Na década de 70, quando prefeito de São Paulo, Figueiredo Ferraz, certa vez, disse: São Paulo precisa parar!
Precisava mesmo.
A cidade estava no limite de sua capacidade operacional.
Mas, era habitável.
Lembro que, quando olhava o céu, a noite, enxergava uma infinidade de estrelas brilhando.
Hoje, enxergo a Lua, quando muito.
Ao invés de limitar a construção de novos prédios, a legislação, ano apos ano, facilitou cada vez mais esse desenfreado crescimento habitacional.
Naquela época não havia linha de metrô, que mostrava o descaso das autoridades quanto ao planejamento urbano.
Como solução individual a frota de carros particulares cresceu vertiginosamente.
Lembro que, quando olhava o céu, a noite, enxergava uma infinidade de estrelas brilhando.
Hoje, enxergo a Lua, quando muito.
Ao invés de limitar a construção de novos prédios, a legislação, ano apos ano, facilitou cada vez mais esse desenfreado crescimento habitacional.
Naquela época não havia linha de metrô, que mostrava o descaso das autoridades quanto ao planejamento urbano.
Como solução individual a frota de carros particulares cresceu vertiginosamente.
Foi construída também na década de 70 a primeira linha de metro.
Mas, a construção de novas linhas demorou demais.
O total de linhas disponível é insuficiente para atender o transporte necessário.
Mesmo a rede de ônibus, com seus corredores específicos, não consegue atender a necessidade de locomoção, obrigando que mais carros tomem as já congestionadas vias publicas, que estão com transito bem cima da sua capacidade operacional.
O pior é que não há espaço físico para expandir o sistema viário.
A solução, talvez, fosse construir uma grandiosa malha viária subterrânea.
Mas, a que custo?
O melhor mesmo é continuar aumentando a rede de metro, que atende mais gente.
Mas, falta capacidade de investimento publico.
As reservas de água, que alimentam a rede de distribuição, exauriram-se, obrigando a SABESP a captar água de fontes distantes, a custo altíssimo.
A rede de coleta de esgoto não atende toda a cidade, levando moradores e empresas, quando não usam fossas, que polui o solo e o lençol freático, a fazerem ligações clandestinas nas redes de água pluvial poluindo os rios Tiete e Pinheiros.
Como se não bastasse, mesmo o total coletado não está suportado por estações de tratamento de esgoto, resultando no lançamento de mais esgoto não tratado nos rios.
Fechando os olhos para esses problemas, alem de outros mais não citados, a Câmara Municipal aprovou novo Plano Diretor que permitirá mais construções, que pioraram ainda mais as condições atuais.
É uma cidade inabitável que realmente queremos?
A rede de coleta de esgoto não atende toda a cidade, levando moradores e empresas, quando não usam fossas, que polui o solo e o lençol freático, a fazerem ligações clandestinas nas redes de água pluvial poluindo os rios Tiete e Pinheiros.
Como se não bastasse, mesmo o total coletado não está suportado por estações de tratamento de esgoto, resultando no lançamento de mais esgoto não tratado nos rios.
Fechando os olhos para esses problemas, alem de outros mais não citados, a Câmara Municipal aprovou novo Plano Diretor que permitirá mais construções, que pioraram ainda mais as condições atuais.
É uma cidade inabitável que realmente queremos?