Imagens chocantes mostram feridos e uma truculência policial repudiante.
A primeira vista causa comoção social.
Mas, é preciso conhecer melhor a questão.
Não aplaudo repressão gratuita.
Nem cala boca autoritário.
Sou a favor da livre manifestação.
Entretanto, não é isso que acontece.
Há uma provocação orquestrada contra a autoridade.
E ela precisa responder.
Senão vira bagunça.
Houve excessos?
Sim, claro que houve.
Não aplaudo repressão gratuita.
Nem cala boca autoritário.
Sou a favor da livre manifestação.
Entretanto, não é isso que acontece.
Há uma provocação orquestrada contra a autoridade.
E ela precisa responder.
Senão vira bagunça.
Houve excessos?
Sim, claro que houve.
Mas, esse era o objetivo das lideranças do movimento.
Promover o caos.
Quanto mais feridos, melhor.
Professores, então, que são símbolos importantes para os cidadãos, é favo no mel.
Ha uma estratégica luta política protagonizada pelo PT contra os governos tucanos.
Acontece o mesmo aqui em São Paulo, com a interminável greve dos professores.
O objetivo é desgastar o governo.
Todos sabem que a pauta que justifica tal greve é impossível de ser atendida.
Essa técnica é adotada, também, para embolar a corrupção petista desvendada e escancarada.
A intenção é parecer que tudo é podre e único.
A inspiração dessa estratégia baseia-se no conceito de hegemonia e bloco hegemônico de Antonio Gramsci de tomar o poder do estado sem uso das armas.
A má sucedida experiência guerrilheira dos petistas foi determinante para provar-lhes o que dizia Gramsci.
“Nas sociedades com forte presença da sociedade civil o golpe de Estado não funciona.”
Entenderam os guerrilheiros de outrora, que através da força das armas não conseguiriam prosperar em suas ambições.
Resolveram, então, tomar o Estado dentro da legalidade.
Chegaram ao poder por eleições democráticas!
Promover o caos.
Quanto mais feridos, melhor.
Professores, então, que são símbolos importantes para os cidadãos, é favo no mel.
Ha uma estratégica luta política protagonizada pelo PT contra os governos tucanos.
Acontece o mesmo aqui em São Paulo, com a interminável greve dos professores.
O objetivo é desgastar o governo.
Todos sabem que a pauta que justifica tal greve é impossível de ser atendida.
Essa técnica é adotada, também, para embolar a corrupção petista desvendada e escancarada.
A intenção é parecer que tudo é podre e único.
A inspiração dessa estratégia baseia-se no conceito de hegemonia e bloco hegemônico de Antonio Gramsci de tomar o poder do estado sem uso das armas.
A má sucedida experiência guerrilheira dos petistas foi determinante para provar-lhes o que dizia Gramsci.
“Nas sociedades com forte presença da sociedade civil o golpe de Estado não funciona.”
Entenderam os guerrilheiros de outrora, que através da força das armas não conseguiriam prosperar em suas ambições.
Resolveram, então, tomar o Estado dentro da legalidade.
Chegaram ao poder por eleições democráticas!
Como acontecia no passado guerreiro, tomar o estado é como tomar uma fortaleza avançada.
Irapuan Costa Junior, em texto publicado em Goiânia no Jornal Opção, que transcrevo abaixo com alguns retoques, expressou a estratégia petista em curso:
Atrás da fortaleza estão inúmeras “trincheiras e casamatas” a serem neutralizadas.
Gramsci se referia às organizações burguesas como igreja, sindicatos, universidades, imprensa.
Dizia que é preciso fazer uma “guerra de posição”, desgastar essas trincheiras e casamatas, neutralizá-las para que, tomado o Estado, se tenha também o poder, e não surjam resistências.
O mesmo deveria ocorrer com valores morais e éticos, de modo a neutralizar as trincheiras burguesas.
O Judiciário deveria ser criticado em suas decisões legalistas, e incentivado a adotar decisões “sociais”, ignorando os dispositivos legais.
Pressão deveria ser exercida nas decisões que pudessem prejudicar o partido, seus membros, simpatizantes, ou simples elementos das “classes subalternas”, independente das cominações legais a que estivessem sujeitos.
As casas legislativas deveriam ser objeto de constante crítica e desmoralização, enquanto os representantes do partido “proletário” surgiriam como únicos acima das críticas.
As Forças Armadas deveriam ficar sob constante açulamento, e deveriam ser vistas como desnecessárias, perdulárias, ignorantes, ditatoriais.
As polícias seriam sempre acusadas de truculência, violência e corrupção, enquanto a marginalidade deveria ser alvo da proteção dos direitos humanos e da tolerância, por pertencer à classe subalterna.
Se o bandido age à margem da lei é apenas por falta de opções, sendo a marginalidade fruto, pois, da injustiça social e da exclusão burguesa.
Nada mais justo, pois, que os burgueses sofram na pele, sem reclamar, o castigo de serem “expropriados” de seus bens, e até às vezes “justiçados” pelos “excluídos”.
Todo o sistema capitalista deveria ser demonizado: os fazendeiros como latifundiários exploradores de mão de obra escrava, depredadores da natureza; os industriais como gananciosos apropriadores da mais valia e sonegadores; os banqueiros como parasitas especuladores; os órgãos de imprensa como vendidos ao capital nacional e estrangeiro.
Os intelectuais tradicionais deveriam ser cooptados, e os intelectuais da “classe”, os dito orgânicos,isto é, todos os cidadãos que fossem inteiramente obedientes ao partido, deveriam ser estimulados a um incessante trabalho de convencimento e doutrinação.
Irapuan Costa Junior, em texto publicado em Goiânia no Jornal Opção, que transcrevo abaixo com alguns retoques, expressou a estratégia petista em curso:
Atrás da fortaleza estão inúmeras “trincheiras e casamatas” a serem neutralizadas.
Gramsci se referia às organizações burguesas como igreja, sindicatos, universidades, imprensa.
Dizia que é preciso fazer uma “guerra de posição”, desgastar essas trincheiras e casamatas, neutralizá-las para que, tomado o Estado, se tenha também o poder, e não surjam resistências.
O mesmo deveria ocorrer com valores morais e éticos, de modo a neutralizar as trincheiras burguesas.
O Judiciário deveria ser criticado em suas decisões legalistas, e incentivado a adotar decisões “sociais”, ignorando os dispositivos legais.
Pressão deveria ser exercida nas decisões que pudessem prejudicar o partido, seus membros, simpatizantes, ou simples elementos das “classes subalternas”, independente das cominações legais a que estivessem sujeitos.
As casas legislativas deveriam ser objeto de constante crítica e desmoralização, enquanto os representantes do partido “proletário” surgiriam como únicos acima das críticas.
As Forças Armadas deveriam ficar sob constante açulamento, e deveriam ser vistas como desnecessárias, perdulárias, ignorantes, ditatoriais.
As polícias seriam sempre acusadas de truculência, violência e corrupção, enquanto a marginalidade deveria ser alvo da proteção dos direitos humanos e da tolerância, por pertencer à classe subalterna.
Se o bandido age à margem da lei é apenas por falta de opções, sendo a marginalidade fruto, pois, da injustiça social e da exclusão burguesa.
Nada mais justo, pois, que os burgueses sofram na pele, sem reclamar, o castigo de serem “expropriados” de seus bens, e até às vezes “justiçados” pelos “excluídos”.
Todo o sistema capitalista deveria ser demonizado: os fazendeiros como latifundiários exploradores de mão de obra escrava, depredadores da natureza; os industriais como gananciosos apropriadores da mais valia e sonegadores; os banqueiros como parasitas especuladores; os órgãos de imprensa como vendidos ao capital nacional e estrangeiro.
Os intelectuais tradicionais deveriam ser cooptados, e os intelectuais da “classe”, os dito orgânicos,isto é, todos os cidadãos que fossem inteiramente obedientes ao partido, deveriam ser estimulados a um incessante trabalho de convencimento e doutrinação.
Esta é a fase da hegemonia.
Numa última fase, neutralizados os organismos burgueses da sociedade civil, quando a sociedade já aceita a imposição de novos valores culturais, éticos e morais, já não mais tem mecanismos de reação, é hora de tomar o poder, instituir o socialismo e caminhar para a etapa final, o comunismo.
Agora, o partido é quem detém, na verdade a hegemonia.
É um partido único, embora pulverizado em várias agremiações.
Esse partido é quem aponta os dirigentes.
É o “moderno príncipe”, como dizia Gramsci, admirador de Maquiavel.
Numa última fase, neutralizados os organismos burgueses da sociedade civil, quando a sociedade já aceita a imposição de novos valores culturais, éticos e morais, já não mais tem mecanismos de reação, é hora de tomar o poder, instituir o socialismo e caminhar para a etapa final, o comunismo.
Agora, o partido é quem detém, na verdade a hegemonia.
É um partido único, embora pulverizado em várias agremiações.
Esse partido é quem aponta os dirigentes.
É o “moderno príncipe”, como dizia Gramsci, admirador de Maquiavel.