quarta-feira, 23 de agosto de 2023

O teto ruiu!



Foi aprovado pelo Congresso e vai para sanção presidencial o novo arcabouço fiscal.
Com isso se acabou com o teto de gastos.
Na verdade o teto de gastos era uma medida inócua e desnecessária.
Foi criada como ilusionismo midiático.
Bastava o presidente da vez solicitar autorização do Congresso para furar o teto, que era aprovado e ficava liberado para gastar além do possível no orçamento.
Como sempre, nossos políticos buscam paliativos para enfrentar o verdadeiro problema.
O custo da maquina publica!
O que realmente é preciso fazer é uma Reforma Administrativa bem planejada.
Fala-se muito que o estado brasileiro é obeso.
Na verdade, não é.
Esta é mal distribuído.
Na prestação direta de serviços públicos faltam funcionários!!
Mas, sobram ASPONES: Assessores de Porra Nenhuma.
Além, é claro, de distorções salariais e de benefícios entre os funcionários públicos.
Aqueles com maior poder de influencia junto aos políticos conseguem engordar, ano apos anos, seus já altos salários e benefícios infindáveis.
E quanto mais poder tem, mais ganham!
Enquanto isso a maioria ganha relativamente mal e não tem voz.
Mas, ha mais problemas.
Há baixa qualificação daqueles que prestam serviços diretamente ao publico.
E o estado não se propõe a requalificar seus funcionários.
Por outro o estado também não cobra eficiência.
Até porque a demissão de um funcionário publico, na pratica, é quase impossível.
E fica esse me engana que eu gosto.
O correto seria tornar todo funcionário publico não mais estatutário, mas CLTista.
No caso de demissão isso daria a ele os mesmos direitos trabalhistas da iniciativa privada. 
Por outro lado, o funcionário publico, que está acorrentado no emprego publico, em razão das vantagens que vê em se manter no estado, se sentiria com mais liberdade para pedir demissão, caso o trabalho não mais corresponda a sua expectativa.
Assim, o processo de demissão ficaria mais fácil e justo, como acontece na iniciativa privada.
A conclusão é que o problema não esta no teto.
Esta nas fundações!

domingo, 20 de agosto de 2023

Para nós brasileiros o que vale é a fofoca. A Lei é só um detalhe.



Dois fatos que empolgam as fofocas brasileiras:

Um é sobre as joias que Bolsonaro recebeu de presente em suas poucas viagens ao exterior.
Bolsonaro entendeu que eram suas.
Exatamente como fizeram ex-presidentes no passado.
Também se especulou quando Lula deixou o Palácio do Alvorada com caminhões que continham presentes.
Mas, naquele momento a fofoca ficou reduzida aos poucos que eram contra ele.
Não ganhou dimensão judicial.
Mas, no caso de Bolsonaro foi diferente.
O Supremo levantou suspeição sobre a legalidade da posse das joias que Bolsonaro recebeu.
Como há uma onda contra Bolsonaro, o assunto virou fofoca. 
Fica-se especulando sobre a venda das joias nos EUA, se Mauro Cid vai "entregar" Bolsonaro, como foi a participação de Wassef no resgate das joias.
Como todo mundo gosta de uma fofoca e isso vende mídia, então é obvio que esse seja  assunto do momento.
Entretanto, não vejo a discussão sobre a questão fundamental, que é saber se a posse das joias por Bolsonaro era ou não legal.
Segundo afirma, convictamente, o advogado de Bolsonaro, o Professor Paulo Amador Cunha Bueno, a legislação permitiria que Bolsonaro ficasse com as joias.
Ele ate confirma que Bolsonaro estava de posse das mesmas.
Esse é o fundamento de sua defesa.
Se estiver errado, vai levar seu cliente direto para a cadeia.
Por outro, para alimentar a barafunda a Justiça não se pronuncia, definitivamente, se a legislação permitia ou não que Bolsonaro ficasse com as joias.
Na medida que a Justiça julgue, encerra-se essa fofocaiada.
Mas, ai acaba o circo!

Outro fato é sobre o apagão elétrico do governo Lula.
Os integrantes do governo vão ai ficar só no discurso ideológico contra a privatização da Eletrobras?
Cade as explicações técnicas, que trouxe problemas pelo Brasil afora?

sábado, 19 de agosto de 2023

O Coliseu brasileiro

 


Assim como em Roma Antiga havia um Coliseu, onde as pessoas tinham atendidas suas necessidades de circo, aqui no Brasil também temos o nosso.
Nosso Imperador não é uma figura única, como em Roma, mas um triunvirato, no nosso caso, constituído por 11 Imperadores.
Nosso Senado romano é constituído pelo Congresso e por um Presidente, eleitos pelo povo.
E, como em Roma, nosso Senado romano indica e legitima os Imperadores.
Em nosso Coliseu também há a luta dos gladiadores, para diversão do povo.
Por aqui os gladiadores são os políticos eleitos pelo povo.
Anos atrás, para lutar no Coliseu, surgiu o gladiador Lula.
Para sua sorte, a Roma brasileira passava por um momento de prosperidade econômica, que abastecia com fartura o pão, que compunha a famosa estratégia “panem et circenses” para dominação do povo.
Assim, Lula, em sua luta, tinha a plateia o aplaudindo.
Quando os leões foram soltos para enfrentar Lula, estes estavam tão bem alimentados pela ração, que Lula providenciara a eles, antes da batalha, que dormiam na arena, para espanto e riso do publico.
Depois descobriram que a ração tinha um ingrediente poderoso: a corrupção!
Isso aborreceu a plateia, que gostava mais de ver sangue do que leões sonolentos.
Como castigo, Lula foi chamado para digladiar com Moro, que não era político, mas um bravo guerreiro.
Nas suas investidas contra Lula, Moro deu-lhe umas boas estocadas.
A plateia entusiasmada pela habilidade de Moro o aplaudia.
Moro tornou-se um ídolo nacional.
Numa ultima luta contra Moro, este conseguiu levar Lula ao chão.
Como de praxe no Coliseu, o gladiador perdedor tinha sua vida ceifada pelo vencedor.
Mas, antes, o Imperador, que assistia a luta de sua tribuna, tinha a supremacia da decisão do destino do derrotado.
Nesse caso, o Imperador levantou o polegar para cima, poupando a vida de Lula, permitindo que recuperasse de suas feridas e pudesse treinar novamente para novas lutas.
E a Moro, o vencedor, numa inversão total, foi-lhe imposta a derrota.
Nesse meio tempo surgiu o gladiador Bolsonaro.
Que prometia tornar a parte da luta com os leões com mais lisura, sem o uso da ração com corrupção.
Mas, sua ambição de tornar-se o melhor gladiador levou-o a atacar o Imperador Alexandre de Moraes.
Este reagindo ao ataque disse:
- Até tu Brutus Bolsonaro?
Nosso Julio Cesar conseguiu se safar do ataque e decidiu digladiar com nosso Brutus.
Antes, porém, houve uma batalha preliminar de Bolsonaro contra Lula, que já reabilitado, se saiu vitorioso.
Ai entrou na arena o Imperador para a batalha final.
Entretanto, Bolsonaro não teve a mesma sorte de Lula.
Para azar de Bolsonaro, como havia surgido uma pandemia, que ele não teve habilidade para enfrenta-la, parte da plateia estava contra ele.
Por outro lado, o gladiador Alexandre, que é muito mais habilidoso e preparado para a luta, começou a estocar Bolsonaro, que se defende como pode, mas dá mostra de derrotado.
A plateia quer sua cabeça.
A historia brasileira contará o desfecho.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A inexplicável estoria do hacker Delgatti





La atrás, o hacker Delgatti invadiu e gravou as contas dos celulares de Moro e dos procuradores da Lava Jato.
Na sequencia ele divulgou o conteúdo da gravação, homeopaticamente, revelando que os expoentes do combate à corrupção se comunicavam entre si, durante a fase de julgamento de Lula, num suposto conluio para incriminar Lula de maneira irrefutável.
Esse crime ficou conhecido como operação Vaza Jato.
Tal fato levou a Lava Jato a um descredito tal, que acabou por matar a operação, e culminar com o anulamento das condenações de Lula no Supremo.
Isso contribuiu para que Lula fosse reabilitado politicamente e permitiu que concorresse a eleição de 22, que acabou vencendo.
Apesar de não haver provas é possível fazer ilação de que Delgatti não agiu por conta própria.
Mas a mando de alguém que tivesse como objetivo anular as condenações de Lula.
Ou Delgatti agiu mesmo por voluntariedade?
Delgatti disse que agiu na Vaza Jato porque, como eleitor de Lula, acreditou que havia uma perseguição contra ele.
Será que esse motivo seria o suficiente para motiva-lo, além de saber que ao faze-lo ganharia notoriedade nacional e teria seu dia de fama?
Ou, alem disso, houve um pagamento para esse serviço?
E, complementarmente, aguardava um indulto pelo crime cometido que seria dado por seu beneficiário maior?
Apesar dos desdobramentos políticos favoráveis a todos aqueles condenados ou com processos em andamento, Delgatti foi condenado e preso pelo crime cometido.
Não ha evidencias, ate o momento, de que os beneficiários de seu crime o ajudaram tanto para livra-lo da prisão, como financeiramente.

Ai entra em cena a deputada Carla Zambelli que aparece numa foto com o hacker Delgatti.


O que levou a deputada a se unir a um condenado por um crime, que contribuiu para anular as condenações de Lula, inimigo politico de Bolsonaro?
Será que ela entendeu que ele era mercenário o suficiente para trabalhar para quem lhe desse fama, dinheiro e indulto, não importando a ideologia politica?
O fato é que Zambelli levou Delgatti a uma reunião com Bolsonaro para, supostamente, urdir uma tentativa de invasão às urnas eletrônicas para sabota-las e prestar uma assessoria técnica especializada ao comando militar e emitir quesitos ao TSE.
Alem de prestar outros serviços de sua habilidade profissional criminosa.
Agora, Delgatti volta-se contra Bolsonaro revelando a suposta trama que se envolveu com a deputada e Bolsonaro.
Afinal, Delgatti tem sua atuação por conta própria ou trabalha a mando de quem?
E Zambelli agiu como uma tola desorientada ou se achava mais esperta que todos?
Isso tudo me deixou confuso.
Parece estoria de manicômio.

domingo, 13 de agosto de 2023

Ascensão e queda de um ....


Como classificar Bolsonaro?
Um sujeito que tinha uma promissora carreira no exercito nacional, colocou-se contra a instituição de maneira sórdida e teve que se afastar.  
Abraçou a carreira politica, que imaginava ser sua aptidão profissional, e chegou à Câmara Federal.
Entrementes, vivia no limbo do Congresso, no baixo clero, sem nunca ter apresentado ideias brilhantes à nação.
Seu maior destaque foi quando criou uma inusitada briga com sua colega petista, Maria do Rosário, que entrou no jogo dele, ou, talvez, ele no dela, que acabou por torna-los celebridades na mídia.
A partir dai, Bolsonaro entrou no radar das pessoas indignadas com a roubalheira promovida por Lula, PT e toda gangue indiciada na Lava Jato, como o herói nacional que resgataria a moralidade publica.
Virou ídolo nacional de combate a corrupção e acabou sendo eleito Presidente da Republica.
Ainda que não estivesse preparado para o cargo, isso não seria problema.
Conseguiu reunir ministros que poderiam ajuda-lo a fazer um bom governo.
Mas, desde o inicio, começou a mostrar sua baixa intelectualidade e alta ambição mesquinha.
Tentou nomear um de seus filhos como embaixador do Brasil nos USA, justificando que este estaria capacitado, por ter trabalhado numa lanchonete nos USA, fazendo hambúrgueres!
Com a chegada da pandemia mostrou seu total despreparo e desequilibro emocional.
Acreditando que a pandemia traria, em seu rastro, uma debacle na economia nacional, como de fato aconteceu mundialmente, e, como consequência, ofuscaria sua projeção como um grande governante, resolveu enfrentar a doença pelo caminho errado.
Opôs-se aos precários meios disponíveis no combate a doença, como o afastamento social e o uso de mascaras.
Não satisfeito com a falta de proeminência no combate a pandemia, demitiu seu ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, que, por ser medico, fazia um bom trabalho e se destacava na mídia por isso.
Decidiu nomear em seu lugar um fantoche, que, reconhecendo essa condição, disse: 
"Um manda e o outro obedece".
E Bolsonaro se apresentou como o grande especialista no assunto de combate a Covid 19, fazendo propaganda da ivermectina e cloroquina, cuja eficiência era contestada por verdadeiros especialistas no assunto. 
Quando surgiram as vacinas refutou-as, alegando que quem a tomasse viraria jacaré, entre outros argumentos tolos.
Mas, acabou tendo que colocar o governo na aquisição e distribuição das mesmas.   
Apesar dele próprio e de seus assessores próximos, refutarem serem vacinados.
Com a saída das melhores cabeças dos seus ministérios, restou-lhe apenas Paulo Guedes, que permaneceu no cargo, sabe-se la por que razão, já que suas melhores propostas acabaram sendo esvaziadas pelo próprio Bolsonaro.
Para segurar-se na cadeira presidencial ate o fim do mandato, Bolsonaro entregou a direção de seu governo a seus antigos inimigos, o centrão, que virou seu novo aliado.
Era tão firme o apoio, que, no dia seguinte às eleições, ao tomarem conhecimento do resultado, migraram para o vencedor.
Como se tudo isso não bastasse, o ego de Bolsonaro, que se inflou com sua inesperada eleição presidencial, convenceu-o que ele deveria se eternizar no poder.
Era o Messias da politica!
E sua missão seria cumprida democraticamente ou através de um golpe, se assim fosse necessário.
Assim escolheu como inimigo publico numero um a urna eletrônica. 
Como um Dom Quixote dos trópicos, Bolsonaro fazia seus admiradores acreditarem que, se não fosse reeleito, a razão seria a fraude nas urnas.
incitava esses mesmos admiradores a apoia-lo, caso não se reelegesse, a trilhar um caminho que atropelasse a Constituição.
Nesse meio tempo deparou-se com Alexandre de Moraes, defensor das urnas.
Acabou elegendo-o seu oponente, sem imaginar que a escolha desse oponente, com capacidade intelectual e de articulação politica muito maior do que a dele, pudesse ser seu freio e adiante leva-lo aos tribunais, como esta acontecendo. 
Foi mais um de seus grandes erros estrategicos.
Num desses episódios de demonstração de sua força, Bolsonaro fez com que desfilasse em Brasilia, na esplanada dos ministérios, equipamentos militares.
Para sua surpresa e riso de muita gente, um desses equipamentos desfilava fumegante de óleo queimado, diminuindo o poder da cena.
Acredita-se que isso foi sabotagem.
Noutro episodio, em São Paulo, Bolsonaro chegou de helicóptero à Av. Paulista, falando duro contra as urnas e contra o Supremo.
Muitos de seus admiradores, reunidos no local, aguardavam ansiosos que naquele dia Bolsonaro fizesse o tão esperado e propalado golpe de estado.
Mas, ao final, contido pela falta de apoio militar, que acabou não acontecendo, já em Brasilia, num recuo pragmático, convocou o ex-presidente Temer para escrever uma carta, que no final ele assinou, pedindo desculpas ao STF na  pessoa de Alexandre de Moraes.   
Perdida a eleição, enquanto seus mais fanáticos seguidores se reuniam às portas de quarteis, pelo Brasil afora, revindicando que os militares assumissem o poder, Bolsonaro se preocupava mais em arrecadar joias, que havia recebido em viagens oficiais, para vende-las nos USA.
Um dia antes da posse de Lula, Bolsonaro, depressivo,  viajou a Orlando, onde  permaneceu no ostracismo, que a historia que ele escreveu, o destinara.
Acabou voltando ao Brasil, com o apoio do presidente do seu partido, PL, que continuou enxergando nele uma liderança nacional em oposição a Lula.
Por aqui, os processos judiciais, que foram abertos contra ele, seguiam. 
Num deles, foi condenado a inelegibilidade.
Quando foram cobradas as joias que Bolsonaro, ilegalmente, havia subtraído do patrimônio da União, numa desastrosa operação de recuperação das joias vendidas, Bolsonaro envolveu militares, cuja missão nunca foi limpar a sujeira de um presidente, deixando rastros infantis num suposto crime cometido.
Agora de herói nacional passou a ser um ladrão de galinhas.
Isto posto, não sei como completar os três pontinhos do titulo deste artigo.
Cada um faça sua escolha.  








quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Querem a mamata de volta!




Quando os sindicatos de trabalhadores foram criados, 
em 1943, junto com a CLT,  pela ditadura do presidente Vargas, tinha como principio a defesa dos interesses dos trabalhadores e a busca de maior equilíbrio numa discussão junto aos patrões.
Naquela época, os trabalhadores não tinham representatividade no cenário político, que era composto pela elite da sociedade.
Nem tinham poder de negociação, pois, individualmente, seus pleitos eram ignorados pelos patrões ou quando houvesse qualquer manifestação de grupos de trabalhadores era rechaçada com violência.
Não era possível contrariar os mesquinhos interesses de lucros fabulosos dos patrões.
O trabalhador ainda era enxergado com o ranço do escravismo.
A introdução dos sindicatos foi o primeiro passo para reconhecimento do valor do trabalhador.
Para que os sindicatos pudessem existir foi criada, também, junto com a CLT, a contribuição sindical obrigatória.
Havia na Lei trabalhista a determinação de que todo empregador descontasse a contribuição sindical da folha de pagamento salarial de todo trabalhador de sua empresa, para que todos esses valores arrecadados 
fossem remetidos ao sindicato da categoria.
Embora os sindicatos tenham tido alguma importância, melhorias nos direitos dos trabalhadores não foram conquistadas pelos sindicatos.
O FGTS foi criado em 1966, pela ditadura militar, no governo do presidente Castelo Branco!
Ao longo do tempo a sociedade mudou seus parâmetros e passou a enxergar os trabalhadores como seres humanos que são.
Os trabalhadores também passaram a ter participação na política através de congressistas, que lutavam por mais direitos aos trabalhadores.
Com isso foram criados o 1/3 a mais no salario no mês das férias, vale refeição, vale transporte, seguro saúde, entre outros benefícios que foram criados pelo Congresso ou por deliberação dos empregadores.
Com essa ocupação da política nas conquistas dos trabalhadores, restou aos sindicatos atuarem apenas nas negociações para reajustes salariais, quando estas também não o eram por decisões políticas ou judiciais.
Os sindicatos acabaram por se transformar em cabide de empregos de diretores sindicais, que defendiam mais seus interesses pessoais do que do trabalhador que representavam.
Como fazem os políticos hoje.
Talvez ate porque muitos desses dirigentes sindicais tenham entrado na política e tenham levado essa habito para a política.
Diante da obrigatoriedade da contribuição sindical pelos trabalhadores e da expressiva quantidade de trabalhadores, havia muito dinheiro em jogo. 
Assim, surgiram centenas de sindicatos objetivando apenas pegar seu quinhão na arrecadação sindical obrigatória e viver do bem bom.
Por essas e outras os trabalhadores começaram a ficar indignados por terem que contribuir obrigatoriamente para os sindicatos, que na visão dos trabalhadores nada faziam.
O fato é que, em 2017, o Congresso chegou à conclusão política de que a contribuição obrigatória para o sindicato não tinha mais razão de existir e, por Lei, foi transformada em contribuição facultativa.
Desta forma, aqueles trabalhadores que sentissem a necessidade de uma rede de proteção, para defender seus interesses, e acreditassem que o sindicato seria capaz de ajuda-los, contribuiriam voluntariamente para o sindicato.
Caso contrario, não.
Foi o que aconteceu.
Milhares de trabalhadores deixaram de contribuir aos sindicatos.
Os sindicatos perderam arrecadação e muitos sindicatos ate fecharam suas portas.
Mas, aquela turma de sindicalista, que perdeu as benesses, que viviam no tempo da contribuição obrigatória, não aceitou essa mudança.
Continuaram agindo politicamente para que tudo voltasse como era antes.
Com o atual governo Lula, que já fora diretor de sindicato no passado, a turma de sindicalista enxergou que havia um aliado na sua causa.
E através do ministro do Trabalho, também ex-diretor de sindicato, os sindicalistas pretendem reconquistar a contribuição obrigatória, que a maioria dos trabalhadores não concorda.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

O porquê da deficiente educação brasileira


No serviço publico, em determinadas áreas com maior poder de impor suas exigências, os governos anteriores elevaram os salários desses servidores a patamares ate maiores do que na iniciativa privada.
A justificativa para essas decisões baseava-se na tese de que assim seria possível uma maior retenção dos melhores profissionais no mercado.
Entretanto, o mesmo não se aplica aos professores do ensino fundamental e médio, que são a base da formação educacional de todas as profissões.
Assim como não basta para aqueles servidores mais privilegiados argumentar que o profissional tenha que ter paixão pela profissão ou que a encarem como missão heroica, como se espera dos professores, o que importa mesmo para atrair talentos motivados é um digno e bom salario.
O que nos deparamos hoje, na carreira de professores do ensino fundamental e médio, são profissionais de qualidade duvidosa.
Isso acontece em razão da carreira estar longe de ser atrativa para excelentes profissionais.
Aqueles que acabam nessa carreira, em sua maioria, não são os que tinham melhor desempenho acadêmico.
Optam pela carreira como ultima opção profissional!!
Não nos enganemos com isso.
Esses fatores, ao final, acabam prejudicando a formação e a qualidade da educação brasileira, impedindo que o Brasil ocupe as melhores posições no ranking mundial de educação!
Acordem autoridades!

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha na democracia nacional?


Conforme estudos realizados 30% da população brasileira acredita que a democracia ainda é a melhor das alternativas de governo.
Incrível, mas não surpreendente, é que 15% acreditam que a ditadura é uma boa opção.
Some-se a isso que a grande maioria acredita que da no mesmo a democracia ou a ditadura.
Talvez isso explique porque Bolsonaro representou, para uma grande fatia da população, uma esperança de virada politica pro ditadura, que acabou por levar alguns a acreditar na tomada de poder em 8 de janeiro.
Mas, a razão de fato, no meu entender, para a baixa adesão à democracia e a relativa alta adesão à ditadura não esta na figura de Bolsonaro em si.
Ele representou apenas um caminho para que isso pudesse acontecer.
A decepção na democracia que sofre a população reside na classe politica, que tomou o poder para si e age mais para atender seus interesses pessoais do que os interesses coletivos.
E não ha perspectiva de que aja mudança nesse comportamento a curto e médio prazo.
Quiça a longuíssimo prazo!
Ainda que saibamos que um governo de coalização é necessário para que o presidente da republica da vez possa ter a tranquilidade de governar sem sobressaltos, nossos políticos envolvidos nessa composição não estão em busca do interesse coletivo que a democracia promete fazer.
Querem cargos para exercerem seu poder, algumas vezes com suposto interesse em obter vantagem pecuniária pessoal, mas certamente para poderem se reeleger indefinidamente, formando um circulo vicioso de eleição e poder.
Esses cargos acabam por inchar cada vez mais a maquina publica, provocando gastos mais elevados para atender os altos salários de seus dirigentes e dos nomeados, exigindo mais arrecadação ou corte nas despesas que poderiam oferecer melhor serviço publico.
Dai que 70% da população está insatisfeita com os partidos políticos e seus integrantes.
A grande pergunta é, com tamanho descredito na democracia, como será possível reverter esse desalento?
Quem virá primeiro o ovo ou a galinha?
Os políticos devem mudar primeiro sua maneira de agir ou a população deve mudar primeiro sua maneira de pensar?
Assim como acredito que quem nasceu primeiro foi o ovo, pois é durante a reprodução que pode haver alterações genéticas para um ser anterior virar uma galinha, no processo de evolução das especies, e não o ser virar galinha em vida, acredito que precisamos mudar a maneira de pensarmos.
Os políticos são o que são porque é assim que a população pensa.
Eles não vieram de Marte!
Eles representam a maneira de pensar da media da população.
Os cargos preenchidos por apadrinhados políticos também são do povo.
No fundo muita gente tem a esperança de um dia ser um desses apadrinhados ou ter o filho ou o neto nessa situação.
Essa cultura de levar vantagem em tudo que temos é a razão da dificuldade na evolução genética de nossa especie politica.


domingo, 23 de julho de 2023

Algumas distopias nacionais

 1) Supremo Tribunal Federal




Os 3 ministros do STF que se colocaram, neste mês de julho, sob indesejados holofotes, fora de sua atuação constitucional, e que desgastam a esperada imparcialidade e confiança na Suprema Corte.
Não podemos mais tolerar arbitrariedades institucionais!
As instituições precisam encontrar um caminho para que a normalidade volte aos trilhos.



2) Funcionalismo Publico


Nada contra que o funcionalismo publico possa ganhar bem.
Ao contrario, sou favorável a que todo trabalhador brasileiro ganhe bem e com seu salario possa ter uma vida digna.
Infelizmente, o nível salarial brasileiro é muito baixo, comparativamente ao que recebe um trabalhador no primeiro mundo.
O resultado da pesquisa demonstra que a iniciativa privada, que sustenta o serviço publico, paga a seus trabalhadores menos do que recebem os funcionários públicos.
Entretanto, não apresenta o quanto ganham a mais a nata do funcionalismo publico que, alem de altos salários, recebem imensas benesses, a titulo de variadas e infindáveis ajudas de custos.
Essa distorção é a comprovação do porque pagamos tanto imposto e os trabalhadores privados passam tanta necessidade!



sexta-feira, 14 de julho de 2023

O peixe chamado Barroso



O peixe morre pela boca, ao ser fisgado, diz o dito popular.
O ministro do Supremo Barroso agiu como um peixe tolo, num evento na UNE.
Ainda que sua fisgada não o mate fisicamente, mas suas palavras  "nós derrotamos Bolsonaro" deixou o rei nu.
Primeiro, só no Brasil que um ministro do Supremo manifesta abertamente suas ideias fora de um processo, que lhe compete julgar, extrapolando a prudencia e sensatez que se espera do cargo de ministro do Supremo.
Segundo, reconheceu a indevida, para dizer o minimo, interferência do judiciário na vida politica nacional, expondo as entranhas de um suposto conluio havido no âmbito do judiciário a que pertence, ao usar o pronome "nós".
Assim, ainda que não tenha reabilitado Bolsonaro como fez o Supremo com Lula, Barroso deu sobrevida politica a quem, como ele bem disse, queriam derrotar.
Obvio que Bolsonaro explorara a vitimização para tentar se reerguer.
Obvio que Bolsonaro explorara a suposta intervenção nas urnas, como fez durante todo seu governo.
Afinal integrantes do Supremo, os "nós", participaram da direção do TSE durante as  eleições que Bolsonaro foi derrotado.

domingo, 9 de julho de 2023

A evolução da especie tributaria


Ainda que com varias imperfeições a Reforma Tributaria foi aprovada na Câmara Federal.
Foi, certamente, uma evolução diante da estrutura tributaria atual, tão criticada por todos.
Havia, ha anos, cobrança a nossos legisladores para que aprovassem uma nova estrutura tributaria, objetivando a simplificação da complexa estrutura vigente.
Dizia-se que a estrutura atual atrapalhava os negócios, por diversas razões, entre elas, por exemplo, pelo entendimento dos contribuintes divergentes dos agentes de cobrança de impostos, em razão de interpretações dúbias da mesma Lei.
Com isso, cobranças de impostos e taxas, nas diversas esferas de governo, levavam muitos contribuintes a uma judicialização custosa e demorada dessas cobranças, que entendiam serem injustas.
Perdia o estado que não arrecada no tempo que queria e perdia o contribuinte que tinha seu tempo de dedicação a seu negocio prejudicado para se dedicar na busca de justiça.
Como na natureza a evolução é feita por tentativas e erros na busca de melhoras.
E com tantos anos de evolução a natureza não chegou no ótimo.
No caso da Reforma Tributaria é certo que ajustes terão que ser feitos.
Cabe ao Senado, como casa revisora, sanear a legislação, principalmente em pontos obscuros e em aumentos exorbitantes da carga tributaria, como, por exemplo, no caso dos serviços.
Certamente, ao longo dos próximos anos, mais ajustes terão que ser feitos, como a natureza os faz constantemente.
Vejo algumas pessoas serem contra a Reforma sem ao menos entenderem do assunto ou ate por uma questão ideológica burra.
Estes acreditam que se a reforma for boa, engrandecera Lula, seu arqui inimigo.
Não conseguem entender que a reforma não é apenas um projeto de governo, mas de estado.
Esquecem-se que essa Reforma esta em discussão ha 30 anos e só agora foi possível chegar ao primeiro passo para aprovação!
Nesse momento é a ocasião daqueles que a analisaram a Reforma com mais profundidade proporem as correções pontuais.
E entendermos que o bom é inimigo do ótimo.

sábado, 8 de julho de 2023

O auto engano


O desabamento de um prédio no Grande Recife expõe uma chaga que permeia a sociedade brasileira:
A auto enganação.
É lamentavel a morte das pessoas que habitavam aquele prédio.
Mas, poderiam ter sido evitadas.
Era de conhecimento publico que a habitação do prédio estava interditada.
Aqueles moradores que la moravam sabiam do risco a que estavam submetidos, mas preferiram ignora-los.
Podem argumentar que moravam no local porque não havia outra alternativa para residirem.
Isso realmente é possível.
Mas, o fato de decidirem correr risco, por vontade própria, em nome de uma opção que entendiam como unica, não é racional.
E é ai que reside o erro, que resultou em mortes e feridos, alem da perda de bens que mantinham no apartamento.
Por mais otimista que se queira ser, contra fatos não ha argumentos. 
Não é possível minimizar o risco a que estavam submetidos, enganando-se com a mentira criada em suas mentes de que nada lhes aconteceria.
O risco existia e outros moradores, que tinham unidades no prédio, agiram com a prudencia necessária e se mudaram de la.
Os que morreram pagaram com a própria vida e a de seus filhos, que não tiveram escolha, por agirem com a imprudência dos que se auto enganam.
Por outro lado, o poder publico foi quem constatou o risco e decretou interdição do prédio.
Mas, não foi capaz de impedir que aqueles moradores auto enganados se mantivessem morando no prédio.
Se fosse questionado àqueles funcionários públicos, desde o fiscal ate a autoridade governante, do por que não impediram a ocupação do prédio, certamente a resposta seria a mesma da auto enganação das vitimas da tragedia:
A ruína do prédio não vai acontecer agora.
Falta pragmatismo no serviço publico.
Vidas foram ceifadas pelo auto engano.
Passado o momento da tragedia, o auto engano continuara vivo nas pessoas.





As desinformações sobre a Reforma Tributaria.


Tenho ouvido e lido nas redes sociais comentários contra a Reforma Tributaria, cujos argumentos se baseiam no fato de que terá sua aplicação imediata e que, com isso, dará a Lula a decisão final de como repartir o imposto arrecadado aos estados e municípios.
A Lei que trata da Reforma Tributaria já foi aprovada em duas instancias pela Câmara, deverá ainda ser aprovada pelo Senado e, não havendo alterações, será levada a sanção pelo presidente.
Mas, só sera aplicada após o atual governo Lula, conforme consta na própria Lei.
Portanto, essa ideia de que Lula terá poder de repartir o imposto arrecadado a seu bel prazer não será possível.
Mas, isso não acontecerá apenas porque a Lei não estará em pleno funcionamento.
Mas, porque o governante, no caso Lula, não pode agir pela sua vontade pessoal, como muitos imaginam.
Pensar assim é desconhecer como funciona a maquina publica.
É usual que a maioria das pessoas, não envolvidas com serviço publico, desconheça como funciona a administração publica.
Assim, não vou explicar como sera aplicada a Lei da Reforma Tributaria.
Deixo isso aos analistas da Lei, que certamente farão melhor do que eu.
Meu objetivo é contestar a justificativa usada pelos que utilizam os argumentos que tratei no inicio. 
Vou tentar esclarecer como funciona a maquina publica, conforme determina a Constituição.
Todo governante é obrigado a agir exatamente como determina a Lei que rege a administração publica, desde seu fundamento ate as diversas Leis operacionais especificas aprovadas pelo Congresso.
Diferente da iniciativa privada, cujos donos ou executivos de empresas agem como quiserem.
Desde que não desrespeitem a Lei do Código Civil, Penal ou Trabalhista. 
São Leis diferentes em sua essência.
Parece pouca coisa, mas é isso que obriga e garante que o mandatário da vez não aja impulsivamente.
Alias, Dilma levou um impeachment baseado no desrespeito de uma das Leis que rege a administração publica e não porque seu governo foi um desastre.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Paulista age assim: "Non Ducor, Duco"

 

O nosso governador Tarcísio aprendeu rapidamente o lema da bandeira paulista:
"Non Ducor, Duco"
Não seguiu a contestação de Bolsonaro ao projeto de Lei da Reforma Tributaria e decidiu apoia-la apresentando suas sugestões.
Foi ate Brasilia conversar com o ministro Haddad para expor suas ideias sobre a reforma, as quais foram acatadas pelo relator do projeto de lei.


É isso que precisamos.
Gente que decide com sua própria cabeça!

Sou favorável a aprovação da Reforma Tributaria.
Faz 30 anos que se discute o assunto.
Não é possível que não se tenha chegado a um projeto melhor do que a complexa legislação tributaria em vigor.
A verdade é que nunca haverá concordância absoluta de todos.
Cada um quer puxar a corda para seus interesses pessoais.
Ate se houvesse a proposta de isenção total de impostos, os que governam seriam contra, pois não haveria recursos para que governassem.
A atual situação fiscal esgotou-se.
Mesmo que no futuro se constate que ha problemas na legislação que se pretende aprovar, é possível que se corrija.
Como ocorre em toda legislação, que a cada dia se adapta às novas exigências que se apresentam.


terça-feira, 4 de julho de 2023

De fato, tememos o comunismo?


Nos países conhecidos como comunistas a exemplo de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China, entre outros, o que de fato os caracteriza como comunistas?
Todos, com exceção da China, tem sua estrutura econômica fundamental sob o comando dos donos do poder do estado, que detêm os meios de produção e comercio através de empresas publicas ou estatais.
A população é privada do potencial consumista em razão da insuficiência de abastecimento e da diversidade, que encontramos nos países conhecidos como capitalistas.
Vivem com uma baixa remuneração, recebendo apenas o suficiente para sobreviver com o minimo de consumo disponível.
Além, de serem impedidas de sair livremente do pais como ocorre em Cuba e na Coreia do Norte.
A exceção da Venezuela, quanto a livre saída do país, é conveniente para os donos do poder instalados no governo, pois acabam por se livrar, em especial, daqueles mais pobres e doentes que migram para países vizinhos em busca de melhores condições de vida.
Na verdade, não são mais uteis ao escravagismo governamental, como acontecia em Cuba, quando a população era obrigada a trabalhar nos canaviais.
Mas, a pobreza generalizada da população desse países comunistas tem exceções.
Ha uma casta formada pela nata do funcionalismo publico que recebe os melhores salários e usufruem de todos os privilégios que conseguem lhes outorgar.
A China virou uma economia consumista semelhante a capitalista.
A unica razão para ser considerada comunista é que tem um governo não democrático.
Mas, poderia, perfeitamente, deixar de ser caracterizada como comunista.
Até porque, ha governos totalitários pelo mundo que não são considerados comunistas.
Aquela perda do patrimônio, que ocorreu quando das revoluções comunistas, que estatizaram a economia e expropriaram bens privados, foi uma ação pontual.
Quando a União Soviética sucumbiu o que houve foi o contrario.
Aqueles que se serviam dos melhores bens 
ou dirigiam empresas estatais, que o antigo regime comunista lhes proporcionava, pela condição de nata, acabaram por toma-los para si e viraram os milionários da Russia.
No Brasil, embora o regime ditatorial militar se vangloriasse pelo combate ao comunismo, houve espasmos comunistas pelo excesso de intervenção do Estado na economia.
O governo Médici, ao invés de motivar o empresariado nacional e internacional para investir no pais e faze-lo crescer pela iniciativa privada, fez o contrario.
Comandou o "milagre econômico", através do endividamento do pais com os petrodólares, disponíveis a juros baixos naquele momento, para realizar os necessários investimentos.
É inegável que a força motriz do desenvolvimento experimentado com ações publicas, foram importantes para o desenvolvimento nacional.
Mas, ao realiza-las através de ações publicas, igualou-se ao que acontece nos países comunistas, que fazem o mesmo, no lugar da iniciativa privada.
No governo Geisel as importações foram obstaculizadas, a titulo de proteção à iniciativa privada nacional, que acabou não se aproveitando desse privilegio para agregar mais conhecimento e se firmar, competitivamente, no cenário internacional.
Ação igualmente às praticadas nos países comunistas.
Essa medida, ao invés de trazer mais conhecimento e desenvolvimento, trouxe atraso no acesso a tecnologia mais avançada, que ocorria no exterior.
Essa situação só foi revertida com a abertura da economia promovida por Collor.
Ainda no governo Geisel o estado ficou maior, através da criação de inúmeras estatais, para atendimento de produção e serviços, que caberiam a iniciativa privada faze-lo.
Com toda essa ação de investimento publico ocorreu a inevitável inflação.
Ainda que tentada ser contida, pelo controle dos principais preços da economia e dos insumos industriais, do câmbio, dos salários, dos juros e tarifas.
Não bastando ainda maquiavam índices de inflação.
Todo esse fantasma do comunismo, que permeou os governos militares, ressurgiu com a figura de Lula e do PT.
Mas, algumas das soluções que Lula e o PT defendem, foram utilizadas no governo militar.
A questão da casta da nata do funcionalismo publico que recebe os melhores salários e usufruem de todos os privilégios que conseguem lhes outorgar, não ocorreram apenas no governo Lula.
Isso ocorre desde a redemocratização, quando os melhores salários eram da iniciativa privada e passaram a ser do serviço publico.
Nunca tanta gente quer prestar concurso publico, coisa que não víamos ha 40 anos atrás.
Não sem razão.
Estudos concluíram que, de maneira geral, os servidores públicos das três esferas, municipal, estadual e federal, recebem 19% a mais do que seu equivalente na iniciativa privada.
Quanto a questão do enxugamento do estado para torna-lo basicamente regrador da economia, deixando que a iniciativa privada exerça seu papel na economia, parece não ser a vontade da maioria de nossos políticos.
Tememos o comunismo de Lula e do PT, mas se tirarmos de cena os PTistas e satélites, o que sobra no espectro politico é suficiente para conduzir o Brasil para um capitalismo mais puro.
Mas, é isso que acontece?
Não.
Como explicar que a maioria da população, como nos países comunistas, vive com uma baixa remuneração, recebendo apenas o suficiente para sobreviver com o minimo de consumo disponível a seu acesso?
O poder aquisitivo da população cai ano apos ano.
Enquanto os impostos atingiram um patamar, que poderia oferecer de retorno um país com mais e melhores serviços públicos, o que de fato  acontece é que serve apenas para manter a maquina publica funcionando a serviço dela própria,  igualmente o que acontece nos países comunistas.
Hoje, praticamente, o Orçamento Publico esta comprometido em manter a maquina publica funcionando.
Nossos governantes não se atentam com o devido afinco em buscar soluções para reduzir o tamanho do estado.
Nem para proporcionar um ambiente confiável para que mais investimentos privados possam ser efetivados.
Todos esses políticos, legitimamente eleitos pelo povo, representam o que a maioria do povo pensa.
Afinal foram eleitos.
Podemos não querer o comunismo, apesar de convivermos com muito do que se pratica nesse regime. 
Mas também não queremos o capitalismo puro, como podemos constatar na maneira que o Brasil é.



sábado, 1 de julho de 2023

Justiça seja feita. Esta sendo?


A ingerência da Justiça na politica, ao invés de melhora-la, acaba por deformar a democracia a tal ponto que os votos viraram apenas uma formalidade e não representam mais a vontade do povo.
Como primeiro exemplo, a cassação pela Justiça do deputado Dentan Dallagnol, pelo entendimento da corte, que o julgou, por um suposto drible, que ele teria feito para escapar de uma punição, quando procurador da republica, rasgou os votos que o mesmo teve ao se eleger e desrespeitou a vontade popular.
No caso de Lula, este sofreu processos por crime comum, foi processado e condenado em três instancias, em  absoluta observância aos tramites da Justiça a quem comete crime.
Neste caso a Justiça não se envolveu na politica.
Cumpriu sue papel constitucional.
Entretanto, a suprema corte entendeu que houve incorreções nos processos e os cancelou.
Se tal decisão fosse para resgatar uma injustiça processual cometida, a Justiça teria cumprido seu papel constitucional.
Mas, não.
Como segundo exemplo de ingerência da Justiça na politica, tal ato teve intenção de encontrar um concorrente com potencial de competir para ganhar do então presidente Bolsonaro, que pretendia se reeleger.
Por habilitar Lula a se candidatar a presidente, este acabou por se eleger, derrotando Bolsonaro, como a corte desejava.
A razão para a decisão da Justiça derrotar Bolsonaro não foi em defesa da democracia, como dizia a narrativa de que ela estaria em risco, por um suposto golpe que Bolsonaro pretendia realizar, e que foi difundida pelo então candidato Lula e que acabou por convencer muitos a votarem nele.
A razão foi que Bolsonaro elegeu a Justiça como seu alvo para ataques sucessivos e, como resposta, motivou a Justiça a vê-lo como o inimigo publico numero um e pretender aniquila-lo. 
Não bastou a Justiça encontrar um oponente a altura para derrotar Bolsonaro.
Como terceiro exemplo de ingerência da Justiça na politica, agora, fora do poder, a Justiça tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, num ato sumaríssimo.
Não que acredite que Bolsonaro não tenha cometido delitos como presidente.
Entendo, isto sim, que o caminho legal deveria ter sido o mesmo trilhado por Lula, quando houve entendimento de que cometera crimes e teve julgamentos em diversas instancias, antes de se tornar inelegível.
Lula, apesar de ter cometido crimes durante seu governo, não teve seus direitos políticos cassados sumariamente, da maneira como aconteceu com Bolsonaro.
O resultado dessas ingerências da Justiça, cada vez mais constantes, agravado pelo fato de que a Justiça tem a ultima palavra, acaba por esgarçar o processo democrático para torna-lo numa ditadura judiciaria. 


sábado, 17 de junho de 2023

O insucesso golpe de bolsonaristas


Antes da eleição de Bolsonaro em 2018 já ouvia amigos e conhecidos que manifestavam vontade de que surgisse um candidato a presidente que mudasse o status quo da politica nacional.
Eu mesmo buscava esse candidato, mas nunca encontrei.
Muitos citavam que fora perdido uma oportunidade quando da candidatura de Enéas, que, para estes, era considerado um gênio.
Para mim, era apenas mais um maluco com pretensões a herói nacional.
Como foi Jânio Quadros.
Felizmente o circulo que o adorava não foi suficiente para leva-lo próximo a uma vitoria.
Sempre entendi que essa mudança deveria ser através de um processo de conscientização.
Mas, também, não percebi uma evolução nesse processo, apesar de ter nascido uma esperança quando da instalação da Lava Jato.
Muitos acreditaram, como eu, que o Brasil finalmente entraria num processo de depuração.
Afinal vimos políticos e empresários corruptos sendo presos e obrigados a devolver parte do que roubaram.
Mas, pelo que se pode descobrir depois, os integrantes da Lava Jato buscavam algo mais alem da limpeza na politica.
Queriam virar heróis nacionais e trilhar o poder, como aconteceu com Moro, que abandonou sua carreira de juiz para integrar o governo de Bolsonaro, como Ministro.
Mas, sua ascensão foi interrompida com a denuncia da Vaza Jato que, ainda que por provas escusas, demonstrou que havia um conluio entre o juiz e procuradores do Ministério Publico.
Eu mesmo, apesar de ser legalista, o defendia com base na máxima militar que diz:
Na guerra vale tudo.
Tenho convicção de que para você derrotar pessoas corruptas, sem escrúpulo, poderosas e vingativas, a legalidade é insuficiente para derruba-las.
A questão é que ai cometemos os mesmos excessos que os acusados.
Apesar de querermos a limpeza na politica, não tínhamos nenhum outro poder alem do voto.
Foi nesse ambiente que surgiu a candidatura Bolsonaro, que logrou-se vencedor na eleição, sem precisar mostrar nenhuma habilidade de estadista.
Bastou ser anti PT, que naquele momento era uma onda forte.
Quando de sua posse, ouvi novamente de amigos e conhecidos que estavam certos de que agora Bolsonaro iria fechar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um vídeo postado nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro, deputado federal  e filho de Bolsonaro disse que bastavam um soldado e um cabo para fechar o STF.
Havia muita gente acreditando que Bolsonaro iria dar um golpe no inicio de seu governo.
Ouvi isso com frequência.
Mas, não o fez.
Ao longo de seu mandato, Bolsonaro soltou vários balões de ensaio de que um golpe estava na iminência de ser dado.
Mas, também nunca aconteceu.
Bolsonaro no ultimo ano de seu mandato estava na duvida se o golpe de estado seria realmente o melhor caminho.
Preferiu optar pela reeleição e se empenhou para isso.
Chegou quase la.
Por razões próprias, uma parte do grupo que elegeu Bolsonaro em 2018, optou em reconduzir Lula ao poder, engolindo-o com areia e tudo e lhe deram a vitoria apertada nas eleições de 2022.
Alguns decepcionados com a limpeza que não existiu.
Afinal Bolsonaro mostrou-se um desastrado e péssimo faxineiro na politica.
Outros indignados com atos, ações e falas de Bolsonaro durante seu mandato.
Mas, aquela parte do grupo que sempre acreditou em golpe de estado, continuou acreditando na viabilidade de faze-lo.
Reuniram-se nas portas dos quarteis, após o resultado das eleições, por dias a fio, acreditando que com seu apelo, finalmente as forças armadas tomassem o poder, como em 1964. 
Tentaram de tudo, inclusive com o uso de uma bomba, que felizmente foi encontrada a tempo de não explodir.
Igual tentativa de militares golpistas, no passado, no Rio Centro, mas que tiveram sorte diferente, com a explosão da bomba no colo de um militar.
Queriam dar razões para que as forças armadas combatessem o "comunismo", que poderia se instalar com Lula no poder, no Brasil.
Como se Lula nunca estivesse no poder no passado e isso não aconteceu.
Finalmente, partiram para a ultima cartada.
Em 8 de janeiro de 2023, invadiram e depredaram os prédios dos 3 Poderes da Republica. 
Ainda que num primeiro momento tiveram exito, na sequencia houve reação do governo e muitos acabaram presos.
A explicação para que essa tentativa de golpe não ter dado certo foi por falta de uma liderança explicita a frente da invasão.
Bolsonaro, ainda que no ideal desses invasores fosse a pessoa que eles conduziriam ao poder, que pretendiam instalar, estava fora do Brasil.
Por outro lado faltou um planejamento bem elaborado, faltou uma coordenação com excelência e, o principal, não teve respaldo do comando das forças armadas.
O que restou foi a depredação de patrimônio publico, que por si, não derruba nenhum governo.
Como demonstraram revelações de provas encontradas em investigações em curso muitos, que cercavam Bolsonaro, o motivavam para dar um golpe. 
Ele, até, ameaçava faze-lo, como por exemplo no evento de 7 de setembro.
Mas, na hora do vamos ver, ele desistia.
Afinal, Bolsonaro queria mesmo dar um golpe? 
Ou era apenas um oportunista que viraria um ditador se lhe caísse esse poder no colo?








sábado, 10 de junho de 2023

O calote como educação financeira




Qual a motivação para pagar as contas em dia?
Para regozijo do sistema financeiro a maioria paga suas contas em dia, para ter seu nome “limpo”.
Alguns atrasam, é verdade.
Mas, quando o fazem, pagam multas, juros e correções.
Alem disso, quando o atraso ultrapassa limites, também pagam os honorários dos advogados contratados para cobrar a divida.
A motivação ainda funciona.
Mas, ao longo dos anos, as dividas publicas puderam ser quitadas por anistias para que as pessoas físicas e jurídicas recuperassem o nome “limpo”.
Essas anistias reduzem os encargos financeiros a quase zero e alongam a divida por anos.
Com essa pratica alguns se sentiram atraídos a deixar de pagar suas dividas publicas e aguardar uma nova anistia.
Essa rotina de perdão do custo do dinheiro acaba por enriquecer ilicitamente esses praticantes, que investem o principal da divida e ganham rendimentos.
Ou gastam o excedente em seu prazer de consumir mais.
A ponto daqueles devedores, que alongaram suas dividas, as deixarem de pagar para receber uma nova anistia.
Assim, de anistia a anistia, nunca pagam o total que devem.
Se for pessoa física, com a morte a divida é quitada.
Se for pessoa jurídica, a falência faz o mesmo.
Outros nem mais se sentem atraídos para um acordo que a anistia propõe.
Simplesmente aceitam viver com o nome “sujo”.
Afinal, não muda nada em suas vidas, além de ficarem impedidos de ter uma conta bancaria.
Ate credito em determinados comércios são concedidos, pois o que importa é vender.
No final, acabam por receber e pagar tudo em dinheiro vivo.
Ou usam “laranjas” para as transações bancarias e ate contrações de novas dividas.
A contaminação da pratica do calote ganhou substancia no comercio e empréstimos bancários.
A inadimplência vem crescendo anos após anos.
É verdade que a oferta de credito também aumentou.
É verdade que muitas dívidas foram contraídas com juros escorchantes.
É verdade que combater juros altos não são preocupação do governo.
Os governos só combatem os juros da SELIC, pois ela aumenta a divida publica.
Que também nunca é paga ou, pelo menos, reduzida.
Mas, esse é outro assunto.
Daí que o governo Lula acaba de inventar a anistia para pessoas físicas que estão com o nome “sujo” e querem recuperar o status de nome “limpo”.
Com o nome de Desenrola, as dividas receberão perdão parcial e terão como garantia de pagamento o Orçamento Publico.
Para que as pessoas possam se endividar novamente!
Entretanto, essa solução não oferece educação financeira como uma obrigatoriedade para aqueles que participarem do programa.
Não ensina como a pessoa deve controlar seu fluxo de caixa pessoal.
Mas, fixa na mente de muitos que o calote é melhor solução.
Que o governo estará sempre pronto a resolver suas dividas contraídas pelos seus impulsos de gastar o que não tem.
O fato é que no Brasil não se ensina a pescar.
O governo esta sempre dando o peixe para aliviar a fome imediata.
Por isso nunca seremos uma nação decente.
Sou absolutamente contra esse populismo.
Ao invés do governo se preocupar em gerar empregos dignos para que as pessoas possam honrar seus compromissos básicos, fica correndo atrás de medidas paliativas para agradar a plateia, que se contenta com os farelos jogados aos porcos.

domingo, 4 de junho de 2023

Lula: pato manco ou pato assado?




O impeachment de Dilma aconteceu porque havia uma grave crise na economia brasileira provocada por seu governo intervencionista, somada a falta de apoio politico, que acabou por leva-la a esse desiderato.
Bolsonaro, diante da crise econômica causada pela pandemia, mesmo tentando lutar contra essa crise, não obteve sucesso, ate porque era inevitável.
O resultado foi que teve que entregar seu governo aos políticos que poderiam cassa-lo.
Para sobreviver no que lhe restava de governo, teve que entregar, de mão beijada, o Orçamento Secreto.
Conseguiu concluir seu governo, mas não se reelegeu.
Ainda que os reflexos da pandemia continuem causando estragos na economia, ha possibilidade do governo Lula impulsionar a economia a seu favor.
Entretanto, suas ações equivocadas vão no sentido contrario.
Deveriam preocupa-lo, pois o risco do fracasso da economia continua presente, ainda mais com ele alimentando esse risco.
Ainda que tenha sido aprovado o regramento fiscal, tal documento não impede a ganancia de Lula em gastar além do possível.
Para ele o orçamento é como um carro conversível.
Não tem teto!
Lula não fala em reforma administrativa, por exemplo, que poderia reduzir o custo da maquina publica.
Não demonstra vontade politica para que a reforma tributaria aconteça. 
O que Lula fala é em retroceder avanços conquistados anteriormente:
Como a autonomia do BC.
Como a volta ao estatismo, com a suspensão das privatizações.
E, pior, com a decisão de reverter as privatizações realizadas e, especificamente, o retorno da gestão da Eletrobras.
Além das tentativas de quebrar as regras de nomeações  profissionalizadas.
Como a tentativa de quebra nas regras do marco do saneamento.
Como a politica de subsídios, que reduzem a arrecadação, com o tal de carro popular que é um engodo, que só ajuda as montadoras de automóvel. 
Na politica externa, com sua intenção obstinada de se tornar reconhecido como líder mundial, tem se mostrado desastrado.
Como no caso de sua intervenção na invasão da Russia na Ucrânia na qual alem de se mostrar ignorante ao problema fez criticas gratuitas contra os USA e Europa.
Como na tentativa de reagrupar os países do America do Sul, que lhe rendeu um insucesso estrondoso, alem de receber reprimendas dos presidentes do Chile e do Uruguai, diante de sua idolatria ao ditador Maduro.
Ainda que Lula venha alimentando os parlamentares com verbas publicas, estes mostram-se impacientes diante da abstinência do Orçamento Secreto, que os dava liberdade para gastar onde e quanto quisessem.  
Ou Lula vira um pato manco ou o pato vai pro forno!



sexta-feira, 2 de junho de 2023

São Paulo não precisa parar! É isso mesmo?


Na década de 70, quando prefeito de São Paulo, Figueiredo Ferraz, certa vez, disse: São Paulo precisa parar!
Precisava mesmo.
A cidade estava no limite de sua capacidade operacional.
Mas, era habitável.
Lembro que, quando olhava o céu, a noite, enxergava uma infinidade de estrelas brilhando.
Hoje, enxergo a Lua, quando muito.
Ao invés de limitar a construção de novos prédios, a legislação, ano apos ano,  facilitou cada vez mais esse desenfreado crescimento habitacional.
Naquela época não havia linha de metrô, que mostrava o descaso das autoridades quanto ao planejamento urbano.
Como solução individual a frota de carros particulares cresceu vertiginosamente.
Foi construída também na década de 70 a primeira linha de metro.
Mas, a construção de novas linhas demorou demais.
O total de linhas disponível é insuficiente para atender o transporte necessário. 
Mesmo a rede de ônibus, com seus corredores específicos, não consegue atender a necessidade de locomoção, obrigando que mais carros tomem as já congestionadas vias publicas, que estão com transito bem cima da sua capacidade operacional.
O pior é que não há espaço físico para expandir o sistema viário.
A solução, talvez, fosse construir uma grandiosa malha viária subterrânea.
Mas, a que custo?
O melhor mesmo é continuar aumentando a rede de metro, que atende mais gente.
Mas, falta capacidade de investimento publico.
As reservas de água, que alimentam a rede de distribuição, exauriram-se, obrigando a SABESP a captar água de fontes distantes, a custo altíssimo.
A rede de coleta de esgoto não atende toda a cidade, levando moradores e empresas, quando não usam fossas, que polui o solo e o lençol freático, a fazerem ligações clandestinas nas redes de água pluvial poluindo os rios Tiete e Pinheiros.
Como se não bastasse, mesmo o total coletado não está suportado por estações de tratamento de esgoto, resultando no lançamento de mais esgoto não tratado nos rios.
Fechando os olhos para esses problemas, alem de outros mais não citados, a Câmara Municipal aprovou novo Plano Diretor que permitirá mais construções, que pioraram ainda mais as condições atuais.
É uma cidade inabitável que realmente queremos?