Essa questão das greves de
funcionários públicos no Brasil, para muitos que pensam como eu penso,
ultrapassou o limite do tolerável.
Sabemos que os empregos
estão divididos em funcionários do setor privado e funcionários públicos.
Quanto aos funcionários do
setor privado esta impossível fazer greve.
Primeiro porque ninguém
quer arriscar a perder o emprego.
Coisa que funcionário público
não se preocupa.
Pensa que é intocável.
Na verdade não é.
Se a Lei fosse
objetivamente interpretada.
Mas, virou mito, como
outros.
O pior é que muita gente acredita
sem pesquisar a matéria.
Plantaram em nossas
cabeças e haja fôlego para explicar o contrario.
Mas, isso é assunto para outra
conversa.
O fato é que funcionários públicos
usam e abusam de greves, sem que nada se faça para impedir e ate para demiti-los
por justa causa.
Não estão satisfeitos com
o emprego?
Acham que ganham pouco?
É simples.
Venham para o setor privado.
Venham conhecer o mundo
como ele é.
Não é porque fizeram um
concurso e ingressaram que viraram donos do emprego.
Donos no sentido de usufruírem.
Porque para melhorar a
qualidade do serviço prestado...
Nem pensar.
Da trabalho!
Diferente de um empresário,
que digamos assim, também é dono do próprio emprego.
Só que o empresário
enfrenta diversas adversidades.
Coisa que o funcionário publico
nunca ouviu falar.
Alem de enfrentar concorrência,
algumas vezes desleal.
Se não se distinguir pode ter que fechar
a empresa.
Não da pra fazer greve e
exigir ganhar mais.
Ou é competitivo ou esta
fora!
Pra ganhar mais tem que
saber produzir a preço mais competitivo, oferecer produto de qualidade e ser
bom no que faz.
A bem da verdade, o empresário
faz “concursos” todos os dias para manter sua empresa funcionando.
Ah! Alem disso o empresário
gera empregos....
Se bem que alguns funcionários
públicos também o façam.
Não com o mesmo objetivo
do empresário, é claro.
No caso do funcionário publico
é para ter mais sossego, menos trabalho.
Afinal quem não quer ficar
na zona de conforto?
Assim, eles baixam o
rendimento de suas atividades e obrigam o gestor a contratar mais funcionários públicos.
O resultado disso é que
incham cada vez mais o estado!
Sem maiores estudos, acredito
que hoje daria para cortar pela metade o numero de funcionários públicos.
É verdade que há também uma
distribuição equivocada.
Há determinados setores
que tem poucos funcionários, enquanto em outros não há espaço físico para abrigá-los.
Ai você encontra as
famosas escalas de funcionários públicos.
Tem dia que trabalham e
tem dia que não trabalham.
Como assim?
São pagos para estarem la
todos os dias!
Pois é, mas é assim que se
faz há anos, dizem.
Não da pra mudar!!!
E fica tudo como esta.
Isso para não falar no
crescente aumento real de salários.
Anos atrás um funcionário publico
tinha salário abaixo do que se praticava no setor privado.
Hoje inverteu.
Todos ganham acima.
Daí a grande procura por
concursos.
Sem contar que uma vez
dentro do feudo ninguém o tira mais.
É pra toda a vida.
A coisa se agrava em
determinadas categorias onde há salários e benefícios bem acima da media no
setor privado.
Os Marajás!
Em geral são de formação
em direito.
Como entendem de Leis, as
fazem para seu proveito próprio!
Os Marajás equiparam-se em
termos salariais a Executivos.
Mas, com produtividade bem
inferior, é claro.
Afinal, eles são mais
importantes!
Muitas vezes sua vida
depende da decisão deles!
O fato é que de uma forma
geral os funcionários públicos não se preocupam em atender bem, com eficiência e
qualidade.
Não tem compromisso com o
contribuinte.
Seu compromisso é consigo próprio.
Melhorar ao máximo sua
renda, com menos obrigações.
Há honrosas exceções.
Ontem mesmo estive numa
unidade do DETRAN para renovar a carteira de habilitação.
Em meia hora tudo ficou
resolvido.
Fiquei surpreso.
Fui elogiá-los.
Foi quando descobri que
eram terceirizados!
Ou seja, não eram funcionários
públicos.
Uma empresa foi contratada
pelo estado para fazer o serviço.
Ai funciona!
Mas, e os funcionários do
DETRAN?
Onde estavam?
Acho que la atrás já comentei
sobre o assunto.
Bem, vou falando e acabei
por me esquecer da greve.
Vamos la.
A pauta é cheia de pedidos
de melhorias para o contribuinte.
Mas, um aumento
substancioso é suficiente para esquecer tudo isso.
Ontem assisti a uma ameaça
de greve na alfândega de aeroportos.
Quantos turistas sofreram
horas e horas de descaso dos funcionários públicos aguardando em longas fila sua vez de passar pela alfandega e irem para casa.
E tiveram que ficar mudos.
Se alguém reclamasse...
Ou ia para o fim da fila
ou tinha sua vida devassada!
A verdade é que esses funcionários
públicos não estavam nem ai para aqueles turistas que estavam exaustos da longa
viagem.
No fundo, seus patrões.
Pois somos nos que, através dos impostos, pagamos o salario daqueles que nos tratam mal !
Esses funcionários públicos
queriam mostrar seu descontentamento contra o governo.
Mas, conseguiram ser piores.
Ameaçaram boicotar a
receita de impostos, caso não tivessem seus pleitos de aumento salarial
atendido.
Esquecem-se de que o Orçamento
Publico esta com déficit fiscal!
Ah! Essa coisa de
orçamento não é com eles.
Afinal, entendem eles, a
situação econômica se agravou em função da ma gestão de políticos.
Não foi culpa deles.
Todos pensam igual.
Claro que sob o ponto de vista deles, eles estão com razão.
Entretanto, sem o mérito
da culpa, se o estado esta quebrado é problema deles, sim.
Aqui no mundo real quando você
tem um emprego, se seu patrão administrar mal a empresa, a empresa também amargará um
déficit.
Que chamamos de prejuízo.
E por isso pode inclusive fechar as
portas!
Então, muitos funcionários
acabam colaborando com o patrão para que a empresa continue operando.
Mas, os funcionários públicos
não pensam assim.
Acham que o estado não
quebra.
Afinal esta cheio de
otários, digo, contribuintes que pagarão mais impostos, quando cobrados.
E é o que acaba
acontecendo.
Diferentemente da empresa
privada que não tem como resolver da mesma forma, quando chega a esse ponto.
Fecha, demite e pronto.
Veja o caso da USP.
Gasta-se mais do que se
arrecada.
E os funcionários daquela
universidade estão em greve para mais aumentos.
Isso acontece pelo Brasil
afora em outras universidades publicas.
Paralisam suas atividades.
Ai meia dúzia de estudantes,
que são contra tudo e todos, aderem.
Esta semana, na UNICAMP, essa
horda de pseudo estudantes chegou a impedir um professor de dar sua aula.
Quase chegaram a brigar,
pois o professor insistia em entrar na sala de aula.
Por pouco o professor não
levou uma surra desses delinquentes.
E o que fez a
universidade?
Diz que vai apurar os
fatos.
E nada vai acontecer.
Contra os pseudo alunos.
Quanto ao professor, capaz
que chegue a ser repreendido.
Inversão total de valores!
O fato concreto é que
aproveitando a nossa mobilização, que culminou com a saída de Dilma, temos que
continuar mobilizados.
Temos que fazer uma grande
reforma no estado.
Temos que nos desprender
dos velhos costumes.
Temos que construir um Brasil
novo!