sábado, 2 de setembro de 2023

Brasil pra frente!



O PIB brasileiro cresceu 09% no 2º trimestre.
Temos que comemorar!
E continuar torcendo para que o Brasil cresça mais, gere mais empregos e renda para nossos trabalhadores.
Os números mostram que a economia brasileira está sadia, mesmo diante das adversidades mundiais.
Devemos ter atitudes positivas e comemorar quando estamos no rumo certo.
Nossos empreendedores demostram que acreditam no Brasil e continuam trabalhando para que seus negócios deem bons resultados.
Evidentemente que ha uma agenda repleta de temas, que precisam ser tratados para que a economia continue sadia e crescendo.   
E devemos cobra-los de nossos políticos.
O fato relevante é que o governo Lula está agindo em sintonia com o desejado para que a economia cresça. 
Diferentemente daquelas atitudes negativas, como aquelas previsões pessimistas, sem fundamentos, puro achismo, daqueles que o fazem apenas porque Lula esta na presidência.
Argumentos a favor ou contra qualquer candidato a presidente deve restringir-se à época das eleições, quando escolhemos um deles.
Encerrada as eleições, o que importa é desejarmos que o eleito faça um bom governo, para termos um pais bom para se morar e criar nossos filhos e netos.
Obvio que isso não significa omissão.
Temos, sim, que 
cobrar ações governamentais que tornem nosso pais melhor.
E criticar qualquer proposta ou ações que consideremos inadequadas tomadas pelo governo Lula ou de quem quer que seja o presidente.
Mas, de maneira objetiva e realista.




quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Urnas sem forças armadas




A nova PEC, que tramitara no Congresso, tem como objetivo impedir que militares das forças armadas, na ativa, participem de eleições para cargos públicos.
Os membros das forças armadas são bem vindos no mundo politico.
Como todo cidadão brasileiro, os militares das forças armadas tem o direito a participar como candidato a eleições.
Mas, não quando estiverem na ativa, como prevê a PEC.
Mas, esta aquém do desejado, no meu entendimento.
Para mim, essa exigência deveria valer para todo e qualquer funcionário publico, que esteja na ativa.
Todos eles, que quisessem participar de eleições para cargos públicos, também, deveriam estar impedidos.
A menos que renunciem ao cargo, como fez, exemplarmente, o juiz Sergio Moro, que, ao optar pela politica, desligou-se totalmente da magistratura.
Mas, não é isso que acontece, de maneira geral, no serviço publico.
Todos os funcionários públicos que se habilitam como candidatos a cargos públicos querem continuar com seus empregos públicos garantidos.
Querem continuar recebendo seus salários, sem trabalhar!
Querem continuar a contagem de tempo para sua aposentadoria, como se estivessem trabalhando.
Qualquer um de nós, que não seja funcionário publico, quando resolve ingressar na politica como postulante a cargo publico eletivo é praticamente obrigado a se exonerar de seu trabalho.
É praticamente impossível conciliar o trabalho com atividade politica eleitoral.
Mas, infelizmente, nossa democracia não é politicamente laica

domingo, 27 de agosto de 2023

123... miragem!

 


Lastimo que pessoas tenham sido vitimas do golpe da 123 milhas.
Mas, como caíram nesse estelionato?
É verdade que o fato da empresa 123 milhas estar presente em publicidade de varias mídias nos induz a acreditar que fosse idônea.
Como de fato, ate o recente problema acontecer, parecia ser.
Entretanto, não podemos esquecer da maneira que todo estelionatário aplica.
Vendem credibilidade para que a vitima relaxe em seu modo de atenção.
Em seguida aplicam o golpe.
E você, feliz, ainda agradece sem perceber que foi lesado.
Agora, pensando friamente.
Como é possível acreditar em ofertas fabulosas de preços de passagens aéreas, quando se sabe que o preço ofertado no mercado é bem maior?
Assim como essa empresa conhecida, ela própria, foi capaz de enganar tanta gente a coisa está pior no mundo de hoje.
Há falsos agentes de bancos ou cartões de crédito, que se identificam como integrantes da equipe de segurança, que nos ligam ou mandam mensagens que chama nossa atenção.
Nos noticiam que houve uma fraude, que apuraram em sua conta, para, em seguida, obter suas informações bancarias e senhas.
Quando acertam o banco ou a bandeira de seu cartão de credito, que você tem conta, você fica perturbado com a noticia, levando-o a cair nesse surrada armadilha.
Apesar de alertas dos bancos para que você não divulgue para ninguém sua senha, ainda tem gente que se submete a esse golpe!
Tenho visto no facebook e em outras mídias sociais anúncios de varejistas conhecidas, com logotipos delas,  fazendo ofertas de produtos, que queremos consumir, por preços super vantajosos.
Mas na verdade são bandidos se passando pela empresa.
A atração pela vantagem é tanta que o golpe acaba dando certo e você vira mais uma vitima.
Enfim, a todo momento, ha bandidos querendo nos enganar de varias formas.
Como dizem os escoteiros:
Fique sempre alerta!
Desconfie sempre de tudo aquilo que possa lhe parecer muito vantajoso.
Não aceite ajuda de estranhos afáveis, quando você não pediu isso.
Relaxe o "espirito de Gerson", que esta dentro de nós, de querer levar vantagem em tudo.

sábado, 26 de agosto de 2023

A Argentina que sirva como exemplo



Lula, que demonstra tanta afeição à Argentina, ou, especificamente, a seus lideres esquerdistas, deveria olhar sem o filtro da utopia ideológica que acredita e ver com clareza o que acontece naquele país, para não nos levar no mesmo caminho.
A desordem social e saques recentes na Argentina mostram o esgotamento da tolerância, o desespero e o desalento da população.
O argentino sofre as agruras de um governo medíocre, populista e irresponsável, que o levou a uma pobreza terrível.
O governo do presidente Alberto Fernandez é o responsável por tudo isso.
Ao invés de fazer os ajustes necessários nas finanças publicas, Alberto deu continuidade a mesma politica, sabidamente errada, 
dos governos esquerdistas anteriores, que são baseadas em regras ideológicas desconectadas da realidade mundial.
Se Alberto rasgasse a doutrina esquerdista, que acredita, e que, supostamente, melhoraria a vida do argentino e tivesse agido como recomendam os manuais da boa governança publica, obviamente, traria agruras no curto prazo, mas, certamente, colocaria a Argentina nos trilhos.
O resultado é que a atual inflação chegou aos três dígitos, houve uma exorbitante desvalorização do peso frente ao dólar e, consequentemente, aumentou a divida externa.
O pior é que essa turma não faz reflexão de seus erros, para corrigi-los.
Se acham os donos da verdade.
Acreditam que recauchutando suas ideias ultrapassadas, com um novo verniz, é o suficiente para não persistir nos mesmos erros.
Enquanto esses governantes ignóbeis acreditarem que o estado é a maquina que produz riqueza, gastando o que não arrecada, endividando o estado sem parar e tomando decisões populistas que maquia a economia, com preços irreais de serviços públicos, além de desprezar a iniciativa privada, que é quem realmente tem condições de fazer a economia deslanchar, o pais vai a bancarrota.
Não existem milagres.
Ou Lula administra o Brasil com responsabilidade fiscal recomendada ou nosso fim será o mesmo.
Por outro lado, cabe ao Congresso, também, a tarefa de impedir que o governo trilhe por caminhos errados.
Finalmente, o pior disso tudo, na Argentina, será a eleição de 
Javier Milei, outro ilusionista, mais despreparado, incapaz e com idéias malucas, como voto de protesto.
Impressionante como o descontentamento da população é manifestado de maneira irracional.
Lá e no mundo todo. 
A consequência, já sabemos, trará mais desgraça àquele país!

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Estelionato sindical à vista!!




Depois de anos e anos de clamor, pelos trabalhadores, pelo fim do imposto sindical compulsório foi, finalmente, extinto pelo Congresso em 2017, durante o governo do presidente Temer.
Com essa medida, vários sindicatos de fachada tiveram suas atividades encerradas. 
Os sobreviventes tiveram sua receita drasticamente reduzida.
Encerrou-se, ainda que parcialmente, uma das muitas mamatas que abasteciam dirigentes sindicais inescrupulosos, que viram secar o leite que mamavam.
Já naquela época havia uma máfia sindicalista atuante e restrita a um grupo que, no passado, tomaram posse da diretoria e por la ficavam indefinidamente.
Para participar da eleição para a diretoria do sindicato só era permitido para aqueles filiados aos sindicatos. 
Mesmo quando o trabalhador era obrigado a pagar o imposto sindical isso não lhe dava o direito de votar na diretoria. 
Para se candidatar a diretoria então era mais complicado, pois o grupo fechado manipulava as eleições a seu favor, utilizando varias artimanhas.
Em alguns sindicatos houve ate morte de concorrentes indesejados.
Nunca houve a preocupação dos políticos em para tentar dar mais lisura na composição e eleição da diretoria.
Afinal, muitos políticos utilizaram os sindicatos como trampolim para se elegerem.
No meu entender, para haver um pouco de arejamento, deveria, no minimo, ser proibida a reeleição ou mesmo a eleição de membros da diretoria que encerrava o mandato.
Com o retorno de Lula na presidência muitas idéias retrogradas, que se acreditava que ficassem no passado, acompanharam-no revigoradas.
Uma delas, o retorno do indesejado imposto sindical.
Os dirigentes sindicais vislumbram que com Lula presidente isso seria possível.
Afinal Lula era integrante da mafia sindical, portanto não se negaria a atende-los.
É verdade que o Congresso, apesar de apoiar seu governo, em temas de ideologia petista emboloradas tem votado contra.
O Congresso diz mais, com todas as letras, que o apoio é restrito a temas que eles consideram de interesse nacional.
Parece que entendem que o imposto sindical não é.
Aguardemos ansiosos que continuem pensando assim.
Entretanto, no Palácio do Planalto a proposta de ressuscitamento do imposto sindical obrigatório está na pauta.
O ministro do Trabalho Rogério Marinho, insiste em encaminhar ao Congresso um projeto de Lei para aprovação dessa ideia fora de época.
Como sabe que o imposto sindical obrigatório nos moldes antigos não será aprovado, Marinho vem, agora, com uma conversa de estelionatário.
Para justificar a retomada do indesejado imposto usa como argumento que não será obrigatório de plano.
Mas, o será, por sindicato, após de decisão coletiva dos membros deles.
Ou seja, os sindicatos convocam uma assembleia, que poucos trabalhadores terão vontade e condição de participar, para decidir sobre a cobrança. 
Feita a maioria, por meia dúzia de ratos, que estariam presentes, viraria obrigatório para todos os trabalhadores daquele sindicato. 
Marinho fez até um paralelismo com decisões de condomínio.
Disse que feita a assembleia condominial, após apurado os votos dos temas de interesse do condomínio, que gerem custos, vira obrigação para todos os condôminos. 
Da mesma forma, completou Marinho, sarcasticamente, quem não comparecer à assembleia terá que se submeter às decisões tomadas.
Entretanto, há uma enorme diferença.
No condomínio eu sou dono da unidade e tenho condições de participar de assembleias, pois moro no condomínio. 
Mesmo que não possa ir, é possível que seja representado por procuração.
Além de que os projetos aprovados resultarão em beneficio de todos os condôminos, que terão valorizado seu imóvel.
Diferente do trabalhador que não será beneficiado com nada pelo fato de pagar imposto sindical.
Além de que, pelo fato de não ser sindicalizado, como acontece em geral, o trabalhador não poderá ser representado por procuração.
O que é compreensível.
Como saber se determinada pessoa é um potencial contribuidor do imposto sindical naquele sindicato?
Qualquer um pode se arvorar habilitado para votar.
O que, entre nós, poderá ser um dos estratagemas da mafia.
Convocar elementos estranhos para participar da assembléia para formar maioria a seu favor.
Para evitar isso, deveria se criar no sindicato uma especie de cartório eleitoral para habilitar cada votante e checar, no momento da eleição, o titulo de eleitor sindical.
Sabe quando farão isso?
Nunca!
Finalmente, para o trabalhador que se dispusesse a comparecer à assembleia de seu sindicato para votar, terá que faltar a seu emprego.
Com isso sofrerá desconto salarial pelo dia de falta e do descanso semanal remunerado.
Perda dupla, pois ao final, se aprovado ainda terá que arcar com o custo do imposto sindical.  


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

O teto ruiu!



Foi aprovado pelo Congresso e vai para sanção presidencial o novo arcabouço fiscal.
Com isso se acabou com o teto de gastos.
Na verdade o teto de gastos era uma medida inócua e desnecessária.
Foi criada como ilusionismo midiático.
Bastava o presidente da vez solicitar autorização do Congresso para furar o teto, que era aprovado e ficava liberado para gastar além do possível no orçamento.
Como sempre, nossos políticos buscam paliativos para enfrentar o verdadeiro problema.
O custo da maquina publica!
O que realmente é preciso fazer é uma Reforma Administrativa bem planejada.
Fala-se muito que o estado brasileiro é obeso.
Na verdade, não é.
Esta é mal distribuído.
Na prestação direta de serviços públicos faltam funcionários!!
Mas, sobram ASPONES: Assessores de Porra Nenhuma.
Além, é claro, de distorções salariais e de benefícios entre os funcionários públicos.
Aqueles com maior poder de influencia junto aos políticos conseguem engordar, ano apos anos, seus já altos salários e benefícios infindáveis.
E quanto mais poder tem, mais ganham!
Enquanto isso a maioria ganha relativamente mal e não tem voz.
Mas, ha mais problemas.
Há baixa qualificação daqueles que prestam serviços diretamente ao publico.
E o estado não se propõe a requalificar seus funcionários.
Por outro o estado também não cobra eficiência.
Até porque a demissão de um funcionário publico, na pratica, é quase impossível.
E fica esse me engana que eu gosto.
O correto seria tornar todo funcionário publico não mais estatutário, mas CLTista.
No caso de demissão isso daria a ele os mesmos direitos trabalhistas da iniciativa privada. 
Por outro lado, o funcionário publico, que está acorrentado no emprego publico, em razão das vantagens que vê em se manter no estado, se sentiria com mais liberdade para pedir demissão, caso o trabalho não mais corresponda a sua expectativa.
Assim, o processo de demissão ficaria mais fácil e justo, como acontece na iniciativa privada.
A conclusão é que o problema não esta no teto.
Esta nas fundações!

domingo, 20 de agosto de 2023

Para nós brasileiros o que vale é a fofoca. A Lei é só um detalhe.



Dois fatos que empolgam as fofocas brasileiras:

Um é sobre as joias que Bolsonaro recebeu de presente em suas poucas viagens ao exterior.
Bolsonaro entendeu que eram suas.
Exatamente como fizeram ex-presidentes no passado.
Também se especulou quando Lula deixou o Palácio do Alvorada com caminhões que continham presentes.
Mas, naquele momento a fofoca ficou reduzida aos poucos que eram contra ele.
Não ganhou dimensão judicial.
Mas, no caso de Bolsonaro foi diferente.
O Supremo levantou suspeição sobre a legalidade da posse das joias que Bolsonaro recebeu.
Como há uma onda contra Bolsonaro, o assunto virou fofoca. 
Fica-se especulando sobre a venda das joias nos EUA, se Mauro Cid vai "entregar" Bolsonaro, como foi a participação de Wassef no resgate das joias.
Como todo mundo gosta de uma fofoca e isso vende mídia, então é obvio que esse seja  assunto do momento.
Entretanto, não vejo a discussão sobre a questão fundamental, que é saber se a posse das joias por Bolsonaro era ou não legal.
Segundo afirma, convictamente, o advogado de Bolsonaro, o Professor Paulo Amador Cunha Bueno, a legislação permitiria que Bolsonaro ficasse com as joias.
Ele ate confirma que Bolsonaro estava de posse das mesmas.
Esse é o fundamento de sua defesa.
Se estiver errado, vai levar seu cliente direto para a cadeia.
Por outro, para alimentar a barafunda a Justiça não se pronuncia, definitivamente, se a legislação permitia ou não que Bolsonaro ficasse com as joias.
Na medida que a Justiça julgue, encerra-se essa fofocaiada.
Mas, ai acaba o circo!

Outro fato é sobre o apagão elétrico do governo Lula.
Os integrantes do governo vão ai ficar só no discurso ideológico contra a privatização da Eletrobras?
Cade as explicações técnicas, que trouxe problemas pelo Brasil afora?

sábado, 19 de agosto de 2023

O Coliseu brasileiro

 


Assim como em Roma Antiga havia um Coliseu, onde as pessoas tinham atendidas suas necessidades de circo, aqui no Brasil também temos o nosso.
Nosso Imperador não é uma figura única, como em Roma, mas um triunvirato, no nosso caso, constituído por 11 Imperadores.
Nosso Senado romano é constituído pelo Congresso e por um Presidente, eleitos pelo povo.
E, como em Roma, nosso Senado romano indica e legitima os Imperadores.
Em nosso Coliseu também há a luta dos gladiadores, para diversão do povo.
Por aqui os gladiadores são os políticos eleitos pelo povo.
Anos atrás, para lutar no Coliseu, surgiu o gladiador Lula.
Para sua sorte, a Roma brasileira passava por um momento de prosperidade econômica, que abastecia com fartura o pão, que compunha a famosa estratégia “panem et circenses” para dominação do povo.
Assim, Lula, em sua luta, tinha a plateia o aplaudindo.
Quando os leões foram soltos para enfrentar Lula, estes estavam tão bem alimentados pela ração, que Lula providenciara a eles, antes da batalha, que dormiam na arena, para espanto e riso do publico.
Depois descobriram que a ração tinha um ingrediente poderoso: a corrupção!
Isso aborreceu a plateia, que gostava mais de ver sangue do que leões sonolentos.
Como castigo, Lula foi chamado para digladiar com Moro, que não era político, mas um bravo guerreiro.
Nas suas investidas contra Lula, Moro deu-lhe umas boas estocadas.
A plateia entusiasmada pela habilidade de Moro o aplaudia.
Moro tornou-se um ídolo nacional.
Numa ultima luta contra Moro, este conseguiu levar Lula ao chão.
Como de praxe no Coliseu, o gladiador perdedor tinha sua vida ceifada pelo vencedor.
Mas, antes, o Imperador, que assistia a luta de sua tribuna, tinha a supremacia da decisão do destino do derrotado.
Nesse caso, o Imperador levantou o polegar para cima, poupando a vida de Lula, permitindo que recuperasse de suas feridas e pudesse treinar novamente para novas lutas.
E a Moro, o vencedor, numa inversão total, foi-lhe imposta a derrota.
Nesse meio tempo surgiu o gladiador Bolsonaro.
Que prometia tornar a parte da luta com os leões com mais lisura, sem o uso da ração com corrupção.
Mas, sua ambição de tornar-se o melhor gladiador levou-o a atacar o Imperador Alexandre de Moraes.
Este reagindo ao ataque disse:
- Até tu Brutus Bolsonaro?
Nosso Julio Cesar conseguiu se safar do ataque e decidiu digladiar com nosso Brutus.
Antes, porém, houve uma batalha preliminar de Bolsonaro contra Lula, que já reabilitado, se saiu vitorioso.
Ai entrou na arena o Imperador para a batalha final.
Entretanto, Bolsonaro não teve a mesma sorte de Lula.
Para azar de Bolsonaro, como havia surgido uma pandemia, que ele não teve habilidade para enfrenta-la, parte da plateia estava contra ele.
Por outro lado, o gladiador Alexandre, que é muito mais habilidoso e preparado para a luta, começou a estocar Bolsonaro, que se defende como pode, mas dá mostra de derrotado.
A plateia quer sua cabeça.
A historia brasileira contará o desfecho.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A inexplicável estoria do hacker Delgatti





La atrás, o hacker Delgatti invadiu e gravou as contas dos celulares de Moro e dos procuradores da Lava Jato.
Na sequencia ele divulgou o conteúdo da gravação, homeopaticamente, revelando que os expoentes do combate à corrupção se comunicavam entre si, durante a fase de julgamento de Lula, num suposto conluio para incriminar Lula de maneira irrefutável.
Esse crime ficou conhecido como operação Vaza Jato.
Tal fato levou a Lava Jato a um descredito tal, que acabou por matar a operação, e culminar com o anulamento das condenações de Lula no Supremo.
Isso contribuiu para que Lula fosse reabilitado politicamente e permitiu que concorresse a eleição de 22, que acabou vencendo.
Apesar de não haver provas é possível fazer ilação de que Delgatti não agiu por conta própria.
Mas a mando de alguém que tivesse como objetivo anular as condenações de Lula.
Ou Delgatti agiu mesmo por voluntariedade?
Delgatti disse que agiu na Vaza Jato porque, como eleitor de Lula, acreditou que havia uma perseguição contra ele.
Será que esse motivo seria o suficiente para motiva-lo, além de saber que ao faze-lo ganharia notoriedade nacional e teria seu dia de fama?
Ou, alem disso, houve um pagamento para esse serviço?
E, complementarmente, aguardava um indulto pelo crime cometido que seria dado por seu beneficiário maior?
Apesar dos desdobramentos políticos favoráveis a todos aqueles condenados ou com processos em andamento, Delgatti foi condenado e preso pelo crime cometido.
Não ha evidencias, ate o momento, de que os beneficiários de seu crime o ajudaram tanto para livra-lo da prisão, como financeiramente.

Ai entra em cena a deputada Carla Zambelli que aparece numa foto com o hacker Delgatti.


O que levou a deputada a se unir a um condenado por um crime, que contribuiu para anular as condenações de Lula, inimigo politico de Bolsonaro?
Será que ela entendeu que ele era mercenário o suficiente para trabalhar para quem lhe desse fama, dinheiro e indulto, não importando a ideologia politica?
O fato é que Zambelli levou Delgatti a uma reunião com Bolsonaro para, supostamente, urdir uma tentativa de invasão às urnas eletrônicas para sabota-las e prestar uma assessoria técnica especializada ao comando militar e emitir quesitos ao TSE.
Alem de prestar outros serviços de sua habilidade profissional criminosa.
Agora, Delgatti volta-se contra Bolsonaro revelando a suposta trama que se envolveu com a deputada e Bolsonaro.
Afinal, Delgatti tem sua atuação por conta própria ou trabalha a mando de quem?
E Zambelli agiu como uma tola desorientada ou se achava mais esperta que todos?
Isso tudo me deixou confuso.
Parece estoria de manicômio.

domingo, 13 de agosto de 2023

Ascensão e queda de um ....


Como classificar Bolsonaro?
Um sujeito que tinha uma promissora carreira no exercito nacional, colocou-se contra a instituição de maneira sórdida e teve que se afastar.  
Abraçou a carreira politica, que imaginava ser sua aptidão profissional, e chegou à Câmara Federal.
Entrementes, vivia no limbo do Congresso, no baixo clero, sem nunca ter apresentado ideias brilhantes à nação.
Seu maior destaque foi quando criou uma inusitada briga com sua colega petista, Maria do Rosário, que entrou no jogo dele, ou, talvez, ele no dela, que acabou por torna-los celebridades na mídia.
A partir dai, Bolsonaro entrou no radar das pessoas indignadas com a roubalheira promovida por Lula, PT e toda gangue indiciada na Lava Jato, como o herói nacional que resgataria a moralidade publica.
Virou ídolo nacional de combate a corrupção e acabou sendo eleito Presidente da Republica.
Ainda que não estivesse preparado para o cargo, isso não seria problema.
Conseguiu reunir ministros que poderiam ajuda-lo a fazer um bom governo.
Mas, desde o inicio, começou a mostrar sua baixa intelectualidade e alta ambição mesquinha.
Tentou nomear um de seus filhos como embaixador do Brasil nos USA, justificando que este estaria capacitado, por ter trabalhado numa lanchonete nos USA, fazendo hambúrgueres!
Com a chegada da pandemia mostrou seu total despreparo e desequilibro emocional.
Acreditando que a pandemia traria, em seu rastro, uma debacle na economia nacional, como de fato aconteceu mundialmente, e, como consequência, ofuscaria sua projeção como um grande governante, resolveu enfrentar a doença pelo caminho errado.
Opôs-se aos precários meios disponíveis no combate a doença, como o afastamento social e o uso de mascaras.
Não satisfeito com a falta de proeminência no combate a pandemia, demitiu seu ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, que, por ser medico, fazia um bom trabalho e se destacava na mídia por isso.
Decidiu nomear em seu lugar um fantoche, que, reconhecendo essa condição, disse: 
"Um manda e o outro obedece".
E Bolsonaro se apresentou como o grande especialista no assunto de combate a Covid 19, fazendo propaganda da ivermectina e cloroquina, cuja eficiência era contestada por verdadeiros especialistas no assunto. 
Quando surgiram as vacinas refutou-as, alegando que quem a tomasse viraria jacaré, entre outros argumentos tolos.
Mas, acabou tendo que colocar o governo na aquisição e distribuição das mesmas.   
Apesar dele próprio e de seus assessores próximos, refutarem serem vacinados.
Com a saída das melhores cabeças dos seus ministérios, restou-lhe apenas Paulo Guedes, que permaneceu no cargo, sabe-se la por que razão, já que suas melhores propostas acabaram sendo esvaziadas pelo próprio Bolsonaro.
Para segurar-se na cadeira presidencial ate o fim do mandato, Bolsonaro entregou a direção de seu governo a seus antigos inimigos, o centrão, que virou seu novo aliado.
Era tão firme o apoio, que, no dia seguinte às eleições, ao tomarem conhecimento do resultado, migraram para o vencedor.
Como se tudo isso não bastasse, o ego de Bolsonaro, que se inflou com sua inesperada eleição presidencial, convenceu-o que ele deveria se eternizar no poder.
Era o Messias da politica!
E sua missão seria cumprida democraticamente ou através de um golpe, se assim fosse necessário.
Assim escolheu como inimigo publico numero um a urna eletrônica. 
Como um Dom Quixote dos trópicos, Bolsonaro fazia seus admiradores acreditarem que, se não fosse reeleito, a razão seria a fraude nas urnas.
incitava esses mesmos admiradores a apoia-lo, caso não se reelegesse, a trilhar um caminho que atropelasse a Constituição.
Nesse meio tempo deparou-se com Alexandre de Moraes, defensor das urnas.
Acabou elegendo-o seu oponente, sem imaginar que a escolha desse oponente, com capacidade intelectual e de articulação politica muito maior do que a dele, pudesse ser seu freio e adiante leva-lo aos tribunais, como esta acontecendo. 
Foi mais um de seus grandes erros estrategicos.
Num desses episódios de demonstração de sua força, Bolsonaro fez com que desfilasse em Brasilia, na esplanada dos ministérios, equipamentos militares.
Para sua surpresa e riso de muita gente, um desses equipamentos desfilava fumegante de óleo queimado, diminuindo o poder da cena.
Acredita-se que isso foi sabotagem.
Noutro episodio, em São Paulo, Bolsonaro chegou de helicóptero à Av. Paulista, falando duro contra as urnas e contra o Supremo.
Muitos de seus admiradores, reunidos no local, aguardavam ansiosos que naquele dia Bolsonaro fizesse o tão esperado e propalado golpe de estado.
Mas, ao final, contido pela falta de apoio militar, que acabou não acontecendo, já em Brasilia, num recuo pragmático, convocou o ex-presidente Temer para escrever uma carta, que no final ele assinou, pedindo desculpas ao STF na  pessoa de Alexandre de Moraes.   
Perdida a eleição, enquanto seus mais fanáticos seguidores se reuniam às portas de quarteis, pelo Brasil afora, revindicando que os militares assumissem o poder, Bolsonaro se preocupava mais em arrecadar joias, que havia recebido em viagens oficiais, para vende-las nos USA.
Um dia antes da posse de Lula, Bolsonaro, depressivo,  viajou a Orlando, onde  permaneceu no ostracismo, que a historia que ele escreveu, o destinara.
Acabou voltando ao Brasil, com o apoio do presidente do seu partido, PL, que continuou enxergando nele uma liderança nacional em oposição a Lula.
Por aqui, os processos judiciais, que foram abertos contra ele, seguiam. 
Num deles, foi condenado a inelegibilidade.
Quando foram cobradas as joias que Bolsonaro, ilegalmente, havia subtraído do patrimônio da União, numa desastrosa operação de recuperação das joias vendidas, Bolsonaro envolveu militares, cuja missão nunca foi limpar a sujeira de um presidente, deixando rastros infantis num suposto crime cometido.
Agora de herói nacional passou a ser um ladrão de galinhas.
Isto posto, não sei como completar os três pontinhos do titulo deste artigo.
Cada um faça sua escolha.  








quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Querem a mamata de volta!




Quando os sindicatos de trabalhadores foram criados, 
em 1943, junto com a CLT,  pela ditadura do presidente Vargas, tinha como principio a defesa dos interesses dos trabalhadores e a busca de maior equilíbrio numa discussão junto aos patrões.
Naquela época, os trabalhadores não tinham representatividade no cenário político, que era composto pela elite da sociedade.
Nem tinham poder de negociação, pois, individualmente, seus pleitos eram ignorados pelos patrões ou quando houvesse qualquer manifestação de grupos de trabalhadores era rechaçada com violência.
Não era possível contrariar os mesquinhos interesses de lucros fabulosos dos patrões.
O trabalhador ainda era enxergado com o ranço do escravismo.
A introdução dos sindicatos foi o primeiro passo para reconhecimento do valor do trabalhador.
Para que os sindicatos pudessem existir foi criada, também, junto com a CLT, a contribuição sindical obrigatória.
Havia na Lei trabalhista a determinação de que todo empregador descontasse a contribuição sindical da folha de pagamento salarial de todo trabalhador de sua empresa, para que todos esses valores arrecadados 
fossem remetidos ao sindicato da categoria.
Embora os sindicatos tenham tido alguma importância, melhorias nos direitos dos trabalhadores não foram conquistadas pelos sindicatos.
O FGTS foi criado em 1966, pela ditadura militar, no governo do presidente Castelo Branco!
Ao longo do tempo a sociedade mudou seus parâmetros e passou a enxergar os trabalhadores como seres humanos que são.
Os trabalhadores também passaram a ter participação na política através de congressistas, que lutavam por mais direitos aos trabalhadores.
Com isso foram criados o 1/3 a mais no salario no mês das férias, vale refeição, vale transporte, seguro saúde, entre outros benefícios que foram criados pelo Congresso ou por deliberação dos empregadores.
Com essa ocupação da política nas conquistas dos trabalhadores, restou aos sindicatos atuarem apenas nas negociações para reajustes salariais, quando estas também não o eram por decisões políticas ou judiciais.
Os sindicatos acabaram por se transformar em cabide de empregos de diretores sindicais, que defendiam mais seus interesses pessoais do que do trabalhador que representavam.
Como fazem os políticos hoje.
Talvez ate porque muitos desses dirigentes sindicais tenham entrado na política e tenham levado essa habito para a política.
Diante da obrigatoriedade da contribuição sindical pelos trabalhadores e da expressiva quantidade de trabalhadores, havia muito dinheiro em jogo. 
Assim, surgiram centenas de sindicatos objetivando apenas pegar seu quinhão na arrecadação sindical obrigatória e viver do bem bom.
Por essas e outras os trabalhadores começaram a ficar indignados por terem que contribuir obrigatoriamente para os sindicatos, que na visão dos trabalhadores nada faziam.
O fato é que, em 2017, o Congresso chegou à conclusão política de que a contribuição obrigatória para o sindicato não tinha mais razão de existir e, por Lei, foi transformada em contribuição facultativa.
Desta forma, aqueles trabalhadores que sentissem a necessidade de uma rede de proteção, para defender seus interesses, e acreditassem que o sindicato seria capaz de ajuda-los, contribuiriam voluntariamente para o sindicato.
Caso contrario, não.
Foi o que aconteceu.
Milhares de trabalhadores deixaram de contribuir aos sindicatos.
Os sindicatos perderam arrecadação e muitos sindicatos ate fecharam suas portas.
Mas, aquela turma de sindicalista, que perdeu as benesses, que viviam no tempo da contribuição obrigatória, não aceitou essa mudança.
Continuaram agindo politicamente para que tudo voltasse como era antes.
Com o atual governo Lula, que já fora diretor de sindicato no passado, a turma de sindicalista enxergou que havia um aliado na sua causa.
E através do ministro do Trabalho, também ex-diretor de sindicato, os sindicalistas pretendem reconquistar a contribuição obrigatória, que a maioria dos trabalhadores não concorda.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

O porquê da deficiente educação brasileira


No serviço publico, em determinadas áreas com maior poder de impor suas exigências, os governos anteriores elevaram os salários desses servidores a patamares ate maiores do que na iniciativa privada.
A justificativa para essas decisões baseava-se na tese de que assim seria possível uma maior retenção dos melhores profissionais no mercado.
Entretanto, o mesmo não se aplica aos professores do ensino fundamental e médio, que são a base da formação educacional de todas as profissões.
Assim como não basta para aqueles servidores mais privilegiados argumentar que o profissional tenha que ter paixão pela profissão ou que a encarem como missão heroica, como se espera dos professores, o que importa mesmo para atrair talentos motivados é um digno e bom salario.
O que nos deparamos hoje, na carreira de professores do ensino fundamental e médio, são profissionais de qualidade duvidosa.
Isso acontece em razão da carreira estar longe de ser atrativa para excelentes profissionais.
Aqueles que acabam nessa carreira, em sua maioria, não são os que tinham melhor desempenho acadêmico.
Optam pela carreira como ultima opção profissional!!
Não nos enganemos com isso.
Esses fatores, ao final, acabam prejudicando a formação e a qualidade da educação brasileira, impedindo que o Brasil ocupe as melhores posições no ranking mundial de educação!
Acordem autoridades!

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha na democracia nacional?


Conforme estudos realizados 30% da população brasileira acredita que a democracia ainda é a melhor das alternativas de governo.
Incrível, mas não surpreendente, é que 15% acreditam que a ditadura é uma boa opção.
Some-se a isso que a grande maioria acredita que da no mesmo a democracia ou a ditadura.
Talvez isso explique porque Bolsonaro representou, para uma grande fatia da população, uma esperança de virada politica pro ditadura, que acabou por levar alguns a acreditar na tomada de poder em 8 de janeiro.
Mas, a razão de fato, no meu entender, para a baixa adesão à democracia e a relativa alta adesão à ditadura não esta na figura de Bolsonaro em si.
Ele representou apenas um caminho para que isso pudesse acontecer.
A decepção na democracia que sofre a população reside na classe politica, que tomou o poder para si e age mais para atender seus interesses pessoais do que os interesses coletivos.
E não ha perspectiva de que aja mudança nesse comportamento a curto e médio prazo.
Quiça a longuíssimo prazo!
Ainda que saibamos que um governo de coalização é necessário para que o presidente da republica da vez possa ter a tranquilidade de governar sem sobressaltos, nossos políticos envolvidos nessa composição não estão em busca do interesse coletivo que a democracia promete fazer.
Querem cargos para exercerem seu poder, algumas vezes com suposto interesse em obter vantagem pecuniária pessoal, mas certamente para poderem se reeleger indefinidamente, formando um circulo vicioso de eleição e poder.
Esses cargos acabam por inchar cada vez mais a maquina publica, provocando gastos mais elevados para atender os altos salários de seus dirigentes e dos nomeados, exigindo mais arrecadação ou corte nas despesas que poderiam oferecer melhor serviço publico.
Dai que 70% da população está insatisfeita com os partidos políticos e seus integrantes.
A grande pergunta é, com tamanho descredito na democracia, como será possível reverter esse desalento?
Quem virá primeiro o ovo ou a galinha?
Os políticos devem mudar primeiro sua maneira de agir ou a população deve mudar primeiro sua maneira de pensar?
Assim como acredito que quem nasceu primeiro foi o ovo, pois é durante a reprodução que pode haver alterações genéticas para um ser anterior virar uma galinha, no processo de evolução das especies, e não o ser virar galinha em vida, acredito que precisamos mudar a maneira de pensarmos.
Os políticos são o que são porque é assim que a população pensa.
Eles não vieram de Marte!
Eles representam a maneira de pensar da media da população.
Os cargos preenchidos por apadrinhados políticos também são do povo.
No fundo muita gente tem a esperança de um dia ser um desses apadrinhados ou ter o filho ou o neto nessa situação.
Essa cultura de levar vantagem em tudo que temos é a razão da dificuldade na evolução genética de nossa especie politica.


domingo, 23 de julho de 2023

Algumas distopias nacionais

 1) Supremo Tribunal Federal




Os 3 ministros do STF que se colocaram, neste mês de julho, sob indesejados holofotes, fora de sua atuação constitucional, e que desgastam a esperada imparcialidade e confiança na Suprema Corte.
Não podemos mais tolerar arbitrariedades institucionais!
As instituições precisam encontrar um caminho para que a normalidade volte aos trilhos.



2) Funcionalismo Publico


Nada contra que o funcionalismo publico possa ganhar bem.
Ao contrario, sou favorável a que todo trabalhador brasileiro ganhe bem e com seu salario possa ter uma vida digna.
Infelizmente, o nível salarial brasileiro é muito baixo, comparativamente ao que recebe um trabalhador no primeiro mundo.
O resultado da pesquisa demonstra que a iniciativa privada, que sustenta o serviço publico, paga a seus trabalhadores menos do que recebem os funcionários públicos.
Entretanto, não apresenta o quanto ganham a mais a nata do funcionalismo publico que, alem de altos salários, recebem imensas benesses, a titulo de variadas e infindáveis ajudas de custos.
Essa distorção é a comprovação do porque pagamos tanto imposto e os trabalhadores privados passam tanta necessidade!



sexta-feira, 14 de julho de 2023

O peixe chamado Barroso



O peixe morre pela boca, ao ser fisgado, diz o dito popular.
O ministro do Supremo Barroso agiu como um peixe tolo, num evento na UNE.
Ainda que sua fisgada não o mate fisicamente, mas suas palavras  "nós derrotamos Bolsonaro" deixou o rei nu.
Primeiro, só no Brasil que um ministro do Supremo manifesta abertamente suas ideias fora de um processo, que lhe compete julgar, extrapolando a prudencia e sensatez que se espera do cargo de ministro do Supremo.
Segundo, reconheceu a indevida, para dizer o minimo, interferência do judiciário na vida politica nacional, expondo as entranhas de um suposto conluio havido no âmbito do judiciário a que pertence, ao usar o pronome "nós".
Assim, ainda que não tenha reabilitado Bolsonaro como fez o Supremo com Lula, Barroso deu sobrevida politica a quem, como ele bem disse, queriam derrotar.
Obvio que Bolsonaro explorara a vitimização para tentar se reerguer.
Obvio que Bolsonaro explorara a suposta intervenção nas urnas, como fez durante todo seu governo.
Afinal integrantes do Supremo, os "nós", participaram da direção do TSE durante as  eleições que Bolsonaro foi derrotado.

domingo, 9 de julho de 2023

A evolução da especie tributaria


Ainda que com varias imperfeições a Reforma Tributaria foi aprovada na Câmara Federal.
Foi, certamente, uma evolução diante da estrutura tributaria atual, tão criticada por todos.
Havia, ha anos, cobrança a nossos legisladores para que aprovassem uma nova estrutura tributaria, objetivando a simplificação da complexa estrutura vigente.
Dizia-se que a estrutura atual atrapalhava os negócios, por diversas razões, entre elas, por exemplo, pelo entendimento dos contribuintes divergentes dos agentes de cobrança de impostos, em razão de interpretações dúbias da mesma Lei.
Com isso, cobranças de impostos e taxas, nas diversas esferas de governo, levavam muitos contribuintes a uma judicialização custosa e demorada dessas cobranças, que entendiam serem injustas.
Perdia o estado que não arrecada no tempo que queria e perdia o contribuinte que tinha seu tempo de dedicação a seu negocio prejudicado para se dedicar na busca de justiça.
Como na natureza a evolução é feita por tentativas e erros na busca de melhoras.
E com tantos anos de evolução a natureza não chegou no ótimo.
No caso da Reforma Tributaria é certo que ajustes terão que ser feitos.
Cabe ao Senado, como casa revisora, sanear a legislação, principalmente em pontos obscuros e em aumentos exorbitantes da carga tributaria, como, por exemplo, no caso dos serviços.
Certamente, ao longo dos próximos anos, mais ajustes terão que ser feitos, como a natureza os faz constantemente.
Vejo algumas pessoas serem contra a Reforma sem ao menos entenderem do assunto ou ate por uma questão ideológica burra.
Estes acreditam que se a reforma for boa, engrandecera Lula, seu arqui inimigo.
Não conseguem entender que a reforma não é apenas um projeto de governo, mas de estado.
Esquecem-se que essa Reforma esta em discussão ha 30 anos e só agora foi possível chegar ao primeiro passo para aprovação!
Nesse momento é a ocasião daqueles que a analisaram a Reforma com mais profundidade proporem as correções pontuais.
E entendermos que o bom é inimigo do ótimo.

sábado, 8 de julho de 2023

O auto engano


O desabamento de um prédio no Grande Recife expõe uma chaga que permeia a sociedade brasileira:
A auto enganação.
É lamentavel a morte das pessoas que habitavam aquele prédio.
Mas, poderiam ter sido evitadas.
Era de conhecimento publico que a habitação do prédio estava interditada.
Aqueles moradores que la moravam sabiam do risco a que estavam submetidos, mas preferiram ignora-los.
Podem argumentar que moravam no local porque não havia outra alternativa para residirem.
Isso realmente é possível.
Mas, o fato de decidirem correr risco, por vontade própria, em nome de uma opção que entendiam como unica, não é racional.
E é ai que reside o erro, que resultou em mortes e feridos, alem da perda de bens que mantinham no apartamento.
Por mais otimista que se queira ser, contra fatos não ha argumentos. 
Não é possível minimizar o risco a que estavam submetidos, enganando-se com a mentira criada em suas mentes de que nada lhes aconteceria.
O risco existia e outros moradores, que tinham unidades no prédio, agiram com a prudencia necessária e se mudaram de la.
Os que morreram pagaram com a própria vida e a de seus filhos, que não tiveram escolha, por agirem com a imprudência dos que se auto enganam.
Por outro lado, o poder publico foi quem constatou o risco e decretou interdição do prédio.
Mas, não foi capaz de impedir que aqueles moradores auto enganados se mantivessem morando no prédio.
Se fosse questionado àqueles funcionários públicos, desde o fiscal ate a autoridade governante, do por que não impediram a ocupação do prédio, certamente a resposta seria a mesma da auto enganação das vitimas da tragedia:
A ruína do prédio não vai acontecer agora.
Falta pragmatismo no serviço publico.
Vidas foram ceifadas pelo auto engano.
Passado o momento da tragedia, o auto engano continuara vivo nas pessoas.





As desinformações sobre a Reforma Tributaria.


Tenho ouvido e lido nas redes sociais comentários contra a Reforma Tributaria, cujos argumentos se baseiam no fato de que terá sua aplicação imediata e que, com isso, dará a Lula a decisão final de como repartir o imposto arrecadado aos estados e municípios.
A Lei que trata da Reforma Tributaria já foi aprovada em duas instancias pela Câmara, deverá ainda ser aprovada pelo Senado e, não havendo alterações, será levada a sanção pelo presidente.
Mas, só sera aplicada após o atual governo Lula, conforme consta na própria Lei.
Portanto, essa ideia de que Lula terá poder de repartir o imposto arrecadado a seu bel prazer não será possível.
Mas, isso não acontecerá apenas porque a Lei não estará em pleno funcionamento.
Mas, porque o governante, no caso Lula, não pode agir pela sua vontade pessoal, como muitos imaginam.
Pensar assim é desconhecer como funciona a maquina publica.
É usual que a maioria das pessoas, não envolvidas com serviço publico, desconheça como funciona a administração publica.
Assim, não vou explicar como sera aplicada a Lei da Reforma Tributaria.
Deixo isso aos analistas da Lei, que certamente farão melhor do que eu.
Meu objetivo é contestar a justificativa usada pelos que utilizam os argumentos que tratei no inicio. 
Vou tentar esclarecer como funciona a maquina publica, conforme determina a Constituição.
Todo governante é obrigado a agir exatamente como determina a Lei que rege a administração publica, desde seu fundamento ate as diversas Leis operacionais especificas aprovadas pelo Congresso.
Diferente da iniciativa privada, cujos donos ou executivos de empresas agem como quiserem.
Desde que não desrespeitem a Lei do Código Civil, Penal ou Trabalhista. 
São Leis diferentes em sua essência.
Parece pouca coisa, mas é isso que obriga e garante que o mandatário da vez não aja impulsivamente.
Alias, Dilma levou um impeachment baseado no desrespeito de uma das Leis que rege a administração publica e não porque seu governo foi um desastre.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Paulista age assim: "Non Ducor, Duco"

 

O nosso governador Tarcísio aprendeu rapidamente o lema da bandeira paulista:
"Non Ducor, Duco"
Não seguiu a contestação de Bolsonaro ao projeto de Lei da Reforma Tributaria e decidiu apoia-la apresentando suas sugestões.
Foi ate Brasilia conversar com o ministro Haddad para expor suas ideias sobre a reforma, as quais foram acatadas pelo relator do projeto de lei.


É isso que precisamos.
Gente que decide com sua própria cabeça!

Sou favorável a aprovação da Reforma Tributaria.
Faz 30 anos que se discute o assunto.
Não é possível que não se tenha chegado a um projeto melhor do que a complexa legislação tributaria em vigor.
A verdade é que nunca haverá concordância absoluta de todos.
Cada um quer puxar a corda para seus interesses pessoais.
Ate se houvesse a proposta de isenção total de impostos, os que governam seriam contra, pois não haveria recursos para que governassem.
A atual situação fiscal esgotou-se.
Mesmo que no futuro se constate que ha problemas na legislação que se pretende aprovar, é possível que se corrija.
Como ocorre em toda legislação, que a cada dia se adapta às novas exigências que se apresentam.


terça-feira, 4 de julho de 2023

De fato, tememos o comunismo?


Nos países conhecidos como comunistas a exemplo de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China, entre outros, o que de fato os caracteriza como comunistas?
Todos, com exceção da China, tem sua estrutura econômica fundamental sob o comando dos donos do poder do estado, que detêm os meios de produção e comercio através de empresas publicas ou estatais.
A população é privada do potencial consumista em razão da insuficiência de abastecimento e da diversidade, que encontramos nos países conhecidos como capitalistas.
Vivem com uma baixa remuneração, recebendo apenas o suficiente para sobreviver com o minimo de consumo disponível.
Além, de serem impedidas de sair livremente do pais como ocorre em Cuba e na Coreia do Norte.
A exceção da Venezuela, quanto a livre saída do país, é conveniente para os donos do poder instalados no governo, pois acabam por se livrar, em especial, daqueles mais pobres e doentes que migram para países vizinhos em busca de melhores condições de vida.
Na verdade, não são mais uteis ao escravagismo governamental, como acontecia em Cuba, quando a população era obrigada a trabalhar nos canaviais.
Mas, a pobreza generalizada da população desse países comunistas tem exceções.
Ha uma casta formada pela nata do funcionalismo publico que recebe os melhores salários e usufruem de todos os privilégios que conseguem lhes outorgar.
A China virou uma economia consumista semelhante a capitalista.
A unica razão para ser considerada comunista é que tem um governo não democrático.
Mas, poderia, perfeitamente, deixar de ser caracterizada como comunista.
Até porque, ha governos totalitários pelo mundo que não são considerados comunistas.
Aquela perda do patrimônio, que ocorreu quando das revoluções comunistas, que estatizaram a economia e expropriaram bens privados, foi uma ação pontual.
Quando a União Soviética sucumbiu o que houve foi o contrario.
Aqueles que se serviam dos melhores bens 
ou dirigiam empresas estatais, que o antigo regime comunista lhes proporcionava, pela condição de nata, acabaram por toma-los para si e viraram os milionários da Russia.
No Brasil, embora o regime ditatorial militar se vangloriasse pelo combate ao comunismo, houve espasmos comunistas pelo excesso de intervenção do Estado na economia.
O governo Médici, ao invés de motivar o empresariado nacional e internacional para investir no pais e faze-lo crescer pela iniciativa privada, fez o contrario.
Comandou o "milagre econômico", através do endividamento do pais com os petrodólares, disponíveis a juros baixos naquele momento, para realizar os necessários investimentos.
É inegável que a força motriz do desenvolvimento experimentado com ações publicas, foram importantes para o desenvolvimento nacional.
Mas, ao realiza-las através de ações publicas, igualou-se ao que acontece nos países comunistas, que fazem o mesmo, no lugar da iniciativa privada.
No governo Geisel as importações foram obstaculizadas, a titulo de proteção à iniciativa privada nacional, que acabou não se aproveitando desse privilegio para agregar mais conhecimento e se firmar, competitivamente, no cenário internacional.
Ação igualmente às praticadas nos países comunistas.
Essa medida, ao invés de trazer mais conhecimento e desenvolvimento, trouxe atraso no acesso a tecnologia mais avançada, que ocorria no exterior.
Essa situação só foi revertida com a abertura da economia promovida por Collor.
Ainda no governo Geisel o estado ficou maior, através da criação de inúmeras estatais, para atendimento de produção e serviços, que caberiam a iniciativa privada faze-lo.
Com toda essa ação de investimento publico ocorreu a inevitável inflação.
Ainda que tentada ser contida, pelo controle dos principais preços da economia e dos insumos industriais, do câmbio, dos salários, dos juros e tarifas.
Não bastando ainda maquiavam índices de inflação.
Todo esse fantasma do comunismo, que permeou os governos militares, ressurgiu com a figura de Lula e do PT.
Mas, algumas das soluções que Lula e o PT defendem, foram utilizadas no governo militar.
A questão da casta da nata do funcionalismo publico que recebe os melhores salários e usufruem de todos os privilégios que conseguem lhes outorgar, não ocorreram apenas no governo Lula.
Isso ocorre desde a redemocratização, quando os melhores salários eram da iniciativa privada e passaram a ser do serviço publico.
Nunca tanta gente quer prestar concurso publico, coisa que não víamos ha 40 anos atrás.
Não sem razão.
Estudos concluíram que, de maneira geral, os servidores públicos das três esferas, municipal, estadual e federal, recebem 19% a mais do que seu equivalente na iniciativa privada.
Quanto a questão do enxugamento do estado para torna-lo basicamente regrador da economia, deixando que a iniciativa privada exerça seu papel na economia, parece não ser a vontade da maioria de nossos políticos.
Tememos o comunismo de Lula e do PT, mas se tirarmos de cena os PTistas e satélites, o que sobra no espectro politico é suficiente para conduzir o Brasil para um capitalismo mais puro.
Mas, é isso que acontece?
Não.
Como explicar que a maioria da população, como nos países comunistas, vive com uma baixa remuneração, recebendo apenas o suficiente para sobreviver com o minimo de consumo disponível a seu acesso?
O poder aquisitivo da população cai ano apos ano.
Enquanto os impostos atingiram um patamar, que poderia oferecer de retorno um país com mais e melhores serviços públicos, o que de fato  acontece é que serve apenas para manter a maquina publica funcionando a serviço dela própria,  igualmente o que acontece nos países comunistas.
Hoje, praticamente, o Orçamento Publico esta comprometido em manter a maquina publica funcionando.
Nossos governantes não se atentam com o devido afinco em buscar soluções para reduzir o tamanho do estado.
Nem para proporcionar um ambiente confiável para que mais investimentos privados possam ser efetivados.
Todos esses políticos, legitimamente eleitos pelo povo, representam o que a maioria do povo pensa.
Afinal foram eleitos.
Podemos não querer o comunismo, apesar de convivermos com muito do que se pratica nesse regime. 
Mas também não queremos o capitalismo puro, como podemos constatar na maneira que o Brasil é.



sábado, 1 de julho de 2023

Justiça seja feita. Esta sendo?


A ingerência da Justiça na politica, ao invés de melhora-la, acaba por deformar a democracia a tal ponto que os votos viraram apenas uma formalidade e não representam mais a vontade do povo.
Como primeiro exemplo, a cassação pela Justiça do deputado Dentan Dallagnol, pelo entendimento da corte, que o julgou, por um suposto drible, que ele teria feito para escapar de uma punição, quando procurador da republica, rasgou os votos que o mesmo teve ao se eleger e desrespeitou a vontade popular.
No caso de Lula, este sofreu processos por crime comum, foi processado e condenado em três instancias, em  absoluta observância aos tramites da Justiça a quem comete crime.
Neste caso a Justiça não se envolveu na politica.
Cumpriu sue papel constitucional.
Entretanto, a suprema corte entendeu que houve incorreções nos processos e os cancelou.
Se tal decisão fosse para resgatar uma injustiça processual cometida, a Justiça teria cumprido seu papel constitucional.
Mas, não.
Como segundo exemplo de ingerência da Justiça na politica, tal ato teve intenção de encontrar um concorrente com potencial de competir para ganhar do então presidente Bolsonaro, que pretendia se reeleger.
Por habilitar Lula a se candidatar a presidente, este acabou por se eleger, derrotando Bolsonaro, como a corte desejava.
A razão para a decisão da Justiça derrotar Bolsonaro não foi em defesa da democracia, como dizia a narrativa de que ela estaria em risco, por um suposto golpe que Bolsonaro pretendia realizar, e que foi difundida pelo então candidato Lula e que acabou por convencer muitos a votarem nele.
A razão foi que Bolsonaro elegeu a Justiça como seu alvo para ataques sucessivos e, como resposta, motivou a Justiça a vê-lo como o inimigo publico numero um e pretender aniquila-lo. 
Não bastou a Justiça encontrar um oponente a altura para derrotar Bolsonaro.
Como terceiro exemplo de ingerência da Justiça na politica, agora, fora do poder, a Justiça tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, num ato sumaríssimo.
Não que acredite que Bolsonaro não tenha cometido delitos como presidente.
Entendo, isto sim, que o caminho legal deveria ter sido o mesmo trilhado por Lula, quando houve entendimento de que cometera crimes e teve julgamentos em diversas instancias, antes de se tornar inelegível.
Lula, apesar de ter cometido crimes durante seu governo, não teve seus direitos políticos cassados sumariamente, da maneira como aconteceu com Bolsonaro.
O resultado dessas ingerências da Justiça, cada vez mais constantes, agravado pelo fato de que a Justiça tem a ultima palavra, acaba por esgarçar o processo democrático para torna-lo numa ditadura judiciaria. 


sábado, 17 de junho de 2023

O insucesso golpe de bolsonaristas


Antes da eleição de Bolsonaro em 2018 já ouvia amigos e conhecidos que manifestavam vontade de que surgisse um candidato a presidente que mudasse o status quo da politica nacional.
Eu mesmo buscava esse candidato, mas nunca encontrei.
Muitos citavam que fora perdido uma oportunidade quando da candidatura de Enéas, que, para estes, era considerado um gênio.
Para mim, era apenas mais um maluco com pretensões a herói nacional.
Como foi Jânio Quadros.
Felizmente o circulo que o adorava não foi suficiente para leva-lo próximo a uma vitoria.
Sempre entendi que essa mudança deveria ser através de um processo de conscientização.
Mas, também, não percebi uma evolução nesse processo, apesar de ter nascido uma esperança quando da instalação da Lava Jato.
Muitos acreditaram, como eu, que o Brasil finalmente entraria num processo de depuração.
Afinal vimos políticos e empresários corruptos sendo presos e obrigados a devolver parte do que roubaram.
Mas, pelo que se pode descobrir depois, os integrantes da Lava Jato buscavam algo mais alem da limpeza na politica.
Queriam virar heróis nacionais e trilhar o poder, como aconteceu com Moro, que abandonou sua carreira de juiz para integrar o governo de Bolsonaro, como Ministro.
Mas, sua ascensão foi interrompida com a denuncia da Vaza Jato que, ainda que por provas escusas, demonstrou que havia um conluio entre o juiz e procuradores do Ministério Publico.
Eu mesmo, apesar de ser legalista, o defendia com base na máxima militar que diz:
Na guerra vale tudo.
Tenho convicção de que para você derrotar pessoas corruptas, sem escrúpulo, poderosas e vingativas, a legalidade é insuficiente para derruba-las.
A questão é que ai cometemos os mesmos excessos que os acusados.
Apesar de querermos a limpeza na politica, não tínhamos nenhum outro poder alem do voto.
Foi nesse ambiente que surgiu a candidatura Bolsonaro, que logrou-se vencedor na eleição, sem precisar mostrar nenhuma habilidade de estadista.
Bastou ser anti PT, que naquele momento era uma onda forte.
Quando de sua posse, ouvi novamente de amigos e conhecidos que estavam certos de que agora Bolsonaro iria fechar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um vídeo postado nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro, deputado federal  e filho de Bolsonaro disse que bastavam um soldado e um cabo para fechar o STF.
Havia muita gente acreditando que Bolsonaro iria dar um golpe no inicio de seu governo.
Ouvi isso com frequência.
Mas, não o fez.
Ao longo de seu mandato, Bolsonaro soltou vários balões de ensaio de que um golpe estava na iminência de ser dado.
Mas, também nunca aconteceu.
Bolsonaro no ultimo ano de seu mandato estava na duvida se o golpe de estado seria realmente o melhor caminho.
Preferiu optar pela reeleição e se empenhou para isso.
Chegou quase la.
Por razões próprias, uma parte do grupo que elegeu Bolsonaro em 2018, optou em reconduzir Lula ao poder, engolindo-o com areia e tudo e lhe deram a vitoria apertada nas eleições de 2022.
Alguns decepcionados com a limpeza que não existiu.
Afinal Bolsonaro mostrou-se um desastrado e péssimo faxineiro na politica.
Outros indignados com atos, ações e falas de Bolsonaro durante seu mandato.
Mas, aquela parte do grupo que sempre acreditou em golpe de estado, continuou acreditando na viabilidade de faze-lo.
Reuniram-se nas portas dos quarteis, após o resultado das eleições, por dias a fio, acreditando que com seu apelo, finalmente as forças armadas tomassem o poder, como em 1964. 
Tentaram de tudo, inclusive com o uso de uma bomba, que felizmente foi encontrada a tempo de não explodir.
Igual tentativa de militares golpistas, no passado, no Rio Centro, mas que tiveram sorte diferente, com a explosão da bomba no colo de um militar.
Queriam dar razões para que as forças armadas combatessem o "comunismo", que poderia se instalar com Lula no poder, no Brasil.
Como se Lula nunca estivesse no poder no passado e isso não aconteceu.
Finalmente, partiram para a ultima cartada.
Em 8 de janeiro de 2023, invadiram e depredaram os prédios dos 3 Poderes da Republica. 
Ainda que num primeiro momento tiveram exito, na sequencia houve reação do governo e muitos acabaram presos.
A explicação para que essa tentativa de golpe não ter dado certo foi por falta de uma liderança explicita a frente da invasão.
Bolsonaro, ainda que no ideal desses invasores fosse a pessoa que eles conduziriam ao poder, que pretendiam instalar, estava fora do Brasil.
Por outro lado faltou um planejamento bem elaborado, faltou uma coordenação com excelência e, o principal, não teve respaldo do comando das forças armadas.
O que restou foi a depredação de patrimônio publico, que por si, não derruba nenhum governo.
Como demonstraram revelações de provas encontradas em investigações em curso muitos, que cercavam Bolsonaro, o motivavam para dar um golpe. 
Ele, até, ameaçava faze-lo, como por exemplo no evento de 7 de setembro.
Mas, na hora do vamos ver, ele desistia.
Afinal, Bolsonaro queria mesmo dar um golpe? 
Ou era apenas um oportunista que viraria um ditador se lhe caísse esse poder no colo?