segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A reforma da Previdência Social

Direitos adquiridos são aqueles que atendem grande parte da população.
Privilégios adquiridos são aqueles que atendem uma pequena parte da população.
O problema é quando os privilégios consomem um custo orçamentário maior do que os direitos.
É isso que acontece hoje no Brasil.
A tal ponto que temos que fazer uma imediata opção.
Ou enfrentamos unidos os privilegiados ou novamente nossos direitos serão prejudicados.
A questão primordial é fazer a grande parte da população exigir que seus direitos sejam mantidos com o corte dos privilégios.
É isso que tem que ser reformado.
É não os reais direitos.
Entretanto, sabemos, mexer com privilégios é mexer com aqueles que têm poder político.
Até porque esses privilégios foram obtidos porque eles têm poder político.
Não podemos mais procrastinar os fatos reais.
Temos que despertar!

Na Reforma da Previdência Social ouve-se muito falar em aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores sob o regime da CLT.
Ou seja, no futuro deveremos nos aposentar mais tarde.
Concordo com isso.
Viveremos mais.
Apesar de que o teto do INSS é relativamente baixo. 
Um pouco mais de cinco salários mínimos.
Entretanto, nada se fala das aposentadorias dos funcionários públicos, que além de ser integral e em vários casos ultrapassar, em muito, o teto do INSS, nada se fala.
É ai que ha um grande prejuízo contábil na previdência.
O que se arrecada em todo o tempo de contribuição não é suficiente para fazer frente aos custos com aposentadorias e pensões dos funcionários públicos.
Por que não se mexe nisso?
Por outro lado, as aposentadorias especiais de militares, de parlamentares e ate de ex-presidentes da republica, também nada se fala em mexer.
Mexer com os privilegiados, não.
Então, aquele trabalhador, que contribui dentro dos cálculos atuariais, é que vai pagar toda a conta?
Isso não esta certo!
Antes de se falar em ajustes na previdência do INSS vamos primeiro cortar privilégios.
Isso é questão de Justiça!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A discussão da Legislação Trabalhista

        A Legislação Trabalhista está na pauta das discussões do Congresso Nacional.
        Essa discussão deveria ser realizada não com a cabeça conservadora da chamada esquerda progressista, nem com a cabeça progressista da chamada direita conservadora.
        Soa estranho, mas eu explico.
        Na verdade, o conservadorismo da esquerda ocorre porque a esquerda acredita que as conquistas trabalhistas conquistadas são o supra-sumo em defesa do trabalhador.
        E não querem alterá-las.
        Isso é ser conservador.
        De outro lado, a preocupação da direita em trazer a discussão para a realidade do mercado de trabalho difundido pelo mundo civilizado, objetiva única e exclusivamente reduzir custos.
        Justificam que mudanças poderiam gerar mais empregos.
        Isso não deixa de ser progressista.
        O fato é que para mudar só é aceitável se for para melhor, é obvio.
        Mas, é possível mudar essas regras para melhor?
        Penso que sim.
        Hoje há um imenso numero de desempregados.
        E uma imensa resistência por parte dos empregadores para se contratar um empregado.
        A razão é única e exclusivamente o alto custo de uma demissão posterior.
        Estabelece-se, então, o impasse.
        E quem sofre é o trabalhador que fica sem emprego.
        E o empregador que fica sem um empregado.
        Esquecem-se, ambos os lados, que o trabalhador não é mera peça decorativa.
        Tem que ser respeitado e tratado com dignidade.
        O que não significa que tenha que ser tutelado como um infante.
        Nem que deva ser menosprezado, como um insignificante.
        O empregado é fundamental para a empresa.
        É ele quem faz com que a empresa exista, a menos que a empresa seja uma micro-empresa, onde só os sócios trabalham.
        O trabalhador precisa do emprego da mesma forma que a empresa precisa do trabalhador.
        O correto seria, então, buscar alternativas para que empregado e empregador pudessem estabelecer uma relação de trabalho que atendesse a necessidade tanto de um quanto do outro.
        De uma maneira que não causasse resistência ao empregador em contratar e que fosse digno ao trabalhador.
        E isso é possível?
        Claro que sim.
        Na realidade se tanto a esquerda como a direita realmente quisessem o bem estar da população, poderiam se inspirar, por exemplo, nos países escandinavos.
        La o estado oferece um generoso bem estar social.
        Porém, interfere pouco no funcionamento do mercado.
        Como?
        No tocante a demissão de um funcionário custa pouco para a empresa.
        E os desempregados têm um amplo programa de proteção social, financiado pelos impostos.
        Isso facilita a empregabilidade e traz segurança ao trabalhador numa adversidade.
        A diferença não fica por ai.
        O estado, e aqui não digo apenas a liderança política, mas os funcionários públicos, que de fato são os agentes do estado, por la  atuam com muito mais qualidade e honestidade. 
        Não há falsos usuários de programas sociais.
        Como acontece por aqui.
        O problema é que a esquerda brasileira, esta retrograda.
        Ficam martelando que o estado dever oferecer a população uma ampla rede de bem estar social, o que é ótimo, mas ao custo de uma pesada carga tributaria.
        O que é ruim.
        Já a direita, embora concorde com essa necessidade, o quer fazer com um custo menor de impostos.
        Isso é bom.
        Ninguém gosta de pagar impostos, principalmente quando são mal utilizados.
        Como acontece por aqui.
        Ao invés dos Congressistas buscarem um ponto de convergência, partem para se digladiar difusamente com acusações mentirosas.
        E o trabalhador fica no meio dessa guerra, sem emprego!
        Mas, não fica apenas nessa diferença.
        A esquerda quer intervir demasiadamente no mercado.
        E o faz não para que o mercado possa se desenvolver e retribuir trazendo uma melhora para a população.
        A esquerda o faz porque sabe que manipulando o mercado a seu favor, encontra um facilitador tanto para seu acesso como para se manter no poder político.
        Como ocorreu aqui no Brasil, com o PT no poder.
        Com atitudes demagógicas e irresponsáveis agradavam os eleitores a ponto de se manterem por 13 anos no poder.
        A esquerda sabe que sem poder econômico tem dificuldades para acessar o poder político.
        Daí que uma vez no poder, roubaram justificando que era em nome da causa.
        E mais, quiseram ter o poder político para reinarem absolutamente e para sempre. 
        Não para elevar o Brasil a uma condição privilegiada.
        Eles eram os privilegiados.
        O que não acontece com a direita, em termos.
        Não que não queiram exercer o poder.
        Querem sim, também.
        Mas, aceitam a alternância do poder político, já que dominam o poder econômico.
        Tanto o é que não impediram o acesso da esquerda ao poder.
        Que de la só saiu porque cometeram inúmeras ilegalidades, entre elas assaltar o patrimônio publico.
        E foram desalojados do poder dentro da legalidade constitucional.
        Não houve um golpe de estado.
        O fato é que a discussão que deveria transcender posições ideológicas como qual o melhor papel do estado na economia para a busca da melhor alternativa para o trabalhador, fica restrita a como se acessar e a se manter no poder.

A PEC do Teto de Gastos Públicos

Essa discussão sobre a PEC do Teto de Gastos Públicos deveria ser breve.
E deveria abranger não o governo federal, mas estados e municípios.
Ate porque alguns estão insolventes em função da irresponsabilidade de dirigentes que conduziram seus governos sem um planejamento econômico.
Não ha o que discutir.
Não adianta argumentar que vai faltar recursos para educação.
Para a saude.
Para o que for.
Vai, sim.
Alias ja esta faltando.
A administração publica gasta mal e alem do que arrecada.
A sociedade brasileira tem, no primeiro momento, que impor limites para os gastos públicos, como prevê a PEC.
Tem que haver uma regra firme para que os dirigentes de plantão sejam punidos quando agirem com irresponsabilidade, como foi o caso do impeachment de Dilma.
Temos que ter Leis que se não cumpridas pelos dirigentes, façam que, no minimo, sejam afastados de seus cargos.
Não podemos tolerar quem age mal.
Então aprove-se logo.
Sem firulas.
Depois, com calma, vamos discutir, também a qualidade do gasto.
Temos que definirmos as prioridades e suas limitações.
Não adianta imaginarmos que o Orçamento Publico é ilimitado.
Não é!
Ou entendemos isso com objetividade e seriedade ou nunca deixaremos de ser um pais mediocre.

A vitoria contra a impunidade

Democracia é isso.
Todos são iguais perante a Lei.
Essa questão da presunção da inocência é dinâmica. 
Quando do indiciamento de um réu a presunção da inocência é plena. 
Na primeira condenação não se pode mais falar em presunção de inocência. 
Ou a decisão é valida e o sujeito condenado ja não é mais presumidamente inocente, ao contrario, é um condenado, ou para que julgar sem não tem valor? 
Mesmo assim, ainda é assegurado ao agora condenado o direito a recorrer em liberdade. 
A sociedade brasileira entende que o réu, mesmo condenado em primeira instancia, deve aguardar um novo julgamento livre.
O que acho um erro. 
Houve uma condenação.
Deveria ser preso nessa decisão. 
Mas, se apos o recurso a segunda instancia, novamente houver uma sentença confirmando a culpabilidade, vamos esperar mais o que? 
Que o sujeito fique impune para sempre?
Não! 
Essa equivocada visão de presunção de inocência tem que ser revista. 
E foi.
Agora se confirmada a condenação em segunda instancia o réu vai preso.
A partir da sábia decisão do STF, agora aqueles que têm condições financeiras para procrastinar sua prisão com recursos infindáveis acabou.
Fim da impunidade no andar de cima!
Se não fosse assim, então, deveria se acabar com os tribunais.
Ate para evitar que se jogasse fora o dinheiro de impostos, que custeiam os tribunais, como era antes. 
E ai daria oportunidade para que alguns pensassem em fazer justiça com as próprias mãos! 
O que sou contra. 
Pois ai, sim, certamente haveria injustiças.
E sem recursos a instancias superiores!
O povo quando lincha não da direito ao réu recorrer a nada. 
A Justiça ainda é o melhor meio de buscarmos o melhor julgamento.
Com todos os direitos assegurados, mas sem impunidade.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Como se auto destrói uma marca

Adquiri um note book da Samsung, há uns 3 ou 4 anos atrás, nos USA, por considerá-la uma marca respeitável.

Agora que o equipamento necessitou de manutenção, procurei uma assistência técnica da SAMSUNG.

Consultei alguns representantes. Mas, todos informaram que não atendiam, pois como é um produto importado deveria procurar diretamente a própria Samsung na R. Vergueiro, 1681, São Paulo.

Foi o que fiz.

Depois de 3 dias analisando, devolveram-me o equipamento do jeito que foi. Sem reparos. A única informação que repetiam irritantemente é que por ser um produto importado, não poderiam dar assistência técnica!

Como assim?

Eles são a SAMSUNG internacional!

Se eles não podem, quem pode?

O fato é que demonstram não se importarem com a marca, que é internacional.

Escrevi, ontem, indignado, uma reclamação dos fatos narrados, dirigida ao presidente da SAMSUNG no Brasil, no canal fale com o presidente.

Recebi, hoje, uma ligação de uma assistente da SAMSUNG no Brasil. Apesar de toda a gentileza, ela informou que para que pudessem me atender, deveria apresentar a nota fiscal com o selo de garantia internacional.

Nota fiscal com o selo de garantia internacional?

A essa altura do campeonato lá tenho isso?

Não estou pleiteando reparos em garantia.

Quero pagar pelo reparo.

Por que preciso seguir uma burocracia desnecessária?

Obvio.

Porque sabem quem não tenho.

Colocam empecilhos para furtarem-se de sua obrigação de atender bem o cliente.

Arrumaram um álibi para se safar.

Façam-me o favor.

A SAMSUNG, com essa atitude, demonstra que é uma empresa que não preza o cliente.


E acaba de perder um!

sábado, 17 de setembro de 2016

A reclamação mora ao lado

Interessante que vejo nas mídias sociais muita gente esbravejando contra o FGTS.
O argumento é que o FGTS é descontado do salário.
O que é uma mentira.
O que é descontado do salário é o INSS e o Imposto de Renda na fonte!
Sobre especificamente o Imposto de Renda na fonte irei abordar logo a seguir, após encerrar a questão do FGTS.
O FGTS não é descontado do salário.
Quem paga é o empregador.
Dizem que o FGTS paga uma baixa rentabilidade.
Isso é verdade.
O que tem que ser feito é melhorar a remuneração do FGTS.
E não acabar com ele.
O que deveria acabar, isto sim, é a multa!
Quando o trabalhador é demitido, o empregador tem que depositar o equivalente a 50% do valor do saldo da conta do FGTS do trabalhador.
Ate porque, desses 50% o governo fica com 10% e o trabalhador com os 40%.
Inventaram essa multa, com a desculpa de que era pra dificultar a demissão.
Quando na verdade, era para tapar o buraco da baixa remuneração!
Que o empregador não tem culpa nenhuma!
Ele já depositou ao longo do tempo o que a CLT determina.
Isso é um custo a mais para o empregador, que não fora previsto originalmente na CLT.
A CLT prevê que o empregador deve indenizar o trabalhador, quando demitido, com o valor equivalente a um salário mensal por ano trabalhado.
O FGTS, quando foi criado, tinha a finalidade de formar um fundo para cobrir essa obrigação trabalhista, prevista na CLT.
Era uma garantia ao trabalhador de que teria acesso à indenização sempre.
O FGTS não faz parte do salário.
É uma verba indenizatória!
Agora, se quisermos manter ou não essa verba, é outra questão.
Acho que devemos discutir tudo, sempre.
Mas, com argumentos validos.
O que me surpreende é que querem que o FGTS, o 13º, as férias sejam incorporados ao salario do trabalhador, para aumentar sua renda.
Quanta bobagem!
Se acabarem com tudo isso, num primeiro momento, ate pode ser incorporado no salário, se assim uma Lei o determinar.
Oba!
Vamos ter um aumento de salario!
Não se engane...
Depois, a própria corrosão do salário acabara por extinguir essa vantagem de vez.  
Mas, ninguém fala do absurdo que é o desconto em seu salario do Imposto de Renda Retido na Fonte, o tal IRRF.
Esse que você vê em seu holerite e nem se da conta do que é.
Pois então, esse valor que o governo toma de todos nos ANTECIPADAMENTE, deveria ser pago só no ano seguinte, após fazermos a declaração de imposto de renda.
Pagamos na frente e não somos remunerados condizentemente!
Pagamos todos os meses, o ano inteiro, mas cada parcela paga antecipadamente não é remunerada.
O que é remunerado é apenas o valor da sua restituição, se você tiver direito a ela.
E o valor da sua restituição é remunerado apenas a partir da data da entrega do imposto de renda ate quando for lhe devolvido.
Ou seja, você foi lesado por tudo aquilo que você pagou antecipadamente!
E ninguém reclama!
Ah! 
Só para concluir.
Quanto maior for o valor de seu salario, maior sera esse desconto!!

sábado, 10 de setembro de 2016

A CLT em discussão

Acredito que antes de colocarmos em discussão as reformas na CLT deveríamos conhecê-la, pois alguns nem se dão conta do que se trata.
Quantos mais elementos tivermos, para nos ajudar a conhecer o problema, será melhor nosso diagnostico.
Especialmente os políticos, os lideres sindicais e todos aqueles que mobilizam a opinião publica, deveriam se debruçar sobre o assunto, antes de partir para uma discussão.
Deveriam estudar e conhecer o problema, para evitar discussões apaixonadas e sem sentido!
A partir daí, sim, precisamos iniciar uma ampla discussão.
Vamos la.
O que é CLT?
CLT significa Consolidação das Leis do Trabalho.
Ela regulamenta as relações trabalhistas previstas originariamente no decreto lei n.º 5.454 de 1° de maio de 1943.
Foi criada pelo presidente Getúlio Vargas e estabelecia:

1) Carga horária de 8 horas diárias e, semanalmente, um dia de descanso.
O que resultava em 48 horas de trabalho semanal.
Ou seja, naquela época trabalhava-se no sábado o dia inteiro!
Essa carga foi reduzida na Constituição de 1988 para 44 horas semanais.
E muitas empresas passaram a trabalhar apenas de segunda a sexta feira, compensando as 4 horas restantes durante a semana.

2) Férias remuneradas de 30 dias, após 12 meses de trabalho.
A remuneração das férias na Constituição de 1988 foi acrescida de 1/3 a mais do que o salário normal.

3) Indenização de um mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a seis meses. 
Em 1966, o presidente Castelo Branco instituiu o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, que transformou aquela obrigação do empregador de pagar indenização apenas no final do contrato de trabalho, na obrigação de compor essa indenização ao longo do contrato, a fim de assegurar que essa indenização fosse paga sempre.
Na realidade, esse mote escondia a verdadeira intenção.
O objetivo do FGTS foi impor uma poupança compulsória para que o governo pudesse utilizar os recursos depositados para investimento na área da habitação e saneamento básico, a um juros baixo.
Sim, porque os juros pagos ao FGTS, que são de 3% ao ano, são inferiores aos da caderneta de poupança, que antes da flexibilização eram de 6% ao ano!
Daí que para não ficar claro ao empregado que foi lesado em sua poupança, o presidente Collor, em 1990 instituiu uma multa de 40% sobre o valor total de seu FGTS, a ser paga quando da demissão, pelo empregador.
Já em 2001, o presidente FHC aumentou o valor dessa multa para 50%, sendo que seu objetivo foi apenas pegar a diferença de 10% para os cofres da união!

4) Estabilidade no emprego após 10 anos de trabalho na mesma empresa.
A constituição de 1988 acabou com essa exigência.

5) Aviso prévio de 30 dias.
Em 2011, a presidente Dilma aumentou esse tempo na razão de 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

Finalmente, a lei originaria criou a obrigatoriedade dos empregadores de descontar da folha de pagamento de seus empregados, relativa ao mês de março de cada ano, o imposto sindical por estes devido aos respectivos sindicatos. 

Assim como criou a Justiça do Trabalho.
Que era para dirimir duvidas nas relações de trabalho, em especial quando o empregador não cumprisse o que determina a Lei.
O que nos dias de hoje é ínfimo, sob a ótica da Lei originaria.
Mas, ao longo do tempo os governos foram agregando tantos penduricalhos à Lei que ficou infernal cumpri-la.
Por outro lado, em função de que nessa Justiça ao reclamante, se for empregado, é assegurado o direito de reclamar sem que lhe caiba o ônus da sucumbência, acabou virando uma indústria de reclamações.
Muitas ações são ingressas apenas com o intuito de arrancar um acordo, ainda que não favorável ao empregado, mas providencial ao advogado do reclamante, que recebe seus honorários proporcionais ao acordo.
E interessante ao empregador, pois para ele continuar na disputa só lhe acarretará mais custos.

O certo é que ao longo dos anos os governos tomaram uma linha paternalista.
Ao invés de flexibilizar a Lei Vargas, impuseram mais obrigações trabalhistas, travestidas de benefícios.
Que geram custo ao empregador.
Na verdade esses benefícios mais do que beneficiar quem os toma, já que são compulsórias, na verdade beneficia quem os presta, pois geram lucros fabulosos e garantidos.
São eles:
1) Vale transporte, criado pelo Jose Sarney em 1985.
2) Vale refeição
3) Cesta básica
4) Plano de saúde
5) Plano de previdência privada ou complementar.

A questão não é apenas esse monte de direitos.
A questão é mais ampla.
É a falta de alternativas para contratação.
Por exemplo, o garçon.
Que, diga-se de passagem, em todo mundo, ganha seus 15, 18 e ate 20% de gorjeta.
Aqui ainda é 10%.
Pior.
Acaba não levando.
O empregador não entrega os 10% integral, pois tem que recolher os encargos sociais.
Sim, porque a Lei diz que essa gorjeta é salário.
Isso é um erro!
Outro caso.
Um sujeito tem mais produtividade que outro.
Não pode ganhar a mais pela isonomia salarial.
Ou quando recebe horas prêmios pela produtividade, assim como a gorjeta, querem que seja pago como salário!
Finalmente, há o caso dos profissionais autônomos.
Estes so podem trabalhar para o mesmo empregador no máximo dois dias por semana, para não caracterizar vinculo empregatício.
Oras, quem decide se quer ser registrado sob a CLT, ou autônomo, ou Pessoa Jurídica, deve ser o trabalhador e seu empregador.
Temos que encerrar esse ciclo de achar que o estado deve ser paternalista e ditar tudo.
Temos que entender que o trabalhador não é um imbecil.
O assunto é longo.

Fica de aperitivo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Esta circulando essa postagem ai....mas é MENTIROSA!.


Esta circulando essa postagem ai, mas é MENTIROSA!
Não é assim. 
O que é pago ao INSS, no futuro, sera sua aposentadoria. 
E mais, você paga no máximo 11% do seu salario.
Ou seja, a sua contribuição esta limitada ao teto do valor pago de aposentadoria pelo INSS. 
Se você ganha mais do que R$5mil, arredondado, você paga menos do que 11% do seu salario!
Quando você se aposentar recebera seu salário.,
No caso de seu salario de hoje for maior do que R$5mil, você recebera no máximo o valor do teto e não o seu salario.
Mas, você também contribuiu para isso,
Já o seu patrão paga 20% do seu salario + outros penduricalhos que chega até a 28% do seu salario integral.
Mas, é graças a essa contribuição do seu patrão que é possível formar o fundo para sua aposentadoria no futuro.
Quanto ao FGTS.
O que seu patrão paga de FGTS é integralmente seu.
Quando você for demitido, você vai la e saca.
É seu!
Quanto ao 13º.
É seu salario.!
A diferença é que você ganha no final do ano.
Essa propaganda é enganosa.
Acho que o assunto tem que ser discutido, sim, mas não com esse argumento mentiroso!
O que se pretendia, com esse anuncio, era dizer que se todos esses benefícios não fossem pagos, você teria um salario maior?
Será?
E como ficaria a aposentadoria?

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O fala fala

Vivemos momentos dramáticos em que uma presidente depois e um longo e tenebroso inverso foi afastada.
Ai, as pessoas pensam que agora o Brasil vai se arrumar.
O governo vai fazer o tal ajuste fiscal, haverá desenvolvimento, crescimento e empregos.
Voltaremos a ser felizes.
Será?
Não se iluda, para não se decepcionar!
Senão vejamos.
Antes de tudo é preciso fazer um ajuste nas contas do governo.
Gasta-se mais do que arrecada!
Que tal cortar despesas, por exemplo, com saúde.
Ai você diz:
Não!
Ai não!
A saúde esta deficitária e não se pode cortar verbas.
Os hospitais estão lotados, falta remédio, falta medico, falta enfermeiro.
Tudo porque a verba é curta.
E você quer cortar?

Então ta.
Vamos cortar os gastos fabulosos, que alguns poucos privilegiados conquistam na Justiça para realizarem cirurgia ate no exterior, para comprarem remédios caríssimos.
Ai você diz:
Não!
Isso não pode.
A saúde é um direito constitucional!

Sim, é verdade, mas é para atender a todos.
Se muitos não tem o básico, como foi dito, então não é justo que poucos privilegiados acessem via judicial um tratamento que daria para atender um imenso contingente de pessoas.
Ai você diz:
Calma!
Não é assim.
E se fosse na sua família.
Você aceitaria não poder recorrer a Justiça?

Então ta.
Então, vamos cortar na educação.
Ai você diz:
Ai, também não!
A educação esta deficitária e não se pode cortar verbas.
O Brasil tem um alto contingente de analfabetos!
A educação é a nossa porta para um Brasil melhor!
Então ta.

Sobrou mexer na aposentadoria.
Vamos então acabar com as aposentadorias especiais.
Ai você diz:
Opa!
De quem?
A dos políticos.
Ai você diz:
Não!
Ai fica difícil.
Você acha que os políticos vão votar a favor disso?

Então dos militares?
Ai você diz:
Não, não. Muito menos deles.
Deixa eles quietos.

Então dos funcionários públicos que recebem aposentadoria integral?
Ai você diz:
Não, não.
Isso é direito adquirido.
Mexer nisso é mexer num vespeiro.

Então ta.
Então, vamos acabar com varias fontes de aposentadoria pagas pelo governo.
Ai você diz:
Como assim?
Por exemplo, um medico, um professor, um advogado, enfim um servidor publico que tem outro emprego no setor privado.
Quando ele se aposentar ou ele opta pela aposentadoria no setor publico ou pela aposentadoria no setor privado.
As duas ele não poderá mais receber.
Ai você diz:
Não!!!
Impossível.  
O sujeito pagou duas aposentadorias e não vai poder se beneficiar?
Não. Você esta louco!

Bem so resta aumentar a idade mínima para se aposentar.
Quando foi criada a aposentadoria as pessoas viviam menos.
Hoje graças à tecnologia e da medicina as pessoas vivem mais!
No mundo inteiro houve essa alteração.
Ai você diz:
Não!!!
Ai também não.
O sujeito trabalhou a vida inteira e não tem direito a se aposentar?
Não!
Isso não!

Caramba!
Então onde vamos cortar as despesas?
Se não houver cortes, haverá aumento de impostos.
Ai você diz:
Opa!
Aumentar imposto?
Isso não da.
Pagamos uma exorbitância!

Bom, então que tal cortar privilégios!
Ai você diz:
É parece uma boa ideia.
Que tal acabar com verbas acessórias pagas aqueles que já recebem altos e polpudos salários no setor publico.
Ai você diz:
Veja bem...
Precisamos ter gente boa no estado.

Então, que tal não o governo não dar aumentos salariais para o funcionalismo publico!
Ai você diz:
Não! Não!
Nem pensar.
Fariam greves intermináveis!

Bom, então vamos reduzir a quantidade de funcionários públicos!
Pelo menos se reduz as despesas com o custeio do estado.
Ai você diz:
Opa!
Que é isso?
Como fica a minha nomeação?

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A estrategia de poder

Como diz hoje Vinicius Mota na folha:
" O PT, em auto critica, arrependeu-se de não ter infiltrado sua ideologia politica nas Forças Armadas. Lamentou-se por não ter favorecido a ascensão de oficiais alinhados ao partido."
Ainda bem que esqueceram-se de ler a estrategia do poder aplicada em Cuba, Coreia do Norte e Venezuela, quando estavam no poder.
Mas, não comemoremos.
Presta atenção!!!
Nas PMs dos estados comandados por eles e seus associados, ja estão colocando em pratica essa estrategia! 
Ja que sabemos disso, não podemos permitir que isso continue.
Se eles tiverem o poder oficial das armas na mão, instalam uma ditadura sem que ninguém tenha forças para contestar.
É isso que queremos?

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O povo deu o troco!

O povo não tem sua inteligência voltada para analises profundas e densas.
Prefere a superficialidade.
Age e reage mais sentimentalmente.
Por isso, sabe-se que com os sentimentos do povo não se brinca!
E quem não sabe se da mal.
Quando mexem com seus sentimentos, o povo reage com a mesma intensidade contra quem o feriu.
O que assistimos hoje com o impeachment de Dilma foi justamente isso.
Com a mesma intensidade que sufragaram votos a favor de Dilma na eleição, exigiram sua saída do governo!
Não foi o Congresso que quis demiti-la por vontade própria.
Não foi um golpe de estado desse ou daquele partido.
Ou dessa ou aquela classe social.
Foi o povo que exigiu a saída de Dilma.
O povo que foi às ruas manifestar sua insatisfação.
O povo exigiu que Dilma fosse afastada, não por um golpe militar.
Mas, pela via democrática.
Constitucional!
O impeachment de Dilma cumpriu à exaustão todas as formalidades legais.
O fato é que o povo foi enganado por Dilma na campanha de 2014.
Durante a campanha eleitoral, o povo só via o mundo maravilhoso que Dilma prometia.
Não se atentava aos detalhes das falsas promessas.
Não percebia a mentira!
O marketing foi poderoso.
Mas, quando se apercebeu que foi enganado, ficou furioso.
Saiu pras ruas em massa, pelo Brasil afora.
Finalmente, no dia dia 31 de agosto de 2016, o povo viu sua vingança realizada.
Dilma foi expurgada da presidência!
O senado cumpriu seu papel democrático!
O povo ficou alegre com o impeachment de Dilma.
Sabor de vitoria!
Mas, para estragar a alegria de alguns, os senadores pouparam Dilma quanto a ter seus direitos políticos suspensos.
Muitos reclamam que com o fatiamento da clausula de impeachment, inconstitucional que se diga, Dilma poderá se candidatar em 2018 a deputada federal pelo Rio Grande do Sul, onde ira viver.
La poderá ate ganhar, é verdade! 
Mas, vejam que Collor foi cassado, teve seus direitos políticos suspensos por 8 anos, e mesmo assim, passado os efeitos da suspensão, o povo de Alagoas o elegeu senador!
O povo, como disse antes, age e reage sentimentalmente.
Toda aquela encenação dos PTistas falando em golpe será, certamente, explorado no futuro.
Mexera com os sentimentos do povo, que terá esquecido os males que Dilma fez e mais uma vez poderá ser enganado e votar nela.
Entretanto, ficara restrito a um papel secundário.
Igual a Collor, que mesmo eleito senador, é mais um no senado.
Seus poderes são limitados!
O anel da manutenção dos direitos políticos dela que se vá. 
Isso é irrelevante.
O afastamento de Dilma foi a coisa mais importante que podia acontecer para todos os brasileiros.
Livramo-nos de um mal que poucos podem imaginar! 
O povo nem se apercebeu disso.
O fato é que corríamos o risco de virarmos uma Venezuela, uma Cuba, uma Coréia do Norte!
Depois que se instalam....
É difícil tirar o tirano de lá.

domingo, 28 de agosto de 2016

Sobre o analfabetismo

Desde o governo militar havia a pretensão de erradicar o analfabetismo no Brasil.
Em 1968, foi instituído o Movimento Brasileiro de Alfabetização, conhecido por MOBRAL.
Mas, realmente começou a ser operado a partir de 1970.
Tinha uma meta ambiciosa!
Pretendiam varrer o analfabetismo do Brasil em 10 anos.
Naquela época, o Brasil tinha mais de 18 milhões de adultos analfabetos.
O que representava 33,6% da população com mais de 15 anos.
Em seu primeiro ano de funcionamento o MOBRAL teve sete milhões de alunos matriculados, ou seja, 38% dos analfabetos do país!
O Mobral durou 15 anos.
Foi extinto em 1985, pelo presidente José Sarney.
Nesse período diplomou apenas 15 milhões dos 40 milhões de brasileiros que passaram pelas suas salas, diminuindo em apenas 2,7% o índice de analfabetismo no País.
Ou seja, apesar de atingir uma expressiva quantidade de educandos, sua produtividade era baixa.
Apenas 37,5% do publico atendido foi alfabetizado!  
Para substituir o MOBRAL, Sarney criou a Fundação Educar, que durou ate 1990.
Somente em 1997 é que novamente teve-se a preocupação em combater o analfabetismo no Brasil e foi criado, no governo FHC, o Programa Alfabetização Solidária.
No ano 2000 o Brasil se comprometeu a chegar em 2015 com uma taxa de analfabetismo de 6,7%.
Em 2003, embora não acabando com o programa anterior, Lula criou outro programa e o denominou Programa Brasil Alfabetizado.
Entretanto, passados 13 anos, o Brasil ainda convive com 13 milhões de analfabetos.
O resultado é que aquela meta de 2000, no atual ritmo, espera-se atingir só em 2022!!!
Essa situação concentra-se no Nordeste onde estão 54% dos analfabetos.
Isso sem contar os analfabetos funcionais!
Que devem ser outro tanto.

E isso no pais que se dizia ser a Pátria Educadora!

sábado, 27 de agosto de 2016

O preço da arrogância

Dilma esta a um passo do cadafalso político.
Será afastada da presidência e impedida de voltar ao cenário político por alguns anos.
Isso poderia ter sido evitado?
Sim, poderia.
Se Dilma fosse menos arrogante.
Não que as questões que embasam seu impeachment não tenham apoio jurídico.
Tem, sim.
Dilma cometeu crime de responsabilidade, sim.
E os cometeu, justamente pela sua arrogância.
Fazia do seu jeito e não se importava como seus auxiliares pensassem.
A arrogância do poder subiu-lhe a cabeça.
Acreditava que tinha poderes absolutos!
Nem Lula, que a indicara, conseguia domá-la.
O rompimento entre os dois ficou muito próximo de acontecer.
Só não ocorreu graças ao episodio no qual Lula viu-se envolvido no Petrolão e foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Policia Federal.
Assustado, Lula teve que recorrer a Dilma para obter a condição de foro privilegiado e foi nomeado por ela para assumir a Casa Civil.
Foi o momento em que houve uma reconciliação fisiológica.  
Assim também ocorreu com o PT, o partido a que Dilma é filiada.
Dilma procurou se afastar do PT, que se via envolvido no Petrolão, para não ser atingida pela lama.
Dizia que não sabia de nada e não estava envolvida em nada.
Que era uma mulher honesta!
Recentemente, Dilma demonstrou, novamente, essa atitude ao responsabilizar o PT por eventual crime no episodio do caixa dois, que foi denunciado em delação premiada de colaboradores de sua campanha eleitoral.
O presidente do PT não gostou e em represália negou apoio a proposta de Dilma de fazer um plebiscito para nova eleição a presidente, caso fosse absolvida no impeachment. 
O fato é que com toda sua arrogância Dilma foi se enfraquecendo.
Ainda assim, poderia ser relevado.
Bastava Dilma ser menos arrogante.
Bastava reconhecer em publico seus erros.
Pedir desculpa para a nação.
Agir no sentido de busca de uma reconciliação nacional.
Mas, não.
Imperiosa como sempre, achou que chamar seu processo de impeachment de golpe era suficiente para que a população se condoesse dela e impedisse que fosse decapitada.
Ainda assim, Dilma poderia ser salva no Congresso.
Mas, novamente a arrogância a impediu de ter aliados.
Como é o caso emblemático de Garibaldi Alves, que foi ministro da Previdência do governo Dilma.
Agora senador, poderia ser um daqueles que mesmo não sendo de seu partido PT poderia ajudá-la.
Entretanto, sente-se, ate hoje, frustrado por nunca ter despachado diretamente com Dilma enquanto foi ministro.
Inclusive quando foi exonerado do cargo, não foi chamado pessoalmente.
Dilma apenas telefonou-lhe comunicando o fato.
Por isso, o senador Garibaldi diz:
“Eu ate poderia votar contra o afastamento se ela tivesse me conquistado, me sensibilizado”.

Dilma paga o preço da arrogância!

domingo, 21 de agosto de 2016

Refugiados sírios...


É lamentavel assistirmos as cenas marcantes de duas situações envolvendo crianças refugiadas.
Ano passado, a foto de uma criança encontrada morta em uma praia turca, apos naufrágio da embarcação na qual a família fugia da guerra civil síria, chocou o mundo.
Agora, em outra foto, envolvendo outra criança, cuja família preferiu não fugir, 
com o rosto coberto de sangue e pó apos ser resgatada dos escombros de um bombardeio na cidade de Aleppo, na Siria.
Nada mais podemos fazer, alem de nos sensibilizar e lamentar.
A coisa é mais complexa, do que gostaríamos que fosse.
Assad é um ditador, sim.
Mas antes da luta dos rebeldes contra o governo dele, era possível viver com certa tranquilidade e em condições normais em toda a Síria.
Depois que começou a luta armada interna para derruba-lo,  com a interferência externa ajudando os rebeldes a derrubar Assad, isso tirou o equilíbrio de forças que mantinha uma certa ordem no pais.
Aprofundou-se mais com outra ação externa.
O Estado Islâmico.
Assim a Síria entrou num estado de guerra civil interna sem fim.
Entretanto, cidades como Damasco e outras ainda conseguem manter um razoável estado de tranquilidade.
Nas cidades dominadas pelos rebeldes ou pelo EI a coisa é feia, como vemos.
Compare com o que aconteceu com o Iraque depois da queda de Sadan Hussein. 
Melhorou?
Ha controvérsias.
Acho que não.
Para mim desagregou ainda mais o pais.
Ainda que não seja igual a Síria, o Iraque também convive com guerras internas.
Minha opinião é que quem deve resolver seu problema interno é a própria população.
Se não tiverem capacidade, melhor deixar do jeito que esta.
Pelo menos haveria um equilíbrio com menos vitimas. 

sábado, 20 de agosto de 2016

Os Farsantes

Interessante a Dilma falar que sofreu um golpe...
Não foi morta.
Não virou presa politica.
Nem foi deportada.
Como usualmente acontece com aqueles que sofrem verdadeiros golpes de estado.
Esta ai livre, leve e solta.
Gastando cartão corporativo.
Instalada no Palácio do Alvorada com todas as mordomias.
Cheia de seguranças e carros blindados pra la e pra ca.
Foi assistida por uma equipe de juristas do governo.
E tudo pago com nosso dinheiro dos impostos!!!!
E vem dizer que tomou golpe?
Que papo é esse?
Ah!
E ainda vai discursar no Congresso em sua defesa!
Sem nenhum problema ou impedimento!
Golpe?
Manda ela pra Turquia pra ver o que é golpe!

Mas, não fica por ai, não.
El Capo, inquieto como sempre, mandou o PT  lançar uma cartilha internacional, em varias línguas, fazendo proselitismo mentiroso de que Lulla é perseguido politico!
Como se a opinião publica mundial adiantasse alguma coisa a favor dele.
Alias, se a opinião publica mundial valesse alguma coisa, o mundo não estaria nessa situação desesperadora que se encontra em países como Turquia, Síria, Venezuela, Coreia do Norte, Cuba, Bolívia entre tantos outros.
No fundo mais uma jogada de marketing interna para tentar constranger os brasileiros.
Fazer de Lulla um coitadinho.
Nem vou me dar o trabalho de ler esse lixo.
Que mandem para Venezuela usar como papel higiênico!

Por falar em Venezuela, o ditador Maduro prometeu reação pior que a turca contra  a oposição!!!
Que tenta tira-lo do poder dentro da Lei!
Realmente esse canalha é um sanguinário desmensurado. 
E a ONU, OEA, o que tem a dizer?
Nada!!!
Todos mudos e fingindo que esta tudo bem.
Então voce acha que vão dar ouvidos ao mimimi de Lulla?
Ao mimimi de Dilma?
Aqui estamos no livre exercício da democracia e do estado de direito!
Parem de fazer palhaçadas, Lulla e Dilma.
Isso so denota negativamente a imagem do Brasil no exterior.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Por que o serviço publico não tem qualidade?

Enquanto o Congresso fica discutindo detalhes do ajuste fiscal, como teto de gastos públicos, veto para aumento do funcionalismo publico, que são detalhes contábeis, embora importantes, sim, deixa de discutir o principal.
Quais ferramentas os estados terão disponíveis para o ajuste fiscal.
Essa é a parte mais importante, pois limitar, ainda que seja o ponto de partida, não é o suficiente.
E ninguém toca no assunto.
Ainda no âmbito do ajuste, o Estado precisa se desvencilhar dos gastos obrigatórios.
Despesas carimbadas são gastas sem o menor critério de eficiência.
Ninguém faz um balanço das ações tomadas.
Se foram eficazes e eficientes.
Não.
Foca-se exclusivamente no gasto,
Se foi gasto ou não dentro das determinações legais.
Não importa a qualidade do serviço.
Mas, não fica apenas nesse quesito.
Como cortar as despesas não vinculadas, mas obrigatórias como a folha de pagamento?
Que diga-se de passagem consome a maior parte do Orçamento Publico.
A questão do veto do aumento do funcionalismo publico é apenas um detalhe da equação.
Tem-se que demitir!
Não apenas aqueles que ocupam cargos de confiança.
Muitos deles são importantes para que a maquina publica saia da zona de conforto, ainda que a fórceps.
Mas, tem-se que demitir funcionários públicos efetivos que prestam um serviço de péssima qualidade.
Mas, esse assunto é tabu!      
Temos que quebrar esse tabu por duas razões fundamentais.
Primeiro, não é porque o sujeito é bom de concurso que é bom trabalhador.
Sua eficiência deveria ser medida e aqueles que não atenderem o mínimo deveriam ser demitidos.
Alias, isso esta previsto na Lei.
Mas, não há coragem política para implementar.
Segundo, ao ser empossado no cargo, ele se sente dono do cargo.
Ou de um feudo, como costumo classificar.
E nesse feudo ninguém pode interferir mais.
Por uma questão de confiabilidade empresarial não posso dar nomes aos bois.
Mas, o fato vou relatar.
Uma determinada secretaria de estado, respondeu a um pedido de um aditivo contratual de prazo, que se justificava pela essência do serviço, que não o poderia fazê-lo, pois não tinha tempo para analisá-lo.
Isso porque foi e voltou varias vezes para corrigir detalhes que bastariam uma boa vontade dos agentes públicos para retificar.
Essa resposta foi escrita no processo quando faltavam três dias para conclusão do prazo do contrato vigente.
Melhor seria se nada tivesse respondido.
Mas, não.
Escreveram isso textualmente.
Tempo para escrever asneiras, teve.
Para solucionar, não.
Acabou acontecendo o inevitável.
O contrato originário venceu e o aditivo não foi feito.
Resultado.
Paralisação dos serviços.
Isso é mais do que uma irresponsabilidade.
É ma fé!
O fato é que essa atitude acaba proporcionando prejuízo financeiro.
Tanto para o governo, que tem seu investimento não concluído.
Como para o contratado, que pela descontinuidade do contrato tem que promover com terceiros rescisões não desejadas, nem planejadas.
E o que acaba acontecendo com os funcionários públicos envolvidos?
Absolutamente nada!
Tinham que ser demitidos a bem do serviço publico.
Mas, diante das Leis que o protegem, alem do espírito corporativo que predomina, alguém tem coragem para fazer alguma coisa?
Isso tem que mudar.
O estado não pode ficar na mão dessas atitudes, que se replicam Brasil afora.
Esta entendendo porque o serviço publico não tem qualidade?   

domingo, 14 de agosto de 2016

O exemplo de Haifa.

Isso foi caso real, que serviu para citações em estudos de filósofos sobre o comportamento humano.
Muitos, pelo mundo, gostaram da ideia e adotaram pratica semelhante, sem que soubessem seu resultado.
O que se passou foi que a creche de Haifa, em Israel, impôs uma multa para os pais que atrasassem na busca de seus filhos.
Entenderam que isso estimularia os pais a não atrasarem.
Como você agiria?
a) Não atrasaria mais, para não pagar a multa.
b) Atrasaria sem preocupação, pois pagando a multa não se sentiria constrangido pelo fato dos professores terem que esperar você chegar.
Se você respondeu a alternativa b) deve ter pensado igualmente aos pais que pagavam a tal multa.
O raciocínio foi o de quando se paga a multa tem-se o direito a um serviço estendido.
E o resultado desse "estimulo", qual foi?
Redução do atraso?
Não!
O numero de atrasos aumentou!!!
Pensando nisso lembrei do Haddad, prefeito de São Paulo, e sua fabulosa fabrica, não de chocolate, mas de multa!.
Sera que o Haddad pensou, como os donos da creche israelita, que com sua industria de multas iria conseguir impedir as pessoas de cometer infrações de transito?
Ou ele ja sabia desse "case" e seus resultados?
Sim, porque depois que a maquina de multas cresceu, com mais radares e maior numero de fiscais de transito, 
o valor arrecadado aumentou exponencialmente!

domingo, 7 de agosto de 2016

A corrupção tem jeito?

A corrupção sempre foi um produto de consumo.
Quando na vida nos deparamos com situações que nos trarão prejuízos de qualquer ordem, seja financeiro, moral, ou mesmo quando não cumprimos a Lei, para sermos contemporizados em nossas punições, tentamos buscar uma forma de sairmos melhor da enrascada.
Isso porque o custo dessa solução compensa o prejuízo evitado.
Além disso, a corrupção faz parte de nossa cultura.
Esta enraizada.
Explico.
Ate onde não acreditamos ser possível haver corrupção, ela esta institucionalizada.
Por exemplo, na religião católica, quando você não cumpre a Lei cristã e comete um pecado, se você fizer uma penitencia não ira para o inferno.
No passado da Idade Media a remissão do pecado era vendida!
As tais indulgencias.
Ou mesmo hoje, quando uma dessas igrejas evangélicas neo pentecostais exige o dizimo para que deus o ajude a ter sucesso, isso é o que?
O fato é que a corrupção permeia nossa vida cotidiana.
Quem não se recorda do policial rodoviário que ficava nas estradas com um radar para atuar quem excedia a velocidade e se vendia por uns trocados?
Entre os agentes públicos, que supostamente estão la para zelar pela Lei, muitos passaram a explorar esse nicho de mercado extorquindo mesmo aqueles que costumam a obedecer as Leis.
O famoso criar dificuldades para vender facilidades.
Entretanto, a sofisticação da corrupção no serviço publico se aprimorou.
Muitos passaram a se sentir sócios nos negócios dos outros.
Cobravam e cobram comissões nas compras de produtos e serviços. 
Os políticos que se limitavam a subornos quando estavam em cargos majoritários, como prefeitos, governadores ou presidentes, passaram a estender seus subornos ao vender seus votos nas câmaras legislativas para aprovarem Leis de interesse do executivo, que no fundo são nossos próprios interesses.
E a nomear intermediários para cargos da alta direção no executivo que passaram a extorquir às grandes empreiteiras, como tomamos conhecimento na operação lava jato.  Não que entre essas empreiteiras não houvesse um conluio que permitissem que ganhassem fortunas em seus milionários contratos.
Isso sempre houve.
Mas, com a entrada do PT no poder federal, a corrupção se institucionalizou na política nacional.
O assalto aos cofres públicos foi de tal vulto que agora se fala em bilhões de reais!
Mas, como evitar que esses escândalos se repitam?
Sabemos que alguns desses sairão da cena publica, mas outros ingressarão.
Com novos métodos e ardis.
A roda da corrupção só muda de mão.
Mudar Leis, não basta.
Punir quem comete, também não basta.
Sempre quem comete crime acredita que nunca será pego.
E, quando pegos, muitos ainda acreditam que não serão punidos!
Outros, ate ja encontraram um jeito de reduzir suas penas. 
Fazer delações premiadas.
Fazer então o que?
Ficarmos mais atentos?
Mas, vigiar é o suficiente?
Não!
Muitas coisas acontecem de forma sorrateira, impedindo-nos de ver.
E são apenas descobertas quando alguns entre eles se sente prejudicado e resolve delatar.
Como fez Roberto Jefferson, nosso herói macunaima.
Acabar a corrupção, certamente, é impossível.
Talvez possamos restringir para níveis toleráveis.
Isso aconteceu nos países mais desenvolvidos.
Mas, la a cultura é outra.

O mito da meritrocracia

Diante dos fatos de vermos surgir no Brasil indivíduos com sucesso em sua área de atuação, mas de forma desleal, resignamo-nos a lamentar dizendo que houve a falta de meritocracia no processo.
Ou quando alguém através de processo de cotas consegue estudar em uma instituição de qualidade, ou ser alçado a empregos públicos cuja seleção difícil o impediria de competir em condição de igualdade, também lamentamos dizendo que houve a falta de meritocracia no processo.
Como se a meritocracia fosse uma condição para distinguir, entre os iguais, aqueles com melhor aptidão para atuar em determinada área.
O fato é que nos confundimos quando uma determinada pessoa se deu bem na vida, simplesmente dizendo que ela tem talento e trabalhou duro.
Como se muitos entre nos não fizéssemos o mesmo, embora não tenhamos logrado o mesmo êxito.
O fato é que inteligência e disposição para trabalhar duro são características genéticas das quais não escolhemos.
Nascemos com ela.
E mais, depende de onde nascemos.
Por exemplo, quem nasce na America tem maiores chances de ter uma renda media muito maior do que quem nasce em um pais miserável da África.
Não estou falando de sucesso grandioso.
Falo de ter um padrão de vida mais digno.
Qual o mérito nisso?
Assim como, aquela pessoa que estava na hora certa, no lugar certo, com a pessoa certa pode ser conduzida para uma oportunidade que nunca teria aquela pessoa que não estivesse na mesma situação.
E depois, essa pessoa tivesse um estrondoso sucesso.
Nos, que só assistimos o sucesso, diríamos simplesmente que foi graças à meritocracia.
Digo tudo isso não por pretender desqualificar a seleção por mérito.
Acredito que ela é um fator que deva existir, sim.
Mas, para que tenhamos cuidado quando qualificarmos um indivíduo de perdedor.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Invasão de "sem teto"

Vejo na mídia que mais uma propriedade é invadida em São Paulo.
Essa mesma historia se repete ha anos!!!!
Aqui e no Brasil afora.
Desta vez, trata-se de um terreno com 38 mil metros quadrados.
O pior!
Situa-se em área de manancial nas margens da Represa Billings, no Balneário São Francisco, zona sul de São Paulo.
Foi invadido há duas semanas por um grupo "sem-teto".
Parte do terreno, que esta em área de preservação ambiental permanente, já foi desmatado para a construção de 350 moradias.
Na verdade, barracos!
Como isso é possível?
É possível porque quem deveria impedir é complacente.
As autoridades escondem-se atrás do chavão:
Problema social!
Os fiscais, que ganham para que isso não ocorra, tentam tirar uma casquinha com a situação ou simplesmente são impedidos de agir porque as autoridades não deixam.
Resumo da opera.
Todos assistem passivamente e ninguém faz nada!
Nem o Ministério Publico que deveria zelar pela preservação ambiental.
Va você cortar uma arvore.
vai preso!
No Brasil de hoje é assim.
Quem respeita a Lei e comete uma infração de bobeira, vai preso.
Quem não respeita não acontece nada!
O fato é que hoje são 350 famílias se instalando.
Depois vem mais outros e mais outros ate formar um bairro.
Uma comunidade!
Como gostam de se expressar os “intelectuais” da desgraça.
A ocupação é totalmente irregular.
Afronta as posturas municipais.
A dignidade dos que la se encontram é totalmente aviltada.
O local não conta com a mínima infra estrutura.
Mas, eles dão um jeito peculiar de resolver o problema.
Os ocupantes fazem ligações clandestinas de água e luz.
As tais gambiarras.
Ou, em português castiço: 
Roubo de água e luz!
As concessionárias nada podem fazer contra.
Se impedirem essas ligações colocam em risco de vida o funcionário da concessionária que for la cortar as ligações clandestinas.
Ou surge um vereador oportunista que luta em defesa da questão social.
Como outro dia fez um ex-senador que se deitou no chão!
A midia aparece.
Cria-se o constrangimento social.
E fica mantida a ligação clandestina.
Depois, esses mesmos vereadores ou lideranças políticas locais fazem petições para que a Prefeitura construa uma Creche, um Posto de Saúde.
A Prefeitura acaba acatando a ideia.
Afinal é uma "comunidade" de desafortunados.
E ai vale tudo!
Pronto!
Mais um bairro irregular.
Sem documentação legal.
Portanto não paga IPTU.
Ah!
O tal vereador acaba se elegendo e se reelegendo apoiado pela "comunidade".
Porque a turma é desassistida, mas tem titulo de eleitor!
A cidade?
Que se dane!
Vai ficando cada vez mais desorganizada.
Mais feia.
Mais inabitável.
É preciso uma política urbanística, dirão os menos entendidos.
Mas ha!
Só que não é respeitada!
Pelo povo e, pior, pelas autoridades!
Temos que trocar toda essa corja política que permite isso!