domingo, 7 de maio de 2023

Lula e o financiamento à Argentina



Apos a reunião entre Lula e Alberto Fernandez, muita especulação viralisou nas mídias, com videos e gravações, que diziam que Lula havia emprestado dinheiro do erário publico brasileiro à Argentina.
Não é verdade!
Absoluta desinformação, que induz pessoas a acreditarem numa mentira e, como consequência, a desacreditarem nas instituições brasileiras.
Lula não emprestou dinheiro nenhum à Argentina.
Não tem poder para isso.
Sozinho.
Não que não tenha tentado.
Tentou.
Um caminho foi através do BNDES.
Caberia ao BNDES financiar compradores argentinos, que teriam como obrigação pagar exportadores brasileiros na venda de seus produtos e serviços.
Ainda não se concretizou.
Hoje o BNDES não está mais tão livre e solto como esteve nos governos anteriores de Lula.
Há um Congresso que pode interferir na decisão.
Os congressistas não estão mais submissos ao Mensalão e Petrolão.
Ainda que o Brasil continue amarrado à corrupção dos políticos, os efeitos da Lava Jato escaldaram o gato.
Outro caminho tentado foi através do Banco dos BRICS, que tem Dilma como presidente indicada por Lula
Mas, ha vários empecilhos. 
Um deles é que no estatuto do banco está previsto que os financiamentos são apenas para países membros.
A Argentina não integra os BRICS.
Mesmo que Dilma, para atender Lula, utilizasse subterfúgios na tentativa do banco financiar as exportações brasileiras à Argentina, tal decisão não compete apenas à presidente da instituição.
Ha um comitê composto por outros diretores de outros países, que, possivelmente, não teriam razões para atender tal pleito.
Mas, supostamente, se houvesse vontade politica dos demais países membros dos BRICS em ajudar a Argentina, os louros não ficariam apenas com Lula. 
Teriam que ser repartidos entre os sócios.
Ainda que Lula pudesse ser o "pai" da proposta, os demais seriam as "mães".
Fora que, junto com  os louros, o prejuizo, do quase certo calote, também seria divido entre o sócios.
Temos que continuar atentos!
De Lula tudo pode ser esperado na tentativa de tornar-se o líder mundial que outrora, nas gestões anteriores, desejou ser e não conseguiu a projeção desejada.
Restou-lhe ser condenado em 3 instancias e ser preso.

quarta-feira, 3 de maio de 2023

O pânico coletivo criado por Orson Welles foi Fake ou Fato?

 




Na noite de 30 de outubro de 1938, com a produção e direção do ator e diretor de cinema norte-americano Orson Welles, a rede de rádio CBS (Columbia Broadcasting System) interrompeu sua programação musical para noticiar uma suposta invasão de marcianos.
A notícia "em edição extraordinária", na verdade, tratava-se de uma peça de radioteatro dramatizando o livro de ficção científica A Guerra dos Mundos, do escritor inglês George Wells.
A dramatização, no formato do radiojornalismo da época, tinha reportagens externas, entrevistas com testemunhas que vivenciam o acontecimento, opiniões de peritos e autoridades, efeitos sonoros, sons ambientes, gritos, a emoção dos supostos repórteres e comentaristas.
Tudo dava impressão da chegada de centenas de marcianos à cidade de Grover's Mill, no estado de Nova Jersey, a bordo de naves extraterrestres, estar sendo transmitido ao vivo.
Em razão da maior parte dos ouvintes terem sintonizado o programa The Mercury Theatre on the Air após seu inicio, perderam a introdução na qual Wells informava tratar-se de uma encenação.
Por isso desencadeou pânico em várias cidades norte-americanas que acreditaram ser um fato real.
Muitos ouvintes tiveram certeza de que o perigo era iminente e entraram em pânico, sobrecarregando linhas telefônicas.
Uma massa de moradores apavorados, tentando fugir do perigo, aglomeraram as ruas e criaram congestionamentos.
A opinião publica americana, logo após o acontecimento, expressou indignação, julgou o programa enganoso e chegou a pedir uma regulamentação rígida para a Comissão Federal de Comunicação, a fim de evitar novos casos.
Se esse acontecimento tivesse ocorrido no Brasil de hoje, Orson Welles sofreria ação penal por divulgação de fake news?
Seria preso?
Nos Estados Unidos, em razão de Orson Welles, criador da suposta  “fake news”, ter advertido, no inicio do programa, que tudo era uma encenação, ao invés de responder a um processo criminal por provocar pânico coletivo, acabou por leva-lo à fama e ser mundialmente conhecido por ter criado um programa que mais marcou a mídia no século XX.
O que diferencia Fake de Fato?
Esse é o debate que vivenciamos hoje tanto entre nós como no Congresso.
A meu ver, pelo fato de Welles ter advertido no inicio do programa que tratava-se de uma encenação, considero que em momento algum ele pretendeu prejudicar alguém.
Tratava-se de uma obra de ficção, como são as novelas que estamos acostumados a ver em nossas TVs.
E nenhum autor, diretor e ator de novelas é criminalizado por isso. 
O problema é que as pessoas se desesperaram com facilidade.
A humanidade ha milênios acredita em mentiras e repudia verdades.  
Quanto mais fantasiosa for a mentira, mais gente acredita.
Por isso, autoridades, influenciadores e aqueles que tem audiência na mídia tem que ter a responsabilidade e o máximo de cuidado ao tratar de determinados temas, para não induzir a grande massa a acreditar em coisas que possam prejudica-las. 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

As brasileiradas



Como esperado, Bolsonaro teve um efusiva recepção em Ribeirão Preto, a capital do agronegócio.
Mas, a Agrishow não oferecerá palanque para Bolsonaro, cancelando a solenidade de abertura.
A razão da decisão tomada foram as confusões causadas pelo convite, desconvite e o reconvite ao Ministro da Agricultura.
O fato é que o evento trata-se de grande importância no mundo do agronegócio e, como disse a direção da Sociedade Rural Brasileira, a Agrishow tem como principio "ser democrática, apartidária, difusora de tecnologia e aberta a todos".

Por outro lado, o presidente Lula anunciou que a faixa de isenção do IR passa a ser de R$2.640,00, ou seja 2 salários mínimos.
Ate que enfim saiu o esperado aumento da isenção do IR, que tanto Bolsonaro prometeu e não cumpriu.
Ainda não chegou no valor da atualização que deveria ser, mas foi um passo importante para aqueles que tem imposto de renda descontado de seus parcos salários.
Muita gente daqui por diante passa a ter um valor menor de desconto e um alivio maior no seu bolso.

Para completar as brasileiradas, mais uma do corporativismo do estado brasileiro.
O juiz federal Eduardo Cubas foi aposentado pelo Conselho Nacional de Justiça como castigo pelo fato de questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas e tumultuar as eleições.
É o mesmo que um criminoso ser contemplado com uma prisão num Resort de luxo!
Sim, porque a aposentadoria manterá seu padrão remunerativo como se na ativa estivesse sem precisar trabalhar!!!!

sábado, 29 de abril de 2023

Resumo de 8 de janeiro


Os desdobramentos do conhecimento dos fatos que ocorreram nos dias anteriores e no dia 8 de janeiro de 2023 demonstram claramente que havia realmente uma intentona para derrubar o governo legitimamente eleito de Lula.
Como se pode constatar, pelo desfecho do atentado, apesar de haver um numeroso apoio tanto da população civil como de áreas militares, o planejamento  e a coordenação do movimento foi grotesca.
Antes do fatídico dia, todos aqueles que estavam nas portas dos quartéis há vários dias, enfrentando chuva e sol, demonstraram resistência para manterem-se firmes e fortes clamando para que as forças armadas saíssem dos quartéis e derrubassem o governo.
Mas, os militares não atenderam o pleito.
Entretanto, houve tolerância das forças armadas para que esses manifestantes permanecessem às portas dos quartéis pelo Brasil afora por todo aquele tempo.
Talvez, porque as forças armadas pretendessem, com isso, demonstrar que não descartavam a hipótese de intervir, mas não o fariam por iniciativa própria.
Aguardavam que fatos produzidos por iniciativa civil os conduzissem a uma intervenção militar como solução final.
Uma bomba, que deveria estourar no aeroporto de Brasília, foi descoberta, sem querer, mas a tempo de ser devidamente desativada.
Fracassou o plano do estopim do terrorismo que, eventualmente, poderia ser o gatilho para a movimentação das forças armadas.
Nova ação foi decidida pela coordenação tosca do movimento.
Foi marcado o dia da intentona.
Caravanas de ônibus dirigiram-se a Brasília transportando uma massa de pessoas, muitas iludidas em se tornarem os artífices da Revolução Francesa no Brasil.
Fora a elas determinado que invadissem o centro de poder, através da ocupação maciça dos prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e o da Suprema Corte Judicial.
Ficara combinado que as forças policiais do Distrito Federal, incumbidas de proteger o centro de poder, iriam oferecer resistência frouxa aos golpistas.
Foi o que aconteceu.
A coordenação, ainda formalmente não identificada e presa, em toda sua extensão, aguardava que as forças armadas se movimentassem para consumar o ato.
Mas, isso acabou não acontecendo.
Dentro dos prédios, sem saber o que fazer, alguns golpistas começaram a agir como vândalos, destruindo mobiliário e instalações.
Como se destruir patrimônio publico fosse o ato de destituição do poder constituído.
Reagindo tardiamente o governo federal acabou intervindo na Secretaria de Segurança Publica do Distrito Federal e acabou por encerrar o ato golpista, prendendo milhares dessas pessoas.
Pelo lado do governo, os órgãos de inteligência tinham conhecimento de que haveria uma suposta manifestação pacifica de grandes proporções na data de 8 de janeiro.
Na sequencia, identificaram que os ânimos estavam exaltados e que o ato poderia tornar-se violento.
Os órgãos de inteligência passaram essa informação adiante dentro do governo federal e para o governo do Distrito Federal.
Por whatsapp!!!
No Distrito Federal, o ex-secretário da Segurança, que participava da coordenação do plano de golpe, para não demonstrar que integrava o mesmo, abandonou o posto e foi-se encontrar com o mentor em Orlando.
E largou o comando da segurança no evento a sua própria sorte, sem um planejamento adequado para conter a invasão programada.
No governo federal, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, afirmou que não acreditou nas informações recebidas, porque não eram oficiais.
Acreditou que a situação não pudesse fugir do controle da segurança publica do DF.
E relaxou.
Nesse imbróglio todo o único que acompanhou o desenrolar dos fatos, passo a passo, foi o Ministro da Justiça.
Este tentou averiguar se realmente haveria uma contenção da policia militar do DF com telefonemas que fez ao governador.
Recebeu como resposta do governador que tudo estava sob controle.
Apesar de não ser atribuição funcional do Ministro da Justiça, já que cabia ao Gabinete de Segurança Institucional manter a segurança do Palácio do Planalto.
O Ministro do GSI deveria checar as providencias que deveriam ser tomadas pela Secretaria de Segurança do DF e se fosse o caso, ir pessoalmente ate lá para conferir.
Por essas reações do governo, no meu entendimento, foi o motivo do governo tentar impedir a criação da CPI, que agora virou CPMI.
Não queria que fosse exposto que o governo agiu sem profissionalismo.
Com a mesma incapacidade de lograr êxito no golpe de estado, o governo federal demonstrou que também titubeou.
Não houve apagão.
Houve conivência de uns e negligencia de outros integrantes tanto do governo federal como do DF.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Marco do Saneamento - vamos para o futuro ou voltamos para o passado?




No passado, as estatais tiveram importância para alavancar o tímido progresso nas demandas de infraestrutura brasileiras.
Mas, hoje mudou.
Há empresários ávidos para investir em negócios, que no passado não tinham grande interesse.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o saneamento básico.
As prefeituras, com suas SAE (Serviço de Água e Esgoto), limitavam-se a manter o sistema, que fora criado no passado mais longínquo.
Não investiam, por falta de recursos públicos.
Assim não havia ampliação da rede de água, com novos reservatórios e aumento da distribuição.
Em vários municípios não havia sequer rede de coleta, quanto mais de tratamento de esgoto!
No estado de São Paulo, com a criação da SABESP, muitos municípios, que aderiram aos serviços da estatal, aumentaram o alcance do serviço de distribuição de água como nunca haviam experimentado.
Entretanto, ate pela grandiosidade que a estatal sofreu ao longo dos anos, perdeu capacidade de continuar com seu projeto desenvolvimentista na área de saneamento básico.
Embora tenha chegado próximo das metas de distribuição de água potável, as metas de coleta e tratamento de esgoto não foram atingidas.
E, se continuar desse jeito, as metas terão suas datas postergadas sei lá para quando.
As estatais, como as prefeituras no passado, perderam capacidade de investimento.
O novo marco do saneamento, aprovado no Congresso, em 2020, abriu possibilidade de investidores ocuparem o espaço para que toda população brasileira possa ter água potável e coleta de esgoto em seus domicílios.
Entretanto, Lula, com sua retrógrada predileção por estatais, editou decretos que praticamente destruiu o novo marco do saneamento.
Temos que reagir.
Felizmente o Congresso demonstra vontade de anular os decretos de Lula.
Em nome de um Brasil melhor, temos que apoiar os congressistas!

quinta-feira, 27 de abril de 2023

As doideiras brasilienses



Que eram doidos a gente já sabia.
Mas, reconhecer não significa que deixaram de ser.
Trata-se apenas de artimanha para tentar se livrar de suas responsabilidades criminais.
Bolsonaro afirmou à Policia Federal que publicou videos com ataques às urnas eletrônicas porque estava sob efeito de medicamentos.
Já Anderson Torres ameaça suicídio se continuar preso.
Mas, quando cometeram supostas ações, sob investigação, de tentativa de um golpe de estado sentiam-se sadios!

Enquanto a loucura de uns aqui no Brasil corre solta, na Espanha o presidente Lula afirma que não cabe a ele dizer se a Crimeia é da Ucrânia ou da Russia.
Claro que não cabe a Lula dizer nada sobre o assunto.
Não é juiz de nada!
E se o fosse, deveria saber que existem Leis que reconhecem a Ucrânia com o direito da posse das regiões invadidas ilegalmente pela Russia.
Antes de falar bobagens, Lula, se informe!
Será que depois vai dizer que estava sob efeito de medicamentos ou do "jet lag" de tantas viagens que fez ultimamente? 

Como se não bastasse a falta de bom senso de Lula, seu Ministro da Agricultura Carlos Fávaro declinou da convite que lhe fora feito para participar do Agrishow, em Ribeirão Preto, em razão do ex-presidente Bolsonaro participar do evento.
Primeiro demostra fraqueza de sua parte.
Ele é figura maior no evento e não o ex-presidente, por mais querido que este seja pelos participes.
E acaba por desprestigiar um evento, que pela sua importância, poderia fortalece-lo como ministro.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

A grande fabrica de Antonovs segundo os terraplanistas



Os terraplanistas adoram divulgar desinformação e mentiras para atingir seus adversários e ate mesmo antigos aliados que deram uma fraquejada na idolatria a seu mito.
Para atacar o ignóbil pronunciamento de Lula sobre a busca da paz na invasão da Russia à Ucrânia, que equiparou a Ucrânia à Russia como responsáveis pela guerra, ao invés de simplesmente criticar a infeliz manifestação, não ficaram satisfeitos com isso.
Resolveram divulgar uma mentira sem pé nem cabeça.
Disseram que a estatal Antonov, da Ucrânia, tinha intenções de investir R$50  bilhões na construção de uma fabrica de aviões em São Paulo e no Paraná.
E que diante da fala de Lula a Ucrânia desistiu da empreitada.
Como a lógica não esta presente na cabeça desses terraplanistas, não se preocuparam em pensar que diante da guerra em curso como a Ucrânia teria dinheiro para financiar tal vultuosa empreitada... de sua estatal!!  
Todos os recursos que a Ucrânia dispõe hoje estão destinados a guerra e a reconstrução nacional!
Os USA e Europa, para ajuda-los, enviam dinheiro e armas para la.
Fora que  existia apenas um Antonov An-225 Mriya, aquele gigante cargueiro, que foi destruído em um bombardeio efetuado pela Russia.
Não havia fabricação de outros.
Parece que falta também aos terraplanistas memoria. 
Bolsonaro visitou Putin em fevereiro de 2022, com a invasão russa consumada.
Mas, para eles, isso não foi nenhum gesto que justificasse a desistência da Ucrânia em investir no Brasil....



terça-feira, 25 de abril de 2023

O dilema do MST



O Brasil já teve no passado seus momentos gloriosos na agricultura.
Primeiro foi com a cana de açúcar.
Depois com o café.
Mas, a agricultura mais ampla era atendida pelo Jeca Tatu, que com sua enxada cultivava o que era possível.
Ha alguns anos, graças a EMPRAPA, criada em 1973 pelo brilhante ministro da agricultura Alysson Paolinelli, a agricultura familiar virou agro business e colocou o Brasil no cenário mundial de exportação numa posição de destaque.
É o agro business que carrega a economia brasileira.
Na transição do Jeca para o agro business surgiu a figura de sucesso do agricultor japonês.
Este, com sua busca por um engenheiro agrônomo para analise do solo e o uso de NPK (Nitrogênio, Fosforo e Potássio) balanceado, conseguiu levar a agricultura brasileira para um patamar superior.
Nessa época já havia a reforma agrária.
O governo militar de 64 promoveu diversos assentamentos dos que hoje seriam membros do MST.
Naquela época, conta-se que um general foi ate as terras de um assentado e viu que não havia nenhuma plantação.
Perguntou a ele:
- Por que você não planta nada?
Ele respondeu:
- Falta semente.
O general entendeu o recado e providenciou sementes e entregou ao agricultor assentado.
Depois de um tempo o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse indignado ao mesmo assentado:
- A ultima vez que estive aqui você me informou que nada cultivava, pois lhe faltavam sementes. Eu arrumei as sementes e entreguei a você. Por que continua sem plantação?
O assentado encabulado respondeu:
- É que falta o tal de NPK.
Novamente o general entendeu o recado e providenciou mais sementes e mandou junto o NPK.
Passou-se mais um tempo e o general voltou ao local e viu que a terra continuava sem cultivo.
Disse ainda mais indignado ao mesmo assentado:
- Você continua sem cultivar nada. Primeiro você disse que faltavam sementes. Eu as arrumei pra você. Depois que faltava NPK. Eu arrumei pra você. Como você me explica que não cultiva nada?
O assentado simploriamente respondeu:
- É que o senhor não mandou o japonês junto!
Piadas a parte, o fato é que esse MST não quer trabalhar no campo.
Se realmente quisesse, decorridos tantos anos, era para já ter sua terra e cultiva-la.
Como fez aquele japonês lá no passado.
Se não o fez é porque não tem capacidade empreendedora.
O que não é obrigação de ninguém sê-lo.
Tanto o é que a maioria das pessoas é empregada dos empreendedores.
Por que essa turma do MST não esta empregada?
Porque hoje o agro business não aceita mais Jeca Tatu.
O profissional do campo tem que ter conhecimento técnico para utilizar os equipamentos utilizados.
E essa turma do MST nunca mostrou vontade de aprender nada.
O negocio deles é invadir propriedade alheia e destruir aquilo que o produtor construiu.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Filme ruim


Mesmo quando gosto de um filme, não tenho vontade de vê-lo de novo.
Quando não gosto, então, abandono o filme no meio.
O novo filme "Lula o presidente", alem de ser um remake mal feito das edições anteriores, usa a mesma temática exibidas em filmes do PT, que foram de péssima qualidade e retrocesso.
Lula, ao liberar estatais de saneamento de participação de licitações publicas, quer dar nova chance às mesmas estatais, que, por sua incapacidade operacional, não atenderam as metas de saneamento no passado. Certamente, não cumprirão as novas metas. 
Com esse procedimento irresponsável atrapalhará a sistemática das PPs, que seriam utilizadas com empresas com capacidade de investimento e que teriam condições de cumprir as metas. 
Tudo para atender sindicatos e políticos que se refastelam nas estatais.
Ja o ministro das Minas e Energia, sem entender que esta em curso um aumento internacional no preço do petróleo, afirmou que irá abaixar o preço do diesel. 
A Petrobras, pega de surpresa, interpelou o dito cujo para saber como fazer a magica. 
O resultado ja sabemos. 
Quando Dilma impôs um rebaixamento nos preços dos combustíveis levou a Petrobras a beira da falência. 
Só não quebrou porque é estatal.
Como fazer para sair desse péssimo filme no inicio?
Não tenho estomago para assistir essa reprise piorada.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Derretimento glacial em foco

 


Como entretenimento, para conhecer o mundo em viagens de trem, assisto ao programa “Grandes Jornadas Ferroviárias”.
Recomendo.
O apresentador Michael Portillo, com suas roupas e ternos super coloridos, tem a habilidade de apresentar o programa mostrando muitas curiosidades, que ele obtém através da leitura de seus guias de viagem.
Como consequência, ao longo do trajeto da linha férrea, ele faz paradas em diversas estações para conhecer as peculiaridades das cidades que visita.
No programa dedicado à America do Norte, em sua viagem ao Alaska, no episodio de Ninilchik ate Wasilla, numa dessas paradas do trem, Michael vai ate o Portage Valley.
Chegando a beira do lago Portage, portando o Guia Appleton, escrito por Eliza Scidmore, Michael leu que “Os antigos moradores da região insistem que o clima esta mudando e que os verões estão mais quentes e secos, que o rápido recuo de todas as geleiras durante 20 anos é a prova disso.”
Ele fica impressionado que o tema do aquecimento global foi tratado no livro escrito há mais de um século!
Assim entrevista a geóloga glaciologista Kristine Crossen, que afirmou que no Alaska o recuou das geleiras começou entre 1850 e 1890.
Ela disse que em 1700 todas as geleiras estavam avançando e atingiram a extensão máxima.
E que os anos 1800 foram um período bem frio e que as geleiras começaram a recuar entre 1890 e 1910.
Disse ainda que em 1899, quando o guia foi escrito, o lago Portage não existia, pois a geleira estava no lugar dele.
O lago começou a se formar em 1915.
A glaciologista Kristine acredita que estava em curso naquela época uma mudança climática.
Disse que elas acontecem a curto e longo prazo.
Suas causas tem mais a ver com a rotação da Terra ao redor do sol e que há varias evidencias que estão relacionadas às erupções solares, que são grandes tempestades que ejetam energia no sistema solar.
Alem disso ha as erupções vulcânicas, que também influenciam a mudança climática.
Ela disse que quando falamos de mudança climática, em geral, associamos apenas aos seres humanos através da emissão de CO2, do uso de combustíveis fosseis.
Mas, que na verdade o fator humano só aconteceu com vigor nos últimos 50 anos.
Comparado aos milhares de anos da vida do planeta o fator humano se trata de um tempo pequeno.
Ela acredita que aja impacto dos combustíveis fosseis e dos seres humanos para o aquecimento global.
Mas que a pequena Era Glacial é ação da natureza, na qual as geleiras avançam e recuam, e acontecem independentemente da ação humana.

quinta-feira, 30 de março de 2023

A dialética no combate a emissão de carbono


A União europeia estabeleceu o ano de 2035 como data para deixar de produzir carros movidos a combustível fóssil.
O objetivo dessa medida é combater a emissão de carbono.
O caminho para atingir essa meta já esta em andamento: 21% da media dos carros novos europeus são elétricos!
A China segue o mesmo caminho, com 27% das vendas de carros elétricos.
A media mundial ainda é baixa: 13%.
No Brasil, caminhamos de maneira incipiente: 0,1% da frota é hibrida ou elétrica.
Entretanto, fica a pergunta que não quer calar:
De que forma sera produzida a energia elétrica para abastecer esses veículos?
Hoje, a produção de energia elétrica mundial é predominantemente advinda de usinas que funcionam a base de carvão mineral, óleo ou gás natural!
A energia elétrica para abastecer os carros elétricos então não combate efetivamente  emissão de carbono, como querem parecer.
Utilizam de subterfúgios para enganar a quem?
Embora no Brasil tenhamos uma frota baixíssima de carros elétricos, por outro lado, a matriz de geração elétrica esta em quase 83% constituída por fontes hidráulica, solar, eólica e biomassa.
Isso sem contar a energia do etanol, que é de fonte renovável!
Enquanto isso no resto do mundo, a produção media de energia elétrica "limpa" esta na casa dos 29%!
Portanto o Brasil, está sim combatendo a emissão de carbono de maneira clara e transparente.
Ou seja, o Brasil, no quesito de produção de energia "limpa", está num patamar confortável.
Para manter a vanguarda nesse tema, deveria o governo brasileiro estabelecer como meta o aumento da produção interna e comercialização de carros elétricos, como faz o resto do mundo.
Assim como o resto do mundo deveria, simultaneamente às metas mundiais de produção de carros elétricos, estabelecer metas de mudança da matriz energética com a mesma ambição.
Mas não dão noticias auspiciosas nesse sentido.

sexta-feira, 24 de março de 2023

Quem é o culpado pelas altas taxas de juros?


Quando Lula reclama dos juros altos da SELIC e coloca a responsabilidade sobre isso no presidente do Banco Central, ele o faz com duas intenções.
A primeira é agradar a população mais pobre, que sente os efeitos da alta taxa de juros no seu dia a dia.
O povo enxerga que a inflação ocorre por conta dos juros altos.
Desconhece que os mecanismos do estabelecimento da taxa de juros SELIC tem como objetivo combater a inflação.
Aliás, esta ocorrendo aumento das taxas de juros, nos países do primeiro mundo, para combater a inflação.
Assim, esse povo acaba acreditando que Lula os está defendendo.
Na verdade Lula pretende é se defender de sua própria culpa.
Quem entende do assunto sabe que responsabilidade, em parte, é dele.
Alem do combate a inflação, os juros altos, hoje, acontecem com maior intensidade em razão do descontrole fiscal.
Ai entra a segunda intenção.
Como Lula não apresentou, ate o momento, controles orçamentários, que demonstre responsabilidade fiscal, atiça a desconfiança junto ao mercado financeiro, que exige taxas de juros mais altas, e inibe empreendedores de investir e ofertar maior quantidade de produtos para demanda.  
Na verdade a culpa da alta taxa de juros da SELIC é do próprio Lula, que ao invés de se dedicar a trazer credibilidade para o mercado fica com turras e criando crises inúteis.

 


quinta-feira, 23 de março de 2023

Acabou-se fiscal ou arcabouço fiscal?


"Taxa de juros é consequência, não é causa", disse corretamente Flavio Rocha, da Riachuelo.
Enquanto o governo Lula não entender que agir com irresponsabilidade fiscal, ainda que, por enquanto, de maneira retorica, que demonstrar falta de credibilidade e confiança estimulam a manutenção de juros em patamares elevados, os juros não abaixarão.
A questão do arcabouço fiscal, elaborado por Haddad, que poderia ser um sinal positivo para que o BC abaixasse os juros, foi tratado por Lula com descaso.
"Depois que voltar da China resolvo isso"...
Parece ate que Lula age a favor do "acabou-se" fiscal do que a favor do arcabouço fiscal.
Cade o bom senso que Lula demonstrou em seu primeiro mandato?
Deu lugar a um revanchismo irresponsável?

sábado, 18 de março de 2023

Mudança climática destruidora



As civilizações da era do bronze, que viviam na região do Mar Egeu, Sudoeste da Ásia e no Mediterrâneo Oriental, sofreram um colapso, que estudiosos, ate então,  não conseguiam entender como aconteceu.
Recentemente, novos estudos concluíram que houve na região mudança climática, promovida pelas ações exclusivas da natureza.
Essa mudança climática provocou escassez de alimentos, que gerou fome generalizada e como consequência invasões e guerras, que culminaram com a destruição dessas civilizações e de seus lideres.
Estamos, novamente, vivendo um momento de mudança climática no mundo.
Muito embora seja uma ação da natureza, ao invés de mitiga-la, estamos contribuindo com variadas ações que contribuem com a destruição do meio ambiente.
Inexoravelmente, diante do fato que se repete, poderemos sofrer as mesmas consequências das civilizações da era do bronze em escala mundial.
Faltam cabeças pensantes, em posições de poder, para que promovam ações para evitar o pior.
O que se vê são políticos, que diante do problema, acreditam em suas fantasias egoístas de que estão blindados contra o mal que poderemos vivenciar.
Aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la.

domingo, 12 de março de 2023

Comportamentos da nossa "esquerda"



A "nova" esquerda da America Latina como o presidente Boric, do Chile, e o presidente Petro, da Colômbia, criticaram duramente a ditadura sangrenta de Ortega, da Nicarágua.
Ate porque aquela ditadura não tem nada de esquerda.
Como outras na America Latina.
Por aqui a "velha" esquerda ficou muda, parada no tempo, acreditando, talvez, ainda haver o ranço da revolução sandinista da década de 80!

Em entrevista ao programa WW, na CNN, Haddad foi feliz em afirmar que tanto a área econômica do governo como o BC devem agir em harmonia na tarefa de estabilizar os preços e conter a inflação.
Cada um exercendo seu papel com responsabilidade.
O governo de esquerda do presidente Boric, no Chile, pensa exatamente assim.
Tanto o é que reverteu o deficit fiscal, que o país experimentava, para um superavit em 22.
A presidente do PT e Lula precisam assimilar essa ideia e parar de criticar o presidente do BC.
Devem agir em consonância com Haddad para tenhamos o mesmo sucesso do Chile.

A velha pratica do "criar dificuldades para vender facilidades" me parece ter sido praticada por Artur Lira, presidente da Câmara Federal.
A declaração do mesmo, esta semana, de que Lula não tem deputados em numero suficiente para aprovar propostas de seu governo, apesar das composições politicas que Lula promoveu na estruturação de seu governo, não foi um aviso de perigo, mas, como disse, me parece propaganda de venda de serviços.
Por coincidência, a CODEVASF, estatal na mão do Centrão, desde o governo Bolsonaro, manteve os mesmos diretores na gestão Lula e assinaram contratos milionários com empreiteiras suspeitas de praticas de irregularidades no passado.

quarta-feira, 1 de março de 2023

E os impostos nos combustíveis voltou!



Evidentemente que todos queremos redução nos impostos.
Mas, assim como a pleiteada redução dos juros da SELIC, estes não acontecem apenas pelo nosso desejo.
Não ha nenhum "gênio" da garrafa que atende nossos pedidos.
Quando se faz pelo exclusivo desejo do governante de plantão, consequências negativas virão juntos.
Para as reduções que desejamos ha necessidade de condições econômicas que permitam tal fato.
Especificamente sobre a reoneração de impostos federais nos combustíveis editada ontem pelo governo Lula, é preciso lembrar que a desoneração aconteceu no ano passado por determinação voluntariosa do governo Bolsonaro.
Era preciso restabelece-la para o equilíbrio fiscal, como corretamente defendia o ministro Haddad.
Bolsonaro não editou a redução do tributo como consequência de uma reforma administrativa, nem de uma reforma tributaria, que rearranjasse os gastos públicos de maneira a ganhar espaço no orçamento para reduzir o tributo a zero ou extingui-lo de forma definitiva.
Aliás seu governo não promoveu tanto a reforma administrativa como a tributaria, necessárias, como havia prometido, também porque as via como um empecilho para sua reeleição.
O fato é que Bolsonaro nunca pensou como um estadista, mas como um politico rasteiro que só pensa em si próprio.
Seu único objetivo foi fazer atos que o ajudassem a ganhar a eleição.  

domingo, 26 de fevereiro de 2023

A dificil escolha


O Ministro Haddad esta passando pelos mesmos percalços que seu anterior Paulo Guedes.
Ambos defendem rigor nas contas publicas.
Mas a politica populista fala mais alto e busca caminhos conflitantes com a determinação que os ministros tem.
Pode ate parecer que Gleisi Hoffmann esta num embate para derrubar Haddad, com a defesa que ela faz da manutenção da isenção dos impostos federais no preço dos combustíveis, em confronto com a vontade dele de encerrar a isenção no próximo 1º de março, como foi estabelecido antes.
Na verdade, ambos cumprem seu papel.
Um técnico e outro politico populista.
Resta saber a capacidade de Haddad de engolir sapos com areia, como fez Guedes, ou se ira levar seu banquinho e sair de mansinho como fez o ministro Joaquim Levy, no governo Dilma II, que renunciou por não suportar interferências em sua gestão.
O fato é que a politica populista, infelizmente, sempre acaba vencendo e atrapalhando as decisões econômicas na busca da prosperidade sustentável.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

A reforma tributaria sob outro angulo.

 


Da observação de vários casos pelo noticiário e pelo acesso a alguns poucos casos que tive conhecimento especifico, conclui que algumas empresas cresceram rapidamente no Brasil graças ao artificio de não pagar impostos.
Isso é possível porque estamos sujeitos a uma das maiores cargas tributarias do mundo!
Apesar disso, proporcionalmente, recolhemos menos impostos do que a legislação prevê.
Isso acontece porque alguns empresários "espertos"  enriquecem o quanto podem, blindam o patrimônio acumulado e depois deixam a empresa minguar ou quebrar.
É verdade que a legislação é vasta e complexa, gera muitas duvidas e em alguns casos está próximo ao antagonismo entre leis.
Essa situação pode prejudicar o empresario bem intencionado e correto.
Por isso é preciso que aja uma Reforma Tributaria urgente.
Mas, também beneficia aqueles empresários "espertos", que, numa concorrência desleal, encontram abrigo na Justiça e conquistam a suspensão do pagamento de impostos através de mandados judiciais.
Ainda que por um período de tempo, que se estendera ate a capacidade de articulação desse empresario em postergar o não pagamento por anos a fio.
Depois, quando cobrados, como fazem outros, recorrem a discussão administrativa, como a que ocorre no CARF, órgão que analisa cobranças de impostos federais, e ficam também por anos a fio sem pagar os impostos devidos.
Essa discussão administrativa é importante para coibir excessos ou erros involuntários da fiscalização, que também ocorre.
Ha empresários bem intencionados que buscam esse recurso apenas para exercerem seu legitimo direito de se defender contra abusos fiscais.   
Mas, deveria ser limitada por um tempo determinado para conclusão e deveria haver a exigência de um deposito prévio do valor principal em discussão, o que evitaria a postergação, pois não faria mais sentido postergar com o dinheiro preso.
Entretanto, aqueles que querem enriquecer não pagando impostos, mesmo que percam na esfera administrativa, continuam no seu "direito" de defesa ingressando na Justiça, em todas suas instancias, onde infinitos recursos levam a discussão por mais anos e anos e não se encerra nunca.
Também a discussão na Justiça, deveria seguir o conceito de limitação por um tempo determinado para conclusão do julgamento final e deveria haver a exigência de um deposito prévio do valor principal em discussão, o que evitaria a postergação, pois, como disse antes, não faria mais sentido postergar com o dinheiro preso.
Finalmente, ainda que depois de todos os anos sem pagar impostos, venha a empresa perder a ação na Justiça encontra amparo no Congresso, que de tempos e tempos cria legislação para parcelamento ate o fim da vida.
Muitas vezes a divida acaba não sendo nunca paga.

Enquanto isso o empresario bem intencionado luta para pagar a imensa carga tributaria.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Lula em de volta ao passado




A politica brasileira, nos últimos anos, vem descendo ladeira abaixo.
Para não irmos longe, tivemos Dilma, que era para ser um fantoche de Lula apenas num mandato, mas acabou ganhando luz própria e se achou habilitada e capacitada para um segundo mandato livre das amarras de Lula.
Mas enfiou os pés pelas mãos, cavando seu impeachment.
Bolsonaro fez um governo mediano, graças a alguns ministros capacitados.
Por isso chegou perto da reeleição.
Mas suas ações desencontradas e falas inábeis contribuíram para a negatividade de seu governo.
E, embora não desejasse, acabou abrindo caminho para a eleição de Lula.
Ele próprio reconheceu, nos USA, que falou demais sobre a pandemia e deveria ter deixado o assunto exclusivamente para o Ministério da Saúde se manifestar.
Agora é tarde.
Lula, como se tivesse entrado num túnel do tempo, voltou ao seculo passado, com suas suas falas retrogradas, mais agressiva, ou revanchista, e fora da realidade mundial atual.
Diferente de sua primeira atuação, quando se mostrou mais conciliador, agora, embora tenha buscado uma harmonia com o Congresso, com o toma la da cá com cargos, não enxerga que o mundo mudou.
Não basta conciliar apenas com o Congresso.
É preciso comunicar-se melhor com a população e não apenas com seu cercadinho de petista e de aduladores.
A população, graças a mídia social, que no primeiro mandato era incipiente, hoje, domina as pautas das discussões da politica brasileira.
Esta bem mais atuante.
Lula esbravejar, como fazia no passado, tornou-se ridículo. 
Ninguém mais da ouvidos.
Ou ela volta a ser conciliador de fato, a ouvir mais a população fora de sua redoma e comunicar-se melhor com ela, que apresente projetos consistentes para reformas necessárias para melhorar o estado brasileiro, ou seu fim sera mais rápido do que ele espera.  
A paciência esta curta!


 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

As eleições no Congresso


O dia 1º de fevereiro de 2023 estava sendo aguardado com ansiedade, pois, junto com a posse dos novos congressistas eleitos, houve a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
Havia uma expectativa de que o senador Rogerio Marinho fosse eleito como presidente do Senado.
Alguns por ser um aliado de Bolsonaro.
Outros porque enxergavam nele um freio ao eventuais excessos do governo Lula.
Mas, o senador Rodrigo Pacheco foi reeleito.
Democracia é assim.
Nem sempre quem se apoia ou torce vence.
Entretanto, a quantidade de votos que Marinho conquistou é representativa.
Demonstra que há número suficiente para subscrever pedidos de CPI ou mesmo impedir PECs indesejadas.
No governo Bolsonaro, a CPI da COVID pode não ter tido os resultados que esperávamos.
Mas, desgastou e muito o governo Bolsonaro.
Fez com que o governo tivesse que se preocupar em se defender, deixando de fazer o que gostaria de fazer.
Assim, de certa forma, o resultado dessa eleição será um freio ao governo Lula, se trilhar por caminhos que não interessam aos brasileiros.
Que são muitos.
Basta ver a pequena diferença de votos na eleição entre Lula e Bolsonaro.
Já na Câmara Federal o deputado Artur Lira foi apoiado tanto por adeptos de Lula como de Bolsonaro.
Teve 91% dos votos!
Algo inédito e inacreditável!  
Mas, essa falsa hegemonia para mim é uma incógnita.
Não se pode esquecer que ate o dia de eleição Lira apoiava Bolsonaro!!!
No dia seguinte cumprimentou Lula pela vitoria e aliou-se a ele na aprovação da PEC, que deu folga ao governo Lula para realizar o orçamento de 2023, deixado por Bolsonaro, que é irreal e bombástico. 
Pode até parecer que será confortável para Lula governar.
Mas, Lira sabe cobrar a conta, como o fez com Bolsonaro.
A aliança dele custou caro!
Praticamente deixou Bolsonaro de mãos atadas.
Por outro lado sabemos que presidente da Câmara insatisfeito, é um perigo para o presidente da republica que ocupa a cadeira.
Que o diga Dilma.
Assim, Lula não terá a mesma tranquilidade para fazer o que bem entender como o fez no seu primeiro e segundo mandato.
Será mais fiscalizado, não só pelo Congresso, mas pelo povo.
Espero que tanto o governo Lula como a oposição ajam com responsabilidade.
Aguardemos

sábado, 28 de janeiro de 2023

A insatisfação de Lula eleito


Tenho visto varias manifestações de insatisfação por Lula ter sido eleito presidente.
Podemos falar o que quisermos de Lula.
Mas, ele foi eleito democraticamente.
Não deixa de ser saudável que lembremos da corrupção havida no governo de Lula e Dilma. 
Temos, sim, que mantermos nossa memoria viva quanto aqueles fatos.
Ate para que fiquemos mais vigilantes em sua atual gestão e possamos reagir com mais energia e rapidez contra qualquer tentativa de reedição de roubalheira ou de retrocessos em boas legislações aprovadas no governo Temer e Bolsonaro.
Os bolsonaristas não se contentam com isso.
Continuam gerando desinformações e mentiras sobre Lula.
Elas não são suficientes para derruba-lo.
Acredito que a verdade é mais eficiente para isso, se for o caso.
Também é bom lembrar como chegamos a eleição de Lula.
Tudo começou com a anulação dos julgamentos de Lula pelo STF.
A menos que seja PTista raiz, ninguém ficou satisfeito com essa decisão.
Eu também achei que foi mais do que um absurdo.
Foi mais uma ato para confirmar que a impunidade impera na Justiça brasileira.
Mas, entendo que foi uma jogada politica do STF para colocar no tabuleiro alguém que pudesse derrotar Bolsonaro.
Essa jogada politica foi criada a partir do momento em que Bolsonaro teve a capacidade de criar vários inimigos, inclusive dentro do STF, sem necessidade nenhuma.
Como reação, o STF fez o que fez.
Então, ainda que indiretamente, houve uma "culpa" de Bolsonaro na anulação do julgamento de Lula.
Quanto a questão jurídica que envolveu a anulação, infelizmente, foi consequência da ganancia de Moro em prender Lula.
As gravações de conversas indesejáveis com os promotores dos caso Lula, criou a possibilidade jurídica de anulação do julgamento.
Se Moro tivesse agido rigidamente dentro da legalidade não teria criado o fato jurídico que possibilitou a anulação dos julgamentos.
Assim, Lula não teria sido reabilitado criminalmente nem politicamente.
Moro também tem sua "culpa" na decisão do STF.
Além de que Moro acabou por prejudicar a Lava Jato, que foi o maior combate a corrupção que o Brasil assistiu.
Então foi uma serie de razões que culminaram com a reabilitação de Lula.
Para completar, entendo também que se não quiséssemos realmente que Lula fosse eleito, deveríamos nos opor a sua candidatura de forma firme.
Deveríamos criar um impasse politico.
Dentro da democracia.
Com Lula candidato, não deveria haver nenhuma outra candidatura.
Todos os candidatos deveriam não participar da eleição.
Quanto a nós, não deveríamos ter participado da eleição.
Ficaria muito antidemocrático Lula ser eleito como candidato único e com metade da população não votando.
Ficaria constrangedor para ele perante o mundo!
Mas, não, apresentaram-se vários candidatos, todos tiveram a votação que tiveram e Lula sagrou-se vencedor.
Ou seja, nós legitimamos sua eleição.
Agora, nos resta democraticamente aguardar 2026 e sermos mais inteligentes.
Insatisfeitos ou não!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

O discurso de ódio como argumento



É lamentavel que o discurso de ódio continue sendo utilizado como argumento para destruir pessoas, seja politico, seja artista, seja empresario, seja quem for. 
Publicações com essa pratica, nas redes sociais, utilizam meias verdades, de domínio publico, para chegar a uma conclusão que leva o desinformado que lê a se irritar com a pessoa objetivo do ódio.
Ao invés de trilhar a VERDADE por inteiro e argumentar com propriedade os fatos da publicação e defender o objetivo real, muitas vezes correto, pois traria melhoras a todos, ficam simplesmente instigando o ódio contra uma pessoa.
Como exemplo vejo circular publicações em alusão a falta de correção da tabela de Imposto de Renda.
É correto o objetivo de que a tabela seja reajustada, para reparar o aumento acumulado de inflação.
Afinal, sem a correção, estamos pagando impostos indevidos, pois a tabela encontra-se sem correção ha anos.
Numa determinada postagem vejo a apresentação do seguinte calculo:
O fulano que recebia em 2022 o salario de R$1.818,00 e passará a receber em 2023 o salario de R$1.953,00, um incremento salarial de R$135,00, na verdade acabara recebendo efetivamente R$1.806,52, pois com a alíquota de 7,5% da tabela de Imposto de Renda, seria esse valor liquido a receber. 
Ou seja, recebera menos do que recebia!!
Isso é uma MENTIRA!!! 
A VERDADE é que pela tabela de imposto de renda, apos a aplicação da alíquota de 7,5% é possível debitar do valor calculado a importância de R$142,80.
Esta previsto na tabela.
Assim, diferentemente do publicado, o valor correto de imposto a pagar é de R$3,67!!!!!!!
A DESINFORMAÇÃO publicada esta a serviço do ódio contra Lula, como se ele fosse o responsável pela não atualização da tabela.
Ele em discurso publico, agora depois de eleito, já disse que ira negociar junto ao Congresso essa atualização.
Devemos cobrar isso  dele, sim, mas temos que dar tempo ao tempo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Por que vimos tantos idosos radicais?


No passado, era comum os idosos dedicaram-se a atividades mais amenas, consideradas como próprias da idade.
Mas, ao longo do governo Bolsonaro, tornou-se usual ver muita gente idosa vestida de verde e amarelo participando de manifestações publicas, que no passado tinha presença mais marcante de jovens.
Afinal os jovens sempre foram contestadores pela própria natureza.
Assim, não é de se estranhar que alguns desses idosos estivessem presentes na alucinada invasão dos prédios dos poderes da republica em Brasilia, no dia 8 de janeiro de 2023.
Mas, os idosos sempre foram mais cautelosos também pela própria natureza. 
O que aconteceu para que essa presença maciça de idosos tenha acontecido?
Pela facilidade de acesso, tanto financeiro como pela utilização amigavel, os idosos também ingressaram na era dos Smartphones e Tabletes.
Como não poderia deixar de ser, aderiram às mídias sociais.
Mas, por razões diferentes dos mais jovens, que as utilizam para exercer seu exibicionismo através de selfies de tudo e dancinhas exatamente iguais.
Os idosos foram para as mídias sociais pois precisavam extravasar sua vitalidade, ainda que senil, para mostrar, corretamente, que ainda estavam vivos e estavam aptos a participarem do momento nacional importante da era pós Lava Jato.
Nesse ambiente foram alvos fáceis de manipuladores digitais maus-caráteres, que abusaram de noticias falsas, desinformação, teorias de conspiração e tudo mais negativo.
Muitos  desse manipuladores ganharam muito dinheiro com isso, através da monetização das mídias, pois tinham os idosos como vorazes participes de suas atraentes e sensacionalistas postagens. 
Outros tinham como objetivo arrebatar integrantes para suas seitas politicas e religiosas e se manter no poder.
Estes, além de suas atraentes e sensacionalistas postagens, forjaram a ilusão aos idosos de que realmente estavam participando do momento nacional importante.
Mas, na verdade, eram apenas massa de manobra dos objetivos mesquinhos desses manipuladores. 
O sucesso dessa empreitada deu-se, em grande parte, porque haviam idosos carentes.
Uns ate por abandono familiar.
Mas todos com motivações sócio-afetivas não atendidas e que precisavam ser compensadas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

O extremismo politico

 



Após uma melhor reflexão sobre o pensamento de Maquiavel que diz:
"Nada é mais difícil de executar, mais duvidoso de ter êxito ou mais perigoso de manejar do que dar início a uma nova ordem de coisas. O reformador tem inimigos em todos os que lucram com a velha ordem e apenas defensores tépidos nos que lucrariam com a nova ordem"
Entendo, agora, que poderia ser rescrita diferente.
Diria que:
É certeza de ter exito e fácil de manejar para se dar inicio a uma nova ordem de coisas quando se encontra um povo desalentado, quando se inunda esse povo de propaganda enganosa, quando se enaltece a supremacia desse povo e e se nutre com ódio esse povo a um fantasma criado para esse fim.
O case de maior sucesso usando essas praticas foi a ascensão de Hitler e do nazismo, que implantou, com exito, uma nova ordem na Alemanha do seculo passado, chegando ao poder por meios democráticos.
Diferentemente de Stalin, Fidel e outros ditadores, que para mudarem a ordem vigente em seus países para a nova ordem que conseguiram implantar, tiveram que usar a força militar para tanto.
Bolsonaro, embora sem a mesma capacidade de Hitler, mas com o mesmo delírio autoritário, usou dos mesmos artifícios utilizados por Hitler.
O chamado "gabinete do ódio" tinha como função precípua difundir, com bases em fatos verdadeiros, mentiras estruturadas que distorciam o fato à conveniência de seus interesses mesquinhos.
Enquanto isso, para ofuscar a verdade dos fatos, dizia que a mídia e seus jornalistas eram agentes do mal que lhes opunha.
A eficacia dessa estrategia teve como fator decisivo a implantação do fanatismo, que cegou muita gente, semelhante ao que aconteceu na Alemanha nazista.
Esse fanatismo, que encontramos na politica, em religiões, no esporte, como o futebol, nas paixões amorosas desenfreadas, são próprios do ser humano.
Em geral, é ativado quando a baixa auto estima deixa permeável o individuo para receber estímulos externos.
Quando esses estímulos são do bem, como em tratamentos terapêuticos, o individuo se recupera e volta a normalidade.
Mas, quando são manipulados por inescrupulosos, que utilizam métodos para subjuga-lo a seus interesses dominadores, o individuo acaba cegando-se ainda mais e perde sua capacidade intelectual momentaneamente, agindo ate contra suas próprias convicções.
Isso aconteceu com os alemães que viveram na era nazista, que praticaram atos de selvageria nunca imaginados.




quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O tiro pela culatra!



A candidatura e posterior eleição do atual presidente Lula só foi possível em razão da anulação dos julgamentos nos quais ele foi condenado, não apenas em uma, mas em 3 instancias.
Os reais motivos que levaram os ministros do Supremo a praticarem essa decisão inusitada nunca saberemos.
Podemos elencar uma serie de suposições.
A que acredito mais verossímil é a de que o Supremo reagiu contra as investidas contra ele, praticadas por Bolsonaro, buscando um candidato com potencial de se eleger e impedir a reeleição de Bolsonaro.
A estrategia de Bolsonaro de confronto com o Supremo foram de várias formas. Antes e durante seu governo.
Para falarmos sobre esse confronto é preciso entender como Bolsonaro decidiu adotar essa postura.
A Lava Jato, que naquela época tinha o apoio do STF, trouxe ao brasileiro a esperança de que o Brasil estava se transformando.
Sergio Moro ate virou ídolo nacional no combate a corrupção.
Moro representava a esperada justiça contra crimes, contrariando a estrutura judiciaria no Brasil, que parecia complacente com os criminosos.
O próprio STF assumiu postura duvidosa de que fazia justiça ao soltar vários criminosos condenados.
Essas ações do Poder Judiciário desagravam muitos brasileiros, inconformados com a impunidade vigente.
Foi ai que surgiu Bolsonaro postando-se como o paladino contra essas injustiças.
Chegou ate a nomear Sergio Moro como seu ministro da Justiça, depois de eleito.
Antes da eleição que o elegeu presidente, Bolsonaro acrescentou em seus argumentos de injustiças praticadas pelo Judiciário a acusação de que o TSE promovia fraudes na apuração das urnas eleitorais.
Mesmo ele tendo sido eleito presidente pelas mesmas urnas que ele dizia estarem fraudadas!
Bolsonaro continuou com esse discurso durante todo seu governo, pois percebeu que havia aderência em muita gente e isso lhe rendia votos.
A fraude realmente existiu quando o voto era em papel.
Eram mais praticadas em eleições municipais, ate porque para uma fraude nacional precisaria haver uma conspiração composta por muitas pessoas.
A opção da urna eletrônica foi um avanço no combate a essas fraudes.
Mas o imaginário popular não se convenceu de que as fraudes acabaram, porque os perdedores das eleições, em especial no âmbito federal, usavam esse argumento para justificar suas derrotas.
Mas, sempre ficou no campo da retorica e nunca foi provado que existisse.
Mas, os boatos de que a fraude existia continuava a crescer e foram se consolidando ano apos ano, como se verdade fosse.
O inicio do confronto direto ao Judiciário se deu na posse, quando foi dito que um soldado e um cabo poderiam fechar o STF e expurgar seus membros.
Bolsonaro em varias oportunidades aumentou o tom do confronto, ao invés de buscar um entendimento para melhora do sistema, de forma democrática.
Ele acreditava que só uma ruptura poderia mudar o sistema.
E muitos que o elegeram acreditavam nisso, porque estavam cansados de tanta corrupção e impunidade.
Bolsonaro contava com o apoio militar para promover essa ruptura, a ponto de dizer com orgulho: "meu exercito"!
Como se as forças armadas não fossem um instrumento de estado, mas de seu governo.
Mas, esqueceu-se do que dizia Maquiavel em seu pensamento: "Nada é mais difícil de executar, mais duvidoso de ter êxito ou mais perigoso de manejar do que dar início a uma nova ordem de coisas. O reformador tem inimigos em todos os que lucram com a velha ordem e apenas defensores tépidos nos que lucrariam com a nova ordem".
Apesar de Bolsonaro ter tido diversos defensores de suas ideias.
Mas não foi o suficiente para ir avante com sucesso, como aconteceu depois.
Ate porque Bolsonaro nunca teve um projeto bem pensado e estruturado para reforma do estado, de foma democrática.
O STF percebendo o plano de Bolsonaro de quebra da ordem institucional decidiu reagir de forma contundente colocando Lula no tabuleiro eleitoral, pois acreditavam que ele seria o único em condições de derrotar Bolsonaro nas urnas, como disse antes.
Embora Bolsonaro, durante seu governo, tenha perdido apoio, por razões que não vem o caso nesse raciocínio, e que acabaram por levar alguns a votarem em Lula, a candidatura e eleição de Lula trouxe indignação a muitos brasileiros.
Tanto o é que a vitoria eleitoral de Lula foi com uma margem apertada de votos.
Parte dos eleitores de Bolsonaro, inconformados com a vitoria de Lula, já descontentes com a anulação dos julgamentos de Lula por decisão do STF, resolveram reagir veementemente, à maneira proposta por Bolsonaro durante seu mandato, qual seja a ruptura institucional.
Assim promoveram bloqueios de estradas logo após o resultado da eleição.
Formaram fileiras nas portas dos quarteis pleiteando que "o exercito de Bolsonaro" praticasse um golpe de estado e mantivesse Bolsonaro na cadeira de presidente.
Lula foi então empossado.
Embora de forma extemporânea, esses mesmos inconformados que permaneciam a porta dos quarteis resolveram agir por conta própria, contando com uma reação das forças armadas a seu favor, e invadiram os 3 prédios representativos da democracia, praticando um vandalismo fora de qualquer proposito.
Além do insucesso da insurreição, que acabou por levar presos alguns dos integrantes da manifestação violenta, o ato de vandalismo teve como consequência o aumento do apoio político a Lula.
Enquanto reduziu o potencial de oposição e apoio politico, que Bolsonaro poderia liderar.
O pior é que, como aconteceu desde que o PT assumiu o governo em 2003, lideranças de oposição não tem protagonismo.
Seja pela falta de capacidade intelectual, seja por conveniências que, embora suspeitemos, não podemos afirmar.
E Lula segue como presidente.

domingo, 8 de janeiro de 2023

Afinal, o que é o Mercado?

 



Novamente, com o governo PTista de Lula, voltou à lista de inimigos do povo o mítico mercado e a gula voraz dos rentistas.
Como todo fantasma, que é criado pelo dirigente de plantão, para combatê-lo semelhante a um Dom Quixote que lutava contra moinhos de vento, é preciso manter a desinformação do que é exatamente o mercado.
Essa é a nossa proposta de hoje: informar.
O mercado não se trata de uma organização coesa liderada por um ser abominável que quer sugar avidamente os recursos públicos e privados.
O mercado nada mais é do que gestores que decidem individualmente seus investimentos de olho no que acontece na economia.
Embora a reação dos gestores seja semelhante ao que ocorre numa manada, diante da oscilação que ocorre na economia, suas decisões são o resultado de várias decisões individuais coincidentes.
Isso ocorre porque se fizerem negócios com bons retornos, conseguem manter seus clientes satisfeitos.
Em caso contrario, perderão seus clientes para outro gestor melhor qualificado.
E quem são seus clientes?
No mercado que envolve títulos de governo, a tal divida publica, seus clientes somos nós, que mantemos nossos recursos em fundos de investimento em bancos e corretoras de valores.
São os trabalhadores do setor publico e privado que participam de fundos de pensão para garantirem um colchão financeiro em suas futuras aposentadorias.
No mercado empresarial os gestores são os dirigente de empresas, que analisam a conveniência de manter, ampliar ou reduzir seu negocio, também com o olhar na economia, nas relações trabalhistas, nos impostos e na segurança jurídica.
Como consequência de suas decisões haverá influencia positiva ou negativa no mercado de trabalho, com aumento ou redução de empregos, na arrecadação de mais ou menos impostos e na geração de lucros ou perdas que manterá ou não uma economia diversificada e saudável para o desenvolvimento do Brasil.
Seus clientes são os sócios, numa sociedade fechada, ou os acionistas que fazem suas transações na Bolsa de Valores ou fundos de investimentos. 
Diante dessa evidencia qual a dificuldade para os que integram o governo continuem acreditando em fantasmas?



sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Os novos patriotas!




Já dizia o "Lavoiser de rua" que na vida nada se cria...
Tudo se copia.
Atualmente, um pequeno grupo quer reviver os "patriotas" da década 60/70, que, naquela época, se auto declararam representantes da vontade do povo, sem que houvesse qualquer delegação do povo para eles.
Queriam impor uma ditadura de esquerda no Brasil. 
A opção deles foi através do terrorismo.
A inspiração deles foi Fidel Castro, que, anos antes, conseguira chegar com sucesso ao poder de Cuba, por atos revolucionários com uso de força por guerrilha.  
Aqui, deram-se mal.
Como ocorreu em vários países da América Latina.
Alguns foram mortos, outros foram presos e torturados.
Ate que os "patriotas" sobreviventes entenderam que para chegar ao poder o único caminho viável é através das eleições livres.
Junto com outros, que tinham pensamentos de esquerda, mas nunca se envolveram com atos terroristas, decidiram, então, formar um partido politico para concorrer às eleições.
Nasceu o PT.
Aos poucos foram conquistando espaço politico.
Por incrível que pareça uma das terroristas sobreviventes daquela época conseguiu até se eleger presidente!
Foi a Dilma!
Outro terrorista sobrevivente, Ze Dirceu, foi ate o primeiro ministro informal no primeiro governo Lula!  
Agora, em plena vigência da democracia, um grupelho, que também se arvora de "patriotas", semelhante aos da década 60/70, querem impor uma ditadura.
Desta vez, de direita.
E estão ha dias nas portas dos quartéis clamando por um golpe militar.
Desta vez, a inspiração desses "novos patriotas" foi Trump.
Com o mesmo argumento sem fundamento, Trump alegava que as eleições nos Estados Unidos eram fraudadas. 
Igual aqui.
O argumento, entretanto, nunca foi acompanhado por provas objetivas e concretas. 
Restringiu-se a devaneios conspiratórios, semelhantes aos vários apocalipses previstos e que nunca se realizaram.
Não ha mais espaço politico para atos não democráticos!
Quanto tempo vai demorar pra esses "novos patriotas" entenderem que a opção de formar um partido e concorrer a eleição ainda é a melhor solução?

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

O que nos espera pela frente!




As condições que Lula vai encontrar são bem diferentes de quando assumiu em 2003.
Primeiro ele era inédito como governante e trazia esperança de que fizesse um bom governo.
Hoje não tem mais esse ineditismo.
Ao contrario, tem a fama de ladrão.
Escapou da punição, por artimanhas do Supremo, que anulou suas condenações, habilitando-se para concorrer a eleição.
Lula versão 1.0 acabou fazendo um bom governo, é verdade.
Não pela excelência de sua capacidade gestora.
Primeiro porque herdou de FHC uma economia organizada.
Diferente de hoje que recebe um pais com o orçamento em frangalhos.
Mesmo que Bolsonaro se reelegesse teria que fazer uma PEC de estouro de teto, como aliás ja tinha feito antes.
O Orçamento para 2023 é peça de ficção.
Depois, o mundo tinha uma economia pujante.
Também diferente de hoje, com riscos de recessão mundial.
E para complementar ha 20 anos o Congresso era menos de "direita" como sera o futuro Congresso.
Além de que não havia o empoderamento do Congresso, com emendas secretas que amarram as mãos do presidente.
Some-se a isso o poder de Artur Lira e seus centrão.
Não podemos esquecer que ate o dia 30 de outubro, Lira era o amigão de Bolsonaro.
O ajudou a se reeleger porque o tinha nas mãos.
No dia seguinte, com a vitoria de Lula, Lira imediatamente esqueceu-se do amigão e virou amigo de infância de Lula.
Só que essa amizade oportunista nunca foi sincera.
Lira colocou Lula de joelhos na aprovação da PEC, de olho na composição de cargos públicos.
E ate aprovou na calada da noite a restrição que havia para permitir a nomeação de aliados em estatais.
Isso tudo fez com que Lula começasse a gastar aquele capital politico de todo presidente recém eleito antes da posse.
Ou ele negocia sob pressão, se tornando prisioneiro de Lira, como Bolsonaro ficou, ou não governa.
Lira, assim como foi Eduardo Cunha, é amiguinho ate a pagina dois.
E embaixo de tudo isto estamos nós, ao sabor de nossos algozes, que de nós so querem o nosso dinheiro.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Sempre alerta!



A questão é que continuamos escolhendo mal.
Parece a nossa sina!
O primeiro presidente que pude votar foi Collor, quando tinha quase 40 anos!!
Eu e toda geração nascida entre o pós II Guerra Mundial e o final da década de 60.
Com exceção da valiosa abertura de mercado, que Geisel havia fechado e que Collor acabou, de resto, só fez besteira na política a ponto de ser enxotado do poder.
A começar pelo bloqueio das contas bancarias.
Em sua campanha pra eleição enganou todo mundo com seu caça marajás!
O combate à corrupção!
Mas, ele foi o marajá mor, tentando roubar sozinho!!!!
Felizmente teve Itamar, seu vice, como sucessor.
Este reuniu uma excelente equipe econômica que criou o plano Real que circunstancialmente ajudou eleger FHC.
Abusando do triunfante plano Real FHC aguçou sua ambição desmedida pelo poder e conseguiu aprovar sua reeleição.
Acabou por fazer um segundo mandato mal avaliado, que possibilitou a eleição de Lula em 2002.
O mesmo fez Bolsonaro 20 anos depois.
O mesmo encantamento que Collor conquistou na luta contra a corrupção Bolsonaro também encantou muita gente elegendo-se em 2018.
Esperava-se que em com seu jeito irreverente, semelhante a de Jânio, iria colocar o Brasil nos trilhos.
Mas, não.
Falou um monte de asneiras desnecessárias, aniquilou sua excelente equipe inicial e acabou pavimentando a eleição de Lula.
Se em lugar de Bolsonaro tivesse sido eleito outro candidato, fosse quem fosse, hoje Lula não teria sido eleito e o presidente atual teria sido reeleito.
O fato é que Lula foi eleito democraticamente e vai governar o país pela terceira vez, quer gostemos ou não.
Entendo que devemos apoia-lo quando fizer o certo e criticar responsavelmente quando errar.
O lema que temos que seguir é Sempre Alerta!
Não podemos permitir a montagem de uma seleção de empresas campeãs, que para elas tudo pode, para concentrar a corrupção.
Não podemos permitir financiamentos externos pelo BNDES para privilegiar essas empresas campeãs saírem vencedoras e terem esquemas de corrupção não fiscalizados, enquanto por aqui obras de infraestrutura tão necessárias são esquecidas.
Aproveitando esse momento de manifestações temos que direciona-las para uma fiscalização permanente tanto do Congresso como do governo Lula.
Sempre Alerta!

domingo, 4 de dezembro de 2022

A recorrente falha da profecia



Não é de hoje que as várias apocalipses previstas não comparecem ao encontro marcado.
E os profetas não se cansam de estabelecer novas datas para o fim do mundo.
E tem gente que acredita!
Na política terraplanista e negacionista, a previsão recorrente é a de que tanques sairiam às ruas e os militares manteriam Bolsonaro no poder, a despeito das eleições democráticas terem elegido Lula.
Mas, essa ideia vem desde a eleição de Bolsonaro em 2018, quando os golpistas de plantão repetiam que com um cabo e um soldado fechariam o Supremo.
Passaram-se 4 anos e o STF é que, sem um cabo e sem um soldado, os está fechando suas bocas.
Para esses autodenominados patriotas, muitos dos quais ajoelhados rezaram em frente a um monte de pneus em chamas ou com celulares na testa clamaram que houvesse uma intervenção divina da Firestones ou ate mesmo de alienígenas em favor da manutenção de Bolsonaro no poder, a democracia só vale quando seu preferido for eleito.
Caso contrário, de tanto se auto proteger tomando cloroquina, aceitam que seja quebrada as tão faladas quatro linhas da Constituição e se instale uma ditadura militar.
O fim do governo Bolsonaro, previsto para 1º de janeiro de 2023, tem a data limite como ultimo impedimento a Lula subir a rampa do Planalto.
Mas, fatalmente terão que lidar com mais esse fracasso profético.
A que recorrerão esses fanáticos?
Continuarão com suas infrutíferas manifestações nas porta do quarteis?
O caminho correto seria uma oposição política responsável e se preparar para no futuro voltar democraticamente ao poder.
Mas, são democráticos de verdade?