terça-feira, 7 de novembro de 2023
O dilema de sempre: estatizar ou privatizar
O fato é que nos defrontamos com duas situações tipicas:
a) Empresas estatais, que extravasam funcionários nomeados, para atender a demanda politica, sem qualquer qualificação profissional meritória para ocupar a imensa lista de cargos, muitos desnecessários.
b) Empresas privatizadas ou concessionarias, que reduzem o numero de funcionários necessários, para atender a demanda de bom lucro para seus acionistas.
O resultado é que, em ambos os casos, a qualidade do serviço prestado é de baixa qualidade sempre.
Assim, a discussão ideológica sobre a opção por a) ou b) não resulta na melhora do serviço.
O que devemos discutir e exigir das autoridades constituídas é uma maior fiscalização das prestadoras de serviços quanto a qualidade dos serviços prestados.
E uma resposta célere quando isso não ocorresse.
Nas estatais deveria ser aplicada a demissão sumaria de toda a diretoria.
Nas privatizadas ou concessões deveriam ser aplicadas multas pesadas e cobradas eficazmente. Dependendo do caso, deveria ser retomada a privatização ou a perda da concessão.
Para uma boa fiscalização é preciso que se tenha uma estrutura de fiscalização competente.
Por outro lado, antes da nomeação da diretoria ou da privatização ou concessão, deveriam ser elaborados estudos qualificados, que resultassem em parâmetros que estabelecessem metas tangíveis a serem atingidas durante o período da gestão publica ou do contrato de privatização ou concessão.
Nesses estudos deveriam também estabelecer a quantidade máxima de funcionários, no caso das estatais, e minima nos contrato de privatização ou concessão, além da exigência de qualificação comprovada no preenchimento de cargos.
Pelo andar da carruagem essa minha expectativa não passa de uma utopia.
terça-feira, 31 de outubro de 2023
Mais atenção ao reféns!
Nas discussões que acompanho sobre a guerra de Israel contra o Hamas, vejo uma preocupação em justificar as ações beligerantes de Israel com argumentos baseados na tentativa de provar, com citações históricas, que as terras ocupadas por Israel sempre foram de Israel.
Financiados pelo narcotraficante Pablo Escobar o grupo terrorista M-19 invadiu o Palácio da Justiça e tomou de reféns todos que estavam no prédio.
O exercito da Colômbia, ao invés de negociar com os terroristas, decidiu, impulsivamente, que a melhor solução seria invadir o prédio, para retomar o controle da situação e resgatar os reféns.
Evidentemente que houve guerras e momentos de paz entre israelenses e palestinos ao longo dessa convivência.
Esse é um outro fator importante.
Infelizmente, as lideranças palestinas de Gaza, que são do partido politico Hamas fizeram uma péssima escolha, como sempre acontece nessa situação.
domingo, 29 de outubro de 2023
A guerra do ódio
Uma coisa é justificar um ato covarde de terrorismo, como o perpetrado pelo Hamas contra Israel.
Outra coisa, bem diferente, é entender o porquê deles terem cometido o ato terrorista.
Quando ocorre um desastre aéreo é feita uma investigação pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do país onde ocorreu o acidente.
Ao final dessa investigação são feitas recomendações a todas as partes envolvidas para que façam ajustes e mudanças necessárias para evitar novos acidentes.
Da mesma forma, não serei eu que o fará, pois compete aos especialistas no assunto realizarem uma analise isenta e criteriosa para responder duas questões que todos no mundo merecem um entendimento:
1) Como foi possível acontecer tal ato terrorista?
Israel dispõe de um arsenal tecnológico que, em tese, poderia ter detectado a tempo de evitar milhares de mortes e feridos, além do sequestro de centenas de pessoas inocentes, que se sentiam seguras em realizar um evento e ate para morar próximo a fronteira com Gaza.
2) Quais as razões que levaram o Hamas a cometer tal repulsivo crime?
Não se deve, como tenho visto, simplesmente acreditar que agiram assim porque faz parte da cultura muçulmana cometer atos terroristas.
Isso não é verdade.
Quando isso ocorre são exceções cometidas por radicais.
E radicais tem em toda sociedade mundial.
Vivemos, de forma geral, com excelente relação com os muçulmanos pelo mundo.
O pronunciamento do secretario da ONU, António Guterres, quando disse que o terrorismo "não aconteceu por acaso", foi maldosamente interpretado como se tentasse justificar o ato terrorista, o que ele não fez.
Ou se apoia incondicionalmente Israel ou se apoia o Hamas.
Obvio que Israel merece nossa solidariedade e apreço.
Obvio que o Hamas merece nossa repulsa e indignação contra os atos desumanos que cometeram e continuam cometendo mantendo reféns.
Mas, isso não implica em apoiar atos desumanos que Israel também está praticando contra os palestinos que vivem em Gaza, deixando-os sem o mínimo necessário para uma sobrevivência nesse conflito.
Essa atitude do governo de Israel não encontra eco de apoio no mundo.
Há muita critica.
Digo mais, agindo com essa desumanidade Israel provoca mais sentimento de ódio entre os palestinos.
Violência gera violência.
Israel deve reagir com toda sua força, mas sem perder a humanidade.
Se pudesse fazer uma proposta diria que Israel deveria, neste momento, tratar os palestinos que vivem em Gaza com maior acolhimento para demostrar que o Hamas só os usa como instrumento de guerra, enquanto eles os tratam como seres humanos.
domingo, 1 de outubro de 2023
Verbas publicas anti democraticas
Enquanto as autoridades ficam debatendo a tentativa de golpe em 8 de janeiro, que tem que ser discutido e condenado os envolvidos, esta sendo praticado à luz do dia, de maneira constante e ha anos, o verdadeiro golpe à democracia e ao estado de direito, sem nenhuma ação para impedi-lo.
Só não vê quem não quer ver!
No nordeste, ha populações sem água e sem onde estoca-las.
Como se não bastasse, alguns desses reservatórios são vendidos, na cara dura, por estelionatários, que se beneficiam da proximidade com o politico que fez mal uso do dinheiro publico.
A persistir o envio de emendas, sem critérios técnicos, mas ao sabor do descaso e corrupção, continuaremos sofrendo o maior golpe politico na historia nacional.
sábado, 23 de setembro de 2023
Marco temporal
Foi julgado no Congresso, por maioria, que as demarcações de terras indígenas não devem ter como referencia a data da promulgação da constituição de 1988.
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
A violência é um vírus contagioso?
O médico epidemiologista Gary Slutkin, da Organização Mundial da Saúde (OMS), passou anos lutando contra doenças infecciosas na África.
Ao voltar para Chicago, em meados da década de 1990, ficou chocado ao se deparar com um cenário de violência e mortes.
Abismado com o fato Slutkin começou a investigar e, após analisar dados, notou uma série de semelhanças entre a violência em Chicago e as epidemias que passou anos tentando curar.
Como epidemiologista, ele precisava identificar três fatores antes de classificar como uma doença contagiosa: aglomeração, autorreplicação e ondas epidêmicas.
Slutkin concluiu que Chicago estava de fato enfrentando uma epidemia tão grave quanto a que havia testemunhado em Uganda.
E decidiu tratar o problema da mesma maneira.
Conseguiu obter financiamento de uma universidade local e criou o “Cure Violence” (cura a violência) que é um projeto dedicado ao uso de métodos de saúde pública para combater crimes violentos.
Como primeira regra propôs que a violência não deveria ser tratada como "um problema de pessoas ruins".
Em vez disso, deveria ser abordada como uma doença contagiosa que infectava as pessoas.
Na África, Slutkin e seus colegas aprenderam que as pessoas só ouviam conselhos sobre sexo seguro se viessem de alguém em situação análoga à delas.
Usando o mesmo principio adotou uma abordagem parecida em Chicago.
Recrutou ex-membros de gangues para educar os atuais integrantes, intervir em disputas, na tentativa de evitar a violência na sua origem e atuar como “Violence Interrupters” (Interruptores de Violência).
Os resultados foram instantâneos.
A criminalidade foi reduzida significativamente na área piloto, West Garfield.
Em pouco tempo, o projeto estava sendo colocado em prática em outras regiões problemáticas da cidade.
Entretanto, para custear tal projeto é necessário verba publica, o que muitos governantes não estão dispostos a fazê-lo.
"A Unidade de Redução da Violência é um passo na direção certa, mas precisa do compromisso de todos no longo prazo", concluiu Gary.
Ate quando continuaremos utilizando conceitos equivocados no combate a violência, quando se tem um experimento de sucesso comprovado?
sexta-feira, 15 de setembro de 2023
A covardia sobre os mais fracos
Como acontece sempre no mundo da criminalidade, os condenados com pena máxima são os mais fracos.
Aqueles que estão no comando do crime são poupados, porque são defendidos por advogados renomados, que gozam de livre transito com os julgadores.
Exatamente como aconteceu com Lula, que, mesmo corretamente condenado por crime de corrupção, teve suas condenações anuladas.
Como se não bastasse, ate as provas que o condenaram foram declaradas nulas.
Ou seja, não houve o crime do maior roubo aos cofres públicos praticados por políticos e empresários inescrupulosos.
Tudo fantasia de nossa imaginação.
Sou levado a concluir que, para esses julgadores, a corrupção não atenta contra a democracia!
O mesmo tribunal que inocentou Lula agora se posta como defensor da democracia, sem que tenha moral para isso.
Esse tribunal está no comando da maior covardia praticada contra o cidadão comum.
A espetaculização que assistimos na condenação dos primeiros julgados por terem participado da invasão aos prédios dos poderes da republica, em 8 de janeiro, é uma afronta ao bom senso e ao ato de se praticar Justiça maiúscula.
O pior é que essa afronta já existia por mantê-los detidos, sem que houvesse fundamentos jurídicos para justificar tal ato, além do autoritarismo praticado.
Obvio que os invasores e depredadores tem que ser condenados pelo crime, efetivamente praticado, de deterioração do patrimônio público.
Ninguém, que acredita na verdadeira Justiça, é a favor da impunidade.
Somos a favor de um julgamento justo.
Pretender imputar toda a culpa nessas pessoas, como as alegações que basearam as decisões do julgamento dos primeiros condenados, é ridiculamente absurda.
Todos esses indivíduos detidos e que serão julgados não pertenciam à cúpula da tentativa de golpe.
Essas pessoas foram iludidas, ao longo do governo Bolsonaro, e apoiavam, sim, a fantasiosa ideia de que os militares iriam dar um golpe de estado e impedir que Lula governasse.
Sem querer minimizar o ato cometido por eles, o fato é que eles eram apenas buchas de canhão, destinados ao fracasso.
Eles não estavam municiados com armamentos bélicos para um confronto.
Nem as autoridades, que não estavam nos palácios invadidos, foram alvos de privação da liberdade, como acontece em toda revolução armada.
Sequer havia uma liderança de campo comandando a queda do poder constituído.
Desta forma a rebelião já nasceu morta.
Se abstraíssemos a hipótese de vitoria do pretendido golpe, que papéis de importância na estrutura de poder teriam essas pessoas?
Nenhum.
Continuariam sendo cidadãos comuns, continuando sua vidinha, apenas satisfeitos, no primeiro momento, pelo êxito alcançado por terceiros.
Terceiros esses que estão livremente circulando.
O fato é que se houvesse um policiamento ostensivo nem invasão dos prédios teria acontecido e o ato de vandalismo teria ficado restrito a uma manifestação como tantas outras.
quinta-feira, 7 de setembro de 2023
A jararaca ataca!
Lula disse em 2016, quando de sua condenação na Lava Jato:
“Quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. E a jararaca esta viva como sendo esteve.”
Agora estamos vendo que a jararaca se elegeu com o objetivo de buscar revanche.
Parece que vai conseguir seu desiderato.
Para isso conta com o Supremo como instrumento de seu revanchismo.
O Supremo, há tempos, deixou de atuar como uma corte isenta e impessoal, como se espera da Justiça em sua ultima instancia.
Já havia sentenciado, anteriormente, favoravelmente no processo de anulação dos julgamentos de Lula.
O que o habilitou para concorrer à presidência.
Estamos como o sapo na panela vendo a água esquentar e nada faz.
Como ficamos quietos e Lula se elegeu, o Supremo sentiu-se seguro para continuar sua empreitada revisional.
Desta vez coube ao ministro Dias Toffoli, que de maneira monocrática, anula fatos reais e reescreve a história transformando Lula de réu em vitima.
Para isso acata a prova ilegal feita pelo criminoso hacker, que gerou o processo anulou os julgamentos de Lula.
Esse tem valor!
E despreza milhares de provas, que serviram de base para as decisões condenatórias da Lava Jato, como se não existissem.
Agrava-se pelo fato de que uma decisão de suma importância deixou de ser resultado de uma reunião do colegiado que integra o Supremo, como deveria ser sempre qualquer decisão do Supremo, uma vez que é uma corte e não um juízo singular.
Ainda que seja possível especular que a decisão que Toffoli tomou, se fosse tomada no pleno do colegiado, teria maioria de votos semelhantes.
Como se não bastasse Dias Toffoli, com o objetivo de execrar todos os que participaram nos processos que condenaram Lula, determinou que a Advocacia Geral da União apurasse responsabilidades, pretendendo transforma-los de heróis em vilões.
Cumpre-se a ameaça de vingança que Lula, após sua posse, sentenciou, em especial, contra o juiz Sergio Moro e contra todos que participaram de prisão.
Continuaremos quietos?
Não sei como será a reação das pessoas que se sentiram indignadas com tudo isso.
Mas uma coisa é certa.
O 8 de janeiro não aconteceu por acaso.
Ainda que tenham agido de maneira criminosa destruindo patrimônio publico, o fato gerador que fez com que agissem foi estarem cansados das injustiças que assistimos diariamente.
A maioria não aguenta mais!
Como disse um amigo: “Vamos viver pra assistir o surgimento de uma nova rebelião, para o bem ou para o mal, como todas as outras.”
Essa corrupção ao principio de Justiça pode ser o estopim para uma revolta popular.
Lembro que o nazismo surgiu com uma insatisfação geral do povo alemão num momento de extremismos ideológicos, como vivemos hoje.
Outro exemplo foi a vitoria de Fidel Castro em Cuba, que não foi uma revolução para implantar o comunismo, mas a deposição do ditador Fulgêncio Batista.
Se o povo cubano também não estivesse exaurido da ditadura, Fidel e sua turma não teriam logrado êxito.
Acho que temos que agir contra essa aberração.
A solução, que vejo, é ir pras ruas protestar de maneira ordeira e sem ideologismos.
Não podemos tolerar mais essa ditadura do judiciário.
terça-feira, 5 de setembro de 2023
A discórdia entre nós
Vivemos um momento chato na convivência social.
domingo, 3 de setembro de 2023
A divindade da Justiça
Li noticia de que o Tribunal Superior do Trabalho - TST suspendeu plano de demissão da Eletrobras e me surpreendi.
sábado, 2 de setembro de 2023
Brasil pra frente!
O PIB brasileiro cresceu 09% no 2º trimestre.
Temos que comemorar!
E continuar torcendo para que o Brasil cresça mais, gere mais empregos e renda para nossos trabalhadores.
Os números mostram que a economia brasileira está sadia, mesmo diante das adversidades mundiais.
Encerrada as eleições, o que importa é desejarmos que o eleito faça um bom governo, para termos um pais bom para se morar e criar nossos filhos e netos.
Obvio que isso não significa omissão.
Temos, sim, que cobrar ações governamentais que tornem nosso pais melhor.
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
Urnas sem forças armadas
A nova PEC, que tramitara no Congresso, tem como objetivo impedir que militares das forças armadas, na ativa, participem de eleições para cargos públicos.
Todos os funcionários públicos que se habilitam como candidatos a cargos públicos querem continuar com seus empregos públicos garantidos.
É praticamente impossível conciliar o trabalho com atividade politica eleitoral.
domingo, 27 de agosto de 2023
123... miragem!
Lastimo que pessoas tenham sido vitimas do golpe da 123 milhas.
É verdade que o fato da empresa 123 milhas estar presente em publicidade de varias mídias nos induz a acreditar que fosse idônea.
Entretanto, não podemos esquecer da maneira que todo estelionatário aplica.
Vendem credibilidade para que a vitima relaxe em seu modo de atenção.
Como é possível acreditar em ofertas fabulosas de preços de passagens aéreas, quando se sabe que o preço ofertado no mercado é bem maior?
Assim como essa empresa conhecida, ela própria, foi capaz de enganar tanta gente a coisa está pior no mundo de hoje.
Relaxe o "espirito de Gerson", que esta dentro de nós, de querer levar vantagem em tudo.
sábado, 26 de agosto de 2023
A Argentina que sirva como exemplo
Lula, que demonstra tanta afeição à Argentina, ou, especificamente, a seus lideres esquerdistas, deveria olhar sem o filtro da utopia ideológica que acredita e ver com clareza o que acontece naquele país, para não nos levar no mesmo caminho.
A desordem social e saques recentes na Argentina mostram o esgotamento da tolerância, o desespero e o desalento da população.
O governo do presidente Alberto Fernandez é o responsável por tudo isso.
Ao invés de fazer os ajustes necessários nas finanças publicas, Alberto deu continuidade a mesma politica, sabidamente errada, dos governos esquerdistas anteriores, que são baseadas em regras ideológicas desconectadas da realidade mundial.
Não existem milagres.
Ou Lula administra o Brasil com responsabilidade fiscal recomendada ou nosso fim será o mesmo.
Por outro lado, cabe ao Congresso, também, a tarefa de impedir que o governo trilhe por caminhos errados.
Finalmente, o pior disso tudo, na Argentina, será a eleição de Javier Milei, outro ilusionista, mais despreparado, incapaz e com idéias malucas, como voto de protesto.
sexta-feira, 25 de agosto de 2023
Estelionato sindical à vista!!
Depois de anos e anos de clamor, pelos trabalhadores, pelo fim do imposto sindical compulsório foi, finalmente, extinto pelo Congresso em 2017, durante o governo do presidente Temer.
Em alguns sindicatos houve ate morte de concorrentes indesejados.
quarta-feira, 23 de agosto de 2023
O teto ruiu!
Bastava o presidente da vez solicitar autorização do Congresso para furar o teto, que era aprovado e ficava liberado para gastar além do possível no orçamento.
Como sempre, nossos políticos buscam paliativos para enfrentar o verdadeiro problema.
O custo da maquina publica!
O que realmente é preciso fazer é uma Reforma Administrativa bem planejada.
Fala-se muito que o estado brasileiro é obeso.
Na verdade, não é.
Na prestação direta de serviços públicos faltam funcionários!!
Mas, sobram ASPONES: Assessores de Porra Nenhuma.
Além, é claro, de distorções salariais e de benefícios entre os funcionários públicos.
Aqueles com maior poder de influencia junto aos políticos conseguem engordar, ano apos anos, seus já altos salários e benefícios infindáveis.
domingo, 20 de agosto de 2023
Para nós brasileiros o que vale é a fofoca. A Lei é só um detalhe.
Entretanto, não vejo a discussão sobre a questão fundamental, que é saber se a posse das joias por Bolsonaro era ou não legal.
Segundo afirma, convictamente, o advogado de Bolsonaro, o Professor Paulo Amador Cunha Bueno, a legislação permitiria que Bolsonaro ficasse com as joias.
Mas, ai acaba o circo!
Outro fato é sobre o apagão elétrico do governo Lula.
Os integrantes do governo vão ai ficar só no discurso ideológico contra a privatização da Eletrobras?
Cade as explicações técnicas, que trouxe problemas pelo Brasil afora?
sábado, 19 de agosto de 2023
O Coliseu brasileiro
Assim como em Roma Antiga havia um Coliseu, onde as pessoas tinham atendidas suas necessidades de circo, aqui no Brasil também temos o nosso.
Nosso Imperador não é uma figura única, como em Roma, mas um triunvirato, no nosso caso, constituído por 11 Imperadores.
Nosso Senado romano é constituído pelo Congresso e por um Presidente, eleitos pelo povo.
E, como em Roma, nosso Senado romano indica e legitima os Imperadores.
Em nosso Coliseu também há a luta dos gladiadores, para diversão do povo.
Por aqui os gladiadores são os políticos eleitos pelo povo.
Anos atrás, para lutar no Coliseu, surgiu o gladiador Lula.
Para sua sorte, a Roma brasileira passava por um momento de prosperidade econômica, que abastecia com fartura o pão, que compunha a famosa estratégia “panem et circenses” para dominação do povo.
Assim, Lula, em sua luta, tinha a plateia o aplaudindo.
Quando os leões foram soltos para enfrentar Lula, estes estavam tão bem alimentados pela ração, que Lula providenciara a eles, antes da batalha, que dormiam na arena, para espanto e riso do publico.
Depois descobriram que a ração tinha um ingrediente poderoso: a corrupção!
Isso aborreceu a plateia, que gostava mais de ver sangue do que leões sonolentos.
Como castigo, Lula foi chamado para digladiar com Moro, que não era político, mas um bravo guerreiro.
Nas suas investidas contra Lula, Moro deu-lhe umas boas estocadas.
A plateia entusiasmada pela habilidade de Moro o aplaudia.
Como de praxe no Coliseu, o gladiador perdedor tinha sua vida ceifada pelo vencedor.
Mas, antes, o Imperador, que assistia a luta de sua tribuna, tinha a supremacia da decisão do destino do derrotado.
Nesse caso, o Imperador levantou o polegar para cima, poupando a vida de Lula, permitindo que recuperasse de suas feridas e pudesse treinar novamente para novas lutas.
E a Moro, o vencedor, numa inversão total, foi-lhe imposta a derrota.
Nesse meio tempo surgiu o gladiador Bolsonaro.
Que prometia tornar a parte da luta com os leões com mais lisura, sem o uso da ração com corrupção.
Mas, sua ambição de tornar-se o melhor gladiador levou-o a atacar o Imperador Alexandre de Moraes.
Este reagindo ao ataque disse:
- Até tu Brutus Bolsonaro?
Nosso Julio Cesar conseguiu se safar do ataque e decidiu digladiar com nosso Brutus.
Antes, porém, houve uma batalha preliminar de Bolsonaro contra Lula, que já reabilitado, se saiu vitorioso.
Ai entrou na arena o Imperador para a batalha final.
Entretanto, Bolsonaro não teve a mesma sorte de Lula.
Para azar de Bolsonaro, como havia surgido uma pandemia, que ele não teve habilidade para enfrenta-la, parte da plateia estava contra ele.
Por outro lado, o gladiador Alexandre, que é muito mais habilidoso e preparado para a luta, começou a estocar Bolsonaro, que se defende como pode, mas dá mostra de derrotado.
A plateia quer sua cabeça.
A historia brasileira contará o desfecho.
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
A inexplicável estoria do hacker Delgatti
La atrás, o hacker Delgatti invadiu e gravou as contas dos celulares de Moro e dos procuradores da Lava Jato.
Na sequencia ele divulgou o conteúdo da gravação, homeopaticamente, revelando que os expoentes do combate à corrupção se comunicavam entre si, durante a fase de julgamento de Lula, num suposto conluio para incriminar Lula de maneira irrefutável.
Esse crime ficou conhecido como operação Vaza Jato.
Tal fato levou a Lava Jato a um descredito tal, que acabou por matar a operação, e culminar com o anulamento das condenações de Lula no Supremo.
Isso contribuiu para que Lula fosse reabilitado politicamente e permitiu que concorresse a eleição de 22, que acabou vencendo.
Apesar de não haver provas é possível fazer ilação de que Delgatti não agiu por conta própria.
Ou Delgatti agiu mesmo por voluntariedade?
Delgatti disse que agiu na Vaza Jato porque, como eleitor de Lula, acreditou que havia uma perseguição contra ele.
Será que esse motivo seria o suficiente para motiva-lo, além de saber que ao faze-lo ganharia notoriedade nacional e teria seu dia de fama?
Ou, alem disso, houve um pagamento para esse serviço?
Ai entra em cena a deputada Carla Zambelli que aparece numa foto com o hacker Delgatti.
O que levou a deputada a se unir a um condenado por um crime, que contribuiu para anular as condenações de Lula, inimigo politico de Bolsonaro?
Será que ela entendeu que ele era mercenário o suficiente para trabalhar para quem lhe desse fama, dinheiro e indulto, não importando a ideologia politica?
O fato é que Zambelli levou Delgatti a uma reunião com Bolsonaro para, supostamente, urdir uma tentativa de invasão às urnas eletrônicas para sabota-las e prestar uma assessoria técnica especializada ao comando militar e emitir quesitos ao TSE.
Alem de prestar outros serviços de sua habilidade profissional criminosa.
Agora, Delgatti volta-se contra Bolsonaro revelando a suposta trama que se envolveu com a deputada e Bolsonaro.
Afinal, Delgatti tem sua atuação por conta própria ou trabalha a mando de quem?
E Zambelli agiu como uma tola desorientada ou se achava mais esperta que todos?
Isso tudo me deixou confuso.
Parece estoria de manicômio.
domingo, 13 de agosto de 2023
Ascensão e queda de um ....
Como classificar Bolsonaro?
Um sujeito que tinha uma promissora carreira no exercito nacional, colocou-se contra a instituição de maneira sórdida e teve que se afastar.
Conseguiu reunir ministros que poderiam ajuda-lo a fazer um bom governo.