Para mim, que acompanho o assunto há tempos, não é novidade o que vou comentar, mas para alguns pode ser surpreendente!
A Consultoria de Orçamentos da Câmara Federal concluiu que a União gastara com aposentadoria, em média, R$ 3,3 milhões, por funcionário publico.
Se for militar gastará R$ 4,9 milhões.
Mas, com funcionários da iniciativa privada, que fazem contribuição ao INSS, gastara apenas R$ 1,1 milhão!!!!
Ou seja, há uma grande distorção nessas aposentadorias que são uma das causas do desequilíbrio orçamentário da União.
O fato é que por aumentos salariais acima da iniciativa privada, os funcionários públicos acabaram sendo privilegiados no sistema de aposentadoria.
Ate porque seu salário de aposentadoria é integral.
Diferentemente dos funcionários da iniciativa privada, que ficam restritos a um teto.
A questão que a sociedade brasileira tem que entender é que o Orçamento Publico é finito.
Para ficar equilibrado, as despesas não podem superar o teto da receita.
Que é resultado da carga tributaria prevista em Lei, aplicada sobre a economia real.
Se a economia vai bem, há um aumento de receita.
Quando vai mal, há uma queda de receita.
No passado, graças ao endividamento publico crescente, ao aumento da carga tributaria crescente e a falta de planejamento com o futuro foram criadas distorções nas despesas publicas, que culminaram na situação atual.
Claro que o governo Dilma precipitou a crise que vivemos, pela irresponsabilidade fiscal cometida por ela.
Mas, a crise estava em curso há anos!
E os dirigentes nada fizeram para estanca-la.
Tentativa, ate houve.
Como a revisão nas aposentadorias.
Tanto no governo FHC como no governo Lulla.
Mas, não houve o empenho necessário para restringir os benefícios.
A situação se agravou porque no governo Lulla, com o sopro das comodities que trouxeram valiosos recursos ao pais, a saga da gastança publica se arvorou a tal ponto que as despesas cresceram desmedidamente, sem uma preocupação do depois.
Que chegou, com a queda dos negócios internacionais.
Mesmo assim, quando houve a calmaria, continuou-se gastando coma mesma volúpia.
O fato esquecido por todos é que o estado existe para atender a sociedade como um todo.
E não para atender exclusivamente os funcionários públicos.
Eles são importantes, sim, mas não mais importantes que qualquer outro individuo da iniciativa privada.
Não é porque fizeram um concurso publico que foi aberta a eles a porta dos privilégios.
Não galgaram uma casta superior.
O concurso é apenas uma seleção para ingresso no serviço publico.
Como aqueles que ocorrem na iniciativa privada.
Os processos de seleção nas empresas privadas, para determinados cargos, é tão rigoroso quanto a seleção do serviço publico.
Outro exemplo é o vestibular.
Não é porque o estudante que passa no vestibular terá privilégios sobre os demais estudantes de outras escolas.
Terá que estudar e se dedicar para passar de ano, como qualquer outro estudante.
Em algumas escolas se repetir por 2 anos consecutivos, nas mesmas matérias, podem até serem jubilados!
Não é porque passaram no vestibular que terão alforrias sobre tudo e todos!
É fato que, no passado, era mais fácil o ingresso no serviço publico.
A iniciativa privada pagava melhor.
Assim como havia vagas em abundancia.
Entretanto, na medida em que privilégios foram sendo incorporados na carreira publica, houve aumento de interesse das pessoas em ingressar nela.
A seleção foi ficando mais rigorosa, a ponto do ingresso ao serviço publico hoje ficar restrito a pessoas bem mais capacitadas.
O que é ótimo.
O serviço publico precisa de pessoas de qualidade.
Mas, isso não significa que tenha havido mudança no principio da administração publica.
Continua valendo a máxima de que o estado existe para atender a sociedade como um todo e não para atender exclusivamente os funcionários públicos.
Esta certo o presidente Temer, quando diz que quer criar regra única para aposentadoria.
Se somos iguais perante a Lei, não pode haver uma casta que seja privilegiada em detrimento dos outros.
As regras da aposentadoria tem que ser igual para todos!
Assim como os contratos de trabalho.
O funcionário publico deveria ser contrato pela CLT, com todos os benefícios que a Lei determina para a iniciativa privada.
Inclusive com a possiblidade de demissão.
Tem que acabar com essa estabilidade, que remonta o passado, quando as pessoas praticamente ficavam, na mesma empresa, a vida toda.
Para quem não sabe, na iniciativa privada na CLT original, o funcionário de uma empresa que ficasse nela por mais de 10 anos, tinha estabilidade!!!!
Essa alteração foi introduzida no governo militar de 64, com a criação do FGTS!
O FGTS era a indenização para aqueles que eram demitidos e não ficou restrita apenas para os estáveis.
Passou a valer para todos empregados pela CLT.
Na Lei que trata do funcionalismo publico, também esta prevista a demissão do servidor publico.
Há inclusive a mesma clausula que havia na CLT.
O servidor publico, se for demitido sem justa causa, tem direito a um salario por ano de serviço prestado.
A diferença é que na iniciativa privada a demissão se da por escolha de seu dirigente.
No serviço publico, não.
Ela não pode ser individualizada.
So o é havendo uma justa causa.
Mas, a demissão em massa, sem escolha desse ou daquele funcionário, é legalmente prevista!
So que essa demissão ninguém teve coragem politica de fazê-la.
Mas, diante do quadro em alguns estados da federação como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, talvez essa seja a saída legal para tentar o reequilíbrio de suas contas.
Outra questão relevante é a demissão de juízes e toda a classe jurídica do poder judiciário.
Estes, mesmo tendo cometido atos que justificassem sua demissão por justa causa, não são demitidos.
São aposentados!!!
Precocemente e com um agravante.
Receberão seus salários pelo valor que recebiam anteriormente.
Isso não é punição.
É abuso de privilegio!!
Tem que acabar, já!
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
Admirável mundo louco
O mundo está em transformação constante.
Acho isso natural.
Embora sinta dificuldades para compreender algumas mudanças.
Uma dessas mudanças é a paixão virtual.
No passado havia o amor platônico, que vivencie com algumas meninas.
Eu era apaixonado por elas, mas elas não sabiam disso.
Hoje esse amor platônico sofreu mudanças e ultrapassou a barreira da outra parte não saber que você esta apaixonado por ela.
Mas surgiu uma outra barreira.
As pessoas se apaixonam pela internet, pelas redes sociais, mas nunca se viram na vida!
Até aí, consigo entender.
Grande parte dos meus amigos no face, embora nos relacionemos intensamente em conversas virtuais, nunca nos vimos.
Não sei quem são no mundo real!
O fato concreto é que hoje ha o namoro virtual e é muito comum.
Alguns, de tão ansiosos em conhecer seu namorado virtual, fizeram com que produtores de programa de TV tivessem a ideia de fazer a aproximação real entre os namorados virtuais.
Como esses produtores observaram que uma das partes apaixonada era de um perfil virtualmente falso denominaram o programa de Catfish.
Catfish é uma gíria designada para uma pessoa que possui um perfil falso em redes sociais e mantém um relacionamento online com alguém que não sabe sua verdadeira identidade.
Hoje assistindo o Catfish Brasil pela MTV me surpreendi com a mudança de comportamento desses jovens amantes virtuais.
Uma garota chamada Nathalia estava namorando há meses com um rapaz chamado Vinicius.
Como Vinicius se esquivava de encontrá-la no mundo real, ela resolveu apelar para o programa.
Os protagonistas do programa, Ciro e Ricardo, desempenham o papel de investigadores na busca de identificar o catfish.
Ao serem acionados por ela para desvendar o mistério de Vinicius, depois de idas e vindas, descobrem que Vinicius era fake.
A verdadeira foto utilizada no perfil de Vinicius tratava-se de Renan.
Que ao participar de uma reunião presencial promovida pelo programa, disse
não conhecer e nunca tinha ouvido falar de Nathalia.
Mas, antes disso, os apresentadores haviam contactado uma garota que aparecia junto com Vinicius em fotos do perfil dele.
Ela havia dito que era amiga de Vinicius, mas não o vira mais.
Ele havia sumido!
Como a foto era na verdade de Renan com a garota, os apresentadores resolvem mostrar a foto a ele para saber quem ela realmente era.
Descobrem, então, que essa amiga de Vinicius era na verdade prima de Renan.
Ciro e Ricardo então concentram a atenção nessa amiga e marcam uma reunião presencial com ela para esclarecerem tudo.
No encontro, é revelado que na verdade a garota era o fake de Vinicius.
Ela disse que estava apaixonada realmente por Nathalia.
Até aí, normal.
Isso pode acontecer com qualquer um.
O que me surpreendeu foi o fato de Nathalia, que estava apaixonada por um homem, de repente aceitar continuar com o relacionamento amoroso com a garota.
Na verdade ela estava apaixonada pela fantasia do modo de ser da pessoa com a qual ela vinha se relacionando.
Gostava do carinho que essa pessoa lhe tratava.
Não importando quem ela era fisicamente.
Nem seu gênero!
Esse mundo tá muito louco!
As pessoas vivem no mundo da fantasia e se apaixonam de uma outra forma e por caminhos diferentes do padrão que fui habituado.
Por outro lado, ja tinha ouvido falar que jovens japoneses se apaixonam por pessoas virtuais, que não existem no mundo real.
E mantem um relacionamento com um ser virtual, sabendo disso.
Realmente, estou velho.
Não consigo entender esse admirável mundo louco.
Acho isso natural.
Embora sinta dificuldades para compreender algumas mudanças.
Uma dessas mudanças é a paixão virtual.
No passado havia o amor platônico, que vivencie com algumas meninas.
Eu era apaixonado por elas, mas elas não sabiam disso.
Hoje esse amor platônico sofreu mudanças e ultrapassou a barreira da outra parte não saber que você esta apaixonado por ela.
Mas surgiu uma outra barreira.
As pessoas se apaixonam pela internet, pelas redes sociais, mas nunca se viram na vida!
Até aí, consigo entender.
Grande parte dos meus amigos no face, embora nos relacionemos intensamente em conversas virtuais, nunca nos vimos.
Não sei quem são no mundo real!
O fato concreto é que hoje ha o namoro virtual e é muito comum.
Alguns, de tão ansiosos em conhecer seu namorado virtual, fizeram com que produtores de programa de TV tivessem a ideia de fazer a aproximação real entre os namorados virtuais.
Como esses produtores observaram que uma das partes apaixonada era de um perfil virtualmente falso denominaram o programa de Catfish.
Catfish é uma gíria designada para uma pessoa que possui um perfil falso em redes sociais e mantém um relacionamento online com alguém que não sabe sua verdadeira identidade.
Hoje assistindo o Catfish Brasil pela MTV me surpreendi com a mudança de comportamento desses jovens amantes virtuais.
Uma garota chamada Nathalia estava namorando há meses com um rapaz chamado Vinicius.
Como Vinicius se esquivava de encontrá-la no mundo real, ela resolveu apelar para o programa.
Os protagonistas do programa, Ciro e Ricardo, desempenham o papel de investigadores na busca de identificar o catfish.
Ao serem acionados por ela para desvendar o mistério de Vinicius, depois de idas e vindas, descobrem que Vinicius era fake.
A verdadeira foto utilizada no perfil de Vinicius tratava-se de Renan.
Que ao participar de uma reunião presencial promovida pelo programa, disse
não conhecer e nunca tinha ouvido falar de Nathalia.
Mas, antes disso, os apresentadores haviam contactado uma garota que aparecia junto com Vinicius em fotos do perfil dele.
Ela havia dito que era amiga de Vinicius, mas não o vira mais.
Ele havia sumido!
Como a foto era na verdade de Renan com a garota, os apresentadores resolvem mostrar a foto a ele para saber quem ela realmente era.
Descobrem, então, que essa amiga de Vinicius era na verdade prima de Renan.
Ciro e Ricardo então concentram a atenção nessa amiga e marcam uma reunião presencial com ela para esclarecerem tudo.
No encontro, é revelado que na verdade a garota era o fake de Vinicius.
Ela disse que estava apaixonada realmente por Nathalia.
Até aí, normal.
Isso pode acontecer com qualquer um.
O que me surpreendeu foi o fato de Nathalia, que estava apaixonada por um homem, de repente aceitar continuar com o relacionamento amoroso com a garota.
Na verdade ela estava apaixonada pela fantasia do modo de ser da pessoa com a qual ela vinha se relacionando.
Gostava do carinho que essa pessoa lhe tratava.
Não importando quem ela era fisicamente.
Nem seu gênero!
Esse mundo tá muito louco!
As pessoas vivem no mundo da fantasia e se apaixonam de uma outra forma e por caminhos diferentes do padrão que fui habituado.
Por outro lado, ja tinha ouvido falar que jovens japoneses se apaixonam por pessoas virtuais, que não existem no mundo real.
E mantem um relacionamento com um ser virtual, sabendo disso.
Realmente, estou velho.
Não consigo entender esse admirável mundo louco.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Qual é o verdadeiro salario de um trabalhador brasileiro?
Para termos essa resposta precisamos conhecer tudo que o trabalhador recebe e muitas vezes nem ele se da conta!
Vou analisar no âmbito da CLT.
E na minha área, que é a construção civil.
Além dos benefícios constantes na CLT que são:
1) 13º salario;
2) Férias de 30 dias mais 1/3;
3) FGTS mais multa de 40% sobre o saldo à época da demissão;
4) Aviso prévio de no mínimo 30 dias;
5) Vale transporte, que em São Paulo custa R$7,60 por dia, ou para um mês de trabalho, que tem em media 22 dias de trabalho mês, significa R$171,60.
Há, também, por força de convenção coletiva de trabalho entre o Sinduscon, sindicato patronal, e o Sintracon, sindicato dos trabalhadores, os seguintes encargos trabalhistas mínimos:
1) Para um trabalhador qualificado o piso é de R$ 1.657,53.
2) Cesta básica mensal no valor de R$ 265,00.
3) Café da manhã e lanche da tarde, que estimamos em R$7,00 por dia, ou para um mês de trabalho que tem em media 22 dias de trabalho mês, significa R$154,00.
Façamos os cálculos mensais:
Salario mínimo: R$1.657, 53
13º proporcional: R$138,12
Férias proporcionais mais um terço: R$184,16
FGTS mais 40%: R$185,64
Aviso prévio proporcional a 1 ano: R$138,12
Vale transporte: R$171,60
Cesta básica: R$265,00
Café da manhã e lanche da tarde: R$154,00
TOTAL: R$2.894,18
Não importa que não seja em forma de um salario único.
É verdade que dessa soma, parte ele recebe no final do mês e outra parte recebe nas ocasiões que forem de direito.
Mas, é isso que o trabalhador recebe.
Não vou nem falar no mais que o patrão ainda tem que pagar. como de 20 a 25% de INSS sobre o salario nominal, de mais 10% de multa sobre o FGTS, que vai para o governo, nem na obrigação de pagar o valor de 1% do valor da folha de pagamento para o SECONSI, pois isso não vai para o bolso do trabalhador.
Pergunto-lhe:
O que é melhor, ele receber um valor único de R$2.894,18 ou continuar recebendo fatiado?
Vou analisar no âmbito da CLT.
E na minha área, que é a construção civil.
Além dos benefícios constantes na CLT que são:
1) 13º salario;
2) Férias de 30 dias mais 1/3;
3) FGTS mais multa de 40% sobre o saldo à época da demissão;
4) Aviso prévio de no mínimo 30 dias;
5) Vale transporte, que em São Paulo custa R$7,60 por dia, ou para um mês de trabalho, que tem em media 22 dias de trabalho mês, significa R$171,60.
Há, também, por força de convenção coletiva de trabalho entre o Sinduscon, sindicato patronal, e o Sintracon, sindicato dos trabalhadores, os seguintes encargos trabalhistas mínimos:
1) Para um trabalhador qualificado o piso é de R$ 1.657,53.
2) Cesta básica mensal no valor de R$ 265,00.
3) Café da manhã e lanche da tarde, que estimamos em R$7,00 por dia, ou para um mês de trabalho que tem em media 22 dias de trabalho mês, significa R$154,00.
Façamos os cálculos mensais:
Salario mínimo: R$1.657, 53
13º proporcional: R$138,12
Férias proporcionais mais um terço: R$184,16
FGTS mais 40%: R$185,64
Aviso prévio proporcional a 1 ano: R$138,12
Vale transporte: R$171,60
Cesta básica: R$265,00
Café da manhã e lanche da tarde: R$154,00
TOTAL: R$2.894,18
Não importa que não seja em forma de um salario único.
É verdade que dessa soma, parte ele recebe no final do mês e outra parte recebe nas ocasiões que forem de direito.
Mas, é isso que o trabalhador recebe.
Não vou nem falar no mais que o patrão ainda tem que pagar. como de 20 a 25% de INSS sobre o salario nominal, de mais 10% de multa sobre o FGTS, que vai para o governo, nem na obrigação de pagar o valor de 1% do valor da folha de pagamento para o SECONSI, pois isso não vai para o bolso do trabalhador.
Pergunto-lhe:
O que é melhor, ele receber um valor único de R$2.894,18 ou continuar recebendo fatiado?
Se você acha melhor receber um salario único você é favor da reforma da CLT.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Sobre a PEC 241
Muita se comenta sobre a PEC
241.
Essa que trata da limitação
das despesas do governo federal.
Há os que são a favor.
A maioria é a turma do oba
oba.
Apoiam, mas poucos sabem
sobre exatamente do que se trata.
Mas, felizmente, adotaram o
lado certo.
E há os que são contra.
Muitos também são da turma do
oba oba.
Há também aqueles que são
sempre do contra.
São aqueles que pensam: “Há
governo, sou contra”.
Mas, infelizmente, são da
oposição.
O fato é que essa turma do
contra justifica seus posicionamentos com argumentos que classifico de meias
verdades.
Argumentos meias verdades
são aqueles que têm em seu enunciado verdades incontestáveis.
E causam grande choque em
quem os le.
Apesar de suas conclusões
serem falsas.
Isto porque quem lê essas
meio verdades restringe-se a parte da verdade e aceitam as conclusões sem uma
maior reflexão.
Veja, por exemplo, a batida
e repetida verdade de que o contingenciamento das despesas publicas irá trazer
prejuízo ao orçamento da saúde e da educação.
Vai sim.
É obvio que vai.
Esse tópico faz parte o
orçamento.
Se o orçamento por inteiro for
cortado, as verbas para a saúde e educação também serão cortadas.
Antes de avançarmos temos
uma reflexão a fazer.
Trata-se da questão ”ser ou
não ser”.
Ou seja.
Se não houver cortes nas
despesas, qual a alternativa?
É aumentar impostos.
Quem tem duvida?
Ainda bem que os mesmos que
são contra o corte, acertadamente, são contra o aumento de impostos.
Então nos deparamos com um
impasse.
Ou se corta as despesas ou
aumenta-se os impostos.
Para aqueles que poderão
ser seduzidos pela solução do aumento de imposto, porque os há, basta ler a historia
do Brasil dos últimos 30 anos.
Na verdade esse impasse vem
la de trás.
A solução de aumentar
impostos, adotada pelos governos antecessores, foi a escolhida e não deu certo.
O resultado foi que
chegamos a uma das maiores cargas tributarias do planeta.
Enquanto as despesas, que
são altas na mesma proporção, nos oferecem um serviço publico de péssima
qualidade.
Aumentaram os impostos e a
voracidade dos gastos cresceu na mesma proporção.
Não houve contenção de
despesa.
Conclusão essa saída não
funciona.
Vira o céu é o limite.
Esta claro que temos que
adotar o corte de despesas?
Afinal é a única que nos
resta.
Ai surge a conclusão falsa dos
do contra.
Será cortado as verbas com
a saúde e educação enquanto o políticos continuaram com seus privilégios.
Essa conclusão é falsa não porque
os políticos não continuarão mantendo seus privilégios.
Continuaram, sim.
É falsa porque mostra uma
posição conformista de deixar do jeito que esta para ver como é que fica.
Isso é inaceitável.
Temos que fazer mudanças.
Claro que sentimo-nos
lesados.
Fazemos a nossa parte e
eles não fazem a deles.
Isso merece nosso basta!
O mundo dos privilégios é
amplo.
Acredito que se todos
fossem cortados, sobraria muito dinheiro nos cofres públicos!
Sabemos que os políticos,
com pouco tempo de atividade, embolsam aposentadorias milionárias.
Mas, antes, temos que
entender que não são apenas os políticos que usufruem de privilégios.
Veja o caso dos juízes.
Empurraram goela abaixo do
governo um auxilio moradia.
Valor este maior do que o
valor do teto da aposentadoria de todos aqueles que se aposentam pelo INSS!
E tantos outros privilégios
que sangram os cofres públicos.
Isso para não falar da
roubalheira.
Não so dos políticos.
Há um mundo de roubalheira
no serviço publico, escondido no manto da falta de transparência.
Mas, sejamos honestos,
mesmo que fosse mais transparente, é de difícil detecção.
Para que não fosse
praticada essa roubalheira é preciso mais honestidade individual.
Mais ética.
Sei que pensar num mundo
ideal é utopia.
Mas, o fato é que há muita
facilidade, graças à impunidade.
A Lava jato veio para nos
fazer acreditar que o combate a roubalheira é um novo caminho.
Sua espetacular atuação,
embora seja basicamente relativa a uma empresa que foi saqueada, é um marco
histórico.
Devemos apoiá-la e outras
iniciativas do poder judiciário no combate a roubalheira, porque ainda há muito
que se descobrir.
O fato é que a roubalheira
praticada pelos funcionários públicos em conivência com empresários, que nem
poderiam ser classificados como tal, tem que ser combatido.
Mas, para resolver esta
questão é preciso remodelar o estado.
E remodelar não é simples.
Leva tempo e é difícil.
Mas, não impossível!
Enquanto aguardamos essa reestruturação,
é preciso frear as despesas.
É isso que esta sendo feito
pelo governo federal.
O próximo passo será reestruturar
o estado.
Mas, vai depender de nosso
posicionamento sobre o assunto.
Temos que continuar nas
ruas exigindo essas reformas do estado pelos políticos.
Não adianta esperar dos
outros um altruísmo que nem nós temos, quando se trata de mexer nos nossos
bolsos.
Mas, ou agimos, com um
razoável grau de altruísmo, ou nunca mexeremos em nada.
Sabemos que há uns mais
poderosos do que outros.
Os mais fracos sempre serão
os prejudicados em maior proporção.
O mundo é assim.
É por isso que teremos que exercer
um certo grau de altruísmo, se pretendemos evoluir.
Por outro lado, essa
reestruturação nunca será exatamente como gostaríamos que fosse.
Terá que ser dentro do
possível.
A democracia funciona
assim.
Qualquer alteração vai sempre
desagradar aqueles que forem atingidos por ela.
É inegável que em todas as
áreas sempre haverá um grupo de descontentes.
Por isso será o possível.
Então aquele que chora que faltaram
recursos na saúde e na educação, precisa entender que não adianta chorar.
Tem é que lutar contra os
desperdícios fabulosos praticados no orçamento publico.
Ai sim haverá abundancia em
recursos para a educação, para a saúde, para a segurança publica e poderemos
ate pensar em usufruirmos de serviços públicos de melhor qualidade.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
A reforma da Previdência Social
Direitos adquiridos são aqueles que atendem
grande parte da população.
Privilégios adquiridos são aqueles que atendem uma pequena parte da população.
O problema é quando os privilégios consomem um custo orçamentário maior do que os direitos.
É isso que acontece hoje no Brasil.
A tal ponto que temos que fazer uma imediata opção.
Ou enfrentamos unidos os privilegiados ou novamente nossos direitos serão prejudicados.
A questão primordial é fazer a grande parte da população exigir que seus direitos sejam mantidos com o corte dos privilégios.
É isso que tem que ser reformado.
É não os reais direitos.
Entretanto, sabemos, mexer com privilégios é mexer com aqueles que têm poder político.
Até porque esses privilégios foram obtidos porque eles têm poder político.
Não podemos mais procrastinar os fatos reais.
Temos que despertar!
Privilégios adquiridos são aqueles que atendem uma pequena parte da população.
O problema é quando os privilégios consomem um custo orçamentário maior do que os direitos.
É isso que acontece hoje no Brasil.
A tal ponto que temos que fazer uma imediata opção.
Ou enfrentamos unidos os privilegiados ou novamente nossos direitos serão prejudicados.
A questão primordial é fazer a grande parte da população exigir que seus direitos sejam mantidos com o corte dos privilégios.
É isso que tem que ser reformado.
É não os reais direitos.
Entretanto, sabemos, mexer com privilégios é mexer com aqueles que têm poder político.
Até porque esses privilégios foram obtidos porque eles têm poder político.
Não podemos mais procrastinar os fatos reais.
Temos que despertar!
Na Reforma
da Previdência Social ouve-se muito falar em aumentar o tempo de
contribuição dos trabalhadores sob o regime da CLT.
Ou seja, no futuro deveremos nos aposentar mais tarde.
Concordo com isso.
Viveremos mais.
Apesar de que o teto do INSS é relativamente baixo.
Um pouco mais de cinco salários mínimos.
Entretanto, nada se fala das aposentadorias dos funcionários públicos, que além de ser integral e em vários casos ultrapassar, em muito, o teto do INSS, nada se fala.
É ai que ha um grande prejuízo contábil na previdência.
O que se arrecada em todo o tempo de contribuição não é suficiente para fazer frente aos custos com aposentadorias e pensões dos funcionários públicos.
Por que não se mexe nisso?
Por outro lado, as aposentadorias especiais de militares, de parlamentares e ate de ex-presidentes da republica, também nada se fala em mexer.
Mexer com os privilegiados, não.
Então, aquele trabalhador, que contribui dentro dos cálculos atuariais, é que vai pagar toda a conta?
Isso não esta certo!
Antes de se falar em ajustes na previdência do INSS vamos primeiro cortar privilégios.
Isso é questão de Justiça!
Ou seja, no futuro deveremos nos aposentar mais tarde.
Concordo com isso.
Viveremos mais.
Apesar de que o teto do INSS é relativamente baixo.
Um pouco mais de cinco salários mínimos.
Entretanto, nada se fala das aposentadorias dos funcionários públicos, que além de ser integral e em vários casos ultrapassar, em muito, o teto do INSS, nada se fala.
É ai que ha um grande prejuízo contábil na previdência.
O que se arrecada em todo o tempo de contribuição não é suficiente para fazer frente aos custos com aposentadorias e pensões dos funcionários públicos.
Por que não se mexe nisso?
Por outro lado, as aposentadorias especiais de militares, de parlamentares e ate de ex-presidentes da republica, também nada se fala em mexer.
Mexer com os privilegiados, não.
Então, aquele trabalhador, que contribui dentro dos cálculos atuariais, é que vai pagar toda a conta?
Isso não esta certo!
Antes de se falar em ajustes na previdência do INSS vamos primeiro cortar privilégios.
Isso é questão de Justiça!
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
A discussão da Legislação Trabalhista
A Legislação Trabalhista está na pauta das discussões do
Congresso Nacional.
Essa discussão deveria ser realizada não com a cabeça
conservadora da chamada esquerda progressista, nem com a cabeça progressista da
chamada direita conservadora.
Soa estranho, mas eu explico.
Na verdade, o conservadorismo da esquerda ocorre porque a
esquerda acredita que as conquistas trabalhistas conquistadas são o supra-sumo
em defesa do trabalhador.
E não querem alterá-las.
Isso é ser conservador.
De outro lado, a preocupação da direita em trazer a discussão
para a realidade do mercado de trabalho difundido pelo mundo civilizado,
objetiva única e exclusivamente reduzir custos.
Justificam que mudanças poderiam gerar mais empregos.
Isso não deixa de ser progressista.
O fato é que para mudar só é aceitável se for para melhor, é
obvio.
Mas, é possível mudar essas regras para melhor?
Penso que sim.
Hoje há um imenso numero de desempregados.
E uma imensa resistência por parte dos empregadores para se
contratar um empregado.
A razão é única e exclusivamente o alto custo de uma demissão
posterior.
Estabelece-se, então, o impasse.
E quem sofre é o trabalhador que fica sem emprego.
E o empregador que fica sem um empregado.
Esquecem-se, ambos os lados, que o trabalhador não é mera
peça decorativa.
Tem que ser respeitado e tratado com dignidade.
O que não significa que tenha que ser tutelado como um
infante.
Nem que deva ser menosprezado, como um insignificante.
O empregado é fundamental para a empresa.
É ele quem faz com que a empresa exista, a menos que a
empresa seja uma micro-empresa, onde só os sócios trabalham.
O trabalhador precisa do emprego da mesma forma que a empresa
precisa do trabalhador.
O correto seria, então, buscar alternativas para que
empregado e empregador pudessem estabelecer uma relação de trabalho que
atendesse a necessidade tanto de um quanto do outro.
De uma maneira que não causasse resistência ao empregador em
contratar e que fosse digno ao trabalhador.
E isso é possível?
Claro que sim.
Na realidade se tanto a esquerda como a direita realmente
quisessem o bem estar da população, poderiam se inspirar, por exemplo, nos
países escandinavos.
La o estado oferece um generoso bem estar social.
Porém, interfere pouco no funcionamento do mercado.
Como?
No tocante a demissão de um funcionário custa pouco para a
empresa.
E os desempregados têm um amplo programa de proteção social,
financiado pelos impostos.
Isso facilita a empregabilidade e traz segurança ao
trabalhador numa adversidade.
A diferença não fica por ai.
O estado, e aqui não digo apenas a liderança política, mas os
funcionários públicos, que de fato são os agentes do estado, por la atuam com muito mais qualidade e
honestidade.
Não há falsos usuários de programas sociais.
Como acontece por aqui.
O problema é que a esquerda brasileira, esta retrograda.
Ficam martelando que o estado dever oferecer a população uma
ampla rede de bem estar social, o que é ótimo, mas ao custo de uma pesada carga
tributaria.
O que é ruim.
Já a direita, embora concorde com essa necessidade, o quer
fazer com um custo menor de impostos.
Isso é bom.
Ninguém gosta de pagar impostos, principalmente quando são
mal utilizados.
Como acontece por aqui.
Ao invés dos Congressistas buscarem um ponto de convergência,
partem para se digladiar difusamente com acusações mentirosas.
E o trabalhador fica no meio dessa guerra, sem emprego!
Mas, não fica apenas nessa diferença.
A esquerda quer intervir demasiadamente no mercado.
E o faz não para que o mercado possa se desenvolver e
retribuir trazendo uma melhora para a população.
A esquerda o faz porque sabe que manipulando o mercado a seu
favor, encontra um facilitador tanto para seu acesso como para se manter no
poder político.
Como ocorreu aqui no Brasil, com o PT no poder.
Com atitudes demagógicas e irresponsáveis agradavam os
eleitores a ponto de se manterem por 13 anos no poder.
A esquerda sabe que sem poder econômico tem dificuldades para
acessar o poder político.
Daí que uma vez no poder, roubaram justificando que era em nome
da causa.
E mais, quiseram ter o poder político para reinarem
absolutamente e para sempre.
Não para elevar o Brasil a uma condição privilegiada.
Eles eram os privilegiados.
O que não acontece com a direita, em termos.
Não que não queiram exercer o poder.
Querem sim, também.
Mas, aceitam a alternância do poder político, já que dominam o poder econômico.
Mas, aceitam a alternância do poder político, já que dominam o poder econômico.
Tanto o é que não impediram o acesso da esquerda ao poder.
Que de la só saiu porque cometeram inúmeras ilegalidades,
entre elas assaltar o patrimônio publico.
E foram desalojados do poder dentro da legalidade constitucional.
Não houve um golpe de estado.
O fato é que a discussão que deveria transcender posições
ideológicas como qual o melhor papel do estado na economia para a busca da
melhor alternativa para o trabalhador, fica restrita a como se acessar e a se
manter no poder.
A PEC do Teto de Gastos Públicos
Essa discussão sobre a PEC do Teto de Gastos Públicos deveria ser breve.
E deveria abranger não o governo federal, mas estados e municípios.
Ate porque alguns estão insolventes em função da irresponsabilidade de dirigentes que conduziram seus governos sem um planejamento econômico.
Não ha o que discutir.
Não adianta argumentar que vai faltar recursos para educação.
Para a saude.
Para o que for.
Vai, sim.
Alias ja esta faltando.
A administração publica gasta mal e alem do que arrecada.
A sociedade brasileira tem, no primeiro momento, que impor limites para os gastos públicos, como prevê a PEC.
Tem que haver uma regra firme para que os dirigentes de plantão sejam punidos quando agirem com irresponsabilidade, como foi o caso do impeachment de Dilma.
Temos que ter Leis que se não cumpridas pelos dirigentes, façam que, no minimo, sejam afastados de seus cargos.
Não podemos tolerar quem age mal.
Então aprove-se logo.
Sem firulas.
Depois, com calma, vamos discutir, também a qualidade do gasto.
Temos que definirmos as prioridades e suas limitações.
Não adianta imaginarmos que o Orçamento Publico é ilimitado.
Não é!
Ou entendemos isso com objetividade e seriedade ou nunca deixaremos de ser um pais mediocre.
Não ha o que discutir.
Não adianta argumentar que vai faltar recursos para educação.
Para a saude.
Para o que for.
Vai, sim.
Alias ja esta faltando.
A administração publica gasta mal e alem do que arrecada.
A sociedade brasileira tem, no primeiro momento, que impor limites para os gastos públicos, como prevê a PEC.
Tem que haver uma regra firme para que os dirigentes de plantão sejam punidos quando agirem com irresponsabilidade, como foi o caso do impeachment de Dilma.
Temos que ter Leis que se não cumpridas pelos dirigentes, façam que, no minimo, sejam afastados de seus cargos.
Não podemos tolerar quem age mal.
Então aprove-se logo.
Sem firulas.
Depois, com calma, vamos discutir, também a qualidade do gasto.
Temos que definirmos as prioridades e suas limitações.
Não adianta imaginarmos que o Orçamento Publico é ilimitado.
Não é!
Ou entendemos isso com objetividade e seriedade ou nunca deixaremos de ser um pais mediocre.
A vitoria contra a impunidade
Democracia é isso.
Todos são iguais perante a Lei.
Todos são iguais perante a Lei.
Essa questão da presunção da inocência é dinâmica.
Quando do indiciamento de um réu a presunção da inocência é plena.
Na primeira condenação não se pode mais falar em presunção de inocência.
Ou a decisão é valida e o sujeito condenado ja não é mais presumidamente inocente, ao contrario, é um condenado, ou para que julgar sem não tem valor?
Mesmo assim, ainda é assegurado ao agora condenado o direito a recorrer em liberdade.
A sociedade brasileira entende que o réu, mesmo condenado em primeira instancia, deve aguardar um novo julgamento livre.
O que acho um erro.
Houve uma condenação.
Deveria ser preso nessa decisão.
Mas, se apos o recurso a segunda instancia, novamente houver uma sentença confirmando a culpabilidade, vamos esperar mais o que?
Que o sujeito fique impune para sempre?
Não!
Essa equivocada visão de presunção de inocência tem que ser revista.
E foi.
Agora se confirmada a condenação em segunda instancia o réu vai preso.
A partir da sábia decisão do STF, agora aqueles que têm condições financeiras para procrastinar sua prisão com recursos infindáveis acabou.
Fim da impunidade no andar de cima!
Se não fosse assim, então, deveria se acabar com os tribunais.
Ate para evitar que se jogasse fora o dinheiro de impostos, que custeiam os tribunais, como era antes.
E ai daria oportunidade para que alguns pensassem em fazer justiça com as próprias mãos!
O que sou contra.
Pois ai, sim, certamente haveria injustiças.
E sem recursos a instancias superiores!
O povo quando lincha não da direito ao réu recorrer a nada.
A Justiça ainda é o melhor meio de buscarmos o melhor julgamento.
Com todos os direitos assegurados, mas sem impunidade.
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Como se auto destrói uma marca
Adquiri um note book da Samsung, há uns 3 ou 4
anos atrás, nos USA, por considerá-la uma marca respeitável.
Agora que o
equipamento necessitou de manutenção, procurei uma assistência técnica da
SAMSUNG.
Consultei
alguns representantes. Mas, todos informaram que não atendiam, pois como é um
produto importado deveria procurar diretamente a própria Samsung na R.
Vergueiro, 1681, São Paulo.
Foi o que
fiz.
Depois de 3
dias analisando, devolveram-me o equipamento do jeito que foi. Sem reparos. A
única informação que repetiam irritantemente é que por ser um produto
importado, não poderiam dar assistência técnica!
Como assim?
Eles são a
SAMSUNG internacional!
Se eles não
podem, quem pode?
O fato é que
demonstram não se importarem com a marca, que é internacional.
Escrevi,
ontem, indignado, uma reclamação dos fatos narrados, dirigida ao presidente da
SAMSUNG no Brasil, no canal fale com o presidente.
Recebi, hoje,
uma ligação de uma assistente da SAMSUNG no Brasil. Apesar de toda a gentileza,
ela informou que para que pudessem me atender, deveria apresentar a nota fiscal
com o selo de garantia internacional.
Nota fiscal
com o selo de garantia internacional?
A essa altura
do campeonato lá tenho isso?
Não estou
pleiteando reparos em garantia.
Quero pagar
pelo reparo.
Por que
preciso seguir uma burocracia desnecessária?
Obvio.
Porque sabem
quem não tenho.
Colocam
empecilhos para furtarem-se de sua obrigação de atender bem o cliente.
Arrumaram um álibi
para se safar.
Façam-me o
favor.
A SAMSUNG,
com essa atitude, demonstra que é uma empresa que não preza o cliente.
E acaba de
perder um!
sábado, 17 de setembro de 2016
A reclamação mora ao lado
Interessante que vejo nas mídias sociais muita gente
esbravejando contra o FGTS.
O argumento é que o FGTS é descontado do salário.
O que é uma mentira.
O que é descontado do salário é o INSS e o Imposto de Renda
na fonte!
Sobre especificamente o Imposto de Renda na fonte irei
abordar logo a seguir, após encerrar a questão do FGTS.
O FGTS não é descontado do salário.
Quem paga é o empregador.
Dizem que o FGTS paga uma baixa rentabilidade.
Isso é verdade.
O que tem que ser feito é melhorar a remuneração do FGTS.
E não acabar com ele.
O que deveria acabar, isto sim, é a multa!
Quando o trabalhador é demitido, o empregador tem que
depositar o equivalente a 50% do valor do saldo da conta do FGTS do trabalhador.
Ate porque, desses 50% o governo fica com 10% e o trabalhador com os 40%.
Inventaram essa multa, com a desculpa de que era pra
dificultar a demissão.
Quando na verdade, era para tapar o buraco da baixa
remuneração!
Que o empregador não tem culpa nenhuma!
Ele já depositou ao longo do tempo o que a CLT determina.
Isso é um custo a mais para o empregador, que não fora
previsto originalmente na CLT.
A CLT prevê que o empregador deve indenizar
o trabalhador, quando demitido, com o valor equivalente a um salário mensal por ano
trabalhado.
O FGTS, quando foi criado, tinha a finalidade de formar um
fundo para cobrir essa obrigação trabalhista, prevista na CLT.
Era uma garantia ao trabalhador de que teria acesso à
indenização sempre.
O FGTS não faz parte do salário.
É uma verba indenizatória!
Agora, se quisermos manter ou não essa verba, é outra questão.
Acho que devemos discutir tudo, sempre.
Mas, com argumentos validos.
O que me surpreende é que querem que o FGTS, o 13º, as férias sejam incorporados ao salario do trabalhador, para aumentar sua renda.
Quanta bobagem!
Se acabarem com tudo isso, num primeiro momento, ate pode ser incorporado no salário, se assim uma Lei o determinar.
Oba!
Vamos ter um aumento de salario!
Não se engane...
Depois, a própria corrosão do salário acabara por extinguir essa vantagem de vez.
Mas, ninguém fala do absurdo que é o desconto em seu salario do Imposto de Renda Retido na Fonte, o tal IRRF.
Esse que você vê em seu holerite e nem se da conta do que é.
Pois então, esse valor que o governo toma de todos nos
ANTECIPADAMENTE, deveria ser pago só no ano seguinte, após fazermos a
declaração de imposto de renda.
Pagamos na frente e não somos remunerados condizentemente!
Pagamos todos os meses, o ano inteiro, mas cada parcela paga
antecipadamente não é remunerada.
O que é remunerado é apenas o valor da sua restituição, se você
tiver direito a ela.
E o valor da sua restituição é remunerado apenas a partir da data da
entrega do imposto de renda ate quando for lhe devolvido.
Ou seja, você foi lesado por tudo aquilo que você pagou
antecipadamente!
E ninguém reclama!
Ah!
Só para concluir.
Quanto maior for o valor de seu salario, maior sera esse desconto!!
sábado, 10 de setembro de 2016
A CLT em discussão
Acredito que antes de
colocarmos em discussão as reformas na CLT deveríamos conhecê-la, pois alguns
nem se dão conta do que se trata.
Quantos mais elementos
tivermos, para nos ajudar a conhecer o problema, será melhor nosso diagnostico.
Especialmente os políticos,
os lideres sindicais e todos aqueles que mobilizam a opinião publica, deveriam
se debruçar sobre o assunto, antes de partir para uma discussão.
Deveriam estudar e
conhecer o problema, para evitar discussões apaixonadas e sem sentido!
A partir daí, sim,
precisamos iniciar uma ampla discussão.
Vamos la.
O que é CLT?
CLT significa Consolidação
das Leis do Trabalho.
Ela regulamenta as
relações trabalhistas previstas originariamente no decreto lei n.º 5.454 de 1°
de maio de 1943.
Foi criada pelo presidente
Getúlio Vargas e estabelecia:
1) Carga horária de 8
horas diárias e, semanalmente, um dia de descanso.
O que resultava em 48
horas de trabalho semanal.
Ou seja, naquela época
trabalhava-se no sábado o dia inteiro!
Essa carga foi reduzida na
Constituição de 1988 para 44 horas semanais.
E muitas empresas passaram
a trabalhar apenas de segunda a sexta feira, compensando as 4 horas restantes
durante a semana.
2) Férias remuneradas de
30 dias, após 12 meses de trabalho.
A remuneração das férias na
Constituição de 1988 foi acrescida de 1/3 a mais do que o salário normal.
3) Indenização de um mês
de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou
superior a seis meses.
Em 1966, o presidente
Castelo Branco instituiu o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, que transformou aquela obrigação do empregador de
pagar indenização apenas no final do contrato de trabalho, na obrigação de
compor essa indenização ao longo do contrato, a fim de assegurar que essa
indenização fosse paga sempre.
Na realidade, esse mote
escondia a verdadeira intenção.
O objetivo do FGTS foi
impor uma poupança compulsória para que o governo pudesse utilizar os recursos
depositados para investimento na área da habitação e saneamento básico, a um juros
baixo.
Sim, porque os juros pagos
ao FGTS, que são de 3% ao ano, são inferiores aos da caderneta de poupança, que
antes da flexibilização eram de 6% ao ano!
Daí que para não ficar
claro ao empregado que foi lesado em sua poupança, o presidente Collor, em 1990
instituiu uma multa de 40% sobre o valor total de seu FGTS, a ser paga quando
da demissão, pelo empregador.
Já em 2001, o presidente FHC
aumentou o valor dessa multa para 50%, sendo que seu objetivo foi apenas pegar
a diferença de 10% para os cofres da união!
4) Estabilidade no emprego
após 10 anos de trabalho na mesma empresa.
A constituição de 1988
acabou com essa exigência.
5) Aviso prévio de 30 dias.
Em 2011, a presidente Dilma
aumentou esse tempo na razão de 3 (três) dias por ano de serviço prestado na
mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até
90 (noventa) dias.
Finalmente, a lei
originaria criou a obrigatoriedade dos empregadores de descontar da folha de
pagamento de seus empregados, relativa ao mês de março de cada ano, o imposto
sindical por estes devido aos respectivos sindicatos.
Assim como criou a Justiça
do Trabalho.
Que era para dirimir duvidas
nas relações de trabalho, em especial quando o empregador não cumprisse o que
determina a Lei.
O que nos dias de hoje é ínfimo,
sob a ótica da Lei originaria.
Mas, ao longo do tempo os
governos foram agregando tantos penduricalhos à Lei que ficou infernal cumpri-la.
Por outro lado, em função
de que nessa Justiça ao reclamante, se for empregado, é assegurado o direito de
reclamar sem que lhe caiba o ônus da sucumbência, acabou virando uma indústria
de reclamações.
Muitas ações são ingressas
apenas com o intuito de arrancar um acordo, ainda que não favorável ao
empregado, mas providencial ao advogado do reclamante, que recebe seus honorários
proporcionais ao acordo.
E interessante ao
empregador, pois para ele continuar na disputa só lhe acarretará mais custos.
O certo é que ao longo dos
anos os governos tomaram uma linha paternalista.
Ao invés de flexibilizar a
Lei Vargas, impuseram mais obrigações trabalhistas, travestidas de benefícios.
Que geram custo ao empregador.
Na verdade esses benefícios
mais do que beneficiar quem os toma, já que são compulsórias, na verdade
beneficia quem os presta, pois geram lucros fabulosos e garantidos.
São eles:
1) Vale transporte, criado
pelo Jose Sarney em 1985.
2) Vale refeição
3) Cesta básica
4) Plano de saúde
5) Plano de previdência privada
ou complementar.
A questão não é apenas esse
monte de direitos.
A questão é mais ampla.
É a falta de alternativas
para contratação.
Por exemplo, o garçon.
Que, diga-se de passagem,
em todo mundo, ganha seus 15, 18 e ate 20% de gorjeta.
Aqui ainda é 10%.
Pior.
Acaba não levando.
O empregador não entrega
os 10% integral, pois tem que recolher os encargos sociais.
Sim, porque a Lei diz que
essa gorjeta é salário.
Isso é um erro!
Outro caso.
Um sujeito tem mais
produtividade que outro.
Não pode ganhar a mais
pela isonomia salarial.
Ou quando recebe horas
prêmios pela produtividade, assim como a gorjeta, querem que seja pago como salário!
Finalmente, há o caso dos
profissionais autônomos.
Estes so podem trabalhar
para o mesmo empregador no máximo dois dias por semana, para não caracterizar
vinculo empregatício.
Oras, quem decide se quer
ser registrado sob a CLT, ou autônomo, ou Pessoa Jurídica, deve ser o
trabalhador e seu empregador.
Temos que encerrar esse
ciclo de achar que o estado deve ser paternalista e ditar tudo.
Temos que entender que o
trabalhador não é um imbecil.
O assunto é longo.
Fica de aperitivo.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Esta circulando essa postagem ai....mas é MENTIROSA!.
Esta circulando essa postagem ai, mas é MENTIROSA!
Não é assim.
O que é pago ao INSS, no futuro, sera sua aposentadoria.
E mais, você paga no máximo 11% do seu salario.
Ou seja, a sua contribuição esta limitada ao teto do valor pago de aposentadoria pelo INSS.
Se você ganha mais do que R$5mil, arredondado, você paga menos do que 11% do seu salario!
Quando você se aposentar recebera seu salário.,
No caso de seu salario de hoje for maior do que R$5mil, você recebera no máximo o valor do teto e não o seu salario.
Mas, você também contribuiu para isso,
Já o seu patrão paga 20% do seu salario + outros penduricalhos que chega até a 28% do seu salario integral.
Mas, é graças a essa contribuição do seu patrão que é possível formar o fundo para sua aposentadoria no futuro.
Quanto ao FGTS.
O que seu patrão paga de FGTS é integralmente seu.
Quando você for demitido, você vai la e saca.
É seu!
Quanto ao 13º.
É seu salario.!
A diferença é que você ganha no final do ano.
Essa propaganda é enganosa.
Acho que o assunto tem que ser discutido, sim, mas não com esse argumento mentiroso!
O que se pretendia, com esse anuncio, era dizer que se todos esses benefícios não fossem pagos, você teria um salario maior?
Será?
E como ficaria a aposentadoria?
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
O fala fala
Vivemos momentos dramáticos em que uma presidente depois e
um longo e tenebroso inverso foi afastada.
Ai, as pessoas pensam que agora o Brasil vai se arrumar.
O governo vai fazer o tal ajuste fiscal, haverá desenvolvimento,
crescimento e empregos.
Voltaremos a ser felizes.
Será?
Não se iluda, para não se decepcionar!
Senão vejamos.
Antes de tudo é preciso fazer um ajuste nas contas do
governo.
Gasta-se mais do que arrecada!
Que tal cortar despesas, por exemplo, com saúde.
Ai você diz:
Não!
Ai não!
A saúde esta deficitária e não se pode cortar verbas.
Os hospitais estão lotados, falta remédio, falta medico,
falta enfermeiro.
Tudo porque a verba é curta.
E você quer cortar?
Então ta.
Vamos cortar os gastos fabulosos, que alguns poucos privilegiados
conquistam na Justiça para realizarem cirurgia ate no exterior, para comprarem remédios
caríssimos.
Ai você diz:
Não!
Isso não pode.
A saúde é um direito constitucional!
Sim, é verdade, mas é para atender a todos.
Se muitos não tem o básico, como foi dito, então não é justo
que poucos privilegiados acessem via judicial um tratamento que daria para
atender um imenso contingente de pessoas.
Ai você diz:
Calma!
Não é assim.
E se fosse na sua família.
Você aceitaria não poder recorrer a Justiça?
Então ta.
Então, vamos cortar na educação.
Ai você diz:
Ai, também não!
A educação esta deficitária e não se pode cortar verbas.
O Brasil tem um alto contingente de analfabetos!
A educação é a nossa porta para um Brasil melhor!
Então ta.
Sobrou mexer na aposentadoria.
Vamos então acabar com as aposentadorias especiais.
Ai você diz:
Opa!
De quem?
A dos políticos.
Ai você diz:
Não!
Ai fica difícil.
Você acha que os políticos vão votar a favor disso?
Então dos militares?
Ai você diz:
Não, não. Muito menos deles.
Deixa eles quietos.
Então dos funcionários públicos que recebem aposentadoria
integral?
Ai você diz:
Não, não.
Isso é direito adquirido.
Mexer nisso é mexer num vespeiro.
Então ta.
Então, vamos acabar com varias fontes de aposentadoria pagas
pelo governo.
Ai você diz:
Como assim?
Por exemplo, um medico, um professor, um advogado, enfim um
servidor publico que tem outro emprego no setor privado.
Quando ele se aposentar ou ele opta pela aposentadoria no
setor publico ou pela aposentadoria no setor privado.
As duas ele não poderá mais receber.
Ai você diz:
Não!!!
Impossível.
O sujeito pagou duas aposentadorias e não vai poder se
beneficiar?
Não. Você esta louco!
Bem so resta aumentar a idade mínima para se aposentar.
Quando foi criada a aposentadoria as pessoas viviam menos.
Hoje graças à tecnologia e da medicina as pessoas vivem
mais!
No mundo inteiro houve essa alteração.
Ai você diz:
Não!!!
Ai também não.
O sujeito trabalhou a vida inteira e não tem direito a se
aposentar?
Não!
Isso não!
Caramba!
Então onde vamos cortar as despesas?
Se não houver cortes, haverá aumento de impostos.
Ai você diz:
Opa!
Aumentar imposto?
Isso não da.
Pagamos uma exorbitância!
Bom, então que tal cortar privilégios!
Ai você diz:
É parece uma boa ideia.
Que tal acabar com verbas acessórias pagas aqueles que já recebem
altos e polpudos salários no setor publico.
Ai você diz:
Veja bem...
Precisamos ter gente boa no estado.
Então, que tal não o governo não dar aumentos salariais para o funcionalismo
publico!
Ai você diz:
Não! Não!
Nem pensar.
Fariam greves intermináveis!
Bom, então vamos reduzir a quantidade de funcionários públicos!
Pelo menos se reduz as despesas com o custeio do estado.
Ai você diz:
Opa!
Que é isso?
Como fica a minha nomeação?
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
A estrategia de poder
Como diz hoje Vinicius Mota na folha:
" O PT, em auto critica, arrependeu-se de não ter infiltrado sua ideologia politica nas Forças Armadas. Lamentou-se por não ter favorecido a ascensão de oficiais alinhados ao partido."
Ainda bem que esqueceram-se de ler a estrategia do poder aplicada em Cuba, Coreia do Norte e Venezuela, quando estavam no poder.
Mas, não comemoremos.
Presta atenção!!!
Nas PMs dos estados comandados por eles e seus associados, ja estão colocando em pratica essa estrategia!
Ja que sabemos disso, não podemos permitir que isso continue.
Se eles tiverem o poder oficial das armas na mão, instalam uma ditadura sem que ninguém tenha forças para contestar.
É isso que queremos?
" O PT, em auto critica, arrependeu-se de não ter infiltrado sua ideologia politica nas Forças Armadas. Lamentou-se por não ter favorecido a ascensão de oficiais alinhados ao partido."
Ainda bem que esqueceram-se de ler a estrategia do poder aplicada em Cuba, Coreia do Norte e Venezuela, quando estavam no poder.
Mas, não comemoremos.
Presta atenção!!!
Nas PMs dos estados comandados por eles e seus associados, ja estão colocando em pratica essa estrategia!
Ja que sabemos disso, não podemos permitir que isso continue.
Se eles tiverem o poder oficial das armas na mão, instalam uma ditadura sem que ninguém tenha forças para contestar.
É isso que queremos?
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
O povo deu o troco!
O povo não tem sua inteligência
voltada para analises profundas e densas.
Prefere a
superficialidade.
Age e reage mais sentimentalmente.
Por isso, sabe-se que com os sentimentos do povo não se brinca!
E quem não sabe se da mal.
Quando mexem com seus
sentimentos, o povo reage com a mesma intensidade contra quem o feriu.
O que assistimos hoje com
o impeachment de Dilma foi justamente isso.
Com a mesma intensidade
que sufragaram votos a favor de Dilma na eleição, exigiram sua saída do
governo!
Não foi o Congresso que
quis demiti-la por vontade própria.
Não foi um golpe de estado
desse ou daquele partido.
Ou dessa ou aquela classe
social.
Foi o povo que exigiu a saída
de Dilma.
O povo que foi às ruas
manifestar sua insatisfação.
O povo exigiu que Dilma fosse
afastada, não por um golpe militar.
Mas, pela via democrática.
Constitucional!
O impeachment de Dilma cumpriu
à exaustão todas as formalidades legais.
O fato é que o povo foi enganado
por Dilma na campanha de 2014.
Durante a campanha
eleitoral, o povo só via o mundo maravilhoso que Dilma prometia.
Não se atentava aos
detalhes das falsas promessas.
Não percebia a mentira!
O marketing foi poderoso.
Mas, quando se apercebeu que
foi enganado, ficou furioso.
Saiu pras ruas em massa,
pelo Brasil afora.
Finalmente, no dia dia 31 de agosto de 2016, o povo viu sua vingança realizada.
Dilma foi expurgada da presidência!
O senado cumpriu seu papel democrático!
O povo ficou alegre com o impeachment de Dilma.
Sabor de vitoria!
Mas, para estragar a
alegria de alguns, os senadores pouparam Dilma quanto a ter seus direitos políticos suspensos.
Muitos reclamam que com o
fatiamento da clausula de impeachment, inconstitucional que se diga, Dilma
poderá se candidatar em 2018
a deputada federal pelo Rio Grande do Sul, onde ira
viver.
La poderá ate ganhar, é
verdade!
Mas, vejam que Collor foi
cassado, teve seus direitos políticos suspensos por 8 anos, e mesmo assim, passado
os efeitos da suspensão, o povo de Alagoas o elegeu senador!
O povo, como disse antes, age
e reage sentimentalmente.
Toda aquela encenação dos
PTistas falando em golpe será, certamente, explorado no futuro.
Mexera com os sentimentos
do povo, que terá esquecido os males que Dilma fez e mais uma vez poderá ser
enganado e votar nela.
Entretanto, ficara
restrito a um papel secundário.
Igual a Collor, que mesmo eleito senador, é mais um no senado.
Seus poderes são
limitados!
O anel da manutenção dos
direitos políticos dela que se vá.
Isso é irrelevante.
O afastamento de Dilma foi
a coisa mais importante que podia acontecer para todos os brasileiros.
Livramo-nos de um mal que poucos podem imaginar!
Livramo-nos de um mal que poucos podem imaginar!
O povo nem se apercebeu
disso.
O fato é que corríamos o
risco de virarmos uma Venezuela, uma Cuba, uma Coréia do Norte!
Depois que se instalam....
É difícil tirar o tirano de lá.
É difícil tirar o tirano de lá.
domingo, 28 de agosto de 2016
Sobre o analfabetismo
Desde o governo militar havia a pretensão de erradicar o
analfabetismo no Brasil.
Em 1968, foi instituído o Movimento Brasileiro de
Alfabetização, conhecido por MOBRAL.
Mas, realmente começou a ser operado a partir de 1970.
Tinha uma meta ambiciosa!
Pretendiam varrer o analfabetismo do Brasil em 10 anos.
Naquela época, o Brasil tinha mais de 18 milhões de adultos
analfabetos.
O que representava 33,6% da população com mais de 15 anos.
Em seu primeiro ano de funcionamento o MOBRAL teve sete
milhões de alunos matriculados, ou seja, 38% dos analfabetos do país!
O Mobral durou 15 anos.
Foi extinto em 1985, pelo
presidente José Sarney.
Nesse período diplomou apenas 15 milhões dos 40 milhões de brasileiros que
passaram pelas suas salas, diminuindo em apenas 2,7% o índice de analfabetismo
no País.
Ou seja, apesar de atingir uma expressiva quantidade de educandos, sua produtividade era baixa.
Apenas 37,5% do publico atendido foi alfabetizado!
Para substituir o MOBRAL, Sarney criou a Fundação Educar,
que durou ate 1990.
Somente em 1997 é que novamente teve-se a preocupação em
combater o analfabetismo no Brasil e foi criado, no governo FHC, o Programa
Alfabetização Solidária.
No ano 2000 o Brasil se comprometeu a chegar em 2015 com uma
taxa de analfabetismo de 6,7%.
Em 2003, embora não acabando com o programa anterior, Lula criou
outro programa e o denominou Programa Brasil Alfabetizado.
Entretanto, passados 13 anos, o Brasil ainda convive com 13
milhões de analfabetos.
O resultado é que aquela meta de 2000, no atual ritmo, espera-se
atingir só em 2022!!!
Essa situação concentra-se no Nordeste onde estão 54% dos
analfabetos.
Isso sem contar os analfabetos funcionais!
Que devem ser outro tanto.
E isso no pais que se dizia ser a Pátria Educadora!
sábado, 27 de agosto de 2016
O preço da arrogância
Dilma esta a um passo do cadafalso político.
Será afastada da presidência e impedida de voltar ao cenário
político por alguns anos.
Isso poderia ter sido evitado?
Sim, poderia.
Se Dilma fosse menos arrogante.
Não que as questões que embasam seu impeachment não tenham
apoio jurídico.
Tem, sim.
Dilma cometeu crime de responsabilidade, sim.
E os cometeu, justamente pela sua arrogância.
Fazia do seu jeito e não se importava como seus auxiliares
pensassem.
A arrogância do poder subiu-lhe a cabeça.
Acreditava que tinha poderes absolutos!
Nem Lula, que a indicara, conseguia domá-la.
O rompimento entre os dois ficou muito próximo de acontecer.
Só não ocorreu graças ao episodio no qual Lula viu-se
envolvido no Petrolão e foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Policia Federal.
Assustado, Lula teve que recorrer a Dilma para obter a condição de foro
privilegiado e foi nomeado por ela para assumir a Casa Civil.
Foi o momento em que houve uma reconciliação fisiológica.
Assim também ocorreu com o PT, o partido a que Dilma é filiada.
Dilma procurou se afastar do PT, que se via
envolvido no Petrolão, para não ser atingida pela lama.
Dizia que não sabia de nada e não estava envolvida em nada.
Que era uma mulher honesta!
Recentemente, Dilma demonstrou, novamente, essa atitude ao responsabilizar o PT por eventual crime no episodio do caixa dois, que foi denunciado em delação premiada de colaboradores de sua campanha eleitoral.
O presidente do PT não gostou e em represália negou apoio a proposta de Dilma de fazer um plebiscito para nova eleição a presidente, caso fosse absolvida no impeachment.
O fato é que com toda sua arrogância Dilma foi se
enfraquecendo.
Ainda assim, poderia ser relevado.
Bastava Dilma ser menos arrogante.
Bastava reconhecer em publico seus erros.
Pedir desculpa para a nação.
Agir no sentido de busca de uma reconciliação nacional.
Mas, não.
Imperiosa como sempre, achou que chamar seu processo de
impeachment de golpe era suficiente para que a população se condoesse dela e
impedisse que fosse decapitada.
Ainda assim, Dilma poderia ser salva no Congresso.
Mas, novamente a arrogância a impediu de ter aliados.
Como é o caso emblemático de Garibaldi Alves, que foi ministro da Previdência do governo
Dilma.
Agora senador, poderia ser um daqueles que mesmo não sendo de seu
partido PT poderia ajudá-la.
Entretanto, sente-se, ate hoje, frustrado por nunca ter
despachado diretamente com Dilma enquanto foi ministro.
Inclusive quando foi exonerado do cargo, não foi chamado
pessoalmente.
Dilma apenas telefonou-lhe comunicando o fato.
Por isso, o senador Garibaldi diz:
“Eu ate poderia votar contra o afastamento se ela tivesse me
conquistado, me sensibilizado”.
Dilma paga o preço da arrogância!
domingo, 21 de agosto de 2016
Refugiados sírios...
É lamentavel assistirmos as cenas marcantes de duas situações envolvendo crianças refugiadas.
Ano passado, a foto de uma criança encontrada morta em uma praia turca, apos naufrágio da embarcação na qual a família fugia da guerra civil síria, chocou o mundo.
Agora, em outra foto, envolvendo outra criança, cuja família preferiu não fugir, com o rosto coberto de sangue e pó apos ser resgatada dos escombros de um bombardeio na cidade de Aleppo, na Siria.
Nada mais podemos fazer, alem de nos sensibilizar e lamentar.
A coisa é mais complexa, do que gostaríamos que fosse.
Assad é um ditador, sim.
Mas antes da luta dos rebeldes contra o governo dele, era
possível viver com certa tranquilidade e em condições normais em toda a Síria.
Depois que começou a luta armada interna para derruba-lo, com a interferência externa ajudando os
rebeldes a derrubar Assad, isso tirou o equilíbrio de forças que mantinha uma
certa ordem no pais.
Aprofundou-se mais com outra ação externa.
O Estado Islâmico.
Assim a Síria entrou num estado de guerra civil interna sem
fim.
Entretanto, cidades como Damasco e outras ainda conseguem
manter um razoável estado de tranquilidade.
Nas cidades dominadas pelos rebeldes ou pelo EI a coisa é
feia, como vemos.
Compare com o que aconteceu com o Iraque depois da queda de
Sadan Hussein.
Melhorou?
Ha controvérsias.
Acho que não.
Para mim desagregou ainda mais o pais.
Ainda que não seja igual a Síria, o Iraque também convive
com guerras internas.
Minha opinião é que quem deve resolver seu problema interno
é a própria população.
Se não tiverem capacidade, melhor deixar do jeito que esta.
Pelo menos haveria um equilíbrio com menos vitimas.
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