terça-feira, 4 de julho de 2023

De fato, tememos o comunismo?


Nos países conhecidos como comunistas a exemplo de Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China, entre outros, o que de fato os caracteriza como comunistas?
Todos, com exceção da China, tem sua estrutura econômica fundamental sob o comando dos donos do poder do estado, que detêm os meios de produção e comercio através de empresas publicas ou estatais.
A população é privada do potencial consumista em razão da insuficiência de abastecimento e da diversidade, que encontramos nos países conhecidos como capitalistas.
Vivem com uma baixa remuneração, recebendo apenas o suficiente para sobreviver com o minimo de consumo disponível.
Além, de serem impedidas de sair livremente do pais como ocorre em Cuba e na Coreia do Norte.
A exceção da Venezuela, quanto a livre saída do país, é conveniente para os donos do poder instalados no governo, pois acabam por se livrar, em especial, daqueles mais pobres e doentes que migram para países vizinhos em busca de melhores condições de vida.
Na verdade, não são mais uteis ao escravagismo governamental, como acontecia em Cuba, quando a população era obrigada a trabalhar nos canaviais.
Mas, a pobreza generalizada da população desse países comunistas tem exceções.
Ha uma casta formada pela nata do funcionalismo publico que recebe os melhores salários e usufruem de todos os privilégios que conseguem lhes outorgar.
A China virou uma economia consumista semelhante a capitalista.
A unica razão para ser considerada comunista é que tem um governo não democrático.
Mas, poderia, perfeitamente, deixar de ser caracterizada como comunista.
Até porque, ha governos totalitários pelo mundo que não são considerados comunistas.
Aquela perda do patrimônio, que ocorreu quando das revoluções comunistas, que estatizaram a economia e expropriaram bens privados, foi uma ação pontual.
Quando a União Soviética sucumbiu o que houve foi o contrario.
Aqueles que se serviam dos melhores bens 
ou dirigiam empresas estatais, que o antigo regime comunista lhes proporcionava, pela condição de nata, acabaram por toma-los para si e viraram os milionários da Russia.
No Brasil, embora o regime ditatorial militar se vangloriasse pelo combate ao comunismo, houve espasmos comunistas pelo excesso de intervenção do Estado na economia.
O governo Médici, ao invés de motivar o empresariado nacional e internacional para investir no pais e faze-lo crescer pela iniciativa privada, fez o contrario.
Comandou o "milagre econômico", através do endividamento do pais com os petrodólares, disponíveis a juros baixos naquele momento, para realizar os necessários investimentos.
É inegável que a força motriz do desenvolvimento experimentado com ações publicas, foram importantes para o desenvolvimento nacional.
Mas, ao realiza-las através de ações publicas, igualou-se ao que acontece nos países comunistas, que fazem o mesmo, no lugar da iniciativa privada.
No governo Geisel as importações foram obstaculizadas, a titulo de proteção à iniciativa privada nacional, que acabou não se aproveitando desse privilegio para agregar mais conhecimento e se firmar, competitivamente, no cenário internacional.
Ação igualmente às praticadas nos países comunistas.
Essa medida, ao invés de trazer mais conhecimento e desenvolvimento, trouxe atraso no acesso a tecnologia mais avançada, que ocorria no exterior.
Essa situação só foi revertida com a abertura da economia promovida por Collor.
Ainda no governo Geisel o estado ficou maior, através da criação de inúmeras estatais, para atendimento de produção e serviços, que caberiam a iniciativa privada faze-lo.
Com toda essa ação de investimento publico ocorreu a inevitável inflação.
Ainda que tentada ser contida, pelo controle dos principais preços da economia e dos insumos industriais, do câmbio, dos salários, dos juros e tarifas.
Não bastando ainda maquiavam índices de inflação.
Todo esse fantasma do comunismo, que permeou os governos militares, ressurgiu com a figura de Lula e do PT.
Mas, algumas das soluções que Lula e o PT defendem, foram utilizadas no governo militar.
A questão da casta da nata do funcionalismo publico que recebe os melhores salários e usufruem de todos os privilégios que conseguem lhes outorgar, não ocorreram apenas no governo Lula.
Isso ocorre desde a redemocratização, quando os melhores salários eram da iniciativa privada e passaram a ser do serviço publico.
Nunca tanta gente quer prestar concurso publico, coisa que não víamos ha 40 anos atrás.
Não sem razão.
Estudos concluíram que, de maneira geral, os servidores públicos das três esferas, municipal, estadual e federal, recebem 19% a mais do que seu equivalente na iniciativa privada.
Quanto a questão do enxugamento do estado para torna-lo basicamente regrador da economia, deixando que a iniciativa privada exerça seu papel na economia, parece não ser a vontade da maioria de nossos políticos.
Tememos o comunismo de Lula e do PT, mas se tirarmos de cena os PTistas e satélites, o que sobra no espectro politico é suficiente para conduzir o Brasil para um capitalismo mais puro.
Mas, é isso que acontece?
Não.
Como explicar que a maioria da população, como nos países comunistas, vive com uma baixa remuneração, recebendo apenas o suficiente para sobreviver com o minimo de consumo disponível a seu acesso?
O poder aquisitivo da população cai ano apos ano.
Enquanto os impostos atingiram um patamar, que poderia oferecer de retorno um país com mais e melhores serviços públicos, o que de fato  acontece é que serve apenas para manter a maquina publica funcionando a serviço dela própria,  igualmente o que acontece nos países comunistas.
Hoje, praticamente, o Orçamento Publico esta comprometido em manter a maquina publica funcionando.
Nossos governantes não se atentam com o devido afinco em buscar soluções para reduzir o tamanho do estado.
Nem para proporcionar um ambiente confiável para que mais investimentos privados possam ser efetivados.
Todos esses políticos, legitimamente eleitos pelo povo, representam o que a maioria do povo pensa.
Afinal foram eleitos.
Podemos não querer o comunismo, apesar de convivermos com muito do que se pratica nesse regime. 
Mas também não queremos o capitalismo puro, como podemos constatar na maneira que o Brasil é.



sábado, 1 de julho de 2023

Justiça seja feita. Esta sendo?


A ingerência da Justiça na politica, ao invés de melhora-la, acaba por deformar a democracia a tal ponto que os votos viraram apenas uma formalidade e não representam mais a vontade do povo.
Como primeiro exemplo, a cassação pela Justiça do deputado Dentan Dallagnol, pelo entendimento da corte, que o julgou, por um suposto drible, que ele teria feito para escapar de uma punição, quando procurador da republica, rasgou os votos que o mesmo teve ao se eleger e desrespeitou a vontade popular.
No caso de Lula, este sofreu processos por crime comum, foi processado e condenado em três instancias, em  absoluta observância aos tramites da Justiça a quem comete crime.
Neste caso a Justiça não se envolveu na politica.
Cumpriu sue papel constitucional.
Entretanto, a suprema corte entendeu que houve incorreções nos processos e os cancelou.
Se tal decisão fosse para resgatar uma injustiça processual cometida, a Justiça teria cumprido seu papel constitucional.
Mas, não.
Como segundo exemplo de ingerência da Justiça na politica, tal ato teve intenção de encontrar um concorrente com potencial de competir para ganhar do então presidente Bolsonaro, que pretendia se reeleger.
Por habilitar Lula a se candidatar a presidente, este acabou por se eleger, derrotando Bolsonaro, como a corte desejava.
A razão para a decisão da Justiça derrotar Bolsonaro não foi em defesa da democracia, como dizia a narrativa de que ela estaria em risco, por um suposto golpe que Bolsonaro pretendia realizar, e que foi difundida pelo então candidato Lula e que acabou por convencer muitos a votarem nele.
A razão foi que Bolsonaro elegeu a Justiça como seu alvo para ataques sucessivos e, como resposta, motivou a Justiça a vê-lo como o inimigo publico numero um e pretender aniquila-lo. 
Não bastou a Justiça encontrar um oponente a altura para derrotar Bolsonaro.
Como terceiro exemplo de ingerência da Justiça na politica, agora, fora do poder, a Justiça tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, num ato sumaríssimo.
Não que acredite que Bolsonaro não tenha cometido delitos como presidente.
Entendo, isto sim, que o caminho legal deveria ter sido o mesmo trilhado por Lula, quando houve entendimento de que cometera crimes e teve julgamentos em diversas instancias, antes de se tornar inelegível.
Lula, apesar de ter cometido crimes durante seu governo, não teve seus direitos políticos cassados sumariamente, da maneira como aconteceu com Bolsonaro.
O resultado dessas ingerências da Justiça, cada vez mais constantes, agravado pelo fato de que a Justiça tem a ultima palavra, acaba por esgarçar o processo democrático para torna-lo numa ditadura judiciaria. 


sábado, 17 de junho de 2023

O insucesso golpe de bolsonaristas


Antes da eleição de Bolsonaro em 2018 já ouvia amigos e conhecidos que manifestavam vontade de que surgisse um candidato a presidente que mudasse o status quo da politica nacional.
Eu mesmo buscava esse candidato, mas nunca encontrei.
Muitos citavam que fora perdido uma oportunidade quando da candidatura de Enéas, que, para estes, era considerado um gênio.
Para mim, era apenas mais um maluco com pretensões a herói nacional.
Como foi Jânio Quadros.
Felizmente o circulo que o adorava não foi suficiente para leva-lo próximo a uma vitoria.
Sempre entendi que essa mudança deveria ser através de um processo de conscientização.
Mas, também, não percebi uma evolução nesse processo, apesar de ter nascido uma esperança quando da instalação da Lava Jato.
Muitos acreditaram, como eu, que o Brasil finalmente entraria num processo de depuração.
Afinal vimos políticos e empresários corruptos sendo presos e obrigados a devolver parte do que roubaram.
Mas, pelo que se pode descobrir depois, os integrantes da Lava Jato buscavam algo mais alem da limpeza na politica.
Queriam virar heróis nacionais e trilhar o poder, como aconteceu com Moro, que abandonou sua carreira de juiz para integrar o governo de Bolsonaro, como Ministro.
Mas, sua ascensão foi interrompida com a denuncia da Vaza Jato que, ainda que por provas escusas, demonstrou que havia um conluio entre o juiz e procuradores do Ministério Publico.
Eu mesmo, apesar de ser legalista, o defendia com base na máxima militar que diz:
Na guerra vale tudo.
Tenho convicção de que para você derrotar pessoas corruptas, sem escrúpulo, poderosas e vingativas, a legalidade é insuficiente para derruba-las.
A questão é que ai cometemos os mesmos excessos que os acusados.
Apesar de querermos a limpeza na politica, não tínhamos nenhum outro poder alem do voto.
Foi nesse ambiente que surgiu a candidatura Bolsonaro, que logrou-se vencedor na eleição, sem precisar mostrar nenhuma habilidade de estadista.
Bastou ser anti PT, que naquele momento era uma onda forte.
Quando de sua posse, ouvi novamente de amigos e conhecidos que estavam certos de que agora Bolsonaro iria fechar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um vídeo postado nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro, deputado federal  e filho de Bolsonaro disse que bastavam um soldado e um cabo para fechar o STF.
Havia muita gente acreditando que Bolsonaro iria dar um golpe no inicio de seu governo.
Ouvi isso com frequência.
Mas, não o fez.
Ao longo de seu mandato, Bolsonaro soltou vários balões de ensaio de que um golpe estava na iminência de ser dado.
Mas, também nunca aconteceu.
Bolsonaro no ultimo ano de seu mandato estava na duvida se o golpe de estado seria realmente o melhor caminho.
Preferiu optar pela reeleição e se empenhou para isso.
Chegou quase la.
Por razões próprias, uma parte do grupo que elegeu Bolsonaro em 2018, optou em reconduzir Lula ao poder, engolindo-o com areia e tudo e lhe deram a vitoria apertada nas eleições de 2022.
Alguns decepcionados com a limpeza que não existiu.
Afinal Bolsonaro mostrou-se um desastrado e péssimo faxineiro na politica.
Outros indignados com atos, ações e falas de Bolsonaro durante seu mandato.
Mas, aquela parte do grupo que sempre acreditou em golpe de estado, continuou acreditando na viabilidade de faze-lo.
Reuniram-se nas portas dos quarteis, após o resultado das eleições, por dias a fio, acreditando que com seu apelo, finalmente as forças armadas tomassem o poder, como em 1964. 
Tentaram de tudo, inclusive com o uso de uma bomba, que felizmente foi encontrada a tempo de não explodir.
Igual tentativa de militares golpistas, no passado, no Rio Centro, mas que tiveram sorte diferente, com a explosão da bomba no colo de um militar.
Queriam dar razões para que as forças armadas combatessem o "comunismo", que poderia se instalar com Lula no poder, no Brasil.
Como se Lula nunca estivesse no poder no passado e isso não aconteceu.
Finalmente, partiram para a ultima cartada.
Em 8 de janeiro de 2023, invadiram e depredaram os prédios dos 3 Poderes da Republica. 
Ainda que num primeiro momento tiveram exito, na sequencia houve reação do governo e muitos acabaram presos.
A explicação para que essa tentativa de golpe não ter dado certo foi por falta de uma liderança explicita a frente da invasão.
Bolsonaro, ainda que no ideal desses invasores fosse a pessoa que eles conduziriam ao poder, que pretendiam instalar, estava fora do Brasil.
Por outro lado faltou um planejamento bem elaborado, faltou uma coordenação com excelência e, o principal, não teve respaldo do comando das forças armadas.
O que restou foi a depredação de patrimônio publico, que por si, não derruba nenhum governo.
Como demonstraram revelações de provas encontradas em investigações em curso muitos, que cercavam Bolsonaro, o motivavam para dar um golpe. 
Ele, até, ameaçava faze-lo, como por exemplo no evento de 7 de setembro.
Mas, na hora do vamos ver, ele desistia.
Afinal, Bolsonaro queria mesmo dar um golpe? 
Ou era apenas um oportunista que viraria um ditador se lhe caísse esse poder no colo?








sábado, 10 de junho de 2023

O calote como educação financeira




Qual a motivação para pagar as contas em dia?
Para regozijo do sistema financeiro a maioria paga suas contas em dia, para ter seu nome “limpo”.
Alguns atrasam, é verdade.
Mas, quando o fazem, pagam multas, juros e correções.
Alem disso, quando o atraso ultrapassa limites, também pagam os honorários dos advogados contratados para cobrar a divida.
A motivação ainda funciona.
Mas, ao longo dos anos, as dividas publicas puderam ser quitadas por anistias para que as pessoas físicas e jurídicas recuperassem o nome “limpo”.
Essas anistias reduzem os encargos financeiros a quase zero e alongam a divida por anos.
Com essa pratica alguns se sentiram atraídos a deixar de pagar suas dividas publicas e aguardar uma nova anistia.
Essa rotina de perdão do custo do dinheiro acaba por enriquecer ilicitamente esses praticantes, que investem o principal da divida e ganham rendimentos.
Ou gastam o excedente em seu prazer de consumir mais.
A ponto daqueles devedores, que alongaram suas dividas, as deixarem de pagar para receber uma nova anistia.
Assim, de anistia a anistia, nunca pagam o total que devem.
Se for pessoa física, com a morte a divida é quitada.
Se for pessoa jurídica, a falência faz o mesmo.
Outros nem mais se sentem atraídos para um acordo que a anistia propõe.
Simplesmente aceitam viver com o nome “sujo”.
Afinal, não muda nada em suas vidas, além de ficarem impedidos de ter uma conta bancaria.
Ate credito em determinados comércios são concedidos, pois o que importa é vender.
No final, acabam por receber e pagar tudo em dinheiro vivo.
Ou usam “laranjas” para as transações bancarias e ate contrações de novas dividas.
A contaminação da pratica do calote ganhou substancia no comercio e empréstimos bancários.
A inadimplência vem crescendo anos após anos.
É verdade que a oferta de credito também aumentou.
É verdade que muitas dívidas foram contraídas com juros escorchantes.
É verdade que combater juros altos não são preocupação do governo.
Os governos só combatem os juros da SELIC, pois ela aumenta a divida publica.
Que também nunca é paga ou, pelo menos, reduzida.
Mas, esse é outro assunto.
Daí que o governo Lula acaba de inventar a anistia para pessoas físicas que estão com o nome “sujo” e querem recuperar o status de nome “limpo”.
Com o nome de Desenrola, as dividas receberão perdão parcial e terão como garantia de pagamento o Orçamento Publico.
Para que as pessoas possam se endividar novamente!
Entretanto, essa solução não oferece educação financeira como uma obrigatoriedade para aqueles que participarem do programa.
Não ensina como a pessoa deve controlar seu fluxo de caixa pessoal.
Mas, fixa na mente de muitos que o calote é melhor solução.
Que o governo estará sempre pronto a resolver suas dividas contraídas pelos seus impulsos de gastar o que não tem.
O fato é que no Brasil não se ensina a pescar.
O governo esta sempre dando o peixe para aliviar a fome imediata.
Por isso nunca seremos uma nação decente.
Sou absolutamente contra esse populismo.
Ao invés do governo se preocupar em gerar empregos dignos para que as pessoas possam honrar seus compromissos básicos, fica correndo atrás de medidas paliativas para agradar a plateia, que se contenta com os farelos jogados aos porcos.

domingo, 4 de junho de 2023

Lula: pato manco ou pato assado?




O impeachment de Dilma aconteceu porque havia uma grave crise na economia brasileira provocada por seu governo intervencionista, somada a falta de apoio politico, que acabou por leva-la a esse desiderato.
Bolsonaro, diante da crise econômica causada pela pandemia, mesmo tentando lutar contra essa crise, não obteve sucesso, ate porque era inevitável.
O resultado foi que teve que entregar seu governo aos políticos que poderiam cassa-lo.
Para sobreviver no que lhe restava de governo, teve que entregar, de mão beijada, o Orçamento Secreto.
Conseguiu concluir seu governo, mas não se reelegeu.
Ainda que os reflexos da pandemia continuem causando estragos na economia, ha possibilidade do governo Lula impulsionar a economia a seu favor.
Entretanto, suas ações equivocadas vão no sentido contrario.
Deveriam preocupa-lo, pois o risco do fracasso da economia continua presente, ainda mais com ele alimentando esse risco.
Ainda que tenha sido aprovado o regramento fiscal, tal documento não impede a ganancia de Lula em gastar além do possível.
Para ele o orçamento é como um carro conversível.
Não tem teto!
Lula não fala em reforma administrativa, por exemplo, que poderia reduzir o custo da maquina publica.
Não demonstra vontade politica para que a reforma tributaria aconteça. 
O que Lula fala é em retroceder avanços conquistados anteriormente:
Como a autonomia do BC.
Como a volta ao estatismo, com a suspensão das privatizações.
E, pior, com a decisão de reverter as privatizações realizadas e, especificamente, o retorno da gestão da Eletrobras.
Além das tentativas de quebrar as regras de nomeações  profissionalizadas.
Como a tentativa de quebra nas regras do marco do saneamento.
Como a politica de subsídios, que reduzem a arrecadação, com o tal de carro popular que é um engodo, que só ajuda as montadoras de automóvel. 
Na politica externa, com sua intenção obstinada de se tornar reconhecido como líder mundial, tem se mostrado desastrado.
Como no caso de sua intervenção na invasão da Russia na Ucrânia na qual alem de se mostrar ignorante ao problema fez criticas gratuitas contra os USA e Europa.
Como na tentativa de reagrupar os países do America do Sul, que lhe rendeu um insucesso estrondoso, alem de receber reprimendas dos presidentes do Chile e do Uruguai, diante de sua idolatria ao ditador Maduro.
Ainda que Lula venha alimentando os parlamentares com verbas publicas, estes mostram-se impacientes diante da abstinência do Orçamento Secreto, que os dava liberdade para gastar onde e quanto quisessem.  
Ou Lula vira um pato manco ou o pato vai pro forno!



sexta-feira, 2 de junho de 2023

São Paulo não precisa parar! É isso mesmo?


Na década de 70, quando prefeito de São Paulo, Figueiredo Ferraz, certa vez, disse: São Paulo precisa parar!
Precisava mesmo.
A cidade estava no limite de sua capacidade operacional.
Mas, era habitável.
Lembro que, quando olhava o céu, a noite, enxergava uma infinidade de estrelas brilhando.
Hoje, enxergo a Lua, quando muito.
Ao invés de limitar a construção de novos prédios, a legislação, ano apos ano,  facilitou cada vez mais esse desenfreado crescimento habitacional.
Naquela época não havia linha de metrô, que mostrava o descaso das autoridades quanto ao planejamento urbano.
Como solução individual a frota de carros particulares cresceu vertiginosamente.
Foi construída também na década de 70 a primeira linha de metro.
Mas, a construção de novas linhas demorou demais.
O total de linhas disponível é insuficiente para atender o transporte necessário. 
Mesmo a rede de ônibus, com seus corredores específicos, não consegue atender a necessidade de locomoção, obrigando que mais carros tomem as já congestionadas vias publicas, que estão com transito bem cima da sua capacidade operacional.
O pior é que não há espaço físico para expandir o sistema viário.
A solução, talvez, fosse construir uma grandiosa malha viária subterrânea.
Mas, a que custo?
O melhor mesmo é continuar aumentando a rede de metro, que atende mais gente.
Mas, falta capacidade de investimento publico.
As reservas de água, que alimentam a rede de distribuição, exauriram-se, obrigando a SABESP a captar água de fontes distantes, a custo altíssimo.
A rede de coleta de esgoto não atende toda a cidade, levando moradores e empresas, quando não usam fossas, que polui o solo e o lençol freático, a fazerem ligações clandestinas nas redes de água pluvial poluindo os rios Tiete e Pinheiros.
Como se não bastasse, mesmo o total coletado não está suportado por estações de tratamento de esgoto, resultando no lançamento de mais esgoto não tratado nos rios.
Fechando os olhos para esses problemas, alem de outros mais não citados, a Câmara Municipal aprovou novo Plano Diretor que permitirá mais construções, que pioraram ainda mais as condições atuais.
É uma cidade inabitável que realmente queremos?

sexta-feira, 26 de maio de 2023

O engodo do carro popular




Lula, através de seu ministro e vice Alckmin, anunciou ontem que reviveria o carro popular!
O preço do popular?
R$60mil!!!!
Por esse valor você compra um carro muito bom nos USA, quiça por todo mundo desenvolvido! 
Seria cômico, se não fosse mais uma enganação populista deste governo.
Que não tem criatividade própria e copia ideias do Itamar e Dilma.
Mas, vamos analisar a questão em si.
Primeiro, quanto a isenção de impostos.
Seria apenas federal. 
Sim, porque o governo federal não combinou com os estados, que cobram ICMS sobre esses veículos, para reduzi-los.
Pelo menos, ate agora, os estados da federação não se pronunciaram em reduzir o ICMS.
Segundo, que classe media, ganhando na faixa de R$5 mil por mês, tem condição de comprar um carro desses?
Mesmo que se aperte e financie por 5 anos, com os juros estratosféricos que estão, quando quitar, terá pago 2 carros, se não for mais!
O carro que tem e outro, pelo custo do financiamento.
Terceiro, isentar a montadora de impostos, já foi tentado no passado e não deu o resultado esperado.
Isso porque a fabricação de carros não é verticalizada.
As montadoras compram peças de outros fabricantes, cujos preços não estão incluídos no desconto tributário. 
Para o desconto fazer efeito  tinha que ser em cascata!
Atingir toda a cadeia produtiva.
Quarto, e mais importante, se Lula quisesse, realmente, ajudar o pobre trabalhador deveria dar isenção de impostos à construção civil, em toda sua cadeia produtiva.
A construção civil emprega mais gente, pois não está tão robotizada, como as montadoras, e atenderia mais pessoas através do aumento de oferta de unidades ao carente mercado de habitação.
Acertaria em dois alvos com um so tiro!



sexta-feira, 19 de maio de 2023

Petróleo na Amazonia. Explora-lo ou não?



Ha reservas de petróleo na Amazonia, na foz do Rio Amazonas, que podem e devem ser exploradas.
A Petrobras solicitou aprovação do IBAMA, mas foi negada.
Ha um conflito envolvendo a Petrobrás para Lula decidir.
De um lado a ministra Marina Silva, que representa no governo Lula o cartão de visita para o tema ambiental no mundo, não acatará ser tratorada quieta. Se isso acontecesse haveria um retrocesso, que prejudicaria a imagem do próprio Lula, que a esta construindo com sucesso no exterior.
De outro lado, a bancada no Congresso e os governos da região, favoráveis a exploração do petróleo, quer que Lula faça o IBAMA rever a decisão negativa de maneira impositiva.
Afinal, ha muito dinheiro em jogo que beneficiaria os estados, trazendo melhoras à população.
A questão ambiental, sem duvida nenhuma, é de suma importância para, em primeiro lugar, proteger os moradores, a fauna e a flora da região, como de resto, para beneficiar a humanidade.
Deve ser tratada com rigidez e respeito, sim.
Mas, entidade nenhuma pode, simplesmente, impedir e comprometer a extração pela Petrobras de um patrimônio que o Brasil dispõe.
Levado ao extremo teríamos que voltar a idade da Pedra Lascada.
Para isso existe a engenharia, que consegue encontrar soluções para todos os problemas.
O fato é que, no mundo todo, ha varias regiões em que são realizadas extração de petróleo em zonas de potencial risco ambiental e foram encontrados meios para mitigar um eventual vazamento de petróleo, que pudesse prejudicar, de maneira irremediável, o meio ambiente local.
Por que o Brasil não pode adotar semelhantes proteções adotados por esses países de maneira a atender as proteções ambientais exigidas e obter a aprovação do IBAMA?
Mãos à obra, responsáveis técnicos do IBAMA e Petrobras!

 


quinta-feira, 11 de maio de 2023

Bolsonaro quis ou não dar um golpe?




Bolsonaro tinha, em seu redor, pessoas como o major Ailton Barros, Elcio Franco, coronel Mauro Cid, entre outros, que, de dentro do Palácio do Planalto, arquitetavam e planejavam um golpe de estado.
Ou Bolsonaro não tinha mesmo intenção de dar golpe algum. 
Deveria, então, te-los afastados e os denunciados à Justiça, como prevê a Lei.
Como não o fez entendo que concordava com a intentona.
Mas, ainda assim, não pretendia ser o capitão do golpe.
Apenas aceitaria 
o poder ditatorial, desde que, se acontecesse, lhe fosse entregue no seu colo, sem grande esforço.
Como aconteceu ao longo de sua carreira politica inexpressiva.
Nunca liderou coisa nenhuma relevante para o pais.
Sempre foram ambições tipicas de baixo clero.
Como rachadinhas e coisas afins.
Aliás, nunca demonstrou que tivesse qualquer ambição de ser um Presidente da Republica, como aconteceu com alguns de seus antecessores.
Sua chegada a candidato a presidente foi de para quedas.
Aconteceu por circunstancias tais que acabaram por elege-lo.
Tipo aquilo de estar na hora certa, no lugar certo, com as pessoas certas.
E com o inimigo certo!
Ou Bolsonaro tinha realmente a intenção de dar um golpe e assumir o poder absoluto.
Mas, mesmo com toda gangue em sua volta instigando-o a dar o golpe, pode ter ficado com medo de não dar certo, pela sua notória incapacidade, e acabar sendo preso pelo próprio exercito que tentara aliciar, mas que nunca demonstrou que participaria do golpe.
A Historia dirá!

terça-feira, 9 de maio de 2023

Lula mostrando a cara


Lula contabilizou como perda 2 votações na Câmara Federal.
A primeira anulou a retrograda decisão de Lula de alterar o Marco do Saneamento, que fora corretamente aprovada na legislatura anterior.
A segunda suspendeu a votação da PL das fakes news, pois não havia quorum para aprova-la.
Por que Lula foi derrotado?
Porque na eleição se apresentou como de centro.
Para isso chamou Geraldo Alckmin para ser seu vice.
Além de se apresentar como um politico altivo.
Mas, ao sentar na cadeira de presidente caiu a mascara e mostrou sua verdadeira cara.
Está rancoroso.
A manifestação contra Moro disse tudo.
Voltou a agradar a esquerda indesejada, entre outras, com o apoio às invasões do MST.
Além do desejo de aumentar gastos do orçamento sem que haja amparo no orçamento deficitário.
Para justificar a não realização de gastos que prometeu e que não conseguira realizar, encontrou um culpado, o presidente do Banco Central.
E fica incansavelmente o criticando sem razão.
Em resumo, é um Lula piorado e com uma gestão não comprometida com o Brasil, mas apenas com sua minuscula rede de apoio de esquerda.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

PL das fake news, devemos ser a favor ou contra?




Sou contra essa onda, que inundou o mundo todo, de fake news e desinformação como meio de destruir pessoas e instituições contrarias aos pensamentos daqueles que a divulgam.
A maneira adequada é contestar com argumentos verdadeiros.
Mesmo que pessoas ou instituições estejam cometendo excessos ou erros, devemos mostrar esses excessos ou erros com verdades.
Não ha necessidade de amplificar a contestação com mentiras.
A divergência de pontos de vista e opinião sempre foram importantes para que houvesse a evolução humana.
Houveram momentos na historia da humanidade em que essa livre discussão foi proibida.
Quando isso acontecia a evolução humana parava e a obscuridade impunha maneiras de pensar que fizeram com que a humanidade retrocedesse em sua evolução.
Por exemplo, se continuássemos com a rigorosa ditadura da Igreja Católica, na Idade Media, que proibia e punia com torturas e morte aqueles que pensassem e ousassem falar contra o pensamento dominante da Igreja, estaríamos ate hoje acreditando que a Terra é plana e o centro do universo.
Ainda assim, surgiram combatentes dessa ditadura que, aos poucos, conseguiram romper com aquela dominação.
Não foi fácil.
Muitos morreram combatendo.
Tanto a restrição em pensar diferente do que uma diminuta casta dominadora quer como a pratica de fake news e desinformação se assemelham.
Ambas tem como objetivo relegar o desenvolvimento humano ao obscurantismo.
Por isso a discussão que transita no Congresso do chamado Projeto de Lei das Fakes News, nos termos atuais, pode, ao mesmo tempo, não combater de fato as fakes news e desinformação como também pode permitir que o governo de plantão imponha sua maneira de pensar, semelhante ao que a Igreja Católica fez no passado. 
Não podemos aprovar esse projeto do jeito que está.

domingo, 7 de maio de 2023

Lula e o financiamento à Argentina



Apos a reunião entre Lula e Alberto Fernandez, muita especulação viralisou nas mídias, com videos e gravações, que diziam que Lula havia emprestado dinheiro do erário publico brasileiro à Argentina.
Não é verdade!
Absoluta desinformação, que induz pessoas a acreditarem numa mentira e, como consequência, a desacreditarem nas instituições brasileiras.
Lula não emprestou dinheiro nenhum à Argentina.
Não tem poder para isso.
Sozinho.
Não que não tenha tentado.
Tentou.
Um caminho foi através do BNDES.
Caberia ao BNDES financiar compradores argentinos, que teriam como obrigação pagar exportadores brasileiros na venda de seus produtos e serviços.
Ainda não se concretizou.
Hoje o BNDES não está mais tão livre e solto como esteve nos governos anteriores de Lula.
Há um Congresso que pode interferir na decisão.
Os congressistas não estão mais submissos ao Mensalão e Petrolão.
Ainda que o Brasil continue amarrado à corrupção dos políticos, os efeitos da Lava Jato escaldaram o gato.
Outro caminho tentado foi através do Banco dos BRICS, que tem Dilma como presidente indicada por Lula
Mas, ha vários empecilhos. 
Um deles é que no estatuto do banco está previsto que os financiamentos são apenas para países membros.
A Argentina não integra os BRICS.
Mesmo que Dilma, para atender Lula, utilizasse subterfúgios na tentativa do banco financiar as exportações brasileiras à Argentina, tal decisão não compete apenas à presidente da instituição.
Ha um comitê composto por outros diretores de outros países, que, possivelmente, não teriam razões para atender tal pleito.
Mas, supostamente, se houvesse vontade politica dos demais países membros dos BRICS em ajudar a Argentina, os louros não ficariam apenas com Lula. 
Teriam que ser repartidos entre os sócios.
Ainda que Lula pudesse ser o "pai" da proposta, os demais seriam as "mães".
Fora que, junto com  os louros, o prejuizo, do quase certo calote, também seria divido entre o sócios.
Temos que continuar atentos!
De Lula tudo pode ser esperado na tentativa de tornar-se o líder mundial que outrora, nas gestões anteriores, desejou ser e não conseguiu a projeção desejada.
Restou-lhe ser condenado em 3 instancias e ser preso.

quarta-feira, 3 de maio de 2023

O pânico coletivo criado por Orson Welles foi Fake ou Fato?

 




Na noite de 30 de outubro de 1938, com a produção e direção do ator e diretor de cinema norte-americano Orson Welles, a rede de rádio CBS (Columbia Broadcasting System) interrompeu sua programação musical para noticiar uma suposta invasão de marcianos.
A notícia "em edição extraordinária", na verdade, tratava-se de uma peça de radioteatro dramatizando o livro de ficção científica A Guerra dos Mundos, do escritor inglês George Wells.
A dramatização, no formato do radiojornalismo da época, tinha reportagens externas, entrevistas com testemunhas que vivenciam o acontecimento, opiniões de peritos e autoridades, efeitos sonoros, sons ambientes, gritos, a emoção dos supostos repórteres e comentaristas.
Tudo dava impressão da chegada de centenas de marcianos à cidade de Grover's Mill, no estado de Nova Jersey, a bordo de naves extraterrestres, estar sendo transmitido ao vivo.
Em razão da maior parte dos ouvintes terem sintonizado o programa The Mercury Theatre on the Air após seu inicio, perderam a introdução na qual Wells informava tratar-se de uma encenação.
Por isso desencadeou pânico em várias cidades norte-americanas que acreditaram ser um fato real.
Muitos ouvintes tiveram certeza de que o perigo era iminente e entraram em pânico, sobrecarregando linhas telefônicas.
Uma massa de moradores apavorados, tentando fugir do perigo, aglomeraram as ruas e criaram congestionamentos.
A opinião publica americana, logo após o acontecimento, expressou indignação, julgou o programa enganoso e chegou a pedir uma regulamentação rígida para a Comissão Federal de Comunicação, a fim de evitar novos casos.
Se esse acontecimento tivesse ocorrido no Brasil de hoje, Orson Welles sofreria ação penal por divulgação de fake news?
Seria preso?
Nos Estados Unidos, em razão de Orson Welles, criador da suposta  “fake news”, ter advertido, no inicio do programa, que tudo era uma encenação, ao invés de responder a um processo criminal por provocar pânico coletivo, acabou por leva-lo à fama e ser mundialmente conhecido por ter criado um programa que mais marcou a mídia no século XX.
O que diferencia Fake de Fato?
Esse é o debate que vivenciamos hoje tanto entre nós como no Congresso.
A meu ver, pelo fato de Welles ter advertido no inicio do programa que tratava-se de uma encenação, considero que em momento algum ele pretendeu prejudicar alguém.
Tratava-se de uma obra de ficção, como são as novelas que estamos acostumados a ver em nossas TVs.
E nenhum autor, diretor e ator de novelas é criminalizado por isso. 
O problema é que as pessoas se desesperaram com facilidade.
A humanidade ha milênios acredita em mentiras e repudia verdades.  
Quanto mais fantasiosa for a mentira, mais gente acredita.
Por isso, autoridades, influenciadores e aqueles que tem audiência na mídia tem que ter a responsabilidade e o máximo de cuidado ao tratar de determinados temas, para não induzir a grande massa a acreditar em coisas que possam prejudica-las. 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

As brasileiradas



Como esperado, Bolsonaro teve um efusiva recepção em Ribeirão Preto, a capital do agronegócio.
Mas, a Agrishow não oferecerá palanque para Bolsonaro, cancelando a solenidade de abertura.
A razão da decisão tomada foram as confusões causadas pelo convite, desconvite e o reconvite ao Ministro da Agricultura.
O fato é que o evento trata-se de grande importância no mundo do agronegócio e, como disse a direção da Sociedade Rural Brasileira, a Agrishow tem como principio "ser democrática, apartidária, difusora de tecnologia e aberta a todos".

Por outro lado, o presidente Lula anunciou que a faixa de isenção do IR passa a ser de R$2.640,00, ou seja 2 salários mínimos.
Ate que enfim saiu o esperado aumento da isenção do IR, que tanto Bolsonaro prometeu e não cumpriu.
Ainda não chegou no valor da atualização que deveria ser, mas foi um passo importante para aqueles que tem imposto de renda descontado de seus parcos salários.
Muita gente daqui por diante passa a ter um valor menor de desconto e um alivio maior no seu bolso.

Para completar as brasileiradas, mais uma do corporativismo do estado brasileiro.
O juiz federal Eduardo Cubas foi aposentado pelo Conselho Nacional de Justiça como castigo pelo fato de questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas e tumultuar as eleições.
É o mesmo que um criminoso ser contemplado com uma prisão num Resort de luxo!
Sim, porque a aposentadoria manterá seu padrão remunerativo como se na ativa estivesse sem precisar trabalhar!!!!

sábado, 29 de abril de 2023

Resumo de 8 de janeiro


Os desdobramentos do conhecimento dos fatos que ocorreram nos dias anteriores e no dia 8 de janeiro de 2023 demonstram claramente que havia realmente uma intentona para derrubar o governo legitimamente eleito de Lula.
Como se pode constatar, pelo desfecho do atentado, apesar de haver um numeroso apoio tanto da população civil como de áreas militares, o planejamento  e a coordenação do movimento foi grotesca.
Antes do fatídico dia, todos aqueles que estavam nas portas dos quartéis há vários dias, enfrentando chuva e sol, demonstraram resistência para manterem-se firmes e fortes clamando para que as forças armadas saíssem dos quartéis e derrubassem o governo.
Mas, os militares não atenderam o pleito.
Entretanto, houve tolerância das forças armadas para que esses manifestantes permanecessem às portas dos quartéis pelo Brasil afora por todo aquele tempo.
Talvez, porque as forças armadas pretendessem, com isso, demonstrar que não descartavam a hipótese de intervir, mas não o fariam por iniciativa própria.
Aguardavam que fatos produzidos por iniciativa civil os conduzissem a uma intervenção militar como solução final.
Uma bomba, que deveria estourar no aeroporto de Brasília, foi descoberta, sem querer, mas a tempo de ser devidamente desativada.
Fracassou o plano do estopim do terrorismo que, eventualmente, poderia ser o gatilho para a movimentação das forças armadas.
Nova ação foi decidida pela coordenação tosca do movimento.
Foi marcado o dia da intentona.
Caravanas de ônibus dirigiram-se a Brasília transportando uma massa de pessoas, muitas iludidas em se tornarem os artífices da Revolução Francesa no Brasil.
Fora a elas determinado que invadissem o centro de poder, através da ocupação maciça dos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e o da Suprema Corte Judicial.
Ficara combinado que as forças policiais do Distrito Federal, incumbidas de proteger o centro de poder, iriam oferecer resistência frouxa aos golpistas.
Foi o que aconteceu.
A coordenação, ainda formalmente não identificada e presa, em toda sua extensão, aguardava que as forças armadas se movimentassem para consumar o ato.
Mas, isso acabou não acontecendo.
Dentro dos prédios, sem saber o que fazer, alguns golpistas começaram a agir como vândalos, destruindo mobiliário e instalações.
Como se destruir patrimônio publico fosse o ato de destituição do poder constituído.
Reagindo tardiamente o governo federal acabou intervindo na Secretaria de Segurança Publica do Distrito Federal e acabou por encerrar o ato golpista, prendendo milhares dessas pessoas.
Pelo lado do governo, os órgãos de inteligência tinham conhecimento de que haveria uma suposta manifestação pacifica de grandes proporções na data de 8 de janeiro.
Na sequencia, identificaram que os ânimos estavam exaltados e que o ato poderia tornar-se violento.
Os órgãos de inteligência passaram essa informação adiante dentro do governo federal e para o governo do Distrito Federal.
Por whatsapp!!!
No Distrito Federal, o ex-secretário da Segurança, que participava da coordenação do plano de golpe, para não demonstrar que integrava o mesmo, abandonou o posto e foi-se encontrar com o mentor em Orlando.
E largou o comando da segurança no evento a sua própria sorte, sem um planejamento adequado para conter a invasão programada.
No governo federal, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, afirmou que não acreditou nas informações recebidas, porque não eram oficiais.
Acreditou que a situação não pudesse fugir do controle da segurança publica do DF.
E relaxou.
Nesse imbróglio todo o único que acompanhou o desenrolar dos fatos, passo a passo, foi o Ministro da Justiça.
Este tentou averiguar se realmente haveria uma contenção da policia militar do DF com telefonemas que fez ao governador.
Recebeu como resposta do governador que tudo estava sob controle.
Apesar de não ser atribuição funcional do Ministro da Justiça, já que cabia ao Gabinete de Segurança Institucional manter a segurança do Palácio do Planalto.
O Ministro do GSI deveria checar as providencias que deveriam ser tomadas pela Secretaria de Segurança do DF e se fosse o caso, ir pessoalmente ate lá para conferir.
Por essas reações do governo, no meu entendimento, foi o motivo do governo tentar impedir a criação da CPI, que agora virou CPMI.
Não queria que fosse exposto que o governo agiu sem profissionalismo.
Com a mesma incapacidade de lograr êxito no golpe de estado, o governo federal demonstrou que também titubeou.
Não houve apagão.
Houve conivência de uns e negligencia de outros integrantes tanto do governo federal como do DF.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Marco do Saneamento - vamos para o futuro ou voltamos para o passado?




No passado, as estatais tiveram importância para alavancar o tímido progresso nas demandas de infraestrutura brasileiras.
Mas, hoje mudou.
Há empresários ávidos para investir em negócios, que no passado não tinham grande interesse.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o saneamento básico.
As prefeituras, com suas SAE (Serviço de Água e Esgoto), limitavam-se a manter o sistema, que fora criado no passado mais longínquo.
Não investiam, por falta de recursos públicos.
Assim não havia ampliação da rede de água, com novos reservatórios e aumento da distribuição.
Em vários municípios não havia sequer rede de coleta, quanto mais de tratamento de esgoto!
No estado de São Paulo, com a criação da SABESP, muitos municípios, que aderiram aos serviços da estatal, aumentaram o alcance do serviço de distribuição de água como nunca haviam experimentado.
Entretanto, ate pela grandiosidade que a estatal sofreu ao longo dos anos, perdeu capacidade de continuar com seu projeto desenvolvimentista na área de saneamento básico.
Embora tenha chegado próximo das metas de distribuição de água potável, as metas de coleta e tratamento de esgoto não foram atingidas.
E, se continuar desse jeito, as metas terão suas datas postergadas sei lá para quando.
As estatais, como as prefeituras no passado, perderam capacidade de investimento.
O novo marco do saneamento, aprovado no Congresso, em 2020, abriu possibilidade de investidores ocuparem o espaço para que toda população brasileira possa ter água potável e coleta de esgoto em seus domicílios.
Entretanto, Lula, com sua retrógrada predileção por estatais, editou decretos que praticamente destruiu o novo marco do saneamento.
Temos que reagir.
Felizmente o Congresso demonstra vontade de anular os decretos de Lula.
Em nome de um Brasil melhor, temos que apoiar os congressistas!

quinta-feira, 27 de abril de 2023

As doideiras brasilienses



Que eram doidos a gente já sabia.
Mas, reconhecer não significa que deixaram de ser.
Trata-se apenas de artimanha para tentar se livrar de suas responsabilidades criminais.
Bolsonaro afirmou à Policia Federal que publicou videos com ataques às urnas eletrônicas porque estava sob efeito de medicamentos.
Já Anderson Torres ameaça suicídio se continuar preso.
Mas, quando cometeram supostas ações, sob investigação, de tentativa de um golpe de estado sentiam-se sadios!

Enquanto a loucura de uns aqui no Brasil corre solta, na Espanha o presidente Lula afirma que não cabe a ele dizer se a Crimeia é da Ucrânia ou da Russia.
Claro que não cabe a Lula dizer nada sobre o assunto.
Não é juiz de nada!
E se o fosse, deveria saber que existem Leis que reconhecem a Ucrânia com o direito da posse das regiões invadidas ilegalmente pela Russia.
Antes de falar bobagens, Lula, se informe!
Será que depois vai dizer que estava sob efeito de medicamentos ou do "jet lag" de tantas viagens que fez ultimamente? 

Como se não bastasse a falta de bom senso de Lula, seu Ministro da Agricultura Carlos Fávaro declinou da convite que lhe fora feito para participar do Agrishow, em Ribeirão Preto, em razão do ex-presidente Bolsonaro participar do evento.
Primeiro demostra fraqueza de sua parte.
Ele é figura maior no evento e não o ex-presidente, por mais querido que este seja pelos participes.
E acaba por desprestigiar um evento, que pela sua importância, poderia fortalece-lo como ministro.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

A grande fabrica de Antonovs segundo os terraplanistas



Os terraplanistas adoram divulgar desinformação e mentiras para atingir seus adversários e ate mesmo antigos aliados que deram uma fraquejada na idolatria a seu mito.
Para atacar o ignóbil pronunciamento de Lula sobre a busca da paz na invasão da Russia à Ucrânia, que equiparou a Ucrânia à Russia como responsáveis pela guerra, ao invés de simplesmente criticar a infeliz manifestação, não ficaram satisfeitos com isso.
Resolveram divulgar uma mentira sem pé nem cabeça.
Disseram que a estatal Antonov, da Ucrânia, tinha intenções de investir R$50  bilhões na construção de uma fabrica de aviões em São Paulo e no Paraná.
E que diante da fala de Lula a Ucrânia desistiu da empreitada.
Como a lógica não esta presente na cabeça desses terraplanistas, não se preocuparam em pensar que diante da guerra em curso como a Ucrânia teria dinheiro para financiar tal vultuosa empreitada... de sua estatal!!  
Todos os recursos que a Ucrânia dispõe hoje estão destinados a guerra e a reconstrução nacional!
Os USA e Europa, para ajuda-los, enviam dinheiro e armas para la.
Fora que  existia apenas um Antonov An-225 Mriya, aquele gigante cargueiro, que foi destruído em um bombardeio efetuado pela Russia.
Não havia fabricação de outros.
Parece que falta também aos terraplanistas memoria. 
Bolsonaro visitou Putin em fevereiro de 2022, com a invasão russa consumada.
Mas, para eles, isso não foi nenhum gesto que justificasse a desistência da Ucrânia em investir no Brasil....



terça-feira, 25 de abril de 2023

O dilema do MST



O Brasil já teve no passado seus momentos gloriosos na agricultura.
Primeiro foi com a cana de açúcar.
Depois com o café.
Mas, a agricultura mais ampla era atendida pelo Jeca Tatu, que com sua enxada cultivava o que era possível.
Ha alguns anos, graças a EMPRAPA, criada em 1973 pelo brilhante ministro da agricultura Alysson Paolinelli, a agricultura familiar virou agro business e colocou o Brasil no cenário mundial de exportação numa posição de destaque.
É o agro business que carrega a economia brasileira.
Na transição do Jeca para o agro business surgiu a figura de sucesso do agricultor japonês.
Este, com sua busca por um engenheiro agrônomo para analise do solo e o uso de NPK (Nitrogênio, Fosforo e Potássio) balanceado, conseguiu levar a agricultura brasileira para um patamar superior.
Nessa época já havia a reforma agrária.
O governo militar de 64 promoveu diversos assentamentos dos que hoje seriam membros do MST.
Naquela época, conta-se que um general foi ate as terras de um assentado e viu que não havia nenhuma plantação.
Perguntou a ele:
- Por que você não planta nada?
Ele respondeu:
- Falta semente.
O general entendeu o recado e providenciou sementes e entregou ao agricultor assentado.
Depois de um tempo o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse indignado ao mesmo assentado:
- A ultima vez que estive aqui você me informou que nada cultivava, pois lhe faltavam sementes. Eu arrumei as sementes e entreguei a você. Por que continua sem plantação?
O assentado encabulado respondeu:
- É que falta o tal de NPK.
Novamente o general entendeu o recado e providenciou mais sementes e mandou junto o NPK.
Passou-se mais um tempo e o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse ainda mais indignado ao mesmo assentado:
- Você continua sem cultivar nada. Primeiro você disse que faltavam sementes. Eu as arrumei pra você. Depois que faltava NPK. Eu arrumei pra você. Como você me explica que não cultiva nada?
O assentado simploriamente respondeu:
- É que o senhor não mandou o japonês junto!
Piadas a parte, o fato é que esse MST não quer trabalhar no campo.
Se realmente quisesse, decorridos tantos anos, era para já ter sua terra e cultiva-la.
Como fez aquele japonês lá no passado.
Se não o fez é porque não tem capacidade empreendedora.
O que não é obrigação de ninguém sê-lo.
Tanto o é que a maioria das pessoas é empregada dos empreendedores.
Por que essa turma do MST não esta empregada?
Porque hoje o agro business não aceita mais Jeca Tatu.
O profissional do campo tem que ter conhecimento técnico para utilizar os equipamentos utilizados.
E essa turma do MST nunca mostrou vontade de aprender nada.
O negocio deles é invadir propriedade alheia e destruir aquilo que o produtor construiu.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Filme ruim


Mesmo quando gosto de um filme, não tenho vontade de vê-lo de novo.
Quando não gosto, então, abandono o filme no meio.
O novo filme "Lula o presidente", alem de ser um remake mal feito das edições anteriores, usa a mesma temática exibidas em filmes do PT, que foram de péssima qualidade e retrocesso.
Lula, ao liberar estatais de saneamento de participação de licitações publicas, quer dar nova chance às mesmas estatais, que, por sua incapacidade operacional, não atenderam as metas de saneamento no passado. Certamente, não cumprirão as novas metas. 
Com esse procedimento irresponsável atrapalhará a sistemática das PPs, que seriam utilizadas com empresas com capacidade de investimento e que teriam condições de cumprir as metas. 
Tudo para atender sindicatos e políticos que se refastelam nas estatais.
Ja o ministro das Minas e Energia, sem entender que esta em curso um aumento internacional no preço do petróleo, afirmou que irá abaixar o preço do diesel. 
A Petrobras, pega de surpresa, interpelou o dito cujo para saber como fazer a magica. 
O resultado ja sabemos. 
Quando Dilma impôs um rebaixamento nos preços dos combustíveis levou a Petrobras a beira da falência. 
Só não quebrou porque é estatal.
Como fazer para sair desse péssimo filme no inicio?
Não tenho estomago para assistir essa reprise piorada.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Derretimento glacial em foco

 


Como entretenimento, para conhecer o mundo em viagens de trem, assisto ao programa “Grandes Jornadas Ferroviárias”.
Recomendo.
O apresentador Michael Portillo, com suas roupas e ternos super coloridos, tem a habilidade de apresentar o programa mostrando muitas curiosidades, que ele obtém através da leitura de seus guias de viagem.
Como consequência, ao longo do trajeto da linha férrea, ele faz paradas em diversas estações para conhecer as peculiaridades das cidades que visita.
No programa dedicado à America do Norte, em sua viagem ao Alaska, no episodio de Ninilchik ate Wasilla, numa dessas paradas do trem, Michael vai ate o Portage Valley.
Chegando a beira do lago Portage, portando o Guia Appleton, escrito por Eliza Scidmore, Michael leu que “Os antigos moradores da região insistem que o clima esta mudando e que os verões estão mais quentes e secos, que o rápido recuo de todas as geleiras durante 20 anos é a prova disso.”
Ele fica impressionado que o tema do aquecimento global foi tratado no livro escrito há mais de um século!
Assim entrevista a geóloga glaciologista Kristine Crossen, que afirmou que no Alaska o recuou das geleiras começou entre 1850 e 1890.
Ela disse que em 1700 todas as geleiras estavam avançando e atingiram a extensão máxima.
E que os anos 1800 foram um período bem frio e que as geleiras começaram a recuar entre 1890 e 1910.
Disse ainda que em 1899, quando o guia foi escrito, o lago Portage não existia, pois a geleira estava no lugar dele.
O lago começou a se formar em 1915.
A glaciologista Kristine acredita que estava em curso naquela época uma mudança climática.
Disse que elas acontecem a curto e longo prazo.
Suas causas tem mais a ver com a rotação da Terra ao redor do sol e que há varias evidencias que estão relacionadas às erupções solares, que são grandes tempestades que ejetam energia no sistema solar.
Alem disso ha as erupções vulcânicas, que também influenciam a mudança climática.
Ela disse que quando falamos de mudança climática, em geral, associamos apenas aos seres humanos através da emissão de CO2, do uso de combustíveis fosseis.
Mas, que na verdade o fator humano só aconteceu com vigor nos últimos 50 anos.
Comparado aos milhares de anos da vida do planeta o fator humano se trata de um tempo pequeno.
Ela acredita que aja impacto dos combustíveis fosseis e dos seres humanos para o aquecimento global.
Mas que a pequena Era Glacial é ação da natureza, na qual as geleiras avançam e recuam, e acontecem independentemente da ação humana.

quinta-feira, 30 de março de 2023

A dialética no combate a emissão de carbono


A União europeia estabeleceu o ano de 2035 como data para deixar de produzir carros movidos a combustível fóssil.
O objetivo dessa medida é combater a emissão de carbono.
O caminho para atingir essa meta já esta em andamento: 21% da media dos carros novos europeus são elétricos!
A China segue o mesmo caminho, com 27% das vendas de carros elétricos.
A media mundial ainda é baixa: 13%.
No Brasil, caminhamos de maneira incipiente: 0,1% da frota é hibrida ou elétrica.
Entretanto, fica a pergunta que não quer calar:
De que forma sera produzida a energia elétrica para abastecer esses veículos?
Hoje, a produção de energia elétrica mundial é predominantemente advinda de usinas que funcionam a base de carvão mineral, óleo ou gás natural!
A energia elétrica para abastecer os carros elétricos então não combate efetivamente  emissão de carbono, como querem parecer.
Utilizam de subterfúgios para enganar a quem?
Embora no Brasil tenhamos uma frota baixíssima de carros elétricos, por outro lado, a matriz de geração elétrica esta em quase 83% constituída por fontes hidráulica, solar, eólica e biomassa.
Isso sem contar a energia do etanol, que é de fonte renovável!
Enquanto isso no resto do mundo, a produção media de energia elétrica "limpa" esta na casa dos 29%!
Portanto o Brasil, está sim combatendo a emissão de carbono de maneira clara e transparente.
Ou seja, o Brasil, no quesito de produção de energia "limpa", está num patamar confortável.
Para manter a vanguarda nesse tema, deveria o governo brasileiro estabelecer como meta o aumento da produção interna e comercialização de carros elétricos, como faz o resto do mundo.
Assim como o resto do mundo deveria, simultaneamente às metas mundiais de produção de carros elétricos, estabelecer metas de mudança da matriz energética com a mesma ambição.
Mas não dão noticias auspiciosas nesse sentido.

sexta-feira, 24 de março de 2023

Quem é o culpado pelas altas taxas de juros?


Quando Lula reclama dos juros altos da SELIC e coloca a responsabilidade sobre isso no presidente do Banco Central, ele o faz com duas intenções.
A primeira é agradar a população mais pobre, que sente os efeitos da alta taxa de juros no seu dia a dia.
O povo enxerga que a inflação ocorre por conta dos juros altos.
Desconhece que os mecanismos do estabelecimento da taxa de juros SELIC tem como objetivo combater a inflação.
Aliás, esta ocorrendo aumento das taxas de juros, nos países do primeiro mundo, para combater a inflação.
Assim, esse povo acaba acreditando que Lula os está defendendo.
Na verdade Lula pretende é se defender de sua própria culpa.
Quem entende do assunto sabe que responsabilidade, em parte, é dele.
Alem do combate a inflação, os juros altos, hoje, acontecem com maior intensidade em razão do descontrole fiscal.
Ai entra a segunda intenção.
Como Lula não apresentou, ate o momento, controles orçamentários, que demonstre responsabilidade fiscal, atiça a desconfiança junto ao mercado financeiro, que exige taxas de juros mais altas, e inibe empreendedores de investir e ofertar maior quantidade de produtos para demanda.  
Na verdade a culpa da alta taxa de juros da SELIC é do próprio Lula, que ao invés de se dedicar a trazer credibilidade para o mercado fica com turras e criando crises inúteis.

 


quinta-feira, 23 de março de 2023

Acabou-se fiscal ou arcabouço fiscal?


"Taxa de juros é consequência, não é causa", disse corretamente Flavio Rocha, da Riachuelo.
Enquanto o governo Lula não entender que agir com irresponsabilidade fiscal, ainda que, por enquanto, de maneira retorica, que demonstrar falta de credibilidade e confiança estimulam a manutenção de juros em patamares elevados, os juros não abaixarão.
A questão do arcabouço fiscal, elaborado por Haddad, que poderia ser um sinal positivo para que o BC abaixasse os juros, foi tratado por Lula com descaso.
"Depois que voltar da China resolvo isso"...
Parece ate que Lula age a favor do "acabou-se" fiscal do que a favor do arcabouço fiscal.
Cade o bom senso que Lula demonstrou em seu primeiro mandato?
Deu lugar a um revanchismo irresponsável?

sábado, 18 de março de 2023

Mudança climática destruidora



As civilizações da era do bronze, que viviam na região do Mar Egeu, Sudoeste da Ásia e no Mediterrâneo Oriental, sofreram um colapso, que estudiosos, ate então,  não conseguiam entender como aconteceu.
Recentemente, novos estudos concluíram que houve na região mudança climática, promovida pelas ações exclusivas da natureza.
Essa mudança climática provocou escassez de alimentos, que gerou fome generalizada e como consequência invasões e guerras, que culminaram com a destruição dessas civilizações e de seus lideres.
Estamos, novamente, vivendo um momento de mudança climática no mundo.
Muito embora seja uma ação da natureza, ao invés de mitiga-la, estamos contribuindo com variadas ações que contribuem com a destruição do meio ambiente.
Inexoravelmente, diante do fato que se repete, poderemos sofrer as mesmas consequências das civilizações da era do bronze em escala mundial.
Faltam cabeças pensantes, em posições de poder, para que promovam ações para evitar o pior.
O que se vê são políticos, que diante do problema, acreditam em suas fantasias egoístas de que estão blindados contra o mal que poderemos vivenciar.
Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la.

domingo, 12 de março de 2023

Comportamentos da nossa "esquerda"



A "nova" esquerda da America Latina como o presidente Boric, do Chile, e o presidente Petro, da Colômbia, criticaram duramente a ditadura sangrenta de Ortega, da Nicarágua.
Ate porque aquela ditadura não tem nada de esquerda.
Como outras na America Latina.
Por aqui a "velha" esquerda ficou muda, parada no tempo, acreditando, talvez, ainda haver o ranço da revolução sandinista da década de 80!

Em entrevista ao programa WW, na CNN, Haddad foi feliz em afirmar que tanto a área econômica do governo como o BC devem agir em harmonia na tarefa de estabilizar os preços e conter a inflação.
Cada um exercendo seu papel com responsabilidade.
O governo de esquerda do presidente Boric, no Chile, pensa exatamente assim.
Tanto o é que reverteu o deficit fiscal, que o país experimentava, para um superavit em 22.
A presidente do PT e Lula precisam assimilar essa ideia e parar de criticar o presidente do BC.
Devem agir em consonância com Haddad para tenhamos o mesmo sucesso do Chile.

A velha pratica do "criar dificuldades para vender facilidades" me parece ter sido praticada por Artur Lira, presidente da Câmara Federal.
A declaração do mesmo, esta semana, de que Lula não tem deputados em numero suficiente para aprovar propostas de seu governo, apesar das composições politicas que Lula promoveu na estruturação de seu governo, não foi um aviso de perigo, mas, como disse, me parece propaganda de venda de serviços.
Por coincidência, a CODEVASF, estatal na mão do Centrão, desde o governo Bolsonaro, manteve os mesmos diretores na gestão Lula e assinaram contratos milionários com empreiteiras suspeitas de praticas de irregularidades no passado.

quarta-feira, 1 de março de 2023

E os impostos nos combustíveis voltou!



Evidentemente que todos queremos redução nos impostos.
Mas, assim como a pleiteada redução dos juros da SELIC, estes não acontecem apenas pelo nosso desejo.
Não ha nenhum "gênio" da garrafa que atende nossos pedidos.
Quando se faz pelo exclusivo desejo do governante de plantão, consequências negativas virão juntos.
Para as reduções que desejamos ha necessidade de condições econômicas que permitam tal fato.
Especificamente sobre a reoneração de impostos federais nos combustíveis editada ontem pelo governo Lula, é preciso lembrar que a desoneração aconteceu no ano passado por determinação voluntariosa do governo Bolsonaro.
Era preciso restabelece-la para o equilíbrio fiscal, como corretamente defendia o ministro Haddad.
Bolsonaro não editou a redução do tributo como consequência de uma reforma administrativa, nem de uma reforma tributaria, que rearranjasse os gastos públicos de maneira a ganhar espaço no orçamento para reduzir o tributo a zero ou extingui-lo de forma definitiva.
Aliás seu governo não promoveu tanto a reforma administrativa como a tributaria, necessárias, como havia prometido, também porque as via como um empecilho para sua reeleição.
O fato é que Bolsonaro nunca pensou como um estadista, mas como um politico rasteiro que só pensa em si próprio.
Seu único objetivo foi fazer atos que o ajudassem a ganhar a eleição.  

domingo, 26 de fevereiro de 2023

A dificil escolha


O Ministro Haddad esta passando pelos mesmos percalços que seu anterior Paulo Guedes.
Ambos defendem rigor nas contas publicas.
Mas a politica populista fala mais alto e busca caminhos conflitantes com a determinação que os ministros tem.
Pode ate parecer que Gleisi Hoffmann esta num embate para derrubar Haddad, com a defesa que ela faz da manutenção da isenção dos impostos federais no preço dos combustíveis, em confronto com a vontade dele de encerrar a isenção no próximo 1º de março, como foi estabelecido antes.
Na verdade, ambos cumprem seu papel.
Um técnico e outro politico populista.
Resta saber a capacidade de Haddad de engolir sapos com areia, como fez Guedes, ou se ira levar seu banquinho e sair de mansinho como fez o ministro Joaquim Levy, no governo Dilma II, que renunciou por não suportar interferências em sua gestão.
O fato é que a politica populista, infelizmente, sempre acaba vencendo e atrapalhando as decisões econômicas na busca da prosperidade sustentável.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

A reforma tributaria sob outro angulo.

 


Da observação de vários casos pelo noticiário e pelo acesso a alguns poucos casos que tive conhecimento especifico, conclui que algumas empresas cresceram rapidamente no Brasil graças ao artificio de não pagar impostos.
Isso é possível porque estamos sujeitos a uma das maiores cargas tributarias do mundo!
Apesar disso, proporcionalmente, recolhemos menos impostos do que a legislação prevê.
Isso acontece porque alguns empresários "espertos"  enriquecem o quanto podem, blindam o patrimônio acumulado e depois deixam a empresa minguar ou quebrar.
É verdade que a legislação é vasta e complexa, gera muitas duvidas e em alguns casos está próximo ao antagonismo entre leis.
Essa situação pode prejudicar o empresario bem intencionado e correto.
Por isso é preciso que aja uma Reforma Tributaria urgente.
Mas, também beneficia aqueles empresários "espertos", que, numa concorrência desleal, encontram abrigo na Justiça e conquistam a suspensão do pagamento de impostos através de mandados judiciais.
Ainda que por um período de tempo, que se estendera ate a capacidade de articulação desse empresario em postergar o não pagamento por anos a fio.
Depois, quando cobrados, como fazem outros, recorrem a discussão administrativa, como a que ocorre no CARF, órgão que analisa cobranças de impostos federais, e ficam também por anos a fio sem pagar os impostos devidos.
Essa discussão administrativa é importante para coibir excessos ou erros involuntários da fiscalização, que também ocorre.
Ha empresários bem intencionados que buscam esse recurso apenas para exercerem seu legitimo direito de se defender contra abusos fiscais.   
Mas, deveria ser limitada por um tempo determinado para conclusão e deveria haver a exigência de um deposito prévio do valor principal em discussão, o que evitaria a postergação, pois não faria mais sentido postergar com o dinheiro preso.
Entretanto, aqueles que querem enriquecer não pagando impostos, mesmo que percam na esfera administrativa, continuam no seu "direito" de defesa ingressando na Justiça, em todas suas instancias, onde infinitos recursos levam a discussão por mais anos e anos e não se encerra nunca.
Também a discussão na Justiça, deveria seguir o conceito de limitação por um tempo determinado para conclusão do julgamento final e deveria haver a exigência de um deposito prévio do valor principal em discussão, o que evitaria a postergação, pois, como disse antes, não faria mais sentido postergar com o dinheiro preso.
Finalmente, ainda que depois de todos os anos sem pagar impostos, venha a empresa perder a ação na Justiça encontra amparo no Congresso, que de tempos e tempos cria legislação para parcelamento ate o fim da vida.
Muitas vezes a divida acaba não sendo nunca paga.

Enquanto isso o empresario bem intencionado luta para pagar a imensa carga tributaria.