segunda-feira, 1 de maio de 2023

As brasileiradas



Como esperado, Bolsonaro teve um efusiva recepção em Ribeirão Preto, a capital do agronegócio.
Mas, a Agrishow não oferecerá palanque para Bolsonaro, cancelando a solenidade de abertura.
A razão da decisão tomada foram as confusões causadas pelo convite, desconvite e o reconvite ao Ministro da Agricultura.
O fato é que o evento trata-se de grande importância no mundo do agronegócio e, como disse a direção da Sociedade Rural Brasileira, a Agrishow tem como principio "ser democrática, apartidária, difusora de tecnologia e aberta a todos".

Por outro lado, o presidente Lula anunciou que a faixa de isenção do IR passa a ser de R$2.640,00, ou seja 2 salários mínimos.
Ate que enfim saiu o esperado aumento da isenção do IR, que tanto Bolsonaro prometeu e não cumpriu.
Ainda não chegou no valor da atualização que deveria ser, mas foi um passo importante para aqueles que tem imposto de renda descontado de seus parcos salários.
Muita gente daqui por diante passa a ter um valor menor de desconto e um alivio maior no seu bolso.

Para completar as brasileiradas, mais uma do corporativismo do estado brasileiro.
O juiz federal Eduardo Cubas foi aposentado pelo Conselho Nacional de Justiça como castigo pelo fato de questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas e tumultuar as eleições.
É o mesmo que um criminoso ser contemplado com uma prisão num Resort de luxo!
Sim, porque a aposentadoria manterá seu padrão remunerativo como se na ativa estivesse sem precisar trabalhar!!!!

sábado, 29 de abril de 2023

Resumo de 8 de janeiro


Os desdobramentos do conhecimento dos fatos que ocorreram nos dias anteriores e no dia 8 de janeiro de 2023 demonstram claramente que havia realmente uma intentona para derrubar o governo legitimamente eleito de Lula.
Como se pode constatar, pelo desfecho do atentado, apesar de haver um numeroso apoio tanto da população civil como de áreas militares, o planejamento  e a coordenação do movimento foi grotesca.
Antes do fatídico dia, todos aqueles que estavam nas portas dos quartéis há vários dias, enfrentando chuva e sol, demonstraram resistência para manterem-se firmes e fortes clamando para que as forças armadas saíssem dos quartéis e derrubassem o governo.
Mas, os militares não atenderam o pleito.
Entretanto, houve tolerância das forças armadas para que esses manifestantes permanecessem às portas dos quartéis pelo Brasil afora por todo aquele tempo.
Talvez, porque as forças armadas pretendessem, com isso, demonstrar que não descartavam a hipótese de intervir, mas não o fariam por iniciativa própria.
Aguardavam que fatos produzidos por iniciativa civil os conduzissem a uma intervenção militar como solução final.
Uma bomba, que deveria estourar no aeroporto de Brasília, foi descoberta, sem querer, mas a tempo de ser devidamente desativada.
Fracassou o plano do estopim do terrorismo que, eventualmente, poderia ser o gatilho para a movimentação das forças armadas.
Nova ação foi decidida pela coordenação tosca do movimento.
Foi marcado o dia da intentona.
Caravanas de ônibus dirigiram-se a Brasília transportando uma massa de pessoas, muitas iludidas em se tornarem os artífices da Revolução Francesa no Brasil.
Fora a elas determinado que invadissem o centro de poder, através da ocupação maciça dos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e o da Suprema Corte Judicial.
Ficara combinado que as forças policiais do Distrito Federal, incumbidas de proteger o centro de poder, iriam oferecer resistência frouxa aos golpistas.
Foi o que aconteceu.
A coordenação, ainda formalmente não identificada e presa, em toda sua extensão, aguardava que as forças armadas se movimentassem para consumar o ato.
Mas, isso acabou não acontecendo.
Dentro dos prédios, sem saber o que fazer, alguns golpistas começaram a agir como vândalos, destruindo mobiliário e instalações.
Como se destruir patrimônio publico fosse o ato de destituição do poder constituído.
Reagindo tardiamente o governo federal acabou intervindo na Secretaria de Segurança Publica do Distrito Federal e acabou por encerrar o ato golpista, prendendo milhares dessas pessoas.
Pelo lado do governo, os órgãos de inteligência tinham conhecimento de que haveria uma suposta manifestação pacifica de grandes proporções na data de 8 de janeiro.
Na sequencia, identificaram que os ânimos estavam exaltados e que o ato poderia tornar-se violento.
Os órgãos de inteligência passaram essa informação adiante dentro do governo federal e para o governo do Distrito Federal.
Por whatsapp!!!
No Distrito Federal, o ex-secretário da Segurança, que participava da coordenação do plano de golpe, para não demonstrar que integrava o mesmo, abandonou o posto e foi-se encontrar com o mentor em Orlando.
E largou o comando da segurança no evento a sua própria sorte, sem um planejamento adequado para conter a invasão programada.
No governo federal, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, afirmou que não acreditou nas informações recebidas, porque não eram oficiais.
Acreditou que a situação não pudesse fugir do controle da segurança publica do DF.
E relaxou.
Nesse imbróglio todo o único que acompanhou o desenrolar dos fatos, passo a passo, foi o Ministro da Justiça.
Este tentou averiguar se realmente haveria uma contenção da policia militar do DF com telefonemas que fez ao governador.
Recebeu como resposta do governador que tudo estava sob controle.
Apesar de não ser atribuição funcional do Ministro da Justiça, já que cabia ao Gabinete de Segurança Institucional manter a segurança do Palácio do Planalto.
O Ministro do GSI deveria checar as providencias que deveriam ser tomadas pela Secretaria de Segurança do DF e se fosse o caso, ir pessoalmente ate lá para conferir.
Por essas reações do governo, no meu entendimento, foi o motivo do governo tentar impedir a criação da CPI, que agora virou CPMI.
Não queria que fosse exposto que o governo agiu sem profissionalismo.
Com a mesma incapacidade de lograr êxito no golpe de estado, o governo federal demonstrou que também titubeou.
Não houve apagão.
Houve conivência de uns e negligencia de outros integrantes tanto do governo federal como do DF.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Marco do Saneamento - vamos para o futuro ou voltamos para o passado?




No passado, as estatais tiveram importância para alavancar o tímido progresso nas demandas de infraestrutura brasileiras.
Mas, hoje mudou.
Há empresários ávidos para investir em negócios, que no passado não tinham grande interesse.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o saneamento básico.
As prefeituras, com suas SAE (Serviço de Água e Esgoto), limitavam-se a manter o sistema, que fora criado no passado mais longínquo.
Não investiam, por falta de recursos públicos.
Assim não havia ampliação da rede de água, com novos reservatórios e aumento da distribuição.
Em vários municípios não havia sequer rede de coleta, quanto mais de tratamento de esgoto!
No estado de São Paulo, com a criação da SABESP, muitos municípios, que aderiram aos serviços da estatal, aumentaram o alcance do serviço de distribuição de água como nunca haviam experimentado.
Entretanto, ate pela grandiosidade que a estatal sofreu ao longo dos anos, perdeu capacidade de continuar com seu projeto desenvolvimentista na área de saneamento básico.
Embora tenha chegado próximo das metas de distribuição de água potável, as metas de coleta e tratamento de esgoto não foram atingidas.
E, se continuar desse jeito, as metas terão suas datas postergadas sei lá para quando.
As estatais, como as prefeituras no passado, perderam capacidade de investimento.
O novo marco do saneamento, aprovado no Congresso, em 2020, abriu possibilidade de investidores ocuparem o espaço para que toda população brasileira possa ter água potável e coleta de esgoto em seus domicílios.
Entretanto, Lula, com sua retrógrada predileção por estatais, editou decretos que praticamente destruiu o novo marco do saneamento.
Temos que reagir.
Felizmente o Congresso demonstra vontade de anular os decretos de Lula.
Em nome de um Brasil melhor, temos que apoiar os congressistas!

quinta-feira, 27 de abril de 2023

As doideiras brasilienses



Que eram doidos a gente já sabia.
Mas, reconhecer não significa que deixaram de ser.
Trata-se apenas de artimanha para tentar se livrar de suas responsabilidades criminais.
Bolsonaro afirmou à Policia Federal que publicou videos com ataques às urnas eletrônicas porque estava sob efeito de medicamentos.
Já Anderson Torres ameaça suicídio se continuar preso.
Mas, quando cometeram supostas ações, sob investigação, de tentativa de um golpe de estado sentiam-se sadios!

Enquanto a loucura de uns aqui no Brasil corre solta, na Espanha o presidente Lula afirma que não cabe a ele dizer se a Crimeia é da Ucrânia ou da Russia.
Claro que não cabe a Lula dizer nada sobre o assunto.
Não é juiz de nada!
E se o fosse, deveria saber que existem Leis que reconhecem a Ucrânia com o direito da posse das regiões invadidas ilegalmente pela Russia.
Antes de falar bobagens, Lula, se informe!
Será que depois vai dizer que estava sob efeito de medicamentos ou do "jet lag" de tantas viagens que fez ultimamente? 

Como se não bastasse a falta de bom senso de Lula, seu Ministro da Agricultura Carlos Fávaro declinou da convite que lhe fora feito para participar do Agrishow, em Ribeirão Preto, em razão do ex-presidente Bolsonaro participar do evento.
Primeiro demostra fraqueza de sua parte.
Ele é figura maior no evento e não o ex-presidente, por mais querido que este seja pelos participes.
E acaba por desprestigiar um evento, que pela sua importância, poderia fortalece-lo como ministro.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

A grande fabrica de Antonovs segundo os terraplanistas



Os terraplanistas adoram divulgar desinformação e mentiras para atingir seus adversários e ate mesmo antigos aliados que deram uma fraquejada na idolatria a seu mito.
Para atacar o ignóbil pronunciamento de Lula sobre a busca da paz na invasão da Russia à Ucrânia, que equiparou a Ucrânia à Russia como responsáveis pela guerra, ao invés de simplesmente criticar a infeliz manifestação, não ficaram satisfeitos com isso.
Resolveram divulgar uma mentira sem pé nem cabeça.
Disseram que a estatal Antonov, da Ucrânia, tinha intenções de investir R$50  bilhões na construção de uma fabrica de aviões em São Paulo e no Paraná.
E que diante da fala de Lula a Ucrânia desistiu da empreitada.
Como a lógica não esta presente na cabeça desses terraplanistas, não se preocuparam em pensar que diante da guerra em curso como a Ucrânia teria dinheiro para financiar tal vultuosa empreitada... de sua estatal!!  
Todos os recursos que a Ucrânia dispõe hoje estão destinados a guerra e a reconstrução nacional!
Os USA e Europa, para ajuda-los, enviam dinheiro e armas para la.
Fora que  existia apenas um Antonov An-225 Mriya, aquele gigante cargueiro, que foi destruído em um bombardeio efetuado pela Russia.
Não havia fabricação de outros.
Parece que falta também aos terraplanistas memoria. 
Bolsonaro visitou Putin em fevereiro de 2022, com a invasão russa consumada.
Mas, para eles, isso não foi nenhum gesto que justificasse a desistência da Ucrânia em investir no Brasil....



terça-feira, 25 de abril de 2023

O dilema do MST



O Brasil já teve no passado seus momentos gloriosos na agricultura.
Primeiro foi com a cana de açúcar.
Depois com o café.
Mas, a agricultura mais ampla era atendida pelo Jeca Tatu, que com sua enxada cultivava o que era possível.
Ha alguns anos, graças a EMPRAPA, criada em 1973 pelo brilhante ministro da agricultura Alysson Paolinelli, a agricultura familiar virou agro business e colocou o Brasil no cenário mundial de exportação numa posição de destaque.
É o agro business que carrega a economia brasileira.
Na transição do Jeca para o agro business surgiu a figura de sucesso do agricultor japonês.
Este, com sua busca por um engenheiro agrônomo para analise do solo e o uso de NPK (Nitrogênio, Fosforo e Potássio) balanceado, conseguiu levar a agricultura brasileira para um patamar superior.
Nessa época já havia a reforma agrária.
O governo militar de 64 promoveu diversos assentamentos dos que hoje seriam membros do MST.
Naquela época, conta-se que um general foi ate as terras de um assentado e viu que não havia nenhuma plantação.
Perguntou a ele:
- Por que você não planta nada?
Ele respondeu:
- Falta semente.
O general entendeu o recado e providenciou sementes e entregou ao agricultor assentado.
Depois de um tempo o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse indignado ao mesmo assentado:
- A ultima vez que estive aqui você me informou que nada cultivava, pois lhe faltavam sementes. Eu arrumei as sementes e entreguei a você. Por que continua sem plantação?
O assentado encabulado respondeu:
- É que falta o tal de NPK.
Novamente o general entendeu o recado e providenciou mais sementes e mandou junto o NPK.
Passou-se mais um tempo e o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse ainda mais indignado ao mesmo assentado:
- Você continua sem cultivar nada. Primeiro você disse que faltavam sementes. Eu as arrumei pra você. Depois que faltava NPK. Eu arrumei pra você. Como você me explica que não cultiva nada?
O assentado simploriamente respondeu:
- É que o senhor não mandou o japonês junto!
Piadas a parte, o fato é que esse MST não quer trabalhar no campo.
Se realmente quisesse, decorridos tantos anos, era para já ter sua terra e cultiva-la.
Como fez aquele japonês lá no passado.
Se não o fez é porque não tem capacidade empreendedora.
O que não é obrigação de ninguém sê-lo.
Tanto o é que a maioria das pessoas é empregada dos empreendedores.
Por que essa turma do MST não esta empregada?
Porque hoje o agro business não aceita mais Jeca Tatu.
O profissional do campo tem que ter conhecimento técnico para utilizar os equipamentos utilizados.
E essa turma do MST nunca mostrou vontade de aprender nada.
O negocio deles é invadir propriedade alheia e destruir aquilo que o produtor construiu.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Filme ruim


Mesmo quando gosto de um filme, não tenho vontade de vê-lo de novo.
Quando não gosto, então, abandono o filme no meio.
O novo filme "Lula o presidente", alem de ser um remake mal feito das edições anteriores, usa a mesma temática exibidas em filmes do PT, que foram de péssima qualidade e retrocesso.
Lula, ao liberar estatais de saneamento de participação de licitações publicas, quer dar nova chance às mesmas estatais, que, por sua incapacidade operacional, não atenderam as metas de saneamento no passado. Certamente, não cumprirão as novas metas. 
Com esse procedimento irresponsável atrapalhará a sistemática das PPs, que seriam utilizadas com empresas com capacidade de investimento e que teriam condições de cumprir as metas. 
Tudo para atender sindicatos e políticos que se refastelam nas estatais.
Ja o ministro das Minas e Energia, sem entender que esta em curso um aumento internacional no preço do petróleo, afirmou que irá abaixar o preço do diesel. 
A Petrobras, pega de surpresa, interpelou o dito cujo para saber como fazer a magica. 
O resultado ja sabemos. 
Quando Dilma impôs um rebaixamento nos preços dos combustíveis levou a Petrobras a beira da falência. 
Só não quebrou porque é estatal.
Como fazer para sair desse péssimo filme no inicio?
Não tenho estomago para assistir essa reprise piorada.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Derretimento glacial em foco

 


Como entretenimento, para conhecer o mundo em viagens de trem, assisto ao programa “Grandes Jornadas Ferroviárias”.
Recomendo.
O apresentador Michael Portillo, com suas roupas e ternos super coloridos, tem a habilidade de apresentar o programa mostrando muitas curiosidades, que ele obtém através da leitura de seus guias de viagem.
Como consequência, ao longo do trajeto da linha férrea, ele faz paradas em diversas estações para conhecer as peculiaridades das cidades que visita.
No programa dedicado à America do Norte, em sua viagem ao Alaska, no episodio de Ninilchik ate Wasilla, numa dessas paradas do trem, Michael vai ate o Portage Valley.
Chegando a beira do lago Portage, portando o Guia Appleton, escrito por Eliza Scidmore, Michael leu que “Os antigos moradores da região insistem que o clima esta mudando e que os verões estão mais quentes e secos, que o rápido recuo de todas as geleiras durante 20 anos é a prova disso.”
Ele fica impressionado que o tema do aquecimento global foi tratado no livro escrito há mais de um século!
Assim entrevista a geóloga glaciologista Kristine Crossen, que afirmou que no Alaska o recuou das geleiras começou entre 1850 e 1890.
Ela disse que em 1700 todas as geleiras estavam avançando e atingiram a extensão máxima.
E que os anos 1800 foram um período bem frio e que as geleiras começaram a recuar entre 1890 e 1910.
Disse ainda que em 1899, quando o guia foi escrito, o lago Portage não existia, pois a geleira estava no lugar dele.
O lago começou a se formar em 1915.
A glaciologista Kristine acredita que estava em curso naquela época uma mudança climática.
Disse que elas acontecem a curto e longo prazo.
Suas causas tem mais a ver com a rotação da Terra ao redor do sol e que há varias evidencias que estão relacionadas às erupções solares, que são grandes tempestades que ejetam energia no sistema solar.
Alem disso ha as erupções vulcânicas, que também influenciam a mudança climática.
Ela disse que quando falamos de mudança climática, em geral, associamos apenas aos seres humanos através da emissão de CO2, do uso de combustíveis fosseis.
Mas, que na verdade o fator humano só aconteceu com vigor nos últimos 50 anos.
Comparado aos milhares de anos da vida do planeta o fator humano se trata de um tempo pequeno.
Ela acredita que aja impacto dos combustíveis fosseis e dos seres humanos para o aquecimento global.
Mas que a pequena Era Glacial é ação da natureza, na qual as geleiras avançam e recuam, e acontecem independentemente da ação humana.

quinta-feira, 30 de março de 2023

A dialética no combate a emissão de carbono


A União europeia estabeleceu o ano de 2035 como data para deixar de produzir carros movidos a combustível fóssil.
O objetivo dessa medida é combater a emissão de carbono.
O caminho para atingir essa meta já esta em andamento: 21% da media dos carros novos europeus são elétricos!
A China segue o mesmo caminho, com 27% das vendas de carros elétricos.
A media mundial ainda é baixa: 13%.
No Brasil, caminhamos de maneira incipiente: 0,1% da frota é hibrida ou elétrica.
Entretanto, fica a pergunta que não quer calar:
De que forma sera produzida a energia elétrica para abastecer esses veículos?
Hoje, a produção de energia elétrica mundial é predominantemente advinda de usinas que funcionam a base de carvão mineral, óleo ou gás natural!
A energia elétrica para abastecer os carros elétricos então não combate efetivamente  emissão de carbono, como querem parecer.
Utilizam de subterfúgios para enganar a quem?
Embora no Brasil tenhamos uma frota baixíssima de carros elétricos, por outro lado, a matriz de geração elétrica esta em quase 83% constituída por fontes hidráulica, solar, eólica e biomassa.
Isso sem contar a energia do etanol, que é de fonte renovável!
Enquanto isso no resto do mundo, a produção media de energia elétrica "limpa" esta na casa dos 29%!
Portanto o Brasil, está sim combatendo a emissão de carbono de maneira clara e transparente.
Ou seja, o Brasil, no quesito de produção de energia "limpa", está num patamar confortável.
Para manter a vanguarda nesse tema, deveria o governo brasileiro estabelecer como meta o aumento da produção interna e comercialização de carros elétricos, como faz o resto do mundo.
Assim como o resto do mundo deveria, simultaneamente às metas mundiais de produção de carros elétricos, estabelecer metas de mudança da matriz energética com a mesma ambição.
Mas não dão noticias auspiciosas nesse sentido.

sexta-feira, 24 de março de 2023

Quem é o culpado pelas altas taxas de juros?


Quando Lula reclama dos juros altos da SELIC e coloca a responsabilidade sobre isso no presidente do Banco Central, ele o faz com duas intenções.
A primeira é agradar a população mais pobre, que sente os efeitos da alta taxa de juros no seu dia a dia.
O povo enxerga que a inflação ocorre por conta dos juros altos.
Desconhece que os mecanismos do estabelecimento da taxa de juros SELIC tem como objetivo combater a inflação.
Aliás, esta ocorrendo aumento das taxas de juros, nos países do primeiro mundo, para combater a inflação.
Assim, esse povo acaba acreditando que Lula os está defendendo.
Na verdade Lula pretende é se defender de sua própria culpa.
Quem entende do assunto sabe que responsabilidade, em parte, é dele.
Alem do combate a inflação, os juros altos, hoje, acontecem com maior intensidade em razão do descontrole fiscal.
Ai entra a segunda intenção.
Como Lula não apresentou, ate o momento, controles orçamentários, que demonstre responsabilidade fiscal, atiça a desconfiança junto ao mercado financeiro, que exige taxas de juros mais altas, e inibe empreendedores de investir e ofertar maior quantidade de produtos para demanda.  
Na verdade a culpa da alta taxa de juros da SELIC é do próprio Lula, que ao invés de se dedicar a trazer credibilidade para o mercado fica com turras e criando crises inúteis.

 


quinta-feira, 23 de março de 2023

Acabou-se fiscal ou arcabouço fiscal?


"Taxa de juros é consequência, não é causa", disse corretamente Flavio Rocha, da Riachuelo.
Enquanto o governo Lula não entender que agir com irresponsabilidade fiscal, ainda que, por enquanto, de maneira retorica, que demonstrar falta de credibilidade e confiança estimulam a manutenção de juros em patamares elevados, os juros não abaixarão.
A questão do arcabouço fiscal, elaborado por Haddad, que poderia ser um sinal positivo para que o BC abaixasse os juros, foi tratado por Lula com descaso.
"Depois que voltar da China resolvo isso"...
Parece ate que Lula age a favor do "acabou-se" fiscal do que a favor do arcabouço fiscal.
Cade o bom senso que Lula demonstrou em seu primeiro mandato?
Deu lugar a um revanchismo irresponsável?

sábado, 18 de março de 2023

Mudança climática destruidora



As civilizações da era do bronze, que viviam na região do Mar Egeu, Sudoeste da Ásia e no Mediterrâneo Oriental, sofreram um colapso, que estudiosos, ate então,  não conseguiam entender como aconteceu.
Recentemente, novos estudos concluíram que houve na região mudança climática, promovida pelas ações exclusivas da natureza.
Essa mudança climática provocou escassez de alimentos, que gerou fome generalizada e como consequência invasões e guerras, que culminaram com a destruição dessas civilizações e de seus lideres.
Estamos, novamente, vivendo um momento de mudança climática no mundo.
Muito embora seja uma ação da natureza, ao invés de mitiga-la, estamos contribuindo com variadas ações que contribuem com a destruição do meio ambiente.
Inexoravelmente, diante do fato que se repete, poderemos sofrer as mesmas consequências das civilizações da era do bronze em escala mundial.
Faltam cabeças pensantes, em posições de poder, para que promovam ações para evitar o pior.
O que se vê são políticos, que diante do problema, acreditam em suas fantasias egoístas de que estão blindados contra o mal que poderemos vivenciar.
Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la.

domingo, 12 de março de 2023

Comportamentos da nossa "esquerda"



A "nova" esquerda da America Latina como o presidente Boric, do Chile, e o presidente Petro, da Colômbia, criticaram duramente a ditadura sangrenta de Ortega, da Nicarágua.
Ate porque aquela ditadura não tem nada de esquerda.
Como outras na America Latina.
Por aqui a "velha" esquerda ficou muda, parada no tempo, acreditando, talvez, ainda haver o ranço da revolução sandinista da década de 80!

Em entrevista ao programa WW, na CNN, Haddad foi feliz em afirmar que tanto a área econômica do governo como o BC devem agir em harmonia na tarefa de estabilizar os preços e conter a inflação.
Cada um exercendo seu papel com responsabilidade.
O governo de esquerda do presidente Boric, no Chile, pensa exatamente assim.
Tanto o é que reverteu o deficit fiscal, que o país experimentava, para um superavit em 22.
A presidente do PT e Lula precisam assimilar essa ideia e parar de criticar o presidente do BC.
Devem agir em consonância com Haddad para tenhamos o mesmo sucesso do Chile.

A velha pratica do "criar dificuldades para vender facilidades" me parece ter sido praticada por Artur Lira, presidente da Câmara Federal.
A declaração do mesmo, esta semana, de que Lula não tem deputados em numero suficiente para aprovar propostas de seu governo, apesar das composições politicas que Lula promoveu na estruturação de seu governo, não foi um aviso de perigo, mas, como disse, me parece propaganda de venda de serviços.
Por coincidência, a CODEVASF, estatal na mão do Centrão, desde o governo Bolsonaro, manteve os mesmos diretores na gestão Lula e assinaram contratos milionários com empreiteiras suspeitas de praticas de irregularidades no passado.

quarta-feira, 1 de março de 2023

E os impostos nos combustíveis voltou!



Evidentemente que todos queremos redução nos impostos.
Mas, assim como a pleiteada redução dos juros da SELIC, estes não acontecem apenas pelo nosso desejo.
Não ha nenhum "gênio" da garrafa que atende nossos pedidos.
Quando se faz pelo exclusivo desejo do governante de plantão, consequências negativas virão juntos.
Para as reduções que desejamos ha necessidade de condições econômicas que permitam tal fato.
Especificamente sobre a reoneração de impostos federais nos combustíveis editada ontem pelo governo Lula, é preciso lembrar que a desoneração aconteceu no ano passado por determinação voluntariosa do governo Bolsonaro.
Era preciso restabelece-la para o equilíbrio fiscal, como corretamente defendia o ministro Haddad.
Bolsonaro não editou a redução do tributo como consequência de uma reforma administrativa, nem de uma reforma tributaria, que rearranjasse os gastos públicos de maneira a ganhar espaço no orçamento para reduzir o tributo a zero ou extingui-lo de forma definitiva.
Aliás seu governo não promoveu tanto a reforma administrativa como a tributaria, necessárias, como havia prometido, também porque as via como um empecilho para sua reeleição.
O fato é que Bolsonaro nunca pensou como um estadista, mas como um politico rasteiro que só pensa em si próprio.
Seu único objetivo foi fazer atos que o ajudassem a ganhar a eleição.  

domingo, 26 de fevereiro de 2023

A dificil escolha


O Ministro Haddad esta passando pelos mesmos percalços que seu anterior Paulo Guedes.
Ambos defendem rigor nas contas publicas.
Mas a politica populista fala mais alto e busca caminhos conflitantes com a determinação que os ministros tem.
Pode ate parecer que Gleisi Hoffmann esta num embate para derrubar Haddad, com a defesa que ela faz da manutenção da isenção dos impostos federais no preço dos combustíveis, em confronto com a vontade dele de encerrar a isenção no próximo 1º de março, como foi estabelecido antes.
Na verdade, ambos cumprem seu papel.
Um técnico e outro politico populista.
Resta saber a capacidade de Haddad de engolir sapos com areia, como fez Guedes, ou se ira levar seu banquinho e sair de mansinho como fez o ministro Joaquim Levy, no governo Dilma II, que renunciou por não suportar interferências em sua gestão.
O fato é que a politica populista, infelizmente, sempre acaba vencendo e atrapalhando as decisões econômicas na busca da prosperidade sustentável.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

A reforma tributaria sob outro angulo.

 


Da observação de vários casos pelo noticiário e pelo acesso a alguns poucos casos que tive conhecimento especifico, conclui que algumas empresas cresceram rapidamente no Brasil graças ao artificio de não pagar impostos.
Isso é possível porque estamos sujeitos a uma das maiores cargas tributarias do mundo!
Apesar disso, proporcionalmente, recolhemos menos impostos do que a legislação prevê.
Isso acontece porque alguns empresários "espertos"  enriquecem o quanto podem, blindam o patrimônio acumulado e depois deixam a empresa minguar ou quebrar.
É verdade que a legislação é vasta e complexa, gera muitas duvidas e em alguns casos está próximo ao antagonismo entre leis.
Essa situação pode prejudicar o empresario bem intencionado e correto.
Por isso é preciso que aja uma Reforma Tributaria urgente.
Mas, também beneficia aqueles empresários "espertos", que, numa concorrência desleal, encontram abrigo na Justiça e conquistam a suspensão do pagamento de impostos através de mandados judiciais.
Ainda que por um período de tempo, que se estendera ate a capacidade de articulação desse empresario em postergar o não pagamento por anos a fio.
Depois, quando cobrados, como fazem outros, recorrem a discussão administrativa, como a que ocorre no CARF, órgão que analisa cobranças de impostos federais, e ficam também por anos a fio sem pagar os impostos devidos.
Essa discussão administrativa é importante para coibir excessos ou erros involuntários da fiscalização, que também ocorre.
Ha empresários bem intencionados que buscam esse recurso apenas para exercerem seu legitimo direito de se defender contra abusos fiscais.   
Mas, deveria ser limitada por um tempo determinado para conclusão e deveria haver a exigência de um deposito prévio do valor principal em discussão, o que evitaria a postergação, pois não faria mais sentido postergar com o dinheiro preso.
Entretanto, aqueles que querem enriquecer não pagando impostos, mesmo que percam na esfera administrativa, continuam no seu "direito" de defesa ingressando na Justiça, em todas suas instancias, onde infinitos recursos levam a discussão por mais anos e anos e não se encerra nunca.
Também a discussão na Justiça, deveria seguir o conceito de limitação por um tempo determinado para conclusão do julgamento final e deveria haver a exigência de um deposito prévio do valor principal em discussão, o que evitaria a postergação, pois, como disse antes, não faria mais sentido postergar com o dinheiro preso.
Finalmente, ainda que depois de todos os anos sem pagar impostos, venha a empresa perder a ação na Justiça encontra amparo no Congresso, que de tempos e tempos cria legislação para parcelamento ate o fim da vida.
Muitas vezes a divida acaba não sendo nunca paga.

Enquanto isso o empresario bem intencionado luta para pagar a imensa carga tributaria.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Lula em de volta ao passado




A politica brasileira, nos últimos anos, vem descendo ladeira abaixo.
Para não irmos longe, tivemos Dilma, que era para ser um fantoche de Lula apenas num mandato, mas acabou ganhando luz própria e se achou habilitada e capacitada para um segundo mandato livre das amarras de Lula.
Mas enfiou os pés pelas mãos, cavando seu impeachment.
Bolsonaro fez um governo mediano, graças a alguns ministros capacitados.
Por isso chegou perto da reeleição.
Mas suas ações desencontradas e falas inábeis contribuíram para a negatividade de seu governo.
E, embora não desejasse, acabou abrindo caminho para a eleição de Lula.
Ele próprio reconheceu, nos USA, que falou demais sobre a pandemia e deveria ter deixado o assunto exclusivamente para o Ministério da Saúde se manifestar.
Agora é tarde.
Lula, como se tivesse entrado num túnel do tempo, voltou ao seculo passado, com suas suas falas retrogradas, mais agressiva, ou revanchista, e fora da realidade mundial atual.
Diferente de sua primeira atuação, quando se mostrou mais conciliador, agora, embora tenha buscado uma harmonia com o Congresso, com o toma la da cá com cargos, não enxerga que o mundo mudou.
Não basta conciliar apenas com o Congresso.
É preciso comunicar-se melhor com a população e não apenas com seu cercadinho de petista e de aduladores.
A população, graças a mídia social, que no primeiro mandato era incipiente, hoje, domina as pautas das discussões da politica brasileira.
Esta bem mais atuante.
Lula esbravejar, como fazia no passado, tornou-se ridículo. 
Ninguém mais da ouvidos.
Ou ela volta a ser conciliador de fato, a ouvir mais a população fora de sua redoma e comunicar-se melhor com ela, que apresente projetos consistentes para reformas necessárias para melhorar o estado brasileiro, ou seu fim sera mais rápido do que ele espera.  
A paciência esta curta!


 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

As eleições no Congresso


O dia 1º de fevereiro de 2023 estava sendo aguardado com ansiedade, pois, junto com a posse dos novos congressistas eleitos, houve a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
Havia uma expectativa de que o senador Rogerio Marinho fosse eleito como presidente do Senado.
Alguns por ser um aliado de Bolsonaro.
Outros porque enxergavam nele um freio ao eventuais excessos do governo Lula.
Mas, o senador Rodrigo Pacheco foi reeleito.
Democracia é assim.
Nem sempre quem se apoia ou torce vence.
Entretanto, a quantidade de votos que Marinho conquistou é representativa.
Demonstra que há número suficiente para subscrever pedidos de CPI ou mesmo impedir PECs indesejadas.
No governo Bolsonaro, a CPI da COVID pode não ter tido os resultados que esperávamos.
Mas, desgastou e muito o governo Bolsonaro.
Fez com que o governo tivesse que se preocupar em se defender, deixando de fazer o que gostaria de fazer.
Assim, de certa forma, o resultado dessa eleição será um freio ao governo Lula, se trilhar por caminhos que não interessam aos brasileiros.
Que são muitos.
Basta ver a pequena diferença de votos na eleição entre Lula e Bolsonaro.
Já na Câmara Federal o deputado Artur Lira foi apoiado tanto por adeptos de Lula como de Bolsonaro.
Teve 91% dos votos!
Algo inédito e inacreditável!  
Mas, essa falsa hegemonia para mim é uma incógnita.
Não se pode esquecer que ate o dia de eleição Lira apoiava Bolsonaro!!!
No dia seguinte cumprimentou Lula pela vitoria e aliou-se a ele na aprovação da PEC, que deu folga ao governo Lula para realizar o orçamento de 2023, deixado por Bolsonaro, que é irreal e bombástico. 
Pode até parecer que será confortável para Lula governar.
Mas, Lira sabe cobrar a conta, como o fez com Bolsonaro.
A aliança dele custou caro!
Praticamente deixou Bolsonaro de mãos atadas.
Por outro lado sabemos que presidente da Câmara insatisfeito, é um perigo para o presidente da republica que ocupa a cadeira.
Que o diga Dilma.
Assim, Lula não terá a mesma tranquilidade para fazer o que bem entender como o fez no seu primeiro e segundo mandato.
Será mais fiscalizado, não só pelo Congresso, mas pelo povo.
Espero que tanto o governo Lula como a oposição ajam com responsabilidade.
Aguardemos

sábado, 28 de janeiro de 2023

A insatisfação de Lula eleito


Tenho visto varias manifestações de insatisfação por Lula ter sido eleito presidente.
Podemos falar o que quisermos de Lula.
Mas, ele foi eleito democraticamente.
Não deixa de ser saudável que lembremos da corrupção havida no governo de Lula e Dilma. 
Temos, sim, que mantermos nossa memoria viva quanto aqueles fatos.
Ate para que fiquemos mais vigilantes em sua atual gestão e possamos reagir com mais energia e rapidez contra qualquer tentativa de reedição de roubalheira ou de retrocessos em boas legislações aprovadas no governo Temer e Bolsonaro.
Os bolsonaristas não se contentam com isso.
Continuam gerando desinformações e mentiras sobre Lula.
Elas não são suficientes para derruba-lo.
Acredito que a verdade é mais eficiente para isso, se for o caso.
Também é bom lembrar como chegamos a eleição de Lula.
Tudo começou com a anulação dos julgamentos de Lula pelo STF.
A menos que seja PTista raiz, ninguém ficou satisfeito com essa decisão.
Eu também achei que foi mais do que um absurdo.
Foi mais uma ato para confirmar que a impunidade impera na Justiça brasileira.
Mas, entendo que foi uma jogada politica do STF para colocar no tabuleiro alguém que pudesse derrotar Bolsonaro.
Essa jogada politica foi criada a partir do momento em que Bolsonaro teve a capacidade de criar vários inimigos, inclusive dentro do STF, sem necessidade nenhuma.
Como reação, o STF fez o que fez.
Então, ainda que indiretamente, houve uma "culpa" de Bolsonaro na anulação do julgamento de Lula.
Quanto a questão jurídica que envolveu a anulação, infelizmente, foi consequência da ganancia de Moro em prender Lula.
As gravações de conversas indesejáveis com os promotores dos caso Lula, criou a possibilidade jurídica de anulação do julgamento.
Se Moro tivesse agido rigidamente dentro da legalidade não teria criado o fato jurídico que possibilitou a anulação dos julgamentos.
Assim, Lula não teria sido reabilitado criminalmente nem politicamente.
Moro também tem sua "culpa" na decisão do STF.
Além de que Moro acabou por prejudicar a Lava Jato, que foi o maior combate a corrupção que o Brasil assistiu.
Então foi uma serie de razões que culminaram com a reabilitação de Lula.
Para completar, entendo também que se não quiséssemos realmente que Lula fosse eleito, deveríamos nos opor a sua candidatura de forma firme.
Deveríamos criar um impasse politico.
Dentro da democracia.
Com Lula candidato, não deveria haver nenhuma outra candidatura.
Todos os candidatos deveriam não participar da eleição.
Quanto a nós, não deveríamos ter participado da eleição.
Ficaria muito antidemocrático Lula ser eleito como candidato único e com metade da população não votando.
Ficaria constrangedor para ele perante o mundo!
Mas, não, apresentaram-se vários candidatos, todos tiveram a votação que tiveram e Lula sagrou-se vencedor.
Ou seja, nós legitimamos sua eleição.
Agora, nos resta democraticamente aguardar 2026 e sermos mais inteligentes.
Insatisfeitos ou não!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

O discurso de ódio como argumento



É lamentavel que o discurso de ódio continue sendo utilizado como argumento para destruir pessoas, seja politico, seja artista, seja empresario, seja quem for. 
Publicações com essa pratica, nas redes sociais, utilizam meias verdades, de domínio publico, para chegar a uma conclusão que leva o desinformado que lê a se irritar com a pessoa objetivo do ódio.
Ao invés de trilhar a VERDADE por inteiro e argumentar com propriedade os fatos da publicação e defender o objetivo real, muitas vezes correto, pois traria melhoras a todos, ficam simplesmente instigando o ódio contra uma pessoa.
Como exemplo vejo circular publicações em alusão a falta de correção da tabela de Imposto de Renda.
É correto o objetivo de que a tabela seja reajustada, para reparar o aumento acumulado de inflação.
Afinal, sem a correção, estamos pagando impostos indevidos, pois a tabela encontra-se sem correção ha anos.
Numa determinada postagem vejo a apresentação do seguinte calculo:
O fulano que recebia em 2022 o salario de R$1.818,00 e passará a receber em 2023 o salario de R$1.953,00, um incremento salarial de R$135,00, na verdade acabara recebendo efetivamente R$1.806,52, pois com a alíquota de 7,5% da tabela de Imposto de Renda, seria esse valor liquido a receber. 
Ou seja, recebera menos do que recebia!!
Isso é uma MENTIRA!!! 
A VERDADE é que pela tabela de imposto de renda, apos a aplicação da alíquota de 7,5% é possível debitar do valor calculado a importância de R$142,80.
Esta previsto na tabela.
Assim, diferentemente do publicado, o valor correto de imposto a pagar é de R$3,67!!!!!!!
A DESINFORMAÇÃO publicada esta a serviço do ódio contra Lula, como se ele fosse o responsável pela não atualização da tabela.
Ele em discurso publico, agora depois de eleito, já disse que ira negociar junto ao Congresso essa atualização.
Devemos cobrar isso  dele, sim, mas temos que dar tempo ao tempo.